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P4 TUTORIA GASTO

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P4- GASTO ENERGÉTICO 
OBJETIVOS:
Descrever o sistema cardio-vascular (em linhas gerais)
Caracterizar o débito cardíaco e descrever respostas cardio-vascular em atividade física (PA, frequência e fluxo sanguíneo).
Descrever benefícios do exercício físico e os malefícios do metabolismo.
Descrever micronutrientes e suas funções (minerais: Ca++, Zn, Se, Mg++ e P) e vitaminas lipossolúveis ( atenção para vitamina E), hidrossolúveis relacionadas com coenzimas >> PDH, NAD+, FAD+, deficiências: escorbuto, beribéri, pelagra e anemia permiciosa).
Descrever o sistema cardio-vascular (em linhas gerais):
 O sistema circulatório compreende as artérias, arteríolas, capilares, veias e vênulas do organismo e consiste em uma via de transporte de sangue, um fluido transportador de nutrientes e oxigênio para as células e de resíduos metabólicos e toxinas produzidas por elas. 
 O sangue é bombeado através do coração, um órgão musculoso formado essencialmente por duas bombas (átrio e ventrículo direitos e esquerdos) relacionadas a dois circuitos do sangue:
Circulação Pulmonar: O sangue, estando inicialmente no átrio direito, percorre para o ventrículo direito através da valva atrioventricular direita, chamada tricúspide, e então é bombeada pelo tronco pulmonar para as artérias pulmonares e finalmente pulmões; o sangue é então oxigenado nos alvéolos pulmonares, onde trocas gasosas ocorrem, e retorna pelas veias pulmonares em direção ao átrio esquerdo do coração.
 Coração Pulmões Coração 
Circulação Sistêmica: O sangue, estando inicialmente no átrio esquerdo, percorre para o ventrículo esquerdo através da valva atrioventricular esquerda, chamada mitral, e então é bombeada pela aorta para múltiplas regiões do organismo conforme a aorta se ramifica; o sangue percorre por artérias, arteríolas, capilares (leito capilar), vênulas e finalmente veias que vão se tributando até formarem a veia cava superior e inferior e desembocarem no átrio direito do coração.
 Coração Sistemas Coração
Circulação coronária: O coração é incapaz de utilizar o sangue em seu interior para suprir suas próprias necessidades nutricionais e de oxigênio, portanto requer uma irrigação própria através das chamadas artérias coronárias, que partem das válvulas semilunares esquerda e direita da aorta e levam oxigênio e nutrientes ao coração, retornando então pelas veias carótidas que desembocam no seio coronário e então atingem o átrio direito para o sangue voltar a ser oxigenado.
 Coração Coração Coração
 OBS: Ciclo cardíaco: Conjunto de eventos cardíacos que ocorre entre o início de um batimento e o início do próximo. Cada ciclo é iniciado pela geração espontânea de potencial de ação no nodo sinusal. Esse nodo está situado na parede lateral superior do átrio direito, próximo da abertura da veia cava superior, e o potencial de ação se difunde desse ponto rapidamente por ambo os átrios e, depois, por meio o do feixe atrioventricular para os ventrículos. Em virtude dessa disposição especial do sistema de condução, ocorre retardo de mais de 0,1 segundo na passagem do impulso cardíaco dos átrios para os ventrículos. Isso permite que os átrios se contraiam antes dos ventrículos, bombeando assim sangue para o interior dos ventrículos antes do começo da forte contração ventricular. Assim, os átrios têm como principal papel, propelir o sangue para os ventrículos que, por sua vez, propelem o sangue pelo sistema vascular do corpo. Sístole e diástole correspondem ao período de contração e relaxamento do coração, respectivamente. 
 A duração total do ciclo cardíaco é recíproca da frequência cardíaca, sendo o inverso dela, assim, se a frequência cardíaca é de 72 batimentos /min, a duração do ciclo é de 1/72 minutos.
O sistema cardiovascular proporciona ao corpo uma corrente contínua de nutrientes e oxigênio, a fim de manter um alto nível de transferência de energia. A circulação remove também os co-produtos do metabolismo do local de liberação de energia.
O sistema cardiovascular consiste em uma conexão contínua de uma bomba, um circuito de distribuição de alta pressão, canais de permuta e um circuito de coleta e de retorno de baixa pressão. São 160.000 km de vasos sanguíneos de um adulto. Pequenas artérias, veias e capilares da circulação sistêmica contêm aproximadamente 75% do volume sanguíneo total, enquanto o músculo cardíaco contém apenas 7%.
Componentes do Sistema Cardiovascular
Coração
O coração proporciona o impulso para o fluxo sanguíneo. Localizado na parte centro-mediana da cavidade torácica, cerca de dois terços de sua massa ficam à esquerda da linha média do corpo. Pesa menos de 0,5 kg. Em repouso, o sangue movimentado pelo coração é, em média, de 5.300.000 litros por dia.
O miocárdio, músculo estriado cardíaco, representa uma forma de músculo estriado semelhante ao esquelético. Porém, esse músculo funciona como um sincício, ou seja, a estimulação ou despolarização de uma única célula propaga o potencial de ação através do miocárdio para todas as células, fazendo com que o coração funcione como uma unidade.
Funcionalmente, pode-se visualizar o coração como duas bombas separadas. As câmaras ocas do lado direito do coração realizam duas funções cruciais:
Recebem o sangue que retorna de todas as partes do corpo;
Bombeiam o sangue para os pulmões, para que ocorra a aeração através da circulação pulmonar.
O lado esquerdo do coração também desempenha duas funções importantes:
Recebe o sangue oxigenado proveniente dos pulmões;
Bombeia o sangue para a aorta muscular de paredes espessadas a fim de ser distribuído para todo o corpo através da circulação sistêmica.
O septo interventricular separa os lados esquerdo e direito do coração. As válvulas atrioventriculares, localizados dentro do coração, permitem um fluxo unidirecional do sangue do átrio direito para o ventrículo direito através da válvula tricúspide e do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo através da válvula bicúspide ou mitral. As válvulas semilunares localizadas na parede arterial imediatamente fora do coração,
impedem o fluxo retrógrado do sangue para dentro do coração, nos períodos entre as contrações. As câmaras arteriais saculiformes com paredes relativamente finas funcionam como bombas preparadoras ou auxiliares, destinadas a receber e armazenar o sangue durante a contração ventricular. Aproximadamente 70% do sangue dos átrios flui para os ventrículos antes da contração atrial. A contração faz o restante escoar para os ventrículos. Após essa contração, ocorre a contração dos ventrículos para impulsionar o sangue para o sistema arterial.
Todas as válvulas cardíacas permanecem fechadas de 0,02 a 0,06 segundo. Esse intervalo com aumento da tensão ventricular, durante o qual o volume cardíaco e o comprimento das fibras permanece inalterado, representa o período de contração isovolumétrica do coração. Quando a pressão ventricular ultrapassa a arterial, o sangue é ejetado do coração.
