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Educação Ambiental nas escolas Interdisciplinaridade

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA: 
INTERDISCIPLINARIDADE, SUSTENTABILIDADE E CIDADANIA 
 
ADJANE DE ARAÚJO MACHADO
1
 
 
Resumo: O artigo propõe discutir a temática da educação ambiental no contexto 
escolar, a partir da perspectiva crítica e reflexiva, a fim de mostrar como a educação 
ambiental pode ser trabalhada de forma interdisciplinar para a sustentabilidade e o 
exercício da cidadania. Como estudo empírico, o artigo enfoca o relato da experiência 
de práticas pedagógicas de EA desenvolvidas na Escola Estadual de Ensino Médio 
Integral Presidente Médici, localizada em João Pessoa/PB. Revela-se que a educação 
ambiental representa uma estratégia significativa para mudança de valores sociais e 
ambientais mais efetivos. 
 
Palavras-chave: Educação ambiental; interdisciplinaridade; cidadania. 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 Os relatos a respeito de práticas, experiências e projetos de educação ambiental - 
EA na escola, atualmente envolvem diferentes propostas metodológicas que permitem 
compreender a EA para além dos conceitos, discursos e teorias, a exemplo dos projetos 
de Menezes e Martins (2012) e Grohe e Corrêa (2012). Tais pesquisas oferecem 
resultados que possibilitam entender como a educação ambiental, sobretudo, se 
trabalhada na perspectiva crítica e reflexiva, apresenta-se como uma estratégia para a 
formação de cidadãos conscientes e responsáveis com o meio ambiente a partir dos seus 
diversos elementos – sociais, ecológicos, culturais, econômicos e políticos. Apesar 
disso, a EA ainda não está presente efetivamente nos espaços escolares, muitas vezes, 
devido o predomínio do modelo pedagógico tradicional, o baixo estímulo dos 
professores na adoção de princípios e práticas interdisciplinares, e a ocorrência de 
projetos pontuais e descontínuos, que alcançam soluções técnicas e não políticas 
(GROHE e CORRÊA, 2012; REBOUÇAS, 2012). 
Contudo, o cenário de crise ambiental que marca o mundo contemporâneo, cada 
vez mais, chama atenção para a transformação do padrão civilizatório baseado na 
valorização de princípios políticos e econômicos, que colocam em segundo plano a 
manutenção da vida no planeta. Essa questão desperta para a necessidade de um modelo 
de desenvolvimento sustentável capaz de garantir o equilíbrio dos ecossistemas e a 
manutenção dos recursos necessários à sobrevivência humana. E a educação ambiental, 
 
*Turismóloga, Mestra em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Professora da Escola Estadual de Ensino 
Médio Integral Presidente Médici. E-mail: adjanearaujo@gmail.com 
nesse contexto, vem se constituindo num processo didático e pedagógico que permite 
refletir esse período de crise e promover conhecimentos, valores e atitudes para o 
alcance de um meio ambiente mais sustentável (PELICIONI e PHILIPPI JR., 2005). 
Para tanto, torna-se importante despertar a concepção crítica dos problemas ambientais, 
a fim de politizar para o entendimento dessa crise ecológica entrelaçada com a atual 
crise e revolução social, econômica, política, cultural e tecnologia (CARVALHO, 
2011). Assim como explicam Acselrad (1992) e Rebouças (2012), pensar na questão do 
lixo questionando os padrões de consumo da sociedade, discutir a relação da destruição 
da camada de ozônio com os direitos humanos, entender os impactos do efeito estufa 
numa sociedade de desigualdades sociais, e entender que cada agressão ambiental 
representa um desrespeito ao meio ambiente e a coletividade. 
A proposta desse artigo dialoga nessa perspectiva e enfoca as experiências de 
educação ambiental desenvolvidas na Escola Estadual de Ensino Médio Integral 
Presidente Médici, localizada em João Pessoa/Paraíba. A escola, além do ensino médio, 
oferece os cursos de formação profissional em Hotelaria, Eventos, Serviço de 
Restaurante e Bar e Informática, e em função das aulas, dos projetos e dos trabalhos das 
diversas disciplinas, acaba se tornando um segundo lar para os alunos, que são 
estimulados a diversas práticas pedagógicas na obtenção e disseminação de 
conhecimentos. Por essa característica, a presença da educação ambiental na escola 
precisa ser continuadamente estimulada nas diversas ciências, estudos e pensamentos. 
Sendo esse o motivo maior deste artigo, que aborda práticas de EA interdisciplinadas 
com conteúdos teóricos específicos de três cursos técnicos oferecidos na escola. 
 
