Buscar

revestimentos usinados a frio e a quente

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Revestimentos Usinados 
a Frio e a Quente
� Concreto Betuminoso usinado a quente 
(CBUQ)
� Concreto Asfáltico (CA)
� Lama Asfáltica
Abraão Couto
Ricardo Elias
Daniel Gomes
Juliano Arejano
Revestimentos 
Flexiveis
Betuminosos Por calçamento
Por Penetração Por Mistura
• Tratamento Superficiais Betuminosos
• Macadames Betuminosos Na Usina
• Alvenaria Poliédrica
• Paralelepipedos
Revestimentos 
Flexiveis
Betuminosos Por calçamento
Por Penetração Por Mistura
• Tratamento Superficiais Betuminosos
• Macadames Betuminosos
Na Usina
• Alvenaria Poliédrica
• Paralelepipedos
Revestimentos por Mistura
Nos revestimentos Betuminosos por mistura, o 
agregado é pré-envolvido com o material betuminoso 
antes da compressão.
Quando o pré-envolvimento é feito em usinas fixas, 
resultam os “Pré-misturados Propriamente ditos” e, 
quando feito na própria pista, têm-se o “Pré–misturados 
na Pista” (Road mixes).
Conforme os seus respectivos processos 
construtivos, são adotados ainda as seguintes 
designações:
Pré Misturado a Frio
Pré Misturado a Quente
Pré Misturado a frio
Conceito:
Quando os tipos de agregados e de ligantes utilizados 
permitem que o espalhamento seja feito à temperatura 
ambiente.
Pré Misturado a frio
Especificações:
É o produto obtido da mistura de agregado mineral e 
emulsão asfáltica ou asfalto diluído, em equipamento 
apropriado, sendo a mistura espalhada é comprimida a 
frio. Os agregados também não são aquecidos. A mistura 
obedece a métodos de dimensionamento próprios e são 
produzidos em usinas simplificadas, sem a existência de 
secadores, ou através do uso de betoneiras.
Neste tipo de mistura é permitida a estocagem durante 
certo período de tempo. Muito utilizado em serviços de 
conservação, mas também pode ser usado como 
revestimento final, porém com qualidade inferior. 
Pré misturado a Quente
Conceito:
Quando o ligante e o agregado são misturados e espalhados na 
pista ainda quentes. 
USINA DE ASFALTO 
GRAVIMÉTRICA FIXA 
Pré misturado a Quente (PMQ)
Especificações:
Consiste na mistura íntima, devidamente dosada, de 
material betuminoso e agregado mineral em usina e na 
compressão do produto final, à quente, por equipamento 
apropriado.
Quando os pré-misturados são executados em usinas 
têm-se os “plant mixer”e quando o ligante e o agregado são 
misturados e espalhados na pista ainda quente têm-se os 
“hot mix”ou “hot laid”.
Conforme a graduação dos agregados com que são 
executados, os “Pré-misturados” e os ”Road mixes” podem 
ser de graduação aberta ou densa. Os de graduação 
densa em geral não requerem capa selante, que é
obrigatória nos de graduação aberta.
Quando o agregado natural ou artificial, é constituído 
predominantemente de material passando na peneira nº10
(abertura 2mm), ou seja, de areia, tem-se os “Road mixes”
e os “Pré-misturados” Areia Betume.
Pré misturado a Quente (PMQ)
Conceito:
É um revestimento flexível, resultante da mistura a 
quente, em usina apropriada, de agregado mineral 
graduado, material de enchimento (fíler) e material 
betuminoso espalhado e comprimido a quente. Durante 
o processo de construção e dimensionamento, são 
feitas rigorosos exigências no que diz respeito aos 
equipamentos, granulometria, teor de betume, 
estabilidade, vazios etc. É considerado um revestimento 
nobre.
CONCRETO BETUMINOSO USINADO 
A QUENTE (CBUQ)
Propriedades fundamentais:
� Durabilidade, flexibilidade, estabilidade e resistência 
ao deslizamento.