Sistema Arterial
As artérias constituem tubos de alta pressão que impulsionam o sangue rico em oxigênio para os tecidos. Constituem-se em camadas de tecido conjuntivo e músculo liso. Não ocorre trocas gasosas entre as artérias e os tecidos que a circundam devido a sua grande espessura. O sangue que provém do ventrículo esquerdo para a aorta é distribuído pelo corpo por uma rede de artérias e arteríolas. Paredes das arteríolas – músculo liso em camadas circulares – regulam o fluxo sanguíneo para a periferia. Alteram drasticamente seu diâmetro interno. Adquire grande importância durante o exercício físicos, direcionando a áreas mais ativas.
Capilares 
As arteríolas continuam se ramificando e formam vasos menores e menos musculares, chamados de metarteríolas. Esses vasos terminam nos capilares (diâmetro de 7 a 10 micrômetros). Consiste habitualmente em uma única camada de células endoteliais.
Fluxo Sanguíneo nos CapilaresO esfíncter pré-capilar, um anel de músculo liso que circunda o vaso em sua origem, controla o diâmetro do capilar. A constrição e o relaxamento desse esfíncter são importantes para a regulação do fluxo sanguíneo dentro de um tecido específico.
Em repouso, funcionam menos capilares que aqueles realmente disponíveis. Durante o exercício, o fluxo sanguíneo aumenta rapidamente a medida que são abertos os capilares que não estavam sendo utilizados previamente. Dois fatores induzem o relaxamento dos esfíncteres pré-capilares:
A força propulsora da maior pressão sanguínea local mais o controle neural intrínseco;
Os metabólicos locais produzidos no exercício.
A velocidade do fluxo sanguíneo diminui conforme passa de artérias a capilares. Como resultado, é necessário 1,5 seg para uma célula sanguínea passar através de um capilar de dimensões médias. Um meio extremamente efetivo para as permutas entre o sangue e os tecidos deriva da enorme área superficial combinada com a velocidade lenta do fluxo sanguíneo.
Sistema Venoso
A continuidade do sistema vascular progride quando os capilares lançam o sangue desoxigenado, quase que por gotejamento, para dentro das pequenas veias (vênulas) com as quais se fundem. A seguir, a velocidade aumenta pois a área do sistema venoso é menor que a dos capilares. Veia Cava Inferior e Veia Cava Superior -> Sangue Venoso Misto -> AD -> VD -> Artérias Pulmonares -> Pulmão -> Rede alveolocapilar (Trocas gasosas) -> Veias Pulmonares -> AE.
Válvulas -> Sentido unidirecional do sangue.
Veias Varicosas – válvulas defeituosas, deficitam o fluxo unidirecional do sangue. Obs: Flebite (parede venosa inflamada, sofre deterioração progressiva).
Caracterizar o débito cardíaco e descrever respostas cardio-vascular em atividade física (PA, frequência e fluxo sanguíneo).
Débito cardíaco é a quantidade de sangue bombeado para a aorta a cada minuto pelo coração. Também é a quantidade de sangue que flui pela circulação. O débito cardíaco é um dos fatores mais importantes que tempos de considerar em relação à circulação, pois é a soma do fluxo sanguíneo para todos os tecidos do corpo.
Débito cardíaco = Frequência Cardíaca x Volume sistólico
Débito cardíaco = Pressão Arterial / Resistência Periférica
Débito cardíaco = O2 absorvido pelos pulmões por min / Diferença arteriovenosa de O2
 Alguns fatores são determinantes do débito cardíaco, dentre eles: nível basal do metabolismo, se a pessoa está se exercitando, idade da pessoa e as dimensões do corpo.
 Nos homens o débito cardíaco gira em torno de 5,6L/min enquanto nas mulheres o valor é de cerca de 4,9L/min; para adultos em geral admite-se o valor de 5L/min, sendo que esse valor aumenta até 4L/min em crianças de até 10 anos e diminui para 2,4L/min em idosos.
Índice cardíaco corresponde ao débito cardíaco por metro quadrado de área de superfície corporal. 
Lei de Frank-Starling: Todo o sangue que retorna ao coração (retorno venoso) é bombeado por ele.
Reflexo Bainbridge: Resposta nervosa (via simpática e vagal) para a distensão excessiva do átrio esquerdo que faz com que a frequência cardíaca aumente.
Pressão Arterial
Os vasos periféricos não permitem o escoamento do sangue para dentro do sistema arterial com a mesma rapidez com que é ejetado pelo coração, permitindo que a aorta distensível “armazene” parte do sangue. Isso cria uma certa pressão dentro de todo o sistema arterial, acarretando uma onda de pressão que se desloca da aorta até os ramos mais afastados da árvore arterial. O pulso superficial ocorre devido a contração e estiramento durante um ciclo cardíaco. Existem valores idênticos de frequência do pulso e frequência cardíaca em indivíduos sadios. Em essência, a pressão arterial reflete os efeitos combinados do fluxo sanguíneo arterial por minuto (isto é, débito cardíaco) e da resistência desse fluxo oferecida pela árvore vascular periférica. A seguinte equação reflete essa expressão:
Pressão Arterial = Débito Cardíaco x Resistência periférica total
Pressão Arterial Sistólica
Em repouso, nos indivíduos normotensos, a pressão mais alta gerada pelo coração é de 120mmHg durante a contração ventricular esquerda (sístole). A pressão arterial sistólica proporciona uma estimativa do trabalho do coração e da força que o sangue exerce contra as paredes arteriais durante a sístole ventricular.
Pressão Arterial Diastólica
Durante a fase de relaxamento do ciclo cardíaco (diástole), a pressão arterial cai para 70 ou 80 mmHG. A pressão arterial diastólica indica a resistência periférica, ou a facilidade com que o sangue flui das arteríolas para os capilares. 
Pressão Arterial Média
É ligeiramente mais baixa que a média aritmética entre a sistólica e diastólica devido ao coração permanecer mais tempo em diástole do que em sístole. A PAM é, em média, 93 mmHg em repouso; isso representa a força média exercida pelo sangue contra as paredes arteriais durante todo o ciclo cardíaco. A seguinte fórmula permite estimar a PAM:
PAM = PA Diastólica + [0,333 (PA Sistólica – Diastólica)]
Débito Cardíaco e Resistência Periférica Total
Débito Cardíaco = PAM/Resistência Periférica Total
Resistência Periférica Total = PAM/ Débito Cardíaco
A PAM e o Débito Cardíaco permitem estimar a mudança na resistência total ao fluxo sanguíneo na transmissão do repouso para o exercício.
Durante o exercício extenuante, quando a pressão sistólica aumenta muito mais que a diastólica, e o débito cardíaco aumenta seis ou sete vezes acima do valor de repouso em um atleta de endurance de elite, a resistência do fluxo periférico cai drasticamente. 
RESPOSTA DA PRESSÃO ARTERIAL AO EXERCICÍO
Varia com a modalidade do exercício.
Exercício de Resistência:
O exercício que gera tensão, durante a fase concêntrica( de encurtamento) ou estática da contração muscular, comprime mecanicamente os vasos arteriais periféricos que irrigam os músculos ativos.
A compressão vascular eleva drasticamente a resistência periférica total e reduz a perfusão muscular.
O fluxo sanguíneo muscular sofre uma redução que é diretamente proporcional ao percentual da capacidade de força máxima exercida.