MEIO AMBIENTE E SOCIEDADE: o viés da educação ambiental 
 
A questão ambiental tem se tornado um tema frequente nos meios midiáticos, 
acadêmicos e políticos, como uma problemática existente entre a sociedade moderna – 
capitalista e industrial – e suas relações com a natureza, sobretudo, diante de fatores 
como urbanização, aumento populacional, limites dos recursos naturais, poluição dos 
rios, desmatamento, mudanças climáticas, entre outros. 
A tradicional visão naturalista que tende a interpretar o meio ambiente apenas do 
ponto de vista ecológico, segundo Carvalho (2011), durante anos disseminou vertentes 
conservadoras de proteção ambiental de modo radical e restrito. Entretanto, o 
entendimento moderno que o homem faz parte do meio ambiente – por relação direta de 
dependência – e que os problemas ambientais não se restringem aos fatores ecológicos, 
pois são produtos também dos fatores sociais, históricos, políticos, culturais e 
econômicos, deslocou a perspectiva ambiental dessa visão científica conservadora e 
focou discussão na necessidade de harmonizar as interações sociais e as dinâmicas da 
natureza (ACSELRAD, 1992; CARVALHO, 2011). Tal entendimento despertou a 
necessidade global em construir uma nova ética planetária, que promova mudanças de 
comportamento e consciência ecológica crítica para fortalecer visões sobre meio 
ambiente, sociedade e desenvolvimento (CARVALHO, 2011; REBOUÇAS, 2012). 
Essa ética, pautada na ideia de desenvolvimento sustentável, de acordo com 
Guimarães (2001), deve ser guiada tanto na sustentabilidade do acesso e uso dos 
recursos naturais, quanto na redução da pobreza e das desigualdades sociais; tanto na 
preservação dos diversos ecossistemas, quanto no respeito à dignidade humana, 
promovendo justiça e equidade, conservando práticas e símbolos de identidade – 
gênero, religiosidade, dimensões estéticas e espirituais – e promovendo a democracia 
para garantir o acesso e a participação de todos nas decisões de ordem política. 
Nesse complexo cenário, de crise ambiental contemporânea e necessidade de 
consciência planetária, a educação ambiental se torna um lócus para promover o 
intercâmbio de informações e mediar experiências que busquem harmonizar as relações 
entre sociedade e natureza (REBOUÇAS, 2012). Segundo Lipai et. al. (2007) a 
definição da EA, no artigo da Lei n
o 
9.795/99
2
, é dada como um processo por meio do 
qual os indivíduos constroem valores sociais, conhecimentos e atitudes voltadas para 
preservação e conservação do meio ambiente, essencial à sadia qualidade de vida de 
todos os seres vivos e a sustentabilidade. Para tanto, conforme Pelicioni e Philippi Jr. 
(2005), a proposta educativa deve propor uma reflexão crítica de ação transformadora 
do atual sistema da sociedade moderna, para viabilizar um desenvolvimento a partir de 
valores éticos, de justiça social e solidariedade ambiental. 
Conforme Carvalho (2011), a EA dialogando no campo político, econômico, 
social, cultural e educacional – de tradições, teorias e saberes –, promove mudança de 
práticas e consciência ambiental como algo que integra a formação de cidadãos, pois 
contribui na formação de sujeitos ecológicos críticos que interpretam o mundo a partir 
do entendimento de si e de suas relações com os outros. Esse processo,segundo a 
autora, acontece como parte da ação humana em transformar a natureza em cultura e no 
sentido de compreender o papel do indivíduo no meio ambiente. Para tanto se faz 
necessário refletir e questionar a ordem social vigente, baseada no sistema econômico 
 