� Pode ser composto de: Camada de nivelamento, 
camada de ligação (Binder) e camada de desgaste 
ou rolamento 
CONCRETO BETUMINOSO (CBUQ)
CONCRETO BETUMINOSO (CBUQ)
� Equipamentos utilizados
As usinas para estas misturas betuminosas podem ser 
descontínuas (de peso) ou usinas contínuas (de volume). Deverão ter 
unidade classificadora de agregado, misturadores capazes de produzir 
mistura uniforme, termômetro na linha de alimentação de asfalto, 
termômetro para registrar a temperatura dos agregados. Os depósitos de 
material betuminoso são providos de dispositivos para aquecer o material 
(serpentina elétrica) e não devem ter contato com chamas.
Os depósitos para agregado são divididos em compartimentos 
(silos).
As acabadoras são usadas para espalhar e conformar a mistura 
nos alinhamentos, nas cotas de projeto e abaulamentos requeridos. 
Os equipamentos para compressão normalmente usados são os 
rolos metálicos lisos, tipo tandem ou rolos metálicos liso vibratório com 
carga de 8 a 12 ton e rolos pneumáticos auto-propulsores que permitam 
a calibragem dos pneus de 35 a 120 lib/pol2, com peso variando de 5 a 
35 ton.
Os caminhões basculantes são usados para transporte da mistura 
devem ser providos de lonas.
CONCRETO ASFÁLTICO
Segundo o DNIT, as Normas Tipo Especificação de 
Serviço (ES) que integram a coletânea "Especificações 
Gerais para Obras Rodoviárias".
� CONCRETO ASFÁLTICO (DNIT 031/2004 – ES)
� CA RECICLÁVEL A QUENTE NA USINA (DNIT 033/2005 – ES)
� CA RECICLÁVEL A QUENTE NO LOCAL (DNIT 034/2005 – ES)
CONCRETO ASFÁLTICO
DEFINIÇÃO: DNIT 031/2004 - ES
CONCRETO ASFÁLTICO – mistura a quente, em 
usina apropriada, com características específicas, 
composta de agregado graduado, material de 
enchimento (filer) se necessário e cimento 
asfáltico, espalhada e compactada a quente.
CONCRETO ASFÁLTICO
DEFINIÇÃO: DNIT 033/2005 - ES
CA RECICLADO A QUENTE NA USINA – é a 
mistura realizada em usina com características 
específicas utilizando-se como agregado o material 
do revestimento asfáltico removido a frio do 
pavimento existente, cimento asfáltico e agregados 
adicionais e , se necessário material de enchimento 
(filer) e agente de reciclagem misturado, espalhado 
e comprimido à quente.
CONCRETO ASFÁLTICO
DEFINIÇÃO: DNIT 034/2005 - ES
CA RECICLADO À QUENTE NO LOCAL – é a 
mistura realizada por equipamento apropriado, 
utilizando-se como agregado o material do 
revestimento asfáltico removido a frio ou a quente 
do pavimento existente, cimento asfáltico e 
agregados adicionais e , se necessário material de 
enchimento (filer) e agente de reciclagem 
misturado, espalhado e comprimido à quente.
CONCRETO ASFÁLTICO
A RECICLADORA APLICADA NA RECICLAGEM A FRIO 
DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS 
CONCRETO ASFÁLTICO 
USINADO À QUENTE
� Definição
Concreto Asfáltico Usinado a Quente (CAUQ) 
é uma mistura asfáltica executada em usina 
apropriada, composta de agregados minerais 
e cimento asfáltico de petróleo, espalhada e 
comprimida a quente.
CONCRETO ASFÁLTICO 
USINADO À QUENTE
� Utilização:
O Concreto Asfáltico Usinado a Quente pode ser 
empregado como:
1. Revestimento
2. Camada de ligação (binder), 
3. Regularização ou reforço de pavimento.
CONCRETO ASFÁLTICO 
USINADO À QUENTE
�Materiais de composição:
1. Materiais Asfálticos: é recomendado o emprego de 
cimento asfáltico de petróleo do tipo CAP-20 ou 
CAP-55, atendendo a especificação DNIT, ou 
cimentos asfálticos dos tipos CAP 30-45, CAP 50-70 
ou CAP 85-100;
2. Agregados:
2.1. Agregado Graúdo deve ser constituído por pedra 
britada ou seixo rolado britado, apresentando 
partículas sãs, limpas e duráveis, livres de torrões de 
argila e outras substâncias nocivas. 