Consequentemente, na tentativa de restaurar o fluxo sanguíneo muscular, ocorre um aumento substancial na atividade do sist. Nervoso simpático, no debito cardíaco e na PAM ( Pressão Arterial Média).
A magnitude da resposta hipertensiva se relaciona diretamente com a intensidade do esforço e com a quantidade da massa muscular ativada.
Em 3 modalidades: exercício isométrico tipo supino, exercício tipo supino com pesos livres, exercício tipo supino com resistência hidráulica realizado com “intensidade máxima”. 
É observado que as 3 modalidades de exercício ELEVAM substancialmente a pressão arterial e a carga de trabalho correspondente ao coração.
É apontado também que exercícios que ativam uma grande massa muscular e que requer uma sobrecarga muscular relativamente grande induz aumentos na pressão arterial.
A sobrecarga cardiovascular aguda observada com um exercício intensivo de resistência poderia ser prejudicial para os indivíduos com doença cardíaca ou vascular, principalmente os destreinados.
A imagem mostra respostas generalizadas para a pressão arterial durante o exercício aeróbico rítmico e os exercícios com resistência pesada.
Exercício em Ritmo Estável:
Durante a atividade muscular rítmica (ex: trote, natação, ciclismo), a vasodilatação nos músculos ativos reduz a resistência periférica total, AUMENTANDO assim o fluxo sanguíneo.
A contração e o relaxamento alternados dos músculos proporcionam também uma força efetiva para impulsionar o sangue através do circuito vascular e leva-lo de volta ao coração.
O maior fluxo sanguíneo durante o exercício rítmico em estado estável eleva rapidamente a pressão sistólica durante os primeiros minutos do exercício.
A seguir, em geral a pressão arterial se estabiliza em 140 a 160 mmHg para homens e mulheres sadios.
Com a continuação do exercício, a pressão sistólica pode declinar gradualmenteà medida que as arteríolas nos músculos ativos continuam se dilatando, reduzindo ainda mais a resistência periférica ao fluxo sanguíneo.
A pressão diastólica se mantém inalterada durante todo o exercício.
Exercício Progressivo:
Após a elevação rápida inicial em relação ao nível de repouso, a pressão sistólica aumenta linearmente com a intensidade do exercício, enquanto a pressão diastólica se mantem estável ou cai ligeiramente para os níveis mais altos de exercício.
Tanto os indivíduos sedentários quanto os treinados em endurance demonstram respostas semelhantes a PA.
Durante exercício máximo, a pressão sistólica pode aumentar até 200 mmHg ou mais, o que reflete grande movimentação de sangue pelo coração durante o exercício máximo por parte dos indivíduos com uma alta capacidade aeróbica.
Pressão Arterial no Exercício realizado com os membros Superiores:
Exercício com os braços produz pressões sistólicas e diastólicas MAIS altas que os exercícios realizados com os membros inferiores.
A razão recai pela massa muscular e a arvore vascular dos membros superiores de menor porte oferecem maior resistência ao fluxo sanguíneo que a massa muscular e o suprimento sanguíneo maior porte dos membros inferiores.
O exercício realizado com os segmentos superiores do corpo produz MAIOR sobrecarga cardiovascular, pois a maior demanda de trabalho do miocárdio aumenta consideravelmente.
Na recuperação:
Após completar um exercício submáximo, a pressão sistólica cai temporariamente abaixo dos níveis pré-exercício.
Essa resposta hipotensa ao exercício prévio pode durar até 12 horas.
Ocorre em resposta ao exercício aeróbico de intensidade tanto baixo quanto moderada ou ao exercício de resistência.
Uma explicação para a hipotensão pós exercício é que uma quantidade significativa de sangue permanece estagnada nos órgãos viscerais e/ou membros inferiores durante a recuperação.
A estagnação venosa reduz o volume sanguíneo central, o que, reduz a pressão de enchimento atrial e acarreta uma QUEDA na pressão arterial sistêmica.
Um aumento prolongado no fluxo sanguíneo cutâneo durante a recuperação também pode contribuir para a resposta hipotensa.
A liberação do hormônio peptídico natriurético atrial, vasodilatador, NÃO é responsável pela hipotensão pós-exercício.
FLUXO SANGUÍNEO:
Efeito no exercício:
Qualquer aumento no dispêndio de energia torna necessários ajustes rápidos no fluxo sanguíneo que afetam o sistema cardiovascular.
A vasoconstrição visceral e a ação da bomba muscular desviam um grande fluxo de sangue para dentro da circulação central.
No inicio do exercício, o componente vascular dos músculos ativos AUMENTA por dilatação das arteríolas locais.
Essas pequenas artérias que nutrem o musculo esquelético possuem mecanismos reguladores bem desenvolvidos, de natureza miogênica e mediadores de fluxo.
Assim, necessitam de pouca modificação através do treinamento com exercícios para atender às demandas de fluxo sanguíneo da atividade vigorosa.
Simultaneamente, outros vasos que podem comprometer temporariamente seu suprimento sanguíneo se contraem ou se “fecham”. Exemplo: área esplâncnica e renal.
Aí, o fluxo sanguíneo diminui proporcionalmente à intensidade relativa do exercício.
O fluxo sanguíneo sofre um desvio significativo das vísceras abdominais para os músculos ativos até mesmo durante um exercício relativamente leve.
Durante o exercício máximo, o fluxo renal cai para 250 mL por minuto. 
Uma grande redução do fluxo ocorre também nos tecidos do fígado, pâncreas e trato gastrointestinal.
EXTRA**
 Fluxo Sanguíneo Muscular: o fluxo sanguíneo muscular aumenta drasticamente durante o exercício; não apenas ocorre o aumento do fluxo, mas também a diminuição do fluxo intermitente do fluxo durante a contrações musculares moderadamente intensas como descrita no gráfico a seguir: 
 Pressão Arterial: o aumento do fluxo resulta em um consequente aumento moderado da pressão; o aumento do fluxo causa estiramento dos vasos forçadamente pela pressão do sangue, reduzindo inclusive a resistência vascular por meio do estiramento das arteríolas.
 Trabalho Realizado, consumo de oxigênio e débito cardíaco: os três fatores estão relacionados entre si, porque o trabalho realizado pelo músculo aumenta o consumo de oxigênio e este por sua vez dilata os vasos musculares, aumentando assim o retorno venoso e o débito cardíaco. Pessoas normais podem aumentar seu débito cardíaco de 5 L/ min em até 4 vezes, enquanto pessoas treinadas podem aumenta-lo em sete a oito vezes em repouso.
 A prática de exercícios resulta em alterações fisiológicas que afetam todo o organismo. O resultado final do treinamento é o aumento na habilidade de realizar atividades; o fator mais importante sobre a resposta cardiovascular ao exercício é o tipo de atividade executada: exercício isotônico ou dinâmico e exercício isométrico ou estático. Ambas as atividades exigem que os músculos recebam maior quantidade de oxigênio, proporcionalmente, é preciso que o coração se adapte à demanda do metabolismo corporal.