2
 A Lei dispõe sobre a Educação Ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá 
outras providências (Ver: PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Lei no 9.795 de 27 de Abril de 1999. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9795.htm> Acesso em: 16 de Jun. de 2014). 
capitalista e de consumo, que promove desigualdades sociais, degradação dos recursos 
naturais e a racionalidade que desvincula o homem da natureza (CARVALHO, 2006). 
A compreensão sobre cidadania, ligada à noção de justiça e igualdade, no 
sentido de direitos e deveres humanos perante a sociedade, conforme Acselrad (1992), 
no âmbito da atual crise ambiental, vem incluindo como direito dos cidadãos o acesso 
justo aos bens coletivos – tais como água e ar – essenciais para as condições adequadas 
de existência, a igualdade na distribuição dos custos ambientais do desenvolvimento, e a 
solidariedade no respeito e na conservação da biodiversidade dos ecossistemas. 
Segundo o autor, sendo o meio ambiente um bem coletivo, uma ação de degradação dos 
recursos realizada por um, afeta o usufruto e a saúde dos outros, bem como, as práticas 
de preservação da natureza iniciada por um indivíduo contribui para a qualidade de vida 
da coletividade (ACSELRAD, 1992). 
Nesse contexto, e na busca da mediação desses valores, a escola se torna, então, 
um espaço privilegiado para possibilitar parte das transformações necessárias à 
construção de uma sociedade igualitária que respeite a diversidade nos diversos 
sistemas ecológicos e sociais (REBOUÇAS, 2012). Por esse motivo, a Lei de Diretrizes 
e Bases da Educação Nacional - LDB inclui a Lei n
o
 9.795/99, determinando que a EA 
seja um processo educativo presente, de forma articulada e contínua, em todas as áreas 
de conhecimento, componentes curriculares, e atividades escolares e acadêmicas 
(MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2012). Assim como, propõe que EA não seja uma 
disciplina específica, já que o principal objetivo é a formação humana para plena prática 
social de valores, cuidado, respeito, ética e justiça ambiental, isto é, a preparação do 
indivíduo para o exercício da cidadania (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2012; LIPAI 
et. al., 2007). 
 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA: entre os discursos e as práticas 
 