CONCRETO ASFÁLTICO 
USINADO À QUENTE
Materiais de composição:
� 2.2. Agregado miúdo deve ser constituído por areia, 
pó-de-pedra ou mistura de ambos, apresentando 
partículas individuais resistentes, livres de torrões 
de argila e outras substâncias nocivas. 
� 3. Melhorador de adesividade: o uso recomendado 
de cal hidratada calcítica tipo CH-1, como material 
de enchimento, deve suprimir a necessidade de 
incorporação de aditivo misturador de adesividade
(dope) ao ligante betuminoso.CONCRETO ASFÁLTICO 
USINADO À QUENTE
� Dosagem e características da mistura:
Deve ser adotado o ensaio Marshall para dosagem 
de misturas betuminosas (DNER-ME 043/95), para 
verificação das condições de vazios, estabilidade e 
fluência da mistura betuminosa, complementado 
com os ensaios de resistência à tração por 
compressão estática (DNER-ME 138/94) a 25ºC 
CONCRETO ASFÁLTICO 
USINADO À QUENTE
� Equipamentos:
1. Depósitos para cimento asfáltico: os depósitos para o 
cimento asfáltico devem ser capazes de aquecer o 
material, conforme as exigências técnicas 
estabelecidas, atendendo aos seguintes requisitos:
a) o aquecimento deve ser efetuado por meio de 
serpentinas a vapor, óleo, eletricidade ou outros 
meios, de modo a não haver contato direto de 
chamas com o depósito;
b) o sistema de circulação do cimento asfáltico deve 
garantir a circulação desembaraçada e contínua, do 
depósito ao misturador, durante todo o período de 
operação;
CONCRETO ASFÁLTICO 
USINADO À QUENTE
c) todas as tubulações e acessórios devem ser 
dotados de isolamento térmico, a fim de evitar 
perdas de calor;
d) a capacidade dos depósitos de cimento asfáltico deve 
ser suficiente para o atendimento de, no mínimo, três dias de 
serviço.
2. Depósitos para agregados (silos)
a) Os silos devem ser divididos em compartimentos, dispostos 
de modo a separar e estocar, adequadamente, as frações dos 
agregados.
b) Cada compartimento deve possuir dispositivos adequados 
de descarga, passíveis de regulagem.
CONCRETO ASFÁLTICO 
USINADO À QUENTE
c) O sistema de alimentação deve ser 
sincronizado, de forma a assegurar a adequada 
proporção dos agregados frios e a constância da 
alimentação.
d) O material de enchimento (“filler”) é armazenado 
em silo apropriado, conjugado com dispositivos que 
permitam a sua dosagem.
e) Em conjunto, a capacidade de armazenamento 
dos silos deve ser, no mínimo, três vezes a 
capacidade do misturador.
CONCRETO ASFÁLTICO 
USINADO À QUENTE
� Usinas para misturas asfálticas:
a) A usina utilizada deve apresentar condições de produzir 
misturas asfálticas uniformes, devendo ser totalmente 
revisada e aferida em todos os seus aspectos antes do início 
da produção. Preferencialmente, são empregadas usinas 
gravimétricas. Detalhes a este respeito e ao emprego de 
outros tipos de usinas são abordados no Manual de 
Execução.
b) A usina empregada deve ser equipada com unidade 
classificadora de agregados após o secador, a qual distribui o 
material para os silos quentes.
CONCRETO ASFÁLTICO 
USINADO À QUENTE
c) As balanças utilizadas nas usinas gravimétricas para pesagem 
de agregados e para a pesagem do ligante asfáltico, devem 
apresentar precisão de 0,5%, quando aferidas através do 
emprego de pesos - padrão. São necessários, no mínimo, 10 
pesos padrão, cada qual com 25 kgf ± 15 gf.
d) O sistema de coleta do pó deve ser comprovadamente eficiente, 
a fim de minimizar os impactos ambientais. O material fino 
coletado deve ser devolvido, no todo ou em parte, ao 
misturador.
e) O misturador deve ser do tipo "pugmill", com duplo eixo 
conjugado, provido de palhetas reversíveis e removíveis, 
devendo possuir dispositivo de descarga de fundo ajustável e 
controlador do ciclo completo da mistura.