Exercício isotônico: as contrações ritmadas promovem adaptações imediatas do sistema cardiovascular com o objetivo de manter o suprimento adequado de O2 para os músculos ativos, ao mesmo tempo que ele precisa também manter as atividades de outros órgãos que não estão diretamente relacionadas ao exercício. Ocorre a dilatação dos vasos sanguíneos musculares, principalmente através do controle neural e local de respostas; aumento da frequência cardíaca de 60, 70 batimentos por minuto, pode alcançar valores de 190 a 200 batimentos por minuto durante atividade máxima. O débito cardíaco aumenta, de 5 L/min para 20 a 25 L/min em pessoas normalmente ativas e 40 L/min em atletas; o fluxo sanguíneo é desviado das vísceras abdominais para os músculos em atividade e para a circulação coronariana; maior concentração de O2 arterial (devido a hemoconcentração provocada pela perda de líquidos durante o exercício e estimulação simpática que leva a contração esplâncnica resultando em autotransfusão aguda –dorzinha na costela :D); a pressão sistólica aumenta de 120 mmHg para valores de até 200 a 250 mmHg.
Exercício isométrico: Provoca poucas adaptações cardiovasculares por não provocar o encurtamento muscular e não acarretar contrações cíclicas que favorecem o bombeamento do sangue. O aumento da pressão muscular reduz o fluxo sanguíneo para o local de contração podendo chegar a completa oclusão vascular; esse tipo de exercício requer fontes anaeróbicas para fornecer energia para a contração muscular; a fim de manter a irrigação sanguínea para o músculo em atividade, o organismo causa um aumento do tônus simpático provocando vasoconstrição sistêmica e débito cardíaco aumentado devido ao aumento da frequência cardíaca, pois neste momento o volume sistólico varia pouco. O aumento da frequência cardíaca ocorre alguns segundos após o início da contração isométrica e é proporcional à sua intensidade.
 Efeitos do treinamento sistemático:
 Aumento do VO2 máximo; aumento do débito cardíaco; redução da frequência cardíaca de repouso e sob qualquer carga de exercício sub-máximo; o coração torna-se mais eficiente por ser capaz de bombear mais sangue e, sendo um músculo, sofre também um grau de hipertrofia que ocorre concomitante ao aumento do calibre das artérias coronárias e da capilarização do miocárdio; diminuição da pressão arterial, principalmente em treinamento isométrico (tanto em repouso quanto em atividade). Para que a resposta do organismo seja satisfatória à realização do exercício, é necessário que a atividade seja realizada de 30 a 60 minutos, 3 a 5 vezes por semana, pois a interrupção do treinamento leva a descondicionamento rápido que ocorre em aproximadamente três semanas de inatividade.
Descrever benefícios do exercício físico e os malefícios do metabolismo.
 BENEFÍCIOS do exercício físico regular:
Melhora da força, do tônus muscular e da flexibilidade, levando também ao fortalecimento dos ossose das articulações.
Perda de peso sendo redução da massa gorda e aumento da massa magra do corpo.
Redução da pressão arterial durante o repouso.
Melhora do diabetes tipo II que está diretamente relacionado ao sedentarismo, a obesidade, a dieta alimentar irregular que levam ao acúmulo de glicose no sangue.
Diminuição do colesterol total e aumento do HDL (homônio do ``bom`` colesterol, que transporta o excesso de colesterol do tecido para o fígado, onde é utilizado para a síntese dos sais biliares.)
Ajuda na regulação de substâncias (como endorfina e serotonina) relacionadas ao sistema nervoso e que melhoram o fluxo sanguíneo para o cérebro e reduzem a ansiedade e o stress; o que consequentemente reduz o risco de formação de coágulos.
A longo prazo levam a formação de radicais livres que formarão substâncias antioxidantes.
Melhora na função respiratória, desenvolvimento da musculatura cardíaca, transformando fibras lentas em rápidas. Melhora a capacidade cardiorrespiratória (aumenta o débito cardíaco)
Fortalece a musculatura torácica
Aumenta a eficiência do fluxo sanguíneo e das trocas gasosas
Aumenta a concentração de 2,3 – bifosfoglicerato nas hemácias, diminuindo a afinidade da hemoglobina por O2, facilitando a sua liberação nos tecidos
Aumento na síntese de enzimas degradativas das vias aeróbias (β-oxidação e Ciclo de Krebs)
Aumento do depósito de glicogênio
Aumenta a capacidade de oxidação de substratos, inclusive ácidos graxos, diminuindo o peso corpóreo
Aumento da longevidade e melhora da qualidade de vida
Previne doenças (coronarianas, hipertensão, AVC) e patologias crônicas (obesidade, diabetes tipo 2, câncer de cólon, osteoporose, câncer de mama, próstata e pulmão)
Diminui a necessidade de medicamentos
É bom para o período pós-menopausa.
 MALEFÍCIOS do exercício esporádico
Aumento do risco de ataque cardíaco, pois o coração não está adaptado ao esforço intenso o que aumenta o período de exposição ao ataque (o coração mantém ritmo acelerado de batimentos cardíacos mesmo após longo períodos de atividade)
Risco de lesões devido a falta de condicionamento muscular: luxação, tendinite, contusão, entorse, distensão muscular, ruptura de tendão ou ligamento, fratura etc.
Malefícios do sedentarismo
Aumento dos níveis de colesterol, triglicérides e possível aparecimento de diabetes tipo II.
Alterações musculares negativas: o músculos ficam menores, menos resistentes e menos elásticos. A capacidade do músculo utilizar glicose como fonte de energia diminui o que pode levar ao aumento da massa gorda e a uma possível obesidade
Os ossos com a idade e a ausência do exercício físico tornam-se menos resistentes podendo ocasionar osteoporose.
O acúmulo de gordura pode levar ao entupimento de artérias causando aumento da pressão arterial e ate mesmo infartos e outros tipos de acidentes vasculares.
Pode provocar também alterações hormonais que a longo prazo influenciam até mesmo em hormônios como a testosterona causando impotência sexual. 
Obesidade, um epidemia mundial – menor 7 anos na longevidade
Sobrepeso prejudica as articulações: dor, desconforto, complicações da osteoartrite, mecânica corporal deficiente e mobilidade reduzida
Aumento da hipertensão
Aumento do colesterol total e diminuição do HDL
Aumento das doenças coronarianas
Aumento da cardiopatia
Aumento do diabetes tipo 2 (80% tem sobrepeso), resistência à insulina
Função cardíaca deteriorada em virtude do aumento do trabalho mecânico e da disfunção autônoma e ventricular esquerda
Aumento do risco de AVC, de trombose venosa profunda e também aumento do risco de doença renal
Problemas em receber anestésicos em cirurgias
Osteoartrite, doença articular degenerativa e gota
Risco de câncer (mama, endométrio, próstata e cólon)
Irregularidades menstruais
Doença vesicular
Níveis plasmáticos anormais de lipídeos e lipoproteínas
Sobrecarga psicológica, estigmatização e discriminação social
Apneia do sono, restrições ventilatórias mecânicas e doença pulmonar por deterioração da função em virtude do maior esforço necessário para movimentar a parte torácica.
