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Unidade I
ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DA 
ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTILESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL
Profa. Ana Lucia M. Gasbarro
Introdução
A disciplina Estrutura e Organização da 
Escola de Educação Infantil tem o objetivo 
de provocar reflexões sobre:
ƒ a formação de professores;
ƒ as relações entre o histórico e asas relações entre o histórico e as 
funções da Educação Infantil;
ƒ as alternativas para a Educação Infantil e 
os diversos contextos socioculturais das 
crianças;
Introdução
ƒ a importância da intervenção 
educacional desde os primeiros anos de 
vida para a formação da cidadania;
ƒ o reconhecimento de um currículo para a 
Educação Infantil adequado à ampliação 
da aprendizagem das crianças.
Infância
ƒ As instituições de Educação Infantil 
fazem parte de um contexto social e 
histórico; portanto, é importante 
conhecer um pouco da trajetória das 
concepções relacionadas à infância 
d t d i d d l ddentro das sociedades ao longo do 
tempo para entender a atual situação e 
adequar a ação pedagógica.
Infância
ƒ Antes do Renascimento, não havia 
preocupação e atenção às crianças 
pequenas.
ƒ A infância começa a receber atenção na 
medida em que os problemas 
relacionados ao abandono, aos elevados 
índices de mortalidade e, principalmente, 
à criminalidade infantil, começam a 
incomodar a sociedade.
Infância
ƒ Não havia conhecimento sobre a infância 
como uma fase da vida do ser humano; 
a vida, em sua fase inicial, tinha pouco 
valor. 
Infância
ƒ Havia negligência das famílias, falta de 
higiene, de saneamento básico, crenças 
sobre os cuidados para a cicatrização do 
umbigo, alimentação inadequada, pouca 
idade da mãe para dar à luz um filho.
ƒ A falta de cuidados à criança colaborava 
para os altos índices de mortalidade e 
demonstravam o descaso com a 
infância; as famílias de poder aquisitivo 
mais elevado não se ocupavam de seus 
ã é bl dpequenos – esse não é um problema dos 
tempos modernos . 
Infância
ƒ Era alta também a quantidade de 
crianças que morriam no seio de famílias 
zelosas, pois não havia vacina; muitas 
doenças eram desconhecidas e ninguém 
sabia como tratar.
Infância
ƒ As crianças, principalmente os filhos de 
escravas, eram largadas, pois as mães 
retornavam aos trabalhos, geralmente 
três semanas após o parto. 
ƒ A Lei do Ventre Livre não melhorou a 
situação, pois acabou provocando o 
abandono de muitas crianças, uma vez 
que os donos de engenho não queriam 
arcar com as despesas dos pequenos 
que não seriam, no futuro, seus 
escravos. 
Infância
ƒ Criação das casas dos expostos: 
instituições que possuíam as rodas dos 
expostos.
ƒ Somente em 1960 ocorrem mudanças 
significativas de assistência à infância. 
ƒ Constituição de 1988: explicitados os 
direitos do cidadão que incluem a 
criança e o adolescente, bem como a 
responsabilidade das famílias em relação 
à proteção e educação do menor de 
dezoito anos.
Infância
ƒ Sabe-se que o período desde o 
nascimento aos seis anos de idade é 
extremamente importante para 
conquistas físicas, cognitivas e 
socioafetivas e que, inclusive, é nessa 
f i tá i ã f d bfaixa etária que são formadas as bases 
da personalidade.
Infância
ƒ Se o objetivo é a formação de cidadãos 
capazes de administrar o mundo com 
consciência social e ambiental, que 
sejam criativos para solucionar 
problemas e minimizar as desigualdades 
líti ô i i i épolíticas, econômicas e sociais, é 
necessário oferecer recursos adequados 
ao crescimento saudável. 
Infância
ƒ A construção de concepções teóricas 
que levem em consideração as 
necessidades das crianças dependem da 
reflexão constante e da revisão sobre as 
formas de educar e cuidar. Essa deve ser 
t tã t luma meta e uma questão central, 
principalmente para os profissional da 
Educação Infantil. 
Interatividade
Ao longo da história, a infância tem se 
tornado o foco de importantes pesquisas e 
descobertas, e hoje sabe-se que:
a) As crianças sempre foram bastante 
valorizadas e defendidas. 
b) As experiências de uma criança 
influenciam a formação do indivíduo.
c) As necessidades das crianças são de 
ordem física.
d) As crianças devem ter sempre os seusd) As crianças devem ter sempre os seus 
desejos satisfeitos.
e) Os estímulos ambientais são irrelevantes 
para a formação da criança.
Josi Carvalho
Highlight
Educação Infantil: contexto 
histórico e seus precursores
ƒ A construção de concepções teóricas a 
respeito de infância, criança e educação 
é um processo sociocultural e político; 
por isso, no decorrer da história, foram 
delineando-se ideias a respeito desses 
t i á iassuntos, para os quais vários 
estudiosos ofereceram suas 
contribuições, bem como as pesquisas 
de diversas áreas.
Educação Infantil: contexto 
histórico e seus precursores
ƒ As primeiras instituições surgiram da 
necessidade das mães saírem de seus 
trabalhos caseiros e artesanais e 
ingressarem como mão de obra nas 
fábricas, no período da Revolução 
I d t i lIndustrial. 
Educação Infantil: contexto 
histórico e seus precursores
ƒ Assim, as instituições para o 
acolhimento de crianças assumiram uma 
marcante característica de assistência, 
embora existissem manifestações de 
ordem educacional. Por isso, até a 
t lid d i d t latualidade ainda encontram-se escolas 
com um forte objetivo assistencialista.