 A reunião da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento em 
1987, apresentando o conceito e as ideias de desenvolvimento sustentável, e a 
Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento no Rio de 
Janeiro em 1992, questionando os padrões modernos de produção e consumo da 
sociedade, representam marcos importantes na discussão da necessidade de estimular 
ações de educação ambiental, para efetivar as vias de transição de um modelo de 
desenvolvimento mais sustentável (REBOUÇAS, 2012). 
No contexto escolar, entretanto, a concepção conservadora de tratar a questão 
ambiental apenas do ponto de vista ecológico, também possui relações com as 
identidades da educação ambiental, pois a tendência das ações de EA atuando na 
transmissão de conhecimentos para preocupação apenas com o verde, as florestas e os 
animais, representaram as principais práticas nas escolas (REBOUÇAS, 2012). Tais 
experiências além de proporcionarem uma visão fragmentada da realidade, 
possibilitavam a incorporação da EA na educação baseada no sistema capitalista e 
hegemônico da sociedade, insustentável, sem promover valores que estimulassem a 
transformação do modelo de desenvolvimento (REBOUÇAS, 2012). Desse contexto, 
surgiu a necessidade de trabalhar a educação ambiental crítica, na qual discentes e 
docentes refletem a questão ambiental contextualizada a partir da realidade social, 
econômica, política e cultural, e incorporando as consequências do modelo de 
desenvolvimento na natureza e na sociedade (CARVALHO, 2006). 
Esse processo reflexivo, no entanto, de acordo com Jacobi (2005) envolve 
alguns desafios, uma vez que a vertente crítica da EA perpassa instrumentos que 
promovam a politização da problemática ambiental, inserida no macrossistema social e 
subordinada ao contexto de desenvolvimento existente. Nesse sentido, segundo o autor, 
sua ação prática deve lidar com conexões de diferentes dimensões humanas e 
possibilitar entrelaçamento com múltiplos saberes, o que indica, portanto, pensar a 
educação interdisciplinar para a cidadania ambiental. “O principal eixo de atuação deve 
buscar, acima de tudo, a solidariedade, a igualdade e o respeito à diferença por meio de 
formas democráticas de atuação baseadas em práticas interativas e dialógicas” 
(JACOBI, 2005, p. 243). 
A escola, por estar inserida nesse contexto, e por ser a cidadania uma das 
principais funções políticas da educação (TORALES, 2013), assume papel importante 
para promover consciência, sensibilidades e atitudes socioambientais responsáveis. 
Segundo Torales (2013) isso não quer dizer que a escola deve se tornar a única instância 
responsável pela educação, mas por ser uma das instituições, que durante um período 
contínuo e extenso na vida das pessoas, desenvolve uma prática educativa planejada e 
sistematizada, deve assumir o compromisso de potencializar a dimensão ambiental na 
formação dos alunos. 
A atuação dos professores na busca por pontes de conexão para o debate do 
assunto, também assume significativa relevância na formação e sensibilização de 
diversas gerações de estudantes (TORALES, 2013). Contudo, a adoção de metodologias 
e práticas pedagógicas interdisciplinares e multidisciplinares para mediação dos saberes 
ambientais na escola, além de complexa, ainda é pouco utilizada. 
Apesar disso, muitas experiências atualmente são compartilhadas no sentido de 
contribuir na construção desse processo de ensino. Menezes e Martins (2012), por 
exemplo, expõe os resultados de um projeto de educação ambiental desenvolvido numa 
escola de ensino fundamental, no qual a perspectiva reflexiva foi estimulada através do 
enfoque do meio ambiente a partir das relações de interdependência da natureza que 
envolve todos os seres vivos do planeta. O trabalho pedagógico envolveu questões do 
cotidiano das crianças, práticas no entorno da escola e observação da realidade 
ambiental, rompendo a tradicional dicotomia entre escola e comunidade (MENEZES e 
MARTINS, 2012). Grohe e Corrêa (2012) também apresentam resultados de um projeto 
do de EA desenvolvido numa escola pública de ensino fundamental, através método 
reflexão-ação-reflexão, para romper com práticas alicerçadas no paradigma simplificado 
e reducionista, e, assim, possibilitar ressignificação do espaço escolar e potencializar o 
sentimento de pertencimento, por meio de práticas de cuidado, proteção e 
responsabilidade com o meio ambiente. 
Assim como esses projetos é possível encontra vários outros artigos com a 
descrição de experiências de EA na escola que, além de referências teóricas, permitem a 
socialização de métodos que podem viabilizar práticas de educação para o meio 
ambiente no contexto escolar. No entanto, ainda pode-se identificar em muitas 
instituições a formação de estudantes no modelo educativo tradicional e disciplinar, 
compartilhando conhecimentos pontuais e fragmentados da realidade socioambiental 
(REBOUÇAS, 2012; TORALES, 2013). 
Tal questão foi percebida na Escola Estadual de Ensino Médio Integral 
Presidente Médici, pois, a partir da inserção de conteúdos e/ou comentários informaisque aludiam ao tema meio ambiente, percebeu-se que grande parte dos alunos discutia a 
questão ambiental a partir do cenário de crise atual, enfocando, exclusivamente, a falta 
de preservação das florestas e extinção dos animais. Da mesma forma, foi possível 
observar que alguns alunos – principalmente das turmas do 1o ano – desconheciam o 
significado do termo sustentabilidade ou nunca ouviram falar sobre o mesmo, de forma 
que, sentiam um pouco de dificuldades em pronunciar a palavra. Esse contexto 
comprovou a possibilidade desses alunos terem concluído o ensino fundamental, sem a 
obtenção de conhecimentos que, de um lado despertasse para uma visão mais 
abrangente da realidade ambiental, de outro disseminasse conceitos de termos já 
habitual em discursos políticos, midiáticos e acadêmicos. 
Diante dessas questões, surgiu a importância de educar ambientalmente os 
alunos para os fatores – sociais, econômicos, políticos, culturais e ecológicos – 
envolvidos na perspectiva ambiental, através de um processo de educação que privilegie 
a disseminação teórica de conceitos e a reflexão crítica da realidade para a prática de 
ações que introduzam princípios de cidadania: direitos e deveres compartilhados no 
acesso à natureza e na preservação do meio ambiente (ACSREALD, 1992). 
 