EXTRA**
 Músculos que funcionem sem nenhuma carga, mesmo que sejam exercitados por horas, aumentam pouco sua força. Por sua vez, músculos que se contraem a mais de 50% de sua carga máxima, desenvolverão força rapidamente e hipertrofia. A hipertrofia deve-se principalmente ao aumento do diâmetro das fibras de 30% a 60%, uma pequena parcela das fibras pode ser aumentada o suficiente para que a fibra se divida ao longo de seu comprimento, formando uma nova fibra e aumentando ligeiramente o número de fibras toais (hiperplasia). 
 Fibras hipertrofiadas apresentam as seguintes mudanças: aumento no número de miofibrilas proporcional ao grau de hipertrofia; até 120% de aumento nas enzimas mitocondriais; 60% a 80% de aumento nos componentes do sistema fosfágeno (PCr-ATP), incluindo ATP e fosfocreatina; até 50% de aumento no estoque de glicogênio; de 75% a 100% de aumento no estoque de triglicerídeos. Aumento da capacidade dos sistemas metabólicos aeróbicos e anaeróbicos.
 Oxigenação durante esforço máximo: o consumo normal em repouso gira em torno de 250mL/min. Durante esforço máximo, pessoas destreinadas podem aumentar a oxigenação a valores de 3600mL/min enquanto pessoas treinadas podem atingir valores de 4000mL/min a 5000mL/min (esse último caso em atletas). 
OBS: vO2 corresponde ao volume de oxigênio usado pelo organismo
 Aumento da capacidade de difusão de gases nos alvéolos pulmonares aumentada com a prática de atividade física aeróbica.
OBS: Ao contrário do que se pode imaginar, durante o exercício, os gases sanguíneos permanecem em valores próximos do normal, mesmo em exercícios extenuantes pois há estímulos nervosos ativados durante a atividade física.
Descrever micronutrientes e suas funções (minerais: Ca++, Zn, Se, Mg++ e P) e vitaminas lipossolúveis ( atenção para vitamina E), hidrossolúveis relacionadas com coenzimas >> PDH, NAD+, FAD+, deficiências: escorbuto, beribéri, pelagra e anemia permiciosa).
Descrever micronutrientes e suas funções.
CÁLCIO:
Está no corpo principalmente sob a forma de fosfato nos ossos.
Sua necessidade é de 1,2g/dia. 
Possui função estrutural (ossos e dentes), coagulação sanguínea, contração muscular.
A alta concentração de cálcio, no líquido celular, pode causar parada cardíaca e agir como depressor mental. 
Sua deficiência pode resultar em tetania. Está presente em leite e seus derivados, e em hortaliças.
Mineral mais abundante no organismo.
Em sua forma ionizada, o cálcio funciona na estimulação do músculo, na coagulação sanguínea, na transmissão dos impulsos neurais, na ativação de várias enzimas, na síntese de calcitriol ( forma ativa da vitamina D) e no transporte dos líquidos pela membrana celular.
Contribui para o aprimoramento da PA.
Metabolismo do Ca:
- absorção totalmente no intestino (principalmente na primeira porção do intestino delgado)
- mecanismo de transporte: 
a) saturação transcelular envolve a [ ] de Ca extra e intracelular e ocorre através dos canais de Ca na membrana (dependentes da concentração de Ca intracelular livre e de Ca intracelular ligado a proteínas, particularmente a calbindina-D9k. Depende de ATP
b) transporte paracelular não-saturavel transporte passivo controlado pela [ ] luminal de Ca e integridade das tag junction
- a absorção intestinal do Ca depende dos níveis plasmáticos de vit D pois os cátions divalentes sozinhos são mal absorvidos 
- o cálcio remanescente é excretado nas fezes
- a diminuição da taxa de cálcio no plasma estimula as paratireóides a liberar o paratormônio. Esse hormônio 1) reduz a reabsorção tubular de fosfato gerando assim uma rápida perda deste ion na urina, e aumenta a reabsorção tubular do Ca, 2) intensifica a absorção de Ca e fosfato presente no intestino por gerar tbm o aumento da síntese do calcitriol nos rins. 
- o aumento da concentração plasmática de Ca estimula a secreção de calcitonina pela tireoide.Esse hormônio é responsável por reduzir essa concentração de duas formas: 1) redução das atividades absortivas dos osteoclastos, 2) reduz a formação de novos osteoclastos e por consequência queda do numero de osteoblastos. Tem efeitos nos tubulos renais e intestino opostos ao do PTH mas são de pouca importância.
É o principal macromineral necessário na nossa alimentação, junto ao ferro. Sua necessidade diária vária em torno de 800mg/dia, sendo extremamente necessária sua ingestão, visto que ele é responsável por várias funções do nosso corpo, como por exemplo: aumentar a liberação de neurotransmissores, ser um importante ajudante na despolarização das membranas, induzir coagulação, ajudar na contração da musculatura lisa principalmente nos vasos, fazendo vasoconstrição e dilatação, ajuda também no transporte da membrana, é importantíssimo para a sustentação do corpo na forma mineralizada nos ossos.
	A necessidade de calcio durante a adolescência é maior do que na idade adulta, visto que nessa fase, o organismo esta passando por um processo de crescimento, necessitando de mais deposito para o osso, logo, será necessária uma ingestão de aproximadamente 1,2g/dia.
	As principais fontes de cálcio são: leite, queijo, peixes enlatados, salmão, vegetais.
	Vale ressaltar que, por ser muito necessário na ingestão diária, e pouco encontrado nos alimentos, o cálcio é considerado um elemento crítico, juntamente do ferro e do iodo.
	Quando não é ingerido corretamente, ou esta possuindo falhas em sua absorção, o cálcio pode ser sim muito prejudicial, causando o raquitismo e prejudicando no crescimento do corpo.
ZINCO:
Constitui enzimas que participam na síntese ou degradação de carboidratos, lipídeos, proteínas e ácidos nucleicos; e estão envolvidas no procesoo de transporte, função imune, e expressão da informação gênica. 
Presente em carnes bovinas, pexies, aves, leite e derivados, cereais, nozes e feijão. 
Sua necessidade é de 15mg/dia.
Papel importante no sistema imunológico.
Ação antioxidante, diminuindo a quantidade de radicais livres em nosso corpo. Esse tipo de molécula, afeta negativamente as funções das células, aumentando as chances de desenvolver tipos diferentes de câncer.
Regula o funcionamento de enzimas.
SELÊNIO:
Presente em alimentos marinhos, carnes e cereais.
Funciona com intima associação com a vitamina E.
Deficiência: anemia.
Excesso: distúrbios gastrintestinais, irritações.
Alto poder oxidante.
Benefícios: 
Melhorar a resistência do sistema imunológico;
Diminuir o risco de doenças cardiovasculares;
Desintoxicar o organismo de metais pesados;
Melhorar o metabolismo da tireoide;
Ajudar a melhorar a fertilidade masculina.
Sua ação parece estar relacionada com a vitamina E, com as duas substâncias agindo sinergicamente na cura de doença hepática e de certas afecções musculares.
 Esse mineral evita a ocorrência de Keshon (cardiomiopatia juvenil), alterações pancreáticas, e promove crescimento corpóreo. 