Educação Infantil: contexto 
histórico e seus precursores
ƒ Entre os precursores da Educação 
Infantil, alguns se destacam pelas ideias
inovadoras para determinadas épocas. 
Outros manifestam, principalmente, a 
intenção de manter as crianças 
d i tâ i d iocupadas e a importância de ensinar-
lhes valores morais e obediência, como 
as escolas de tricotar do pastor 
protestante Oberlin, na França do século 
XVIII.
Educação Infantil: contexto 
histórico e seus precursores
ƒ Platão, que em 400 a.C., defende como 
objetivo da educação, no lar, o preparo 
para o futuro exercício da cidadania e o 
conhecimento do currículo que as 
crianças estudariam mais tarde, com o 
i lingresso na escola.
Educação Infantil: contexto 
histórico e seus precursores
ƒ Comenius considerou a infância o tempo 
que compreende os primeiros seis anos 
de vida e a reconhecia como um período 
normal de desenvolvimento do homem. 
Recomendava os brinquedos, 
h i l d iê ireconhecia o valor das experiências 
afetivas, considerava que o interesse da 
criança deveria ser levado em conta para 
o estabelecimento de um currículo.
Educação Infantil: contexto 
histórico e seus precursores
ƒ Rousseau chamou a atenção para as 
necessidades e condições de 
desenvolvimento da criança, uma pessoa 
em sua fase inicial da vida. Considerou 
que a criança tinha ideias próprias, 
dif t d d d lt ãdiferentes das do adulto, e não como um 
adulto em miniatura. Percebeu que a 
criança aprende assim que nasce; por 
isso, alguns autores dizem que ele 
“descobriu a infância”.
Educação Infantil: contexto 
histórico e seus precursores
ƒ Pestalozzi preocupou-se com a 
afetividade na educação. Defendeu os 
trabalhos manuais e a aprendizagem 
pela exploração sensorial.
ƒ Ampliou a concepção de prontidão, já 
apresentada por Rousseau, que se apoia
na crença de que as crianças precisam 
desenvolver habilidades de coordenação 
motora para que estejam “prontas” para 
a alfabetização, entre outros desafios 
t iposteriores.
Educação Infantil: contexto 
histórico e seus precursores
ƒ Froebel foi considerado o criador dos 
jardins da infância.
ƒ Criou um material pedagógico que 
proporcionava pintura, recorte, 
tecelagem, bordado, aprendizagem de 
conceitos matemáticos, entre outros. 
Também incluiu, em sua proposta 
pedagógica, atividades de expressão e 
dramatização.Josi Carvalho
Highlight
Educação Infantil: contexto 
histórico e seus precursores
ƒ Decroly e Montessori foram 
responsáveis pela sistematização das 
atividades para crianças pequenas, 
utilizando materiais confeccionados para 
essa finalidade. Ambos trabalharam com 
i i icrianças excepcionais, e essa 
experiência, certamente, influenciou 
suas teorias educacionais.
Educação Infantil: contexto 
histórico e seus precursores
ƒ Dewey acreditava que a educação não 
tinha significado fora de um contexto 
social democrático, em que a criança 
teria a oportunidade de desenvolver 
atividades conjuntas, nas quais elas 
i d d id d Oseriam donas de sua capacidade. O 
professor, ao ensinar, não estaria apenas 
educando, mas contribuindo para a 
formação social da pessoa. 
Educação Infantil: contexto 
histórico e seus precursores
ƒ Novos estudos relacionados ao 
desenvolvimento infantil passaram a 
defender a importância da ação da 
criança. Descobertas científicas da 
década de 80, realizadas por Constance 
K ii á d i í i t átiKamii, na área do raciocínio matemático, 
de Emilia Ferreiro e Ana Teberosky, na 
leitura e na escrita, sob a influência de 
Jean Piaget, que estudou, 
especialmente, o desenvolvimento 
cognitivo infantil confirmam essascognitivo infantil, confirmam essas 
concepções, enfatizando a interação e a 
autonomia na aprendizagem.
Educação Infantil: contexto 
histórico e seus precursores
ƒ Vygotsky, russo, tratou da aprendizagem 
que ocorre pela interação social com 
parceiros mais experientes. Enfatizou a 
importância dos signos dentro de um 
contexto social e defendeu a existência 
d t ê d d l i tde três zonas de desenvolvimento: 
potencial, proximal e real.
ƒ Wallon defendeu que o desenvolvimento 
ocorre pela relação entre a pessoa, com 
suas determinadas características e 
di õ di it õcondições, e as diversas situações por 
ela vividas.
Educação Infantil: contexto 
histórico e seus precursores
ƒ Comenius: 1592-1670 (Morávia).
ƒ Rousseau: 1712-1778 (Suíça). 
ƒ Pestalozzi: 1746-1827 (Suíça). 
ƒ Froebel: 1782-1852 (Alemanha).
ƒ Dewey: 1859-1952 (EUA). 
ƒ Maria Montessori: 1870-1952 (Itália).
ƒ Decroly: 1871-1932 (Bélgica).
ƒ Henri Wallon: 1879-1962 (França).
ƒ Lev Vygotsky: 1896-1934 (Rússia).
ƒ Freinet: 1896-1966 (Suíça).
ƒ Piaget: 1896-1980 (Suíça).
Interatividade
Um importante precursor da educação, que 
criou os jardins da infância, foi:
a) Rousseau.
b) Comenius.
c) Deweyc) Dewey.
d) Wallon.
e) Froebel.