INTERDISCIPLINARIDADE NAS PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
NA ESCOLA 
 
No intuito de promover um diálogo interdisciplinar, que possibilite mostrar que 
EA pode ser trabalhada a partir de diferentes campos de conhecimento, as atividades 
desenvolvidas na Escola Presidente Médici tiveram o objetivo de definir estratégias que 
levassem a uma melhoria das condições da escola, a partir do entendimento do impacto 
da ação humana no meio ambiente e a influência do meio ambiente na saúde humana. A 
proposta focou a reflexão de que toda ação que prejudique a natureza, representa um 
desrespeito aos direitos ambientais dos indivíduos e à coletividade (ACSREALD, 
1992). As ações foram desenvolvidas com a participação de seis turmas da escola e 
envolveu aproximadamente 107 alunos. A tabela abaixo demonstra sinteticamente as 
atividades realizadas. 
 
Tabela: Descrição das atividades interdisciplinares de EA na escola. 
Turma Disciplina Referencial 
Teórico 
Atividades 
Desenvolvidas 
1
o
 A e B de 
Eventos 
Segurança e Higiene 
no Trabalho - SHT 
Riscos e fatores de 
riscos ambientais: 
físicos, químicos, 
biológicos, 
ergonômicos e de 
acidentes. 
Educação Sanitária: 
diagnóstico ambiental da 
escola. Campanha 
educativa de combate a 
dengue; 
Realização do Mutirão de 
limpeza contra a dengue. 
2
o
 de Eventos Decoração em 
eventos - DE 
Decoração e 
reciclagem na 
organização de 
eventos. 
Consumo Consciente: 
reciclagem 
1
o
 e C de 
Hotelaria 
Meios de 
Hospedagem - MH 
Turismo, meio 
ambiente e 
sustentabilidade: 
novas práticas para 
os meios de 
hospedagem. 
Educação ecológica: 
preservação da 
biodiversidade. 
3
o
 de Serviço de 
Restaurante e 
Nutrição e Dietética - 
ND 
Alimentação, saúde e 
meio ambiente: 
Educação Alimentar: 
alimentos naturais versus 
Bar. segurança alimentar 
e sustentabilidade. 
alimentos industrializados 
Fonte: MACHADO, 2013. 
 
As práticas pedagógicas foram realizadas a partir de aulas expositivas, nas quais 
os referidos referenciais teóricos foram estudados por meio de leituras de textos para 
debates em sala de aula, atividades extraclasses e produção de materiais didáticos, tais 
como cartazes, panfletos, etc. Os materiais utilizados nas atividades não demandaram 
muitos recursos financeiros, pois foram desenvolvidas com o uso de cartolinas, lápis de 
cor, tesoura, fita adesiva, cola branca, garrafas pets, papéis variados, entre outros. Para 
complementar o caráter interdisciplinar, algumas atividades envolveram a parceria de 
outros professores – das disciplinas de Biologia, Artes e Educação Física – e de um 
inspetor escolar. 
 