Esquema de uma Usina Contínua 
de Concreto Asfáltico
CONCRETO ASFÁLTICO 
USINADO À QUENTE
� Equipamento para distribuição
a) A distribuição da mistura asfáltica é normalmente 
efetuada através de acabadora automotriz, capaz 
de espalhar e conformar a mistura ao 
alinhamento, cotas e abaulamento requeridos.
b) A acabadora deve ser preferencialmente equipada 
com esteiras metálicas para sua locomoção. O 
uso de acabadoras de pneus só é admitido se for 
comprovado que a qualidade do serviço não é
afetada por variações na carga acabadora.
CONCRETO ASFÁLTICO 
USINADO À QUENTE
Equipamento para distribuição
CONCRETO ASFÁLTICO 
USINADO À QUENTE
� Equipamento para compressão:
a) A compressão da mistura asfáltica é efetuada pela 
ação combinada de rolo de pneumáticos e rolo 
liso tandem, ambos autopropelidos.
b) O rolo de pneumáticos deve ser dotado de 
dispositivos que permitam a mudança automática 
da pressão interna dos pneus, na faixa de 2,5 a 
8,4 kgf/cm2 (35 a 120 psi). É obrigatória a 
utilização de pneus uniformes, de modo a se 
evitar marcas indesejáveis na mistura 
comprimida. 
CONCRETO ASFÁLTICO 
USINADO À QUENTE
c) O rolo compressor de rodas metálicas lisas tipo 
tandem deve ter peso compatível com a 
espessura da camada.
d) O emprego de rolos lisos vibratórios pode ser 
admitido, desde que a freqüência e a amplitude 
de vibração sejam ajustadas às necessidades do 
serviço, e que sua utilização tenha sido 
comprovado em serviços similares.
e) Em qualquer caso, os equipamentos utilizados 
devem ser eficientes no que tange à obtenção 
das densidades objetivadas, enquanto a mistura 
se apresentar em condições de temperatura que 
lhe assegurem adequada trabalhabilidade.
CONCRETO ASFÁLTICO 
USINADO À QUENTE
Execução:
Preparo da superfície:
� a) A superfície que receber a camada de concreto asfáltico deve 
apresentar-se limpa,isenta de pó ou outras substâncias prejudiciais.
� b) Eventuais defeitos existentes devem ser adequadamente 
reparados, previamente à aplicação da mistura.
� c) A pintura de ligação deve apresentar película homogênea e 
promover adequadas condições de aderência, quando da execução 
do concreto asfáltico. Se necessário, nova pintura de ligação deve ser 
aplicada, previamente à distribuição da mistura.
� d) No caso de desdobramento da espessura total de concreto 
asfáltico em duas camadas, a pintura de ligação entre estas pode ser 
dispensada, se a execução da segunda camada ocorrer logo após à
execução da primeira.
CONCRETO ASFÁLTICO 
USINADO À QUENTE
Produção do concreto asfáltico:
a) A usina deve ser calibrada racionalmente, de forma a assegurar 
a obtenção das características desejadas para a mistura.
b) A temperatura de aquecimento do cimento asfáltico empregado 
deve ser,necessariamente, determinada em função da relação 
temperatura x viscosidade doligante. A temperatura mais 
conveniente é aquela na qual o cimento asfáltico apresenta 
viscosidade Saybolt-Furol na faixa de 75 a 95 segundos, 
admitindo-se, no entanto,viscosidade situada no intervalo de 75 a 
150 segundos. 
c) Não é permitido o aquecimento do cimento asfáltico acima de 
177°C.
CONCRETO ASFÁLTICO 
USINADO À QUENTE
d) A temperatura de aquecimento dos agregados, medida nos 
silos quentes, deve ser de 10°C a 15°C superior à temperatura 
definida para o aquecimento do ligante, desde que não supere a 
177°C.
e) A produção do concreto asfáltico e a frota veículos de 
transporte devem assegurar a operação contínua da 
vibroacabadora.
Lama Asfáltica
Conceito:
Não é considerada revestimento. É uma associação 
(mistura), em consistência fluida, de agregados ou 
misturas de agregados miúdos, fíler (ou material de 
enchimento) e emulsão asfáltica, devidamente 
espalhada e nivelada. nos tratamentos superficiais ou 
macadame betuminoso. A espessura final é da ordem de 
4mm e a compactação é executada pelo próprio tráfego. 
A lama asfáltica não é considerada um revestimento 
propriamente dito e sim um ótimo processo para 
preservar e manter revestimentos betuminosos.
