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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS - CCAA CURSO: ZOOTECNIA PROFESSOR(A): FELIPE BARBOSA RIBEIRO IMPLANTAÇÃO DE AVIÁRIO PARA FRANGOS DE CORTE CRISTIAN MATOS DAYANA COSTA JEFFERSON VIEIRA CHAPADINHA-MA AGOSTO DE 2016 A evolução da avicultura industrial se deu principalmente pela dinâmica dos espaços rurais; Dentro do complexo brasileiro de carnes, a avicultura constitui-se na atividade mais dinâmica; Perspectivas do consumo de carnes no mundo até 2050, apresentadas durante a Reunião de Especialistas de Alto Nível da FAO, com o tema “Como alimentar o mundo em 2050”; Consumo: 26,7 Kg nos anos de 1999/2000 Para: 44 Kg em 2050 INTRODUÇÃO O sistema foi desenvolvido visando sua utilização em aviários a partir de 50 metros até 100 metros de comprimento e 10 a 12 metros de largura; A produção de frangos deve respeitar os princípios de biosseguridade entre os quais a prática de alojamento “todos dentro todos fora” (all-in all-out); É possível em sistema misto de criação (macho + fêmeas), obter frangos aos 42 dias de idade com peso vivo de 2.400g, conversão alimentar de 1,82 e índice médio de eficiência produtiva de 300. SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE FRANGOS DE CORTE Variáveis: são os desembolsos realizados pelo avicultor durante o ciclo de produção; Operacionais: estão além dos custos variáveis, contempla também a depreciação dos equipamentos e instalações; Custo Total: inclui a remuneração do capital investido pelo avicultor nos investimentos realizados e no capital de giro da atividade (DOLIVEIRA, 2012). DEFINIÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO Localização Das Edificações Distâncias externas e internas Distância sugerida Da granja ao abatedouro 5 a 10 km De uma granja a outra 3 km Entre os galpões aos limites periféricos da propriedade 200m Do galpão à estrada 500m Entre cria e produção 300m Entre galpões de mesma idade 25 a 50m FATORES A SEREM CONSIDERADOS NA IMPLANTAÇÃO DE UMA GRANJA Mercado Produtor e Potencial de Consumo A localização do aviário teria que está perto dos centros consumidores, próximo a matadouros de aves; Já o potencial de consumo da região seria avaliado quanto ao poder aquisitivo da população e hábitos alimentares e preferências regionais. FATORES A SEREM CONSIDERADOS NA IMPLANTAÇÃO DE UMA GRANJA Estradas e Vias de Acesso FATORES A SEREM CONSIDERADOS NA IMPLANTAÇÃO DE UMA GRANJA Água e Energia Elétrica: A água potável, abundante e imprescindível para o consumo das aves; A energia elétrica é indispensável para realização de um programa de luz visando maior produção de ovos ou de carne. FATORES A SEREM CONSIDERADOS NA IMPLANTAÇÃO DE UMA GRANJA Condições Climáticas: Locais contraindicados para a instalação de uma granja: - Regiões onde ocorrem ventos fortes com frequência e onde incidem nevoeiros e cerrações - Motivos: dificuldade no manejo da ventilação dentro do galpão e necessidade de instalações mais sólidas e resistentes FATORES A SEREM CONSIDERADOS NA IMPLANTAÇÃO DE UMA GRANJA Condições Topográficas FATORES A SEREM CONSIDERADOS NA IMPLANTAÇÃO DE UMA GRANJA Área da Granja: Para uma criação de 10 a 30 mil frangos: área mínima de 10 hectares FATORES A SEREM CONSIDERADOS NA IMPLANTAÇÃO DE UMA GRANJA Orientação Galpões construídos em terrenos o mais plano possível – O eixo longitudinal dos galpões deve estar orientado no sentido LESTE-OESTE, com o que se conseguirá que a superfície exposta a OESTE seja a menor