Josi Carvalho
Highlight
A formação de professores e as 
funções e objetivos da Educação 
Infantil
ƒ De acordo com Zilma Ramos de Oliveira, 
historicamente, a formação dos 
professores de Educação Infantil tem 
sido pobre ou praticamente inexistente, 
pois acompanha o tipo de atendimento 
d d i tit i õdado nas instituições.
A formação de professores e as 
funções e objetivos da Educação 
Infantil
ƒ O modelo escolar atual, apresentado em 
vários tipos de documentos, defende a 
formação de professores polivalentes. 
Ser polivalente significa que um mesmo 
professor desenvolva todos os tipos de 
ti id d i t tatividades com as crianças, tanto as 
rotineiras como as educacionais.
Josi Carvalho
Highlight
A formação de professores e as 
funções e objetivos da Educação 
Infantil
ƒ O caráter polivalente do professor 
envolve um trabalho pedagógico com 
a criança de maneira integral, 
percebendo-a como um ser inteiro, e não 
compartimentado por áreas de 
h i tconhecimento. 
A formação de professores e as 
funções e objetivos da Educação 
Infantil
Ser polivalente é saber mediar o 
conhecimento em todas as situações.
A formação de professores e as 
funções e objetivos da Educação 
Infantil
ƒ O professor de Educação Infantil deve 
ser preparado, em sua formação, para 
mediar situações de aprendizagem de 
maneira sistematizada, procurando 
objetivos que sejam adequados à idade, 
d l i t d iao desenvolvimento das crianças e ao 
contexto social, cultural e econômico do 
qual elas façam parte. 
Josi Carvalho
Highlight
A formação de professores e as 
funções e objetivos da Educação 
Infantil
ƒ Ser mediador da aprendizagem também 
é saber problematizar.
ƒ Problematizar as situações de 
aprendizagem requer a habilidade de 
questionar determinados aspectos 
dentro das perguntas da criança.
Josi Carvalho
Highlight
Josi Carvalho
Highlight
A formação de professores e as 
funções e objetivos da Educação 
Infantil
ƒ No Brasil, havia uma discussão sobre a 
formação de professores em nível 
superior. 
ƒ Questionava-se se a qualidade do 
trabalho docente melhoraria.
ƒ Atualmente, está estabelecido, por lei, 
que a formação do professor deve dar-se 
em cursos superiores, posteriormente à 
formação no Ensino Médio; porém, não é 
suficiente para garantir qualidade no 
atendimento às crianças. 
A formação de professores e as 
funções e objetivos da Educação 
Infantil
ƒ Não basta que os cursos de formação de 
professores simplesmente passem a ser 
ministrados no Ensino Superior, mas 
deve-se garantir que o profissional em 
formação consiga estabelecer relações 
t t i t d d tidi dentre a teoria estudada e o cotidiano da 
sala de aula. 
ƒ Sem reflexão, o professor continuará 
executando um trabalho automático, 
repetitivo e, muitas vezes, copiando 
d l t imodelos anteriores. 
Josi Carvalho
Highlight
A formação de professores e as 
funções e objetivos da Educação 
Infantil
ƒ Ao assumir uma postura reflexiva, o 
professor tem sua atenção focada em 
sua contínua formação, importando-se, 
portanto, com a melhoria da qualidade 
do trabalho no ambiente educativo desse 
í l d inível de ensino.
ƒ Ao refletir, o professor também 
imprimirá intencionalidade ao seu 
trabalho. 
A formação de professores e as 
funções e objetivos da Educação 
Infantil
ƒ Ainda sobre a formação dos professores, 
percebe-se grande relação com os 
objetivos assumidos pela Educação 
Infantil e, como houve um longo período 
no qual a função das escolas era 
i t i li t i t dassistencialista, a maior parte dos 
profissionais que atuam nesse nível de 
ensino é composta de mulheres.
A formação de professores e as 
funções e objetivos da Educação 
Infantil
ƒ Com uma maioria feminina, muitas vezes 
há contradição no viver o papel de 
professora que se confunde com o papel 
de mãe.
ƒ Essa atuação é polêmica no sentido mais 
teórico, mas originou o que se chama de 
formação leiga, ou seja, a formação do 
profissional na prática.
Josi Carvalho
Highlight
A formação de professores e as 
funções e objetivos da Educação 
Infantil
Por isso, algumas pesquisas têm se voltado 
a pontos pertinentes e oferecem 
contribuição para que se entenda a 
formação do profissional de Educação 
Infantil:
ƒ formação inicial;
ƒ formação continuada; 
ƒ formação leiga (saberes não 
formalmente expressos).
Josi Carvalho
Highlight
Interatividade
O que significa problematizar uma situação 
de aprendizagem?
a) Oferecer um questionário para as 
crianças sobre assuntos que elas 
precisem saber.
b) Polemizar, discutir assuntos irrelevantes.
c) Questionar as situações cotidianas para 
incentivar a criança a buscar respostas.
d) Oferecer todas as respostas às 
perguntasperguntas. 
e) Participar das atividades das crianças, 
dando respostas para todas as suas 
questões.
Josi Carvalho
Highlight
A Educação Infantil e as atuais 
orientações
ƒ A Educação Infantil é importante para o 
desenvolvimento da criança desde os 
primeiros meses e, embora haja uma 
discussão sobre o seu objetivo em 
termos de atendimento, se 
i t i li t d ó i éassistencialista ou pedagógico, é 
necessário o equilíbrio, pois uma açãonão ocorre sem a outra. 