EDUCAÇÃO SANITÁRIA: riscos ambientais 
 
A partir de um levantamento sistematizado do ambiente interno e externo da 
escola, o objetivo da educação sanitária foi trabalhar a percepção dos alunos para a 
identificação e análise de situações de riscos ambientais – químicos, físicos, biológicos, 
ergonômicos e de acidentes – e dos agentes existentes no meio ambiente que podem 
interferir na saúde humana. Por riscos ambientais entende-se a possibilidade de ocorrer 
agravos à saúde pelas condições dos diversos elementos existente na natureza, tais como 
flora, fauna, solo, água, ar e ação humana – de acordo com sua variabilidade em termos 
de presença ou ausência (DAGNINO e CARPI JÚNIOR, 2007). Essa influência 
ambiental na saúde pode ser positiva na medida em que promovem condições que 
propiciem o bem-estar, mas pode também ser negativa, se contribuir para o 
aparecimento e permanência de doenças, agravos e/ou lesões traumáticas em grupos 
populacionais particulares (GEO, 2002). Dagnino e Carpi Júnior (2007) definem risco 
como a probabilidade de um evento – esperado ou não – se tornar realidade, isto é, um 
acontecimento, que pode apresentar um “perigo possível” mesmo que relacionado a 
uma característica natural do meio ambiente. 
Nesse contexto, as ações desenvolvidas buscaram diagnosticar situações de risco 
existentes na escola, visando conjuntamente à adoção de medidas para reduzir ou 
eliminar tais riscos. Primeiramente foram realizadas, sob a orientação da professora, 
vistorias técnicas na área interna e externa da escola, fazendo uso de caderno de 
anotação e registro fotográfico, a fim de identificar os principais riscos ambientais que 
afetam a comunidade escolar. Em seguida os alunos do curso de Eventos produziram 
um Check list com as informações das vistorias técnicas seguindo a classificação dos 
tipos de riscos, o grau de gravidade e a priorização dos riscos ambientais existentes. A 
partir do processo de priorização dos riscos, foi elaborado um diagnóstico ambiental, 
com o destaque das imagens fotográficas produzidas pelos alunos. O diagnóstico 
ambiental seguiu a tabela de gravidade representada pelos símbolos, pelas cores 
correspondentes aos riscos ambientais e traziam o destaque das principais doenças e/ou 
perigos relacionados. 
 
Figura1: Alunos fixando o diagnóstico ambiental no mural da escola. 
 
Fonte: Machado, 2013. 
 
Dentre os riscos identificados o acúmulo de lixo na área interna da escola e, 
consequentemente, a diversidade de recipientes com água parada favorecendo a 
proliferação do vetor da dengue, foi apontado como principal risco biológico existente, 
que anunciava a solução de medidas imediatas. Daí, os alunos desenvolveram uma 
campanha educativa, conscientizando a comunidade escolar – alunos, professores e 
funcionários – para o fato de que a dengue é um risco ambiental biológico, no qual 
todos têm sua parcela de responsabilidade. A partir de então, mobilizaram para ações de 
controle, com a realização de um mutirão de limpeza de combate a dengue. O mutirão 
envolveu a parceria com a professora de biologia e o professor de educação física, além 
da participação dos demais alunos, professores e funcionários da escola. O evento foi 
considerado uma iniciativa bastante proveitosa, pois além de solucionar o principal 
problema existente, dispensou ações da Secretaria de Saúde do Estado e do Centro de 
Zoonoses – borrifações manuais e nebulização com veículo fumacê – que em anos 
anteriores precisaram intervir com a eliminação de químicos inseticidas no meio 
ambiente. 
 
 
Figura 2: Imagens do dia do Mutirão escolar de combate a dengue. 
 
Fonte: Machado, 2013.CONSUMO CONSCIENTE: reciclagem 
 
 Tendo em vista a grande quantidade de resíduos coletados a partir do mutirão 
escolar, as ações de reciclagem representaram uma importante iniciativa para mostrar 
aos alunos que a maioria dos objetos podem ser reutilizados, e que apenas o descarte 
produz o acúmulo de lixo. Nesse sentido, na festa do São João, por exemplo, os alunos 
do curso de eventos adotaram a tradicional confecção de bandeirinhas e balões a partir 
de revistas e jornais usados, dispensando a compra de bandeiras de TNT e outros 
acessórios ornamentativos feitos de plástico. Para o evento “II Festival Gastronômico: 
sabores da língua”, os alunos confeccionaram cestos de lixo de garrafas pets para a 
separação do descarte de resíduos orgânicos e inorgânicos. 
A produção dos cestos foi realizada a partir da coleta de garrafas pets 
descartadas na escola, e envolveu campanha para arrecadação com outros estudantes, 
principalmente, aqueles que assistem aula em horário integral, se reúnem para almoçar 
na escola e acabam dividindo a compra de uma garrafa de refrigerante. Na festa do 
Halloween os alunos reaproveitaram e reciclaram as sobras do material – cartolinas, 
isopor e TNT – de outras atividades, referentes a outras disciplinas, desenvolvidas na 
escola. 
Vale ressaltar que, trabalhos de decoração, além de financeiramente dispendioso, 
envolve um grande desperdício de material e, muitas vezes, os alunos dividiam parte 
dos custos com a decoração dos eventos na escola, nesse contexto, as atividades foram 
economicamente viável para os alunos e ecologicamente correta para o meio ambiente, 
o que representou um grande estímulo para novas práticas de reciclagem. 
 