possível, evitando-se o sobreaquecimento pela forte insolação. Orientação correta de um galpão em relação ao sol. DETALHES CONSTRUTIVOS DOS GALPÕES Largura do Aviário (m) Pé direito mínimo em climas quentes (m) Até 8 2,80 8 a 9 3,15 9 a 10 3,50 10 a 12 4,20 12 a 14 4,90 Fonte: Tinôco (1995) DETALHES CONSTRUTIVOS DOS GALPÕES Largura Do Aviário, Pé Direito, Comprimento E Piso DETALHES CONSTRUTIVOS DOS GALPÕES Cortinas Plásticas de polietileno • Acionada por carretilha, manivelas e cordões; • Abertura de cima para baixo; • Controle da movimentação do ar dentro do galpão; Pressão negativa: • Sempre fechada durante a criação; • Face interna: azul ou preta • Face externa: branca ou prata DETALHES CONSTRUTIVOS DOS GALPÕES Fechamentos Beiral DETALHES CONSTRUTIVOS DOS GALPÕES Beiral: comprimento do beiral para regiões quentes DETALHES CONSTRUTIVOS DOS GALPÕES Cobertura e Forro • Isopor (sanduíche de isopor); • Sapê (pragas e fogo); • Compensado (madeirit) revestido por alumínio; • Alumínio simples (granizo e ventos); • Barro; • Amianto (esquenta muito); • Chapa zincada ou ferro galvanizado (pior na qualidade térmica, porém mais durável); • Beiral de 1 a 2,5 m (depende do pé direito e latitude). DETALHES CONSTRUTIVOS DOS GALPÕES Quebra-Vento Mitchell (1985): altas velocidades de ar melhoram a variação da frequência resp. em frangos submetidos a elevadas temperaturas (maior sensação de conforto). DETALHES CONSTRUTIVOS DOS GALPÕES Sistemas De Ventilação Por Pressão Negativa DETALHES CONSTRUTIVOS DOS GALPÕES Sistemas De Ventilação Por Pressão Positiva DETALHES CONSTRUTIVOS DOS GALPÕES Sistemas De Resfriamento Evaporativo DETALHES CONSTRUTIVOS DOS GALPÕES Nebulização Sistemas auxiliares de resfriamento do ar - complementos do sistema de movimentação do ar; Atualmente são dois os sistemas que podem ser utilizados para esse fim: Nebulizadores: considerar o tamanho da partícula de nebulização, o posicionamento e a flexibilidade de operação do sistema. Importante: a partícula de água deve se manter em suspensão o maior tempo possível; DETALHES CONSTRUTIVOS DOS GALPÕES Aquecimento: • Até os 15 dias de vida, ou até 21 (climas frios); • Campânula elétrica; • Campânula a gás; • A lenha; • Resistência; • Cortinas. • Pinteiros: aumentar densidade e diminuir incidência de vento AVIÁRIO AUTOMÁTICO FINANCIAMENTOS PÚBLICOS E PRIVADOS Os recursos para o financiamento das atividades tecnológicas provêm, em grande parte, das próprias empresas e, em menores proporções, de instituições públicas e privadas. As instituições financeiras nacionais disponibilizam recursos: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) Banco do Brasil BNB FINANCIAMENTOS PÚBLICOS E PRIVADOS BNDES O BNDES contempla a atividade avícola, tanto no segmento criação/produção, como no de industrialização, utilizando instituições financeiras credenciadas em sua aplicação. Para os criadores. Programa Especial de Financiamento Agrícola Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) Programa de Modernização da Agricultura e Conservação de Recursos Naturais (Moderagro). BNDES Automático ou do produto Financiamento a Empreendimentos (Finem) FINANCIAMENTOS PÚBLICOS E PRIVADOS BNDES Os financiamentos são limitados aos seguintes valores e prazos: No BNDES Automático, o valor máximo do financiamento, por mutuário, a cada 12 meses, é de R$ 10.000.000,00; No Financiamento a Empreendimentos (Finem), podem ser financiadas operações de valor superior a R$ 10.000.000,00, dependendo o seu enquadramento de consulta prévia