A Educação Infantil e as atuais 
orientações
ƒ São possíveis várias alternativas de 
programas para a Educação Infantil, com 
vários tipos de objetivos, mantendo um 
mínimo de critério, tornando esse nível 
de ensino democrático, ou seja, que 
i d l it ãcrianças de qualquer situação 
socioeconômica encontrem uma escola 
de qualidade, não excludente, com 
oportunidades semelhantes a toda 
população infantil. 
A Educação Infantil e as atuais 
orientações
ƒ Hoje, em razão das várias pesquisas, a 
infância adquiriu uma nova identidade. A 
visão que se tem de criança, após muitos 
anos de estudo, é a de uma pessoa em 
sua fase inicial de crescimento, e é 
ti f dnessa perspectiva que o professor deve 
encaminhar seu trabalho.
A Educação Infantil e as atuais 
orientações
ƒ O RCNEI é um documento elaborado por 
uma comissão do Ministério da 
Educação e Cultura (MEC), que objetiva, 
principalmente, a melhoria da qualidade 
das escolas.
ƒ Ele está organizado em três volumes e é 
indispensável que o professor, em sua 
formação, conheça, leia e utilize-o 
constantemente em sua totalidade.
Josi Carvalho
Highlight
A Educação Infantil e as atuais 
orientações
Referencial Curricular Nacional para a 
Educação Infantil - volume I - introdução
A criança
ƒ Sujeito social e histórico, parte de uma 
família dentro de uma sociedadefamília dentro de uma sociedade.
Josi Carvalho
Highlight
A Educação Infantil e as atuais 
orientações
ƒ Possui natureza singular, sente e pensa 
o mundo de um jeito muito próprio.
ƒ Constrói o conhecimento a partir das 
interações com o meio e outras pessoas.
Josi Carvalho
Highlight
A Educação Infantil e as atuais 
orientações
Referencial Curricular Nacional para a 
Educação Infantil - volume I - introdução 
ƒ Educar.
ƒ Cuidar.
Unidade I - Alternativas curriculares 
adequadas à realidade sociocultural e 
às características das crianças
ƒ Brincar. 
ƒ Aprender em situações orientadas.
A Educação Infantil e as atuais 
orientações
Referencial Curricular Nacional para a 
Educação Infantil - volume I - introdução 
ƒ Organização do RCNEI.
ƒ Organização por idades: de zero a três 
anos e de quatro a seisanos e de quatro a seis. 
Organização em âmbitos e eixos: 
ƒ âmbito de formação pessoal e social
(identidade e autonomia).
ƒ âmbito de conhecimento de mundo 
(movimento, artes visuais, música, 
linguagem oral e escrita, natureza e 
sociedade e matemática). 
A Educação Infantil e as atuais 
orientações
Referencial Curricular Nacional para a 
Educação Infantil - volume I - introdução 
Componentes curriculares
ƒ Objetivos: definidos em termos de 
capacidades e não de comportamentoscapacidades, e não de comportamentos.
ƒ Conteúdos: conceituais (dependem das 
experiências), procedimentais (saber 
fazer) e atitudinais (valores - normas -
atitudes). 
A Educação Infantil e as atuais 
orientações
Referencial Curricular Nacional para a 
Educação Infantil - volume I - introdução 
Orientações didáticas:
ƒ organização do tempo;
atividades permanentes;ƒ atividades permanentes;
ƒ sequência de atividades; 
ƒ projetos de trabalho; 
ƒ organização do espaço e seleção dos 
materiais (necessidade do trabalho)materiais (necessidade do trabalho).
A Educação Infantil e as atuais 
orientações
R f i l C i l N i lReferencial Curricular Nacional para a 
Educação Infantil - volume I - introdução
Objetivos gerais da Educação Infantil:
ƒ autoimagem positiva;
ƒ potencialidades e limites;potencialidades e limites;
ƒ estabelecer vínculos afetivos;
ƒ ampliar as relações sociais (respeito à 
diversidade);
ƒ transformar o ambiente (conservação);( ç );
ƒ expressar sentimentos e ideias;
ƒ utilizar diferentes linguagens;
ƒ conhecer manifestações 
culturais.
A Educação Infantil e as atuais 
orientações
Referencial Curricular Nacional para a 
Educação Infantil - volume I – introdução
A instituição e o projeto educativo 
ƒ Condições externas: características 
socioculturais da comunidadesocioculturais da comunidade.
ƒ Condições internas: ambiente 
institucional.
Interatividade
O RCNEI apresenta as seguintes concepções 
de criança e educação: 
a) Os cuidados são de ordem física e não 
têm relação com a aprendizagem.
b) A criança é um sujeito social histórico eb) A criança é um sujeito social, histórico e 
constrói seu conhecimento a partir de 
interações com o meio e com as pessoas. 
c) Educar e cuidar são ações muito 
distintas. 
d) As situações orientadas são atividades ded) As situações orientadas são atividades de 
alfabetização.
e) As brincadeiras e as situações orientadas 
de aprendizagem são momentos 
bastante diferentes.
Josi Carvalho
Highlight
ATÉ A PRÓXIMA!
Unidade II
ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DA 
ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTILESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL
Profa. Ana Lucia M. Gasbarro
Introdução
 Nessa segunda unidade, a ênfase será 
para a formação pessoal e social da 
criança e os âmbitos de conhecimento 
de mundo. 
A criança, sua formação 
pessoal e social
 A importância da formação pessoal e 
social da criança para o seu 
desenvolvimento integral e a 
participação crítica, criativa e 
transformadora na sociedade. O RCNEI
t d l t tapresenta um segundo volume que trata 
da criança em seu desenvolvimento 
pessoal para que possa participar de um 
grupo.
A criança, sua formação 
pessoal e social
 Muitos professores se esquecem de que 
essa socialização depende da conquista 
da confiança individual e da interação 
entre crianças e adultos.