É absorvido no trato intestinal e armazenado em maior concentração no fígado e nos rins. Presente em grãos, furtos do mar, carne bovina e de aves. Sua necessidade diária é de 55 μg/dia.
Alimentos ricos em Selênio:
	Castanha-do-pará
	Farinha de trigo
	Pão Francês
	Gema de ovo
	Frango cozido
	Clara de ovo
	Queijo
	Arroz
	
	
	
MAGNÉSIO:
É necessário como catalizador para muitas reações enzimáticas intracelulares, particularmente as relacionadas ao metabolismo dos carboidratos. 
Um aumento de sua concentração extracelular deprime a atividade do Sistema Nervoso e a contração muscular esquelética
A baixa concentração causa irritabilidade aumentada no Sistema Nervoso, vasodilatação periférica e arritmias cardíacas
 Está presente em nozes, sementes, leguminosas e hortaliças.
Sua necessidade é de 0,4 mg/dia.
É um outro importante nutriente que deve estar incluído na alimentação das pessoas, pois possuem funções muito importantes como um forte papel estrutural tanto de partes moles como de partes duras, possui também uma importante função enzimática, além de ajudar na excitabilidade da membrana.
	A carência de magnésio é dificilmente encontrada, assim como a de fósforo, visto que são nutrientes encontrados em vários tipos de alimentos, porém, algumas doenças que podem ser causadas são: cãibras musculares, alteração nas estruturas duras, hipertensão.
	Sua necessidade diária varia na faixe de 300mg/dia para mulheres e 400mg/dia para homens. Essa taxa é fornecida pela ingestão de alimentos como: cacau, amêndoas, caju, farinha de soja.
Ativador enzimático que controla o metabolismo dos nutrientes energéticos.
Ativa as enzimas envolvidas na síntese de proteínas.
Facilita a formação de glicogênio muscular e hepático a partir da glicose sanguínea.
Os 20 a 30g de Mg presentes no corpo participam como um cofator no fracionamento da glicose, doas ácidos graxos e dos aminoácidos durante o metabolismo energético.
Afeta a síntese dos lipídios e das proteínas.
Contribuí para o funcionamento neuromuscular ótimo.
Atua como um eletrólito junto com o potássio e o sódio, ajuda a manter a PA.
A transpiração produz apenas pequenas perdas de magnésio.
FÓSFORO:
Ingestão inadequada pode contribuir para a perda óssea.
O fósforo combina-se com o cálcio para formar hidroxiapatita e fosfato de cálcio, compostos que conferem rigidez aos ossos e dentes.
Funciona como um componente essencial do mediador intracelular, AMP cíclico e os compostos intracelulares de alta energia ATP e fosfocreatina (Pcr).
O fósforo se combina com um lipídio para formar os compostos fosfolipidicos, que são componentes integrais da membrana plasmática com 2 camadas de células.
As enzimas fosfatases que contêm fosforo regulam o metabolismo celular.
O fósforo participa do tamponamento dos produtos terminais ácidos do metabolismo energético. É em razão disso a recomendação de “bebidas com fosfato” para reduzir os efeitos da produção ácida no exercício pesado.
Fontes: carnes, peixes, aves, produtos lácteos e cereais.
O principal ânion líquido intracelular é o fosfato.
 Os fosfatos tem a capacidade de se combinarem reversivelmente com diversas coenzimas e outros compostos necessários para o metabolismo. 
Formam os ossos, DNA, RNA e ATP; constituem membranas e participam da contração muscular.
 Presente em leite, carne bovina, aves, peixes, ovos, leguminosas, frutas, chás e café. 
Sua necessidade é de 1,2g/dia.
Metabolicamente muito ligado ao cálcio. Dentre as funções dele, podemos citar: ajudar na formação de cristais de hidroxiapatita, ajudar no sistema tampão e como componente enzimático.
Sua concentração no sangue é elevada, porem, apenas 10% disso esta presente na forma iônica.
Sua QDR é igual a do cálcio, chegando a 800mg/dia para adultos e podendo chegar a 1,2g/dia para adolescentes e gestantes.
Suas fontes alimentares são bem variadas, sendo encontra em alimentos como leite, ovo, carnes, legumes e nozes.
VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS:
Fígado armazena as vitaminas A e D.
Vitamina E se distribui através de todos os tecidos adiposos do organismo.
Vitamina K é armazenada somente em pequenas quantidades, principalmente no fígado.
Fonte dessas vitaminas: lipídios dietéticos.
Excesso de vitamina A e D produz efeitos tóxicos sérios.
Excesso de vitamina D pode produzir dano renal.
Vitamina A:
Existe nos tecidos animais sob a forma de retinol.
 Não existe nos alimentos de origem vegetal, mas as provitaminas utilizadas para sua formação são encontradas em abundância em alimentos vegetais (pigmentos carotenoides amarelos e vermelhos, que têm estrutura química parecida com a vitamina A e podem ser convertidas a ela no fígado). 
É essencial no ciclo visual, pois é formadora dos pigmentos visuais constituintes das células cones e bastonetes; possui função na reprodução, mantendo a espermatogênese em machos e prevenindo a reabsorção em fetal em fêmeas;
 É importante para diferenciação normal dos tecidos epiteliais e para secreção normal de muco. Suacarência pode levar à “cegueira noturna”, descamação da pele, deficiência na taxa e crescimento em animais jovens, deficiência reprodutiva e queratinização da córnea, podendo levar à cegueira.
 Atua também como hormônio e tem função antioxidante, além de manter a saúde do tecido linfoide. Sua necessidade diária é de 5000 UI.
Precursor imediato de dois
metabólitos ativos importantes:
- Retinal: que desempenha um papel
crítico na visão;
- ácido retinóico: que funciona como
um mensageiro intracelular que
regula a transcrição de diversos
genes.
VITAMINA D:
Sua forma ativa é o 1,25-diihidróxicolecalciferol, que aumenta a absorção gastrointestinal de cálcio, auxiliando seu controle na deposição óssea, promovendo seu transporte ativa através do epitélio do íleo. 
Portanto, atua na mineralização óssea e dentária.
 Presente em leite e derivados, fígado, manteiga, gema de ovo e óleo de peixe. Com necessidade de 5 µg diárias.
Hormônio esteróide importante para a regulação dos níveis
corporais de cálcio, fosfato e na mineralização dos ossos.
- Vitamina D, ou como D3 ou D2, não tem atividade biológica.
Eles devem ser primeiramente convertida na forma ativa.
1. No fígado, o colecalciferal é hidroxilado a 25-
hidroxicolecalciferol pela enzima 25-hidroxilase.
2. No rim, a 25-vitamina D serve como substrato para a
enzima 1-alfa-hidroxilase, produzindo 1,25-
dihidroxicolecalciferol, a forma biologicamente ativa da
vitamina D.
O receptor da vitamina D é capaz de se ligar ao DNA e ativar a
transcrição de vários genes que codificam proteínas
transportadoras de cálcio do lúmem do intestino, através das
células epiteliais, para o sangue.
Em alguns poucos casos este fator é também capaz de suprimir
a transcrição gênica.
A vitamina D3, colecalciferol, é produzida
pelo efeito da radiação UVB no 7-desidrocolesterol.