ao BNDES; Investimentos fixos: até 12 anos, inclusive, até 4 anos de carência; Investimentos semifixos: até 8 anos, inclusive, até 3 anos de carência. FINANCIAMENTOS PÚBLICOS E PRIVADOS Banco do Brasil O Banco doBrasil dispõe de linhas de financiamentos que atendem aos empreendimentos avícolas, tais como: Repasse do BNDES Financiamento de Máquinas e Equipamentos (Finame) Programa de Geração de Emprego e Renda (Proger) RURAL Outros Investimentos Agropecuários. FINANCIAMENTOS PÚBLICOS E PRIVADOS Banco do Brasil O BNDES Finame tem por objetivo promover a modernização de atividades produtivas e infraestrutura, incentivar a capacitação tecnológica e treinamento de pessoal, e apoiar as iniciativas de preservação, conservação, controle e recuperação do meio ambiente. O Programa de Geração de Emprego e Renda Rural (Proger Rural) visa ao atendimento dos produtores rurais nas despesas normais de custeio agrícola e pecuário e de investimentos fixos e semifixos na propriedade. FINANCIAMENTOS PÚBLICOS E PRIVADOS BNB O Banco do Nordeste do Brasil financia a avicultura por intermédio do Programa RURAL, com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) em todos os estados que compõem a sua área de atuação. Atende a implantação, expansão, diversificação e modernização de empreendimentos agropecuários, mediante o financiamento de todos os investimentos fixos e semifixos. FINANCIAMENTOS PÚBLICOS E PRIVADOS BNB Os financiamentos para avicultura (criação), exceto avicultura de postura, são condicionados à adoção do processo de integração, mediante contrato com empresa integradora. Os prazos e encargos são os seguintes: Investimentos Fixos – até 12 anos com 4 de carência; Semifixos – até 8 anos com 3 de carência; Juros – variam de 6 a 10,75% ao ano, dependendo da categoria do produtor. FINANCIAMENTOS PÚBLICOS E PRIVADOS BNB Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (Prodetec), que tem por objetivo acelerar o processo de desenvolvimento tecnológico, com ênfase na difusão tecnológica, na geração e incorporação de inovações tecnológicas e na promoção da eficiência e da competitividade das empresas e dos produtores rurais nordestinos, por meio do financiamento das inversões ligadas especificamente à implantação/desenvolvimento de tecnologias. PREÇO AVIÁRIO EM MAIO/2014 PREÇO DO AVIÁRIO EM ABRIL/2016 http://www.officinaprojetos.com.br/ REFERÊNCIAS ABREU, P.G. Sistemas de Produção de Frango de Corte. 2003. Disponível em: http://sistemaprodução.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Ave/ProducaodeFrangodeCorte /Instalacoes.html. Acesso em 05 de agosto de 2016. BANCO DO NORDESTE DO BRASIL. Produtos e serviços: lista de programas. Disponível em:< http://www.bnb.gov.br/programa-de-apoio-ao-desenvolvimento-rural-do-nordeste- rural1 >. Acesso em 04 de agosto de 2016. OLIVEIRA, Alfredo Augusto Porto. C289p A avicultura industrial no Nordeste: aspectos econômicos e organizacionais / Alfredo Augusto Porto Oliveira, Antonio Nogueira Filho e Francisco Raimundo Evangelista. – Fortaleza: Banco do Nordeste do Brasil, 2008. SISTEMA FAEP. Disponível em <http://www.sistemafaep.org.br/>. Acesso em 05 de agosto de 2016. SIMULADOR DE INVESTIMENTOS. Disponível em <.http://www.officinaprojetos.com.br/>. Acesso em 05 de agosto de 2016. TINÔCO, I.F.F. Ambiência da produção de aves de corte. In: SILVA, I.J.O. da. Ambiência na Produção de Aves em Clima Tropical. Piracicaba: FUNEP, 2001, v. 2, p. 1-74. OBRIGADO A TODOS!
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