 
Figura 3: Alunos em sala de aula confeccionando os cestos reciclados. 
 
Fonte: Machado, 2013. 
 
EDUCAÇÃO ECOLÓGICA: plantando uma árvore 
 
 A etapa da educação ecológica consistiu numa atividade extraclasse em 
comemoração ao Dia Mundial da Árvore, 21 de Setembro, na qual os alunos do curso 
de hotelaria plantaram vários tipos de mudas de árvores nas áreas internas da escola. Os 
alunos foram incentivados à atividade com consciência ecológica, pois aprenderam que 
o plantio de árvores é essencial para o equilíbrio ambiental, por fornecer alimento, 
oxigênio, sombra, madeira, água, vida. A temática também foi inserida no contexto do 
ambiente sócio escolar, pois as mudas foram plantas em áreas estratégicas, tais como o 
estacionamento para proporcionar mais espaços com áreas de sombra, e próximas às 
salas de aula no sentido de proporcionar a arborização, tendo em vista que a pouca 
ventilação, muitas vezes, expõe alunos e professores ao risco físico de temperaturas 
elevadas, sobretudo no período de verão. 
Além disso, a atividade levou em consideração que escola possui uma área total 
de 22 mil metros quadrados, com apenas 3.400 metros de área construída, o que implica 
a disponibilidade de espaços propícios à expansão de matagal, a atração de animais e ao 
acúmulo de lixo. Nesse contexto, a ação focou a possibilidade de revitalização de 
algumas áreas, que podem no futuro oferecer condições adequadas para construir 
espaços que efetive novas sociabilidades – lazer, jogos, recreação, atividades 
extraclasses, etc. 
 Os alunos ainda tiveram a experiência de celebrar a natureza, a biodiversidade e 
a vida, diferente de outras datas comemorativas – como Natal, Dia das Crianças, etc. – 
que, na maioria das vezes, estão associadas apenas ao consumo de novos produtos e 
serviços. Vale destacar que, o pai de uma aluna, com bastante solicitude, se envolveu 
com a atividade e consegui 12 mudas de espécies de árvores diferentes para serem 
plantadas na escola. 
 
Figura 4: Na companhia do inspetor escolar, alunos dão mais vida à área interna da escola. 
 
Fonte: Machado, 2013. 
 