Lama Asfáltica
Funções:
- Rejuvenescimento de pavimentos asfálticos: quando 
estes se encontrarem desgastados ou envelhecidos.
- Camada de desgaste e impermeabilizante: 
principalmente nos tratamentos superficiais ou 
macadames betuminosos.
- Correção de trechos lisos e derrapantes: devido às suas 
condições de elevada resistência à derrapagem ou seja, 
apresenta um alto coeficiente de atrito.
Lama AsfálticaEquipamentos:
O equipamento básico para a execução do serviço 
compreende as seguintes unidades:
1. Depósito apropriado para a estocagem dos agregados;
2.Tanques para armazenamento de emulsão asfáltica;
3. Tanque de depósito para água e/ou caminhão pipa;
4. Motobomba para transferência de água;
5. Pá-carregadeira:
6. Vassouras mecânicas e trator de pneus, e/ou 
compressor de ar;
7. Caminhão basculante;
8. Pás, enxadas, vassouras, rodos de borracha, etc.;
Lama Asfáltica
9. Caminhão-Usina de lama asfáltica dotado de:
- silo para agregados.
- silo de filer, com alimentador automático.
- tanque d’água munido de mangueira para espargimento 
d’água.
- tanque de emulsão.
- sistema de circulação e alimentação de emulsão asfáltica 
correlacionado com o sistema de alimentação do agregado, 
de modo a assegurar perfeito controle do traço.
- sistema misturador "pug-mill", capaz de processar uma 
mistura uniforme e de despejar a massa na "caixa 
distribuidora" em operação contínua, sem processo de 
segregação.
- "caixa distribuidora", atrelada por correntes ao chassi, 
montada sobre borracha tipo neoprene. Esta unidade apoia-
se diretamente sobre a superfície a tratar, apresentando 
largura regulável para o serviço em questão; deve ser 
suficientemente pesada para garantir uniformidade, e 
possuir regulador de espessura além de borracha para 
acabamento.
Lama Asfáltica
Execução:
A execução da lama asfáltica requer basicamente a 
observação dos seguintes procedimentos:
1. Quando o serviço for executado em rodovia com tráfego, 
é necessário o planejamento e a execução de um 
adequado sistema de sinalização, adaptado às 
condições de mobilidade do serviço;
2. Considerando-se os tipos de emulsões recomendadas, 
o tempo de operação é o necessário à ruptura da 
emulsão, e na dependência das condições ambientais 
vigentes, o prazo mínimo de interrupção do tráfego, na 
faixa trabalhada, deve situar-se entre 2 e 4 horas, 
cabendo observar que a circulação dos veículos não 
cause danos à lama asfáltica aplicada; 
Lama Asfáltica
3. A extensão mínima recomendada para a faixa a ser 
trabalhada é de 300 m. Esta faixa deve ser objeto de 
limpeza antes do início dos serviços, mediante 
emprego de vassouras mecânicas e/ou jato de ar 
comprimido, e/ou lavagem; 
4. Concluídas as tarefas de sinalização e limpeza, a faixa 
de trabalho deve ser inspecionada, para que seja 
assinalada qualquer trinca, fissura ou outros pequenos 
defeitos do pavimento, os quais devem ser corrigidos 
com a própria lama asfáltica, aplicada por irrigadores 
manuais do tipo bico de pato. 
Lama Asfáltica
5. Uma vez preparada e sinalizada a pista, o equipamento 
deve ser colocado em posição, com a caixa 
distribuidora perfeitamente centrada, em relação à
faixa de trabalho. Abrem-se todas as comportas de 
alimentação dos agregados, emulsão, água e filer, de 
acordo com o traço projetado e as tabelas de 
calibração, pondo-se o "pug-mill" a funcionar, até
produzir quantidade de massa suficiente à alimentação 
de toda a área interna da caixa distribuidora;
6. Além do operador do equipamento, haverá um operário 
de cada lado da caixa, munido de rodo de borracha, 
para dar uniformidade de distribuição à massa; 
Lama Asfáltica
7. Com velocidade uniforme, a mais reduzida possível, é
dada a partida do veículo e iniciada a operação. Em 
condições normais o andamento dos serviços se 
processa com bastante simplicidade. A maior 
preocupação requerida consiste, da parte do operador, 
em observar a consistência da massa, abrindo ou 
fechando a alimentação d’água, de modo a obter uma 
consistência uniforme e, da parte dos dois operários 
auxiliares, em manter a caixa distribuidora 
uniformemente carregada de massa; 
8. Quaisquer defeitos resultantes de má distribuição devem 
ser imediatamente corrigidos, manualmente, e a 
superfície final deve ser alisada com sacos de aniagem 
umedecidos com a própria emulsão empregada na 
lama asfáltica. 