A criança, sua formação 
pessoal e social
 Nas interações sociais há a ampliação 
dos laços afetivos que as crianças 
podem estabelecer com as outras 
crianças e os adultos, contribuindo para 
que o reconhecimento do outro e a 
t t ã d dif tconstatação das diferenças entre as 
pessoas sejam valorizadas e 
aproveitadas para o enriquecimento de si 
próprias. 
A criança, sua formação 
pessoal e social
 Identidade: o que é singular a cada 
pessoa, o que a torna diferente das 
demais, seu conjunto de modos de agir e 
de pensar, além das características 
físicas.
A criança, sua formação 
pessoal e social
 Autonomia: é a capacidade de se 
conduzir e tomar decisões por si próprio, 
levando em conta regras, valores, sua 
perspectiva pessoal, bem como a 
perspectiva do outro. 
A criança, sua formação 
pessoal e social
 Processos de fusão e diferenciação.
 Construção de vínculos.
 Expressão da sexualidade.
A criança, sua formação 
pessoal e social
Aprendizagem:
Imitação 
Brincar Oposição Linguagem
Apropriação da imagem corporal
A criança, sua formação 
pessoal e social
Crianças de 0 a três anos:
 Utilizar os recursos que dispõe para 
satisfação de necessidades essenciais, 
familiarizar-se com a sua própria 
imagem, interessar-se por cuidar de seu 
corpo, brincar, relacionar-se com mais 
crianças e adultos, demonstrando suas 
necessidades e seus interesses.
A criança, sua formação 
pessoal e social
Crianças de 4 a 6 anos: 
 Além dos objetivos anteriores, que as 
crianças sejam capazes de: ter uma 
imagem positiva de si, enfrentar 
conflitos, respeitando outras pessoas e 
exigindo reciprocidade; valorizar a 
cooperação e a solidariedade, adotar 
hábitos de autocuidado, compreender a 
sua pertinência aos grupos dos quais 
participam. 
A criança, sua formação 
pessoal e social
 Os conteúdos são as ações que o 
professor incentivará a criança a 
desempenhar para a progressiva 
conquista da identidade e da autonomia. 
A criança, sua formação 
pessoal e social
 Orientações gerais para o professor.
 O estabelecimento de um clima de 
segurança, confiança, afetividade, 
incentivo,elogios e limites colocados de 
forma sincera e afetiva são o tom de 
qualidade da interação entre adultos e 
crianças. O professor, consciente de que 
o vínculo é, para a criança, fonte 
contínua de significações, reconhece e 
valoriza a relação interpessoal. 
A criança, sua formação 
pessoal e social
 Atividades permanentes: constituem a 
rotina: hora da roda, do faz-de-conta.
 Sequência de atividades: com o objetivo 
de construção da autonomia, introduzir 
uma atividade. Ex.: escovar os dentes.
 Projetos: temas sejam significativos para 
as crianças, relacionados à sua 
formação pessoal e social que envolvam 
cultura, origem da família, descendência. 
A criança, sua formação 
pessoal e social
Observação, registro e avaliação formativa: 
 Levar em conta as situações de 
aprendizagem e não a criança, as 
oportunidades oferecidas. Uma criança 
não saberá os nomes dos colegas se não 
lhe for dada oportunidade de sabê-los e 
assim, para todas as situações, sempre 
considerando suas possibilidades.
Interatividade
As modalidades para organização do tempo 
orientadas pelo RCNEI são importantes 
para que o professor:
a) Preencha o dia da criança. 
b) Equilibre a rotina com outros tipos deb) Equilibre a rotina com outros tipos de 
atividades.
c) Organize seu planejamento, visando 
apenas à aprendizagem sistematizada.
d) Organize o dia, priorizando as atividades 
assistencialistasassistencialistas.
e) Elabore seu planejamento visando 
priorizar os projetos.
Josi Carvalho
Highlight
O currículo e as áreas de 
conhecimento de mundo:
as linguagens expressivas 
Movimento
 O movimento está presente desde o 
nascimento e é extremamente importante
para o desenvolvimento. Não é apenas
deslocamento, mas linguagem e está
relacionado à cultura humana. É, antes 
de tudo, uma forma de expressão e, 
portanto, é imprescindível que a criança
tenha liberdade para manifestar-se 
espontaneamente.
O currículo e as áreas de 
conhecimento de mundo:
as linguagens expressivas 
 Em algumas práticas educativas, acredita-
se que o movimento gera indisciplina, 
tentando manter a criança imóvel durante
a maior parte do tempo com atividades
sistematizadas e longas esperas.
 Outras abordagens didáticas
desenvolvem exercícios corporais
restritos ao comando do professor, 
enfatizando o adequado deslocamento no 
espaço.
O currículo e as áreas de 
conhecimento de mundo:
as linguagens expressivas 
 O primeiro ano de vida: as explorações
vão se tornando aprendizados e 
passando da gratuidade à intenção.
 Crianças de um a três anos: a criança vai
tornando-se independente e conhece
mais seu corpo e suas possibilidades.
 Crianças de quatro a seis anos: a criança
amplia seu repertório motor, 
voluntariamente. 
O currículo e as áreas de 
conhecimento de mundo:
as linguagens expressivas 
Objetivos
 Crianças de zero a três anos:
 familiarizar-se com a imagem do 
próprio corpo;
 explorar possibilidades corporais explorar possibilidades corporais
para se expressar e interagir;
 deslocar-se com destreza e confiança
no espaço;
 explorar e usar vários tipos de 
movimentos. 