O colecalciferol é a forma encontrada
naturalmente nos seres humanos e animais, como
no óleo de fígado de bacalhau, na gordura dos
peixes, na manteiga e no fígado animal.Em regiões tropicais, normalmente, a
quantidade de vitamina D produzida é suficiente e
ela age mais como um hormônio.
Entretanto, em regiões com pouca luz
UV a ingestão de vitamina D se faz necessária e
ela se comporta como vitamina.
Pessoas de pele escura e idosos
produzem menos vitamina D.
Em jovens, ainda em crescimento, a falta
de vitamina D pode levar ao raquitismo. Após a
f a s e d e c r e s c i m e n t o a d o e n ç a ó s s e a
descalcificante correspondente é a osteomalacia.
 Essas doenças podem ocorrer nos
trópicos em crianças negras, mulheres que vivem
confirmadas ou sempre saem cobertas ao ar livre e
em idosos que permanecem em casa.
 Em administração oral, a margem entre
o limite superior e o inferior da dose tóxica é bem
estreito.
Superdosagem eleva níveis plasmáticos
de cálcio, com sede e anorexia. Há risco de
calcificação de tecidos moles e de cálculos renais.
VITAMINA E:
Consiste em oito tocoferóis de ocorrência natural, dos quais o mais ativo é o α-tocoferol. 
Tem função de antiesterelidade e antioxidante na prevenção da oxidação não-enzimática de gorduras não saturadas pelo oxigênio molecular e radicais livres.
 Sua deficiência leva à lesão do epitélio germinativo dos testículos, ocasionando esterelidade e também pode provocar reabsorção fetal nas mulheres;
 impede o crescimento normal, provocando degeneração das células tubulares renais e musculares; pode provocar normalidades estruturais e funcionais das organelas celulares dependentes de gorduras.
 Presente em óleos vegetais, fígado e ovos. Tem necessidade diária de 15 UI.
Mistura de diversos compostos conhecidos como tocoferóis, sendo o α-
tocopherol o principal.
Atividade antioxidante previne
a peroxidação de ácidos graxos
polinsaturados de membrana
Atua em conjunto com a vitamina
C sendo regenerado para sua
forma ativa.
O principal sintoma da vitamina E
em humanos é a fragilidade das
hemácias e degeneração dos
neurônios.
A vitamina E é um poderoso antioxidante
que protege as membranas celulares e as
lipoproteínas da ação de radicais livres. Isso é
particularmente importante porque o LDL
modificado por oxidação se acumula na parede
das artérias mais rápido do que o LDL normal.
 A doença sintomática de deficiência de
vitamina E não foi produzida experimentalmente
nos seres humanos.
Alimentos de origem vegetal ricos em
gordura, particularmente gordura poliinsaturada,
são as melhores fontes de vitamina E.
VITAMINA K:
É um cofator essencial para a enzima hepática que adiciona grupo carboxila aos fatores II (protrombina), VII (proconvertina), IX e X, todos essenciais para a coagulação sanguínea. Sem essa carboxilação, esses fatores de coagulação são inativos.
 Sua deficiência é rara e gera retardamento na coagulação sanguínea.
 É sintetizada pelas bactérias no cólon; encontrada em repolho, couve-flor, espinafre, gema de ovo e fígado. Sua dose diária recomendada é de 70 µg.
A vitamina K, no fígado, promove a
síntese de um aminoácido especial (GLA).
 O GLA faz parte de quatro fatores de
coagulação.
Em países ricos é comum injetar
vitamina K no recém nascido.
 O transporte pela placenta não é
satisfatório e há pouca vitamina K no leite materno.
Além disso, o intestino do recém nascido é estéril.
Está contida nas folhas de coloração
verde-escura.
A vitamina K funciona como um cofator essencial para uma carboxilase que
catalisa a carboxilação de resíduos de ácido glutâmico.
Esta proteínas são:
Fatores de coagulação: fator II (protrombina), VII, IX and X
Proteínas anti-coagulantes: proteínas C, S e Z
Outras: proteínas do osso osteocalcina e proteína Gla da matriz; e certas
proteínas ribossomais.
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS:
Atuam essencialmente como coenzimas- pequenas moléculas combinadas com um composto protéico maior (apoenzimas) para formar uma enzima ativa que acerela as interconversões dos compostos químicos.
Coenzimas participam diretamente de reações químicas.
Excesso é eliminado na urina.
Exemplos da relação estrutural de 3 vitaminas com suas coenzimas
PAPEL DAS VITAMINAS
Funcionam como elos essenciais e reguladores nas reações metabólicas que liberam energia a partir do alimento.
Controlam a síntese tecidual e ajudam a proteger a integralidade da membrana plasmática das células.
HIDROSSOLÚVEIS:
GERAL:
A niacina (B3) e a vitamina B2 regulam o metabolismo energético das mitocôndrias.
As vitaminas B6 e B12 catalisam a síntese das proteínas.
O ácido pantotênico que faz parte da CoA, participa no fracionamento aeróbico dos macronutrientes representantes dos carboidratos, gorduras e proteínas.
A vitamina C atua como co-fator nas reações enzimáticas, como varredor dos radicais livres dos processos antioxidativos e como componente nas reações de hidroxilação que proporcionam estabilidade dos tecidos conjuntivos e permitem cicatrização das feridas.
VITAMINA B1 (TIAMINA):
- Facilita a conversão de piruvato para acetilcoenzima A (CoA) no fracionamento dos carboidratos.
- Opera nos sistemas metabólicos do corpo principalmente sob a forma de pirofosfato de tiamina, formada pela transferência de grupo pirofosfato do ATP para a tiamina. 
-Funciona como carboxilase, agindo em sua maior parte como coenzima descarboxilase proteica, para a descarboxilacao do ácido pirúvico e de outros α-cetoácidos. 
-Sua deficiência causa beribéri (lesões no SNC e SNP pela degeneração da bainha de mielina das fibras nervosas, insuficiência cardíaca,vasodilatação periférica, constipação, anorexia), caracterizada pela falta de energia proveniente do metabolismo dos carboidratos.
- É encontrada em legumes, raízes, leite, vísceras e cereais. Sua necessidade diária é de 1,5 mg.
-TPP é um cofator essencial de diversas enzimas envolvidas no metabolismo
energético através da formação de um carbânion estabilizado por ressonância.
-A deficiência de tiamina leva a uma severa redução da capacidade celular de
produzir energia.
-A tiamina, pirofosfatode tiamina (TTP) é
uma coenzima em várias etapas do metabolismo
de carboidratos.
- A tiamina é absorvida por transporte ativo
em baixas concentrações e difusão passiva em
altas concentrações.
- É excretada na forma inalterada ou como
metabólito pela urina. Taxa de renovação é alta.
Não existe nenhuma forma de armazenamento da
tiamina.
- Sinais de deficiência podem aparecer após
25 a 30 dias.
- A deficiência de tiamina pode causar o
beribéri.
- São observados casos esporádicos nos
alcoolicos. No beribéri agudo corre insuficiência
cardíaca. A resposta ao tratamento com tiamina é
imediata, com recuperação plena.
VITAMINA B2:
Riboflavina.