Lama Asfáltica
9. Sempre que houver uma interrupção dos serviços, o 
Caminhão-Usina deve ser retirado da pista e 
estacionado em local apropriado, quando se procederá
à sua limpeza, antes que se inicie o rompimento da 
emulsão retida em suas diversas partes. Os principais 
componentes a serem limpos são a bomba de emulsão 
e as borrachas de neoprene da caixa distribuidora. A 
bomba de emulsão é facilmente limpa com a 
introdução e circulação de pequena quantidade de 
óleo diesel, e as demais peças com o auxílio da 
mangueira d’água do equipamento, desde que ainda 
não se tenha processado a ruptura da emulsão. 
10. A critério da Fiscalização, poderá ser exigida a 
compactação da lama asfáltica, mediante atuação de 
rolo pneumático. Esta prática é obrigatória para 
estradas de pequeno tráfego. 
Lama Asfáltica
Controle:
1. Do material
1.1. Ligante betuminoso
Para cada carregamento que chegar à obra devem ser 
realizados ensaios de acordo com o quadro seguinte:
Lama Asfáltica
* Um ensaio a cada 6 (seis) carregamentos 
DERBA B -29/70 Sedimentação * 
DERBA B -31/70 Carga da Partícula 
DERBA B -28/70 Peneiramento 
DERBA B -27/70 Resíduo por evaporação 
DERBA B -24/70 Viscosidade Saybolt - Furol
MÉTODOS DE ENSAIOSENSAIOS
Lama Asfáltica
1.2. Agregados e água
A areia, o pó de pedra e o pedrisco devem ser 
controlados individualmente, por ocasião de seus 
recebimentos na área de estocagem previamente 
demarcada. Devem ser realizados os seguintes 
ensaios:
a) Dois ensaios de Granulometria (DERBA-B-02/70) de 
cada agregado, por dia de trabalho; 
b) Um ensaio de Equivalente de Areia (DERBA-B-09/70), 
por dia de trabalho; 
c) Três ensaios de Adesividade (DERBA-B-14/70), quando 
do estudo de seleção dos agregados, e sempre que 
forem observados, visualmente, alterações nas 
características dos agregados; 
Lama Asfáltica
d) Três ensaios de Abrasão Los Angeles (DERBA-B-11/70) 
em fragmentos da rocha que deu origem ao pó de pedra e 
ao pedrisco quando do estudo de seleção dos agregados, 
e sempre que forem constatadas, por observação visual, 
alteração na bancada da pedreira. 
O filer deve ser examinado quanto à sua 
granulometria, não havendo nenhuma tolerância em 
relação ao exigido. A amostragem do filer fica a critério da 
Fiscalização, devendo o filer rejeitado ser, 
necessariamente, retirado do canteiro de serviço. 
A água a ser utilizada deve ser aprovada pela Fiscalização. 
Lama Asfáltica
1.3. Mistura
a) A quantidade de ligante residual deve ser determinada, 
ao menos duas vezes por dia, coletando-se amostras 
de mistura na caixa distribuidora e submetendo-se 
estas amostras ao ensaio de extração do asfalto por 
refluxo, identificando-se o local (km ou estaca), da 
coleta. O teor de emulsão deve ser calculado a partir 
do conhecimento prévio do resíduo da emulsão, 
conforme prescrito, e expresso em relação à massa do 
agregado seco;
b) As misturas de agregados obtidas após extração do 
asfalto devem ser submetidas a ensaios de 
granulometria (DERBA-B-02/70), à razão de dois 
ensaios por dia de trabalho.
Lama Asfáltica
2. Geometria e de Acabamento
a) Deve ser determinada a largura da plataforma tratada, 
por medidas à trena, executadas a cada 20m pelo 
menos.
b) As condições de acabamento da superfície devem ser 
apreciadas pela Fiscalização, em bases visuais.
Lama Asfáltica

Outros materiais