O currículo e as áreas de 
conhecimento de mundo:
as linguagens expressivas 
 Crianças de quatro a seis anos
Ampliar e aprofundar os objetivos
anteriores e ainda:
 ampliar possibilidades de expressão do 
movimento;movimento;
 explorar diferentes formas, dinâmicas, 
limites e potencialidades do corpo;
 adquirir gradual controle do movimento;
 usar os movimentos no manuseio de 
diferentes materiais e objetos; 
 apropriar-se da imagem global de seu
corpo.
O currículo e as áreas de 
conhecimento de mundo:
as linguagens expressivas 
 Conteúdos: devem priorizar a 
capacidade expressiva e instrumental, de 
acordo com a faixa etária e a cultura das 
crianças.
 Expressividade: apropriação dos 
significados expressivos do movimento. 
Não pode encerrar-se na definição de 
coreografias elaboradas pelos adultos. 
 Equilíbrio e coordenação: exploração de 
posturas corporais, ampliação da 
capacidade de se deslocar, 
aperfeiçoamento das habilidades. 
O currículo e as áreas de 
conhecimento de mundo:
as linguagens expressivas 
Música
 A música é uma linguagem que se traduz
em formas sonoras capazes de 
expressar sensações, sentimentos e 
pensamentos, por meio da expressão de 
som e silêncio.
 A música está presente em todas as 
culturas, nas mais diversas situações. É 
uma forma importante de expressão
humana, o que por si só justifica sua
presença no contexto da educação.
O currículo e as áreas de 
conhecimento de mundo:
as linguagens expressivas 
 O ambiente sonoro, assim como a 
presença da música em diferentes e 
variadas situações do cotidiano, fazem
com que os bebês e as crianças iniciem
seu processo de musicalização de forma 
i t itiintuitiva. 
O currículo e as áreas de 
conhecimento de mundo:
as linguagens expressivas 
Objetivos
 Crianças de zero a três anos
O trabalho com música deve se organizar
de forma que as crianças desenvolvam as 
seguintes capacidades:seguintes capacidades:
 ouvir, perceber e discriminar eventos
sonoros diversos, fontes sonoras e 
produções musicais, brincar com a 
música, imitar, inventar e reproduzir
criações musicais.criações musicais.
O currículo e as áreas de 
conhecimento de mundo:
as linguagens expressivas 
Crianças de quatro a seis anos
Os objetivos para zero a três anos deverão
ser aprofundados e, ainda, que as crianças
sejam capazes de:
 explorar e identificar elementos daexplorar e identificar elementos da 
música para se expressar, interagir com 
os outros e ampliar seu conhecimento
do mundo;
 perceber e expressar sensações, 
sentimentos e pensamentos, por meio desentimentos e pensamentos, por meio de 
improvisações, composições e 
interpretações musicais.
O currículo e as áreas de 
conhecimento de mundo:
as linguagens expressivas 
Conteúdos
 Os conteúdos deverão priorizar a 
possibilidade de desenvolver a 
comunicação e a expressão por meio
dessa linguagem. 
 A exploração de materiais e a escuta de 
obras musicais, a vivência da 
organização de sons e silêncios em
linguagem musical, a reflexão sobre a 
música como produto cultural do ser 
humano.
O currículo e as áreas de 
conhecimento de mundo:
as linguagens expressivas 
O fazer musical envolve:
 Improvisar: criar espontaneamente, 
orientando-se por critérios
estabelecidos. 
 Compor: criar a partir de estruturas fixasCompor: criar a partir de estruturas fixas
e determinadas. 
 Interpretar: executar uma composição
que sofre influência do intérprete. 
 Apreciação musical: refere-se à audição
e à interação com músicas diversase à interação com músicas diversas.
 Oficina: atividade de construção de 
instrumentos. 
Interatividade
O trabalho com música e movimento deve:
a) Limitar-se à repetição de movimentos 
comandados pelo professor. 
b) Incentivar a imobilidade para não gerar 
indisciplina.indisciplina.
c) Proporcionar expressão, pois ambos são 
formas de linguagem.
d) Proporcionar o adequado controle 
muscular. 
e) Favorecer a coordenação motora fina 
para facilitar a alfabetização.
Josi Carvalho
Highlight
O currículo e as áreas de 
conhecimento de mundo:
as linguagens expressivas 
Artes visuais
 As artes visuais estão presentes no 
cotidiano da vida infantil e são uma
forma importante de expressão e 
comunicação humana.
 As artes visuais na Educação Infantil, ao
longo da história, têm demonstrado um 
descompasso. 
 Em muitas propostas, são meros
passatempos. Em outras, têm umapassatempos. Em outras, têm uma
conotação decorativa, servindo para
ilustrar temas de datas comemorativas. 
O currículo e as áreas deconhecimento de mundo:
as linguagens expressivas 
 O percurso da criança pode ser 
enriquecido pela ação educativa
intencional, porém a criação artística é 
exclusiva da criança. 
O currículo e as áreas de 
conhecimento de mundo:
as linguagens expressivas 
 Embora todas as modalidades artísticas
sejam importantes, o desenho implica
em mudanças significativas que, no 
início, dizem respeito à passagem dos 
rabiscos iniciais da garatuja para
t õ d i d dconstruções cada vez mais ordenadas, 
fazendo surgir os primeiros símbolos.
O currículo e as áreas de 
conhecimento de mundo:
as linguagens expressivas 
Objetivos
 Crianças de zero a três anos
Garantir oportunidades para que as 
crianças sejam capazes de:
 ampliar o conhecimento de mundo ampliar o conhecimento de mundo, 
manipulando diferentes objetos e 
materiais, explorando suas
características e as diversas
possibilidades de expressão artística;
 utilizar diversos materiais gráficos e utilizar diversos materiais gráficos e 
plásticos sobre diferentes superfícies.