 
EDUCAÇÃO ALIMENTAR: alimentos naturais versus alimentos industrializados 
 
A educação alimentar amarrou as demais atividades desenvolvidas na escola, pois, 
a proposta ressaltou a importância dos alimentos naturais saudáveis na saúde humana e 
na preservação do meio ambiente. A ideia surgiu porque, apesar da escola oferecer 
merenda regular aos estudantes, grande parte deles optam por fazer o lanche no 
intervalo a partir de refrigerantes, salgados variados, pipocas, achocolatados, biscoitos 
recheados, etc. que são comprados na padaria, no mercadinho ou nos vendedores que 
costumam comercializar esses alimentos na frente da escola. Essa prática é comum 
também entre os professores e é responsável pelo descarte de uma grande quantidade de 
embalagens plásticas – muitas vezes nas áreas sociais da escola. 
Nesse sentido, os alunos desenvolveram uma campanha de educação alimentar, a 
partir da apresentação dos alimentos naturais X alimentos industrializados. Na mesa dos 
alimentos naturais, os alunos organizaram bandejas de frutas como melão, banana, 
laranja, melancia e abacaxi, e na mesa dos alimentos preparados os alunos apresentaram 
amostra de salgadinho industrializado, batatas fritas, cachorro quente e hambúrguer, que 
envolveram no cozimento o óleo para fritura, o catchup e a maionese para o molho, 
carne de hambúrguer e salsichas, além do refrigerante para acompanhar a refeição. 
A partir da exposição dos alimentos, os alunos explicaram as propriedades 
nutricionais existente nas frutas – tais como fibras, vitaminas, sais minerais, açúcares, 
etc.– essenciais para saúde e bem estar, e ressaltaram que o hábito desse tipo de 
alimentação é importante, pois as sobras das frutas são biodegradáveis e não poluem o 
meio ambiente. No que diz respeito aos alimentos preparados à base de produtos 
industrializados, os alunos destacaram o impacto dessa alimentação na saúde humana, 
tendo em vista que podem causar uma série de riscos pela presença de químicos, como 
corantes, conservantes, aromatizantes, entre outros. Além disso, chamaram atenção para 
o descarte de embalagens de plástico e sobra de óleo, que do ponto de vista ecológico 
são extremamente poluentes. Essa explicação acabou por questionar os atuais padrões 
de consumo alimentar da sociedade – industrial e capitalista – que priorizam a 
comercialização de produtos em detrimento à saúde humana e a preservação ambiental. 
 
Figura 5: Alunos na cozinha pedagógica no preparo dos alimentos. 
 
Fonte: Machado, 2013. 
 
Vale ressaltar que apenas as frutas foram compartilhadas para o consumo com os 
estudantes, professores e funcionários da escola, e que os outros alimentos foram apenas 
demonstrativos a fim de fazer a comparação entre os dois tipos de alimentação. Cabe 
destacar também que o padrasto de um aluno conseguiu a doação de parte das frutas na 
CEASA/EMPASA para serem distribuídas na campanha de educação alimentar. A 
atividade extraclasse organizada pelos alunos foi bem aceitável, principalmente, por 
parte dos professores, que se propuseram a levar mais frutas para escola no intuito de 
socializar esse tipo de refeição, além disso, estimulou a implantação de um pomar, o 
que acabou por conciliar com a proposta de educação ecológica. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Como principais resultados, destaca-se que após as ações de educação sanitária – 
no segundo semestre do ano letivo de 2013 – a escola passou por uma importante 
reforma empreendida pelo Governo do Estado, que, significativamente, mudou o 
cenário de insalubridade observado nas vistorias técnicas realizadas pelos alunos. A 
pintura na área interna e externa da escola, a capina do matagal, a chegada de carteiras 
novas, a substituição dos quadros, a sinalização do acesso para portadores de 
necessidades visuais e os cestos de coleta seletiva dos resíduos, acabaram representando 
mudançasadvindas a partir da mobilização dos alunos em prol das melhorias ambientais 
na escola. 
Tal fato mostrou como o cuidado com meio ambiente pode se transformar numa 
reinvindicação sociopolítica – e nesse caso para muitos alunos foi atendida. Além disso, 
no primeiro semestre de 2014 a escola foi contemplada com uma Horta Orgânica Escola 
e um Pomar na área do plantio das mudas trazidas pelos alunos, por intermédio da 
parceria e financiamento do Verdegreen Hotel, o que estimulou a continuidade das 
práticas de educação ecológica e alimentar na escola. 
Nesse sentido, conclui-se a consolidação de uma estratégia interdisciplinar 
promissora para a troca de diversos conhecimentos a respeito do meio ambiente, a 
prática de ações que potencializaram mudanças no ambiente escolar e um projeto que 
indica o início da formação de uma consciência política transformadora. A proposta não 
acaba por aqui, mais ações estão sendo desenvolvidas a fim de dar continuidade e 
possibilitar novas mudanças, contudo, a participação de outros professores, disciplinas e 
projetos nessa perspectiva é de suma relevância, sobretudo, em uma escola que a cada 
ano acolhe um número significativo de novos estudantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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