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SRPA SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA Conceito: Unidade de cuidados pós-operatórios, indicado para todos os pacientes que se submeteram a qualquer tipo de anestesia (Portaria MS/GM n°1884/94). � Área física: • Posto de enfermagem, • Sala para guarda de equipamentos, • Expurgo e • Instalações de gases (oxigênio, ar a vácuo e comprimido). Obs: sistema de ventilação artificial independente do CC. � Equipamentos: • monitor cardíaco, • oxímetro de pulso, • capnógrafo, • medida de pressão venosa central (PVC), • manta térmica, • ventiladores mecânicos, • bombas de infusão, • equipamentos de emergência. � Recursos humanos: • treinada e habilitada para prestar cuidados individualizados de alta complexidade no pós operatório imediato, com o objetivo de reduzir os riscos e complicações decorrentes do ato anestésico-cirúrgico. • equipe: enfermeiro e técnico de enfermagem (1:4 ou 1:3) � Fatores de risco: • Riscos cirurgicos: extensão do trauma residual e alterações endócrinas, sangramento, potencial de dor e alteração de sinais vitais. • Riscos anestésicos: drogas pré anestésicas e anestésicas utilizadas, depressão respiratória, via de metabolização das medicações, dose e tempo de ação. • Riscos individuais: estado emocional, idades, estado nutricional e doenças associadas. ESTÁGIOS Estágio I: ocorre ainda na sala cirúrgica, é o restabelecimento da atividade e dos reflexos respiratórios, da estabilidade cardiovascular e da força muscular. Estágio II, na SRPA, o paciente é observado sob monitorização clínica e instrumental, quanto aos mesmos parâmetros, adicionados do nível de consciência. Estágio III, ainda na SRPA ou ambulatório, são asseguradas a capacidades de deambulação, de micção espontânea, de tolerar líquidos por via oral e de ter a dor, as náuseas ou vômitos controlados por medicação oral � O final da anestesia: • O despertar da anestesia deve ser de forma gradual e suave, promovendo o conforto e a segurança do paciente, • recuperação com alta no menor tempo possível, • evitar efeitos colaterais, • evitar e tratar as complicações. Critérios para alta do paciente são: � orientação no tempo e espaço, � estabilidade de sinais vitais há, � ausência de náuseas ou vômitos, � ausência de dificuldade respiratória, � capacidade de ingerir líquidos, � capacidade de locomoção, � sangramento operatório mínimo ou ausente, � ausência de dor de grande intensidade e de sinais de retenção urinária DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM NA SRPA � PADRÃO RESPIRATÓRIO INEFICAZ, � RISCO PARA HIPOTERMIA, � INTEGRIDADE TISSULAR PREJUDICADA, � DOR AGUDA, � RISCO PARA DEFICIT NO VOLUME DE LIQUIDOS, �RISCO PARA PERFUSÃO TISSULAR PREJUDICADA, � MOBILIDADE FÍSICA PREJUDICADA, � RISCO PARA IFNECÇÃO, � ELIMINAÇÃO URINÁRIA PREJUDICADA. �DÉBITO CARDÍACO DIMINUIDO.
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