O currículo e as áreas de 
conhecimento de mundo:
as linguagens expressivas 
Crianças de quatro a seis anos
Os objetivos de zero a três anos devem ser 
aprofundados e, ainda, dar oportunidades
para que as crianças possam:
 interessar-se pelas próprias produções,interessar se pelas próprias produções, 
pelas de outras crianças e pelas diversas
obras artísticas; 
 produzir trabalhos utilizando desenho, 
pintura, modelagem, colagem, 
construção, desenvolvendo o gosto e oconstrução, desenvolvendo o gosto e o 
respeito pelo processo de criação.
O currículo e as áreas de 
conhecimento de mundo:
as linguagens expressivas 
 Conteúdos: estão organizados em dois
blocos:
 O fazer artístico: exploração e expressão 
da produção de trabalhos.
Vários tipos de materiais e váriasVários tipos de materiais e várias
maneiras de usá-los, permitindo a 
articulação entre as sensações corporais
e as marcas gráficas.
 Apreciação em artes visuais: percepção 
do sentido, reconhecimento, análise edo sentido, reconhecimento, análise e 
identificação de obras de arte e seus 
produtores.
Diz respeito às leituras das 
imagens.
O currículo e as áreas de 
conhecimento de mundo:
as linguagens expressivas 
Organização do espaço
 A organização da sala, a quantidade e a 
qualidade dos materiais presentes e sua
disposição no espaço são determinantes
para o fazer artístico.
Os recursos materiais
 É importante garantir às crianças acesso
a uma grande diversidade de 
instrumentos, meios e suportes. Cada
região possui uma variedade deregião possui uma variedade de 
materiais, tanto naturais quanto
artesanais e industrializados. 
O currículo e as áreas de 
conhecimento de mundo:
as linguagens expressivas 
Linguagem oral e escrita
 A aprendizagem da linguagem oral e 
escrita é um dos elementos importantes
para as crianças ampliarem suas
possibilidades de inserção e participação
nas diversas práticas sociais.
O currículo e as áreas de 
conhecimento de mundo:
as linguagens expressivas 
 A linguagem está no cotidiano das 
escolas de Educação Infantil, pois todos
falam, comunicam-se, expressam
sensações e ideias. 
 Para ler e escrever, a criança constrói
um conhecimento conceitual e não
apenas desenvolve capacidades de 
memorização e treino de habilidades
sensório-motoras. 
O currículo e as áreas de 
conhecimento de mundo:
as linguagens expressivas 
 Muito cedo, os bebês emitem sons 
articulados que lhes dão prazer e 
revelam seu esforço para comunicar-se 
com os outros. Além da fala, a 
comunicação acontece por meio de 
t i i li lgestos, sinais e linguagem corporal, que
dão significado e apoiam a linguagem
oral dos bebês. 
 Aprender não consiste apenas em
memorizar sons e palavras. A 
construção da linguagem oral não éconstrução da linguagem oral não é 
linear e ocorre em um processo de 
aproximações sucessivas com a fala do 
outro.
O currículo e as áreas de 
conhecimento de mundo:
as linguagens expressivas 
Objetivos
 Crianças de zero a três anos
Oferecer condições para que as crianças
desenvolvam as seguintes capacidades:
 participar de situações de comunicação participar de situações de comunicação
oral, interagindo, expressando desejos, 
necessidades, contando suas vivências;
 interessar-se pela leitura de histórias; 
 familiarizar-se com a escrita, 
participando de situações em que ela
seja necessária e no contato com livros, 
revistas, entre outros materiais.
O currículo e as áreas de 
conhecimento de mundo:
as linguagens expressivas 
Crianças de quatro a seis anos
Aprofundar os objetivos para zero a três
anos e promover o desenvolvimento das 
seguintes capacidades:
 ampliar possibilidades de comunicação eampliar possibilidades de comunicação e 
expressão, interessando-se por vários
gêneros orais e escritos, escrever
palavras e textos, ainda que não de 
forma convencional; reconhecer seu
nome escrito nas diversas situações do 
cotidiano, escolher os livros para ler e 
apreciar.
O currículo e as áreas de 
conhecimento de mundo:
as linguagens expressivas 
Conteúdos
 O domínio da linguagem surge do seu
uso em múltiplas circunstâncias, nas
quais as crianças podem perceber a 
função social que ela exerce e, assim, 
desenvolver diferentes capacidades. 
 Falar e escutar.
 Práticas de leitura. 
 Práticas de escrita.
Interatividade
As atividades que incentivem a linguagem
escrita devem envolver, principalmente:
a) O trabalho de pequenos músculos, a 
coordenação motora fina.
b) A cópia de palavras e sílabas.b) A cópia de palavras e sílabas.
c) O treino motor encontrado nos exercícios
para cobrir pontilhados.
d) A memorização do traçado correto das 
letras.
e) Desafios relacionados ao
desenvolvimento cognitivo, ao
pensamento.
Josi Carvalho
Highlight
O currículo e as áreas de 
conhecimento de mundo
Natureza e sociedade
 O mundo onde as crianças vivem se 
constitui em um conjunto de fenômenos
naturais e sociais indissociáveis diante do 
qual elas se mostram curiosas e 
investigativas. 
