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PROGRAMA NACIONAL DE SANIDADE SUÍDEA PROF. MSC. MARÍLIA GOMES SUÍDEO • Qualquer animal: Sus scrofa domesticus (suíno) Sus scrofa scrofa (javali europeu) • Seus cruzamentos • Concentra esforços nas doenças listadas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) Alto poder de difusão Consequências econômicas e/ou sanitárias graves Repercussão no comércio internacional • Todo cidadão é obrigado a comunicar o fato ao serviço veterinário oficial O SISBRAVET - Sistema Brasileiro de Vigilância e Emergências Veterinárias representa o conjunto de recursos organizados e integrados (estrutura, pessoal, normas, procedimentos, processos, tecnologias) direcionados ao planejamento e gerenciamento da prevenção, detecção e pronta reação às ocorrências zoossanitárias de interesse pecuário nacional. O sistema informatizado e-SISBRAVET é a ferramenta eletrônica específica para gestão dos dados obtidos na vigilância passiva em saúde animal, desenvolvida para o registro e acompanhamento das notificações de suspeitas de doenças e das investigações realizadas pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO). OBJETIVOS • Prevenção de doenças • Reconhecimento, manutenção e ampliação de zonas livres de doenças • Certificação e monitoramento de granjas de reprodutores suídeos (GRSC) INSTRUÇÃO NORMATIVA 47/2004 Prevê o controle sanitário oficial a ser realizado nos estabelecimentos de criação de suídeos que desenvolvam atividades relacionadas à produção, reprodução, comercialização, distribuição de suídeos e material de multiplicação de origem suídea, bem como impedir a introdução de doenças exóticas e controlar ou erradicar aquelas já existentes no Brasil PORTARIA MINISTERIAL 320/2006 Instituiu o Comitê Técnico e Científico (CTC) do Departamento de Saúde Animal (DAS), composto por profissionais especializados em diversas áreas relacionadas à saúde animal, que visam fornecer subsídios técnico-científicos, elaborar e avaliar propostas que visem melhorar o Programa INSTRUÇÃO NORMATIVA 8/2007 Art. 1º Aprovar as Normas para o Controle e a Erradicação da Doença de Aujeszky (DA) em suídeos domésticos, a serem observadas em todo o território nacional IN 50/2013 Lista de doenças de notificação obrigatória ao ServiçoVeterinário Oficial: 1. Doenças erradicadas ou nunca registradas no País, que requerem notificação imediata de caso suspeito ou diagnóstico laboratorial: • Febre hemorrágica de Crimea Congo • Miíase (Chrysomya bezziana) • Peste bovina • Triquinelose (Trichinella spiralis) • Tularemia (Francisella tularensis) a) Múltiplas espécies: • Brucelose (Brucella melitensis) • Cowdriose • Doença hemorrágica epizoótica • Encefalite japonesa • Febre do Nilo Ocidental • Febre doVale do Rift i) Suínos: • Encefalomielite por vírus Nipah • Doença vesicular suína • Gastroenterite transmissível • Peste suína africana • Síndrome reprodutiva e respiratória suína (PRRS) Obs.: Independentemente da relação de doenças listadas acima, a notificação obrigatória e imediata inclui qualquer doença nunca registrada no País 2. Doenças que requerem notificação imediata de qualquer caso suspeito: a) Múltiplas espécies: • Antraz (carbúnculo hemático) • Doença de Aujeszky • Estomatite vesicular • Febre aftosa • Língua azul • Raiva g) Suínos: • Peste suína clássica 3. Doenças que requerem notificação imediata de qualquer caso confirmado: a) Múltiplas espécies: • Brucelose (Brucella suis) • Febre Q • Paratuberculose 4. Doenças que requerem notificação mensal de qualquer caso confirmado: a) Múltiplas espécies: • Actinomicose • Botulismo (Clostridium botulinum) • Carbúnculo sintomático (Clostridium chauvoei) • Enterotoxemia (Clostridium perfringens) • Tétano (Clostridium tetani) • Cisