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Prof. Cristiano Lopes Organização e estrutura do Estado • Forma de Governo: República ou Monarquia. • Sistema de Governo: Presidencialismo ou Parlamentarismo. • Forma de Estado: Federação ou Estado Unitário. • O Brasil adotou a forma republicana de governo, o sistema presidencialista de governo e a forma federativa de Estado.Surge então, o tema que passaremos a abordar, qual seja, a forma federativa de Estado. Estado Unitário ≠ Estado Regional ≠ Estado Federado Federação – Histórico • Forma Federativa (1776) – USA com a proclamação da independência das 13 colônias britânicas Estados soberanos. • Confederação dos Estados Americanos (1787) – Pacto Federativo: direito de retirada, separação e secessão. • Reuniram-se na Filadélfia (soberania – autonomia) criando os Estados Unidos da America. MOVIMENTOS • Movimento centrípeto (de fora para dentro): Os Estados cederam parcela de sua soberania formando um órgão central. Federação dos Estados Unidos. • Movimento centrífugo (do centro para fora): O Estado unitário descentralizou-se. Federação do Brasil. • Descentralização política • Repartição de competência • Constituição rígida como base jurídica • Inexistência do direito de secessão – (CF, art. 60, §4°) princípio da indissolubilidade do vínculo federativo. • Soberania do Estado Federal • Intervenção (CF, art. art. 34, I ) • Auto-organização dos estados-membros (CE) • Órgão representativo dos estados-membros (SF) • Órgão guardião da Constituição (STF) • A República Federativa do Brasil é formada pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. • CF, art. 1°. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado democrático de Direito...” • CF, art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta constituição. Fundamentos da República Federativa do Brasil Soberania Cidadania Dignidade da Pessoa Dignidade da Pessoa humana Os valores sociais e da Os valores sociais e da livre iniciativa Pluralismo político OBJETIVOS FUNDAMENTAIS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; II - garantir o desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Art. 19 da CF/88, impossibilitando aos entes federativos (União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios): • Estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público; • Recusar fé aos documentos públicos; • Criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si. UNIÃO • A União possui “dupla personalidade”, pois assume um papel interno e outro internacionalmente: • Internamente: A União é uma pessoa jurídica de direito público interno. É autônoma, uma vez que possui capacidade de auto-organização, autogoverno, auto- administração e autolegislação, configurando a autonomia financeira, administrativa e política (FAP). • Internacionalmente: É pessoa jurídica de direito público internacional. É soberano. A União não se confunda com o Estado Federal (República Federativa do Brasil), poderá representá-lo internacionalmente. Bens da União I - Os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos; II - As terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei; III - Os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais; IV - as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II; V - Os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva; VI - O mar territorial; VII - Os terrenos de marinha e seus acrescidos; VIII - Os potenciais de energia hidráulica; IX - Os recursos minerais, inclusive os do subsolo; X - As cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos; XI - As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios. • Competências não legislativa • Competências legislativa COMPETÊNCIAS NÃO LEGISLATIVA (ADMINISTRATIVA OU MATERIAL) • Exclusiva: CF, art. 21; • Comum (cumulativa, concorrente administrativa ou paralela): CF, art. 23 – Trata-se se competência não legislativa comum aos quatro entes federativos, quais sejam a União, Estados, Distrito Federal e municípios. COMPETÊNCIA LEGISLATIVA • Privativas (CF, art. 22): Apesar de ser competência privativa da União, poderiam aquelas matérias ser regulamentada também por outros entes federativos? • Concorrente (CF, art. 24): Define as matérias de competência concorrente da União, Estados e Distrito Federal. • Em relação àquelas matérias, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. ESTADOS-MEMBROS SOBERANIA ≠ AUTONOMIA • Auto-organização (art. 25 da CF): Os Estados organizam- se e regem-se pelas constituições e leis que adotarem, observados os princípios da Constituição Federal. • Autogoverno: Os Estados estruturam os poderes Legislativo (CF, art. 27), Executivo (CF, art. 28) e Judiciário (CF, art. 125). • Auto-administração e autolegislação: Os Estados têm competências legislativas e não-legislativas próprias (CF, art. 18; arts. 25 a 28). Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito e do Congresso Nacional, por meio de lei complementar. REQUESITOS: •mediante aprovação da população diretamente interessada, •seja através de plebiscito; e •através do Congresso Nacional, por lei complementar. FUSÃO • Os Estados “A” e “B” , que vão incorporar-se entre si, desaparecerão. • Surge o Novo Estado “ C ” , que não existia antes da incorporação entre si dos outros Estados preexistentes. CISÃO • O Estado “A”, ao se subdividir desaparecerá • Surgem dois ou mais Estados novos que antes da subdivisão não existiam DESMEMBRAMENTO POR ANEXAÇÃO • Estado primitivo “A” continua existindo, só que com território menor e perda de população. • A parte do Estado primitivo “A” desmembra-se anexando-se a outro Estado “B” que também já existe, que amplia território e população. DESMEMBRAMENTO POR FORMAÇÃO • Estado primitivo “C” continua existindo, só que com território menor e perda de população. • A parte desmembrada do Estado “C” forma um novo estado que não existia. REQUISITOS • Aprovação por plebiscito da população diretamente interessada: esta é condição essencial, de tal forma que se não houver aprovação por plebiscito nem se passa à próxima fase. • Aprovação do Congresso Nacional por meio de lei complementar: Superada a aprovação por plebiscito, é necessário que haja propositura de projeto de lei complementar a qualquer uma das casas. A aprovação ocorrerá pormaioria absoluta. • Cabe ao Congresso Nacional com a sanção do Presidente da República dispor sobre a incorporação, subdivisão ou desmembramento de áreas de territórios ou Estados, ouvidas as respectivas assembléias legislativas (art. 48, VI da CF). O parecer das Assembléias Legislativas não é vinculativo. Competência não-legislativa • Competência comum (cumulativa ou paralela) – Trata-se de competência comum aos quatro entes federativos (CF, art. 23). • Competência residual (remanescente ou reservada) – São reservadas aos estados as competências administrativas que não lhe sejam vedadas, ou a competência que sobrar, apos a enumeração dos outros entes federativos (CF, art. 25, §1º). Competência legislativa • Expressa: Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observado os princípios desta Constituição (art. 25, §1º da CF). • Residual (remanescente ou reservada): São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas pela Constituição Federal (art. 25, §1º da CF). • Delegada pela União: A união poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões especificas (CF, art. 22, parágrafo único). • Concorrente: A concorrência para legislar dar-se-á entre a União, os Estados e o Distrito federal (CF, art. 24) • Suplementar: Em caso da inércia da União, inexistindo lei federal elaborada pela União sobre norma geral, os Estados (CF, art. 24) poderão suplementar a União e legislar, também, sobre também sobre as normas gerais. Incluem-se entre os bens dos Estados: I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União; II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros; III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União; IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União. MUNICÍPIOS • Auto-organização: Os Municípios organizam-se através da lei orgânica, votada em 2 turnos, com interstício mínimo de 10 dias e aprovada por 2/3 dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos na Constituição Federal e na Constituição estadual e os preceitos estabelecidos no art. 29 da CF. • Autogoverno: Os Municípios estruturam o Poder Legislativo e Executivo (elegendo diretamente o prefeito, o vice-prefeito e os vereadores). Não têm Poder Judiciário próprio. • Auto-administração e autolegislação (art. 30 da CF): Os Municípios têm competências legislativas e não-legislativas próprias. COMPETÊNCIA NÃO-LEGISLATIVA • Comum: Já foi estudada no item União. • Privativa (art. 30, III à IX da CF) COMPETÊNCIA LEGISLATIVA • Expressa: Os Municípios têm competência para elaborar a própria lei orgânica (art. 29 da CF). • Interesse local: CF, art. 30, I. • Suplementar: Cabe aos Municípios suplementar a legislação Federal e estadual no que couber, relacionado ao interesse local. • Plano diretor: exigência constitucional, para municípios com mais de 20.000 habitantes, o plano objetiva uma melhor qualidade de vida para todos. (CF, art. 182,§ 2°). Art. 30. Compete aos Municípios: [...] III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei; IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual; V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial; VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental; VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população; VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano; IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual. Distrito Federal • Auto-organização (CF, art. 32): O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger-se-á por lei orgânica, votada em 2 turnos, com interstício mínimo de 10 dias e aprovada por 2/3 dos membros da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos na Constituição Federal. • Autogoverno (CF, art. 32, §§ 2º e 3º): O Distrito Federal estrutura o Poder Executivo e Legislativo (eleição do Governador, Vice-Governador e Deputados Distritais). Quanto ao Poder Judiciário, competirá privativamente à União organizar e mantê-lo, afetando parcialmente a autonomia do Distrito Federal. • Autoadministração e autolegislação: O Distrito Federal tem competências legislativas e não-legislativas próprias. Competência não legislativa • Comum: Já foi estudada no item União. Competência legislativa • Expressa: O Distrito Federal tem competência para elaborar a própria lei orgânica (art. 32 da CF). • Residual: Toda competência que não for vedada, ao Distrito Federal estará reservada (art. 25, §1º da CF). • Delegada pela União: Já foi estudada no item União (CF, art. 22, parágrafo c/c art. 32, §1º) A Constituição estabelece a competência de cada um dos entes federativos. A repartição de competência está intimamente ligada à predominância do interesse. • União: Cuidará de matérias de interesse geral. • Estados: Cuidarão de matérias de interesse regional • Municípios: Cuidarão de matérias de interesse local. • Distrito Federal: Cuidará de matérias de interesse regional e local. TERRITÓRIOS FEDERAIS Características • O Território não é ente da federação, mas sim integrante da União. Trata-se de mera descentralização administrativo- territorial da União. Embora tenha personalidade jurídica não tem autonomia política. • A partir de 1988, não existem mais territórios no Brasil. Antigamente, eram territórios: Roraima, Amapá e Fernando de Noronha (art. 15 dos ADCT). Divisão dos Territórios em Municípios: • Diferentemente do Distrito Federal, os territórios podem ser divididos em Municípios (art. 33, §1º da CF). Organização administrativa e judiciária dos Territórios: • Lei federal disporá sobre a organização administrativa e judiciária dos Territórios (art. 33 da CF). Compete à União organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria Pública dos Territórios (art. 21, XIII da CF), bem como sua organização administrativa (art. 22, XVII da CF). • Nos Territórios Federais com mais de 100.000 habitantes, além de Governador, haverá órgãos judiciários de 1a e 2a instância, membros do Ministério Público e defensores públicos federais (art. 33, §3º da CF). 1. (FCC/TJ-RR/2015) Na Constituição brasileira de 1988, competências comuns e concorrentes a) têm natureza material. b) têm natureza legislativa. c) excluem o Distrito Federal. d) excluem os Municípios. e) têm, respectivamente, natureza material e natureza legislativa. 2.(FCC/MANAUSPREV/2015) Transmita perante a Câmara Legislativa do Distrito Federal proposição legislativa com vistas a convocar plebiscito para consulta às populações das regiões administrativas de Planaltina e Taguatinga sobre sua transformação em Municípios, após divulgação dos respectivos Estudos de Viabilidade Municipal. Referida proposição legislativa é a) incompatível com a Constituição da República, que veda a criação de Municípios, nesse caso. b) compatível com a Constituição da República. c) incompatível com a Constituição da República, que atribui ao Chefe do Executivo a competência para autorizar referendos e convocar plebiscitos,regra que deve ser reproduzida no âmbito do processo legislativo dos demais entes federados. d) incompatível com a Constituição da República, por competir à Lei Orgânica respectiva dispor sobre organização administrativa e territorial do Distrito Federal. e) incompatível com a Constituição da República, que exige a consulta da população interessada para a criação de Municípios, assim considerada, no caso, a de todo o Distrito Federal, e não apenas as de Planaltina e Taguatinga. 3. (FCC/TRE/2015) Nos termos da Constituição Federal, as leis eleitorais podem ser editadas a) somente pelos Estados, quanto à composição de sua Assembleia Legislativa. b) pela União, Estados e Municípios. c) somente pela União. d) pelos Municípios, quanto às eleições Municipais, e pela União, nos pleitos Nacionais e Estaduais. e) somente pela União e pelos Estados, estes ante a existência de autorização legal. 4. (FCC)/SEFAZ/2015) Confederação é um tipo de a) acordo entre Estados soberanos. b) forma de Estado. c) forma de governo. d) sistema de governo. e) regime de governo. 5. (FCC/TRF/2014) A Lei Orgânica, como modalidade de lei fundamental na disciplina de seu regime político, está prevista pela Constituição Federal para a) Municípios e o Distrito Federal. b) Distrito Federal, somente. c) Municípios, Territórios e o Distrito Federal. d) Territórios e o Distrito Federal. e) Municípios, somente. 6. (FCC/TJ/2014) Conforme estabelece a Constituição da República, a competência para legislar sobre direito penitenciário é a) remanescente dos Estados, sendo que a União deve estabelecer normas gerais sobre a matéria e os Municípios devem suplementar a legislação federal e estadual no que for necessário. b) concorrente, cabendo à União estabelecer normas gerais sobre a matéria, o que, no entanto, não exclui a competência suplementar dos Estados c) privativa dos Estados, mas lei complementar poderá autorizar a União a legislar sobre normas gerais relacionadas à matéria. d) comum, sendo que leis complementares fixarão normas relacionadas à cooperação entre as unidades federadas brasileiras para o aprimoramento da matéria. e) privativa da União, mas lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas da matéria. 7. (FCC/TRE/2013) Legislar sobre Direito Eleitoral é competência a) privativa da União. b) exclusiva da União, permitida a delegação para os Estados e para o Distrito Federal mediante autorização expressa do Senado Federal c) comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. d) concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal. e) comum da União, dos Estados e do Distrito Federal, apenas. 8. (FCC/TRT/2013) Certa lei estadual dispôs sobre contrato de trabalho firmado com empregados públicos estaduais, contratados sob o regime celetista, tratando da jornada de trabalho, férias e rescisão do contrato de trabalho, divergindo da legislação trabalhista aplicável aos empregados de modo geral. À luz da Constituição Federal, a matéria objeto da referida lei insere-se no âmbito da competência legislativa a) dos Estados, uma vez que versa sobre contrato de trabalho firmado com servidores da Administração pública estadual, mas a lei estadual não pode impor ao empregado público regime de trabalho menos favorecido do que aquele previsto na legislação trabalhista. b) dos Estados, uma vez que versa sobre contrato de trabalho firmado com servidores da Administração pública estadual, cabendo ao Estado dispor sobre o regime de trabalho do empregado público independentemente daquele previsto na legislação trabalhista. c) da União, visto tratar sobre direito do trabalho, sendo vedada a delegação desta competência aos Estados, uma vez que o direito do trabalho é objeto de pactos internacionais celebrados pela República Federativa do Brasil. d) da União, a quem cabe legislar privativamente sobre direito do trabalho, podendo delegar a competência aos Estados para legislarem sobre questões específicas sobre a matéria. e) concorrente entre União e Estados, cabendo à União legislar sobre normas gerais e aos Estados exercer a competência suplementar, inclusive no caso de inexistência de normas gerais da União. 9. (FCC/TRT/2013) São entes federativos da República brasileira a União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal, com suas competências estabelecidas na Constituição Federal. É competência da União legislar privativamente sobre a) trânsito. b) proteção do meio ambiente. c) previdência social. d) orçamento. e) junta comercial. 10. (FCC/TRT/2013) O artigo 1º da Constituição Federal estabelece que o Brasil é uma República Federativa. Os entes federados têm suas competências fixadas na Lei Maior. Assim, compete à União e aos Estados legislar concorrentemente sobre direito a) do Trabalho b) Agrário. c) Tributário. d) Comercial. e) Eleitoral. 11. (FCC/AL/2013) De acordo com a Constituição Federal brasileira, cabe aos Estados a) legislar sobre matéria de competência dos Municípios, caso não haja norma municipal a respeito do assunto. b) delegar aos Municípios a competência para legislar sobre questões específicas das matérias sujeitas à competência legislativa estadual. c) legislar apenas sobre as matérias especificamente enumeradas em lei complementar federal. d) legislar sobre as competências que não lhes sejam vedadas pela Constituição Federal brasileira. e) legislar sobre normas específicas das matérias sujeitas à competência privativa da União, independentemente de delegação. 22. (FCC - 2013 - AL-PB) Em relação à repartição constitucional em matéria de competência legislativa, é correto afirmar: a) Os Municípios possuem competência privativa taxativamente prevista na Constituição Federal. b) Os Estados poderão delegar sua competência privativa aos Municípios, desde que seja por lei complementar e se refira a ponto específico dentro de uma das matérias de sua competência privativa. c) A União possui competência privativa taxativamente prevista pela Constituição Federal. d) A União poderá delegar sua competência legislativa privativa aos Estados e Municípios, desde seja por lei complementar e se refira a ponto específico dentro de uma das matérias de sua competência privativa. e) Os Estados possuem competência privativa taxativamente prevista na Constituição Federal. PROF.CRISTIANO LOPES ü prof.cristianolopes@gmail.com ü facebook.com/professorcristianolopes
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