O currículo e as áreas de 
conhecimento de mundo
 Propostas escolares diversas partem da 
ideia de que falar da diversidade cultural, 
social, geográfica e histórica significa ir
além da capacidade de compreensão das 
crianças predominam na Educação
I f til l i tit i õ li itInfantil e algumas instituições limitam-se 
à transmissão de certas noções
relacionadas aos seres vivos e ao corpo
humano. 
O currículo e as áreas de 
conhecimento de mundo
 Quanto menores forem as crianças, mais
suas representações e noções sobre o 
mundo estão associadas aos objetos
concretos da realidade conhecida, 
observada, sentida e vivenciada. 
 Na medida em que cresce e sistematiza
conhecimentos relativos à cultura, a 
criança constrói e reconstrói noções que
favorecem mudanças no seu modo de 
compreender o mundo.
O currículo e as áreas de 
conhecimento de mundo
Objetivos
 Crianças de zero a três anos
 explorar o ambiente, para que possa se 
relacionar com pessoas, estabelecer
contato com pequenos animais, plantascontato com pequenos animais, plantas
e objetos diversos, manifestando
curiosidade e interesse.
O currículo e as áreas de 
conhecimento de mundo
Crianças de quatro a seis anos:
 interessar-se e demonstrar curiosidade
pelo mundo social e natural;
 estabelecer algumas relações entre o 
modo de vida característico de seumodo de vida característico de seu
grupo social e de outros grupos;
 estabelecer algumas relações entre o 
meio ambiente e as formas de vida que
ali se estabelecem, valorizando sua
importância para a preservação dasimportância para a preservação das 
espécies e a qualidade da vida humana. 
O currículoe as áreas de 
conhecimento de mundo
Conteúdos
 Os lugares e as suas paisagens. 
 Objetos e processos de transformação.
 Os seres vivos.
 Fenômenos da natureza.
O currículo e as áreas de 
conhecimento de mundo
Matemática
 As crianças, desde o nascimento, 
participam de uma série de situações
envolvendo números, relações entre 
quantidades, noções sobre espaço. 
Utilizando recursos próprios e pouco
convencionais, elas recorrem a 
contagem e operações para resolver 
problemas cotidianos. 
O currículo e as áreas de 
conhecimento de mundo
 Repetição, memorização e associação. 
 Do concreto ao abstrato. 
 Jogos e aprendizagem de noções
matemáticas: o jogo, embora muito
importante para as crianças, não dizimportante para as crianças, não diz
respeito, necessariamente, à 
aprendizagem da matemática.
O currículo e as áreas de 
conhecimento de mundo
 As noções matemáticas (contagem, 
relações quantitativas e espaciais etc.) 
são construídas pelas crianças a partir
das experiências proporcionadas pelas
interações com o meio, pelo intercâmbio
tcom outras pessoas que possuem
interesses, conhecimentos e 
necessidades que podem ser 
compartilhados. 
O currículo e as áreas de 
conhecimento de mundo
Objetivos
 Crianças de zero a três anos
A abordagem da matemática na Educação
Infantil tem como finalidade proporcionar
oportunidades para que as criançasoportunidades para que as crianças
desenvolvam a capacidade de:
 estabelecer aproximações de algumas
noções matemáticas presentes no seu
cotidiano, como contagem e relações
espaciais.espaciais.
O currículo e as áreas de 
conhecimento de mundo
Crianças de quatro a seis anos
Para essa fase, aprofundar o trabalho para
a faixa etária de zero a três anos e garantir
que sejam capazes de:
 ter confiança em suas própriaster confiança em suas próprias
estratégias e na sua capacidade para
lidar com situações matemáticas novas, 
utilizando seus conhecimentos prévios.
O currículo e as áreas de 
conhecimento de mundo
Conteúdos
 Números e sistema de numeração: 
números em diferentes contextos.
 Contagem: a recitação oral dos números
desde que as crianças a compreendam.q ç p
 Notação e escrita numéricas: comparar, 
ler e ordenar números. 
 Operações: o cálculo é aprendido junto
com a noção de número.
G d did l ã Grandezas e medidas: exploração e 
comparação de grandezas.
 Espaço e forma: posição, propriedades
geométricas, pontos de referência, 
pequenos percursos e trajetos.
O currículo e as áreas de 
conhecimento de mundo
 Em todas as áreas de conhecimento de 
mundo do RCNEI, encontra-se um item 
específico para orientações gerais para o 
professor, organização do tempo nas
modalidades: atividades permanentes, 
ê i d ti id d j t lésequência de atividades e projetos, além
de observação, registro e avaliação
formativa.
 Nas orientações gerais para o professor 
encontram-se várias sugestões para o 
trabalho específico das áreas em muitastrabalho específico das áreas em muitas
possibilidades de trabalho, como no 
caso do ambiente alfabetizador.
O currículo e as áreas de 
conhecimento de mundo
 Os projetos permitem uma interseção
entre conteúdos de diferentes eixos de 
trabalho. 
 Nos projetos relacionados a qualquer
eixo de trabalho, é comum que se faça
uso do registro escrito como recurso de 
documentação. Elaborar um livro de 
regras de jogos, um catálogo de 
coleções ou um fascículo informativo
sobre a vida dos animais, por exemplo, 
podem ser produtos finais de projetospodem ser produtos finais de projetos.
Interatividade
O trabalho com matemática na Educação
Infantil envolve: 
a) Conceitos concretos e abstratos
conjuntamente.
b) Primeiramente, os conceitos concretosb) Primeiramente, os conceitos concretos
para depois passar aos abstratos.
c) Apenas os conceitos concretos.
d) Prioritariamente, a memorização de 
sequências numéricas.
e) O treino motor de números.
Josi Carvalho
Highlight
ATÉ A PRÓXIMA!

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