Componente de 2 coenzimas do nucleotídeo flavina implicadas no metabolismo energético ( FAD e FMN).
Se combina nos tecidos com o ácido fosfórico para formar duas coenzimas, a flavina mononucleotídeo (FMN) e a flavina adenina dinucleotídeo (FAD), que funcionam como transportadores de hidrogênio em sistemas oxidativos das mitocôndrias.
 Sua deficiência produz dermatites graves, vômitos, diarreia, espasticidade muscular, queilose (fissuras nos cantos da boca) e glossite (língua com aparência lisa e púrpura). 
Presente em leite e derivados, carnes, ovos e cereais enriquecidos. Tem necessidade diária de 1,8 mg.
VITAMINA B3 (NIACINA):
Componente de 2 enzimas nas reações de oxidação ( NAD e NADP).
Deficiência: Pelagra (lesões cutâneas e gastrintestinais, distúrbios nervosos e mentais).
- Forma as coenzima Nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD+) e Nicotinamida
adenina dinucleotídeo fosfato (NADP+).
- Envolvidas em reações de oxido-redução, e.g. α-cetoglutarato desidrogenase
- Transporta íon Hidreto – H
Também denominada ácido nicotínico, funciona como coenzima; sob a forma de nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD) e nicotinamida adenina dinucleotídeo fosfato (NADP). 
São coenzimas aceptoras de hidrogênio. Sua carência causa pelagra. Presente em cereais, grãos enriquecidos e não-refinados, leite e carnes magras. Sua necessidade diária é de 20 mg.
VITAMINA B5:
Ácido Pantotênico.
Componentes da coenzima A, que desempenha um papel central no metabolismo energético.
Precursor coenzima A - CoA
- Grupo funcional: Sulfidrila
- Transporta unidades de acilas
- Desempenha papel central no metabolismo
- No catabolismo: oxidação de glicose, de ácidos graxos e de AA
- No Anabolismo: biossíntese de ácidos graxos.
É componente da coenzima A (CoA), que atua na transferência dos grupos acila no metabolismo (conversão do ácido pirúvico descarboxilado em acetil-CoA antes da sua entrada no ciclo de Krebs e degradação das moléculas de ácidos graxos em acetil-CoA); 
é também componente da sintetase de ácidos graxos. 
Sua carência leva à depressão dos metabolismos de carboidratos e lipídeos.
 É encontrada em ovos, fígado e leveduras. Entretanto, não possui quantidade diária recomendada estabelecida.
VITAMINA B6:
Piridoxina.
Coenzima (piridoxal fosfato) envolvida no metabolismo dos aminoácidos e do glicogênio.
Cofator das enzimas envolvidas nas reações de transaminação requeridas para a
síntese e catabolismo dos aminoácidos bem como na glicogenólise como um
cofator para a enzima glicogênio fosforilase.
VITAMINA B7:
Biotina >> fixação de CO2.
Carreador de grupos Carboxyl.
- A biotina participa de reações de carboxilação.
- Ligado covalentemente a um Lys forma a biocitin.
- A biotina está ligada firmemente a um braço longo e flexível.
- A biotina é necessária para a síntese de ácidos graxos e para o catabolismo de
lipídeos e aminoácidos e participa como cofator de algumas reações do Ciclo de
Krebs.
- A biotina participa de reações de carboxilação.
- Transportador de unidades CO2 ativado.
É coenzima nas reações de carboxilação, em que serve como carreadora de CO2 ativado.
 Sua deficiência não ocorre naturalmente, mas gera glossite, náuseas e dermatite.
 É encontrada em rim, fígado, gema de ovo, feijões de soja e leveduras. Tem necessidade diária de 25-30 µg.
Coenzimas necessárias para a síntese das gorduras, o metabolismo dos aminoácidos e a formação de glicogênio (amido animal).
VITAMINA B9
Ácido Fólico ou Folato.
Coenzima (forma reduzida) implicada na transferência das unidades com um único carbono no ácido nucleico e no metabolismo dos aminoácidos.
Carreador de 1 unidade de Carbono para oxidações,
exceto para formação de CO2.
 Forma ativa: Tetrahidrofolato Importante para a maturação das hemácias.
 Participa da síntese de purinas e pirimidinas.
 Sistema imune.
Funciona como transportador dos grupos hidrometil e formil.
 Seu papel mais importante é na síntese de purinas e timina, usadas na formação de DNA, sendo necessário para replicação dos genes. 
Além de promover o crescimento, participa da maturação das hemáceas e prevenção de defeitos no tubo neural. 
Sua deficiência causa anemia megaloblástica (acúmulo de precursores do eritrócito no sangue e na medula óssea)
. Está presente no fígado, feijão, vegetais frescos de folha verde-escura. Sua necessidade diária é de 0,4 mg.
VITAMINA B12:
Cobalamina.
É composta de um anel tetrapirrol (anel
corinóide) com um íon cobalto no centro.
- Sintetizada exclusivamente por microrganismos e é
encontrado no fígado de animais ligada a uma proteína
como metilcobalamina or 5'-desoxiadenosilcobalamina.
 Há 3 tipos de reações que requerem a vitamina B12
como cofator:
- Rearranjos intramoleculares
- No catabolismo de ácidos graxos de cadeia ímpar e dos
aminoácidos valina, isoleucina e treonina é gerado
propionil-CoA, que é convertido a succinil-CoA para
oxidação no ciclo de Krebs
- A segunda reação que requer vitamina B12 catalisa a
conversão de homocisteína a metionina.
Atua como coenzima aceptora de hidrogênio; age como coenzima para reduzir ribonucleotídeos à desoxirribonucleotídeos, etapa necessária à replicação genética; promove crescimento; atua na formação e maturação das hemáceas. 
Sua deficiência causa acúmulo anormal de ácidos graxos e incorporação deles às membranas celulares; desmielinização das grandes fibras nervosas da medula espinhal e anemia perniciosa.
 É sintetizada por microorganismos, não está [resente em vegetais e é encontrada no fígado, leite integral, ovos, ostras, etc. Tem necessidade diária de 3 µg.
Coenzima implicada na transferência das unidades com um único carbono no metabolismo do ácido nucleico.
VITAMINA C:
Ácido Ascórbico.
Mantem a matriz intercelular da cartilagem do osso e do dente.
Importante na síntese do colágeno.
- Funções variadas no organismo.
- Carreador de elétrons.
O ácido ascórbico participa como cofator enzimático nos
processos de formação do:
- colágeno,
- carnitina,
- hormônios, e
- aminoácidos.
Participa também como antioxidante e facilitador da
absorção de ferro.
Tem função de agente redutor em diversas reações diferentes; tem papel de coenzima em reações de hidroxilação.
 É essencial para ativação da enzima prolil hidroxilase, que promove a etapa hidroxilativa da formação da hidroxiprolina, constituinte integral do colágeno; facilita a absorção de ferro da dieta no intestino; possui ação antioxidante. 
Sua deficiência provoca o escorbuto, cessação do crescimento ósseo e as paredes dos vasos sanguíneos ficam extremamente frágeis. Encontrada em frutas cítricas, verduras, tomate, cebola, pimentão, melão, abacaxi. Sua necessidade diária é de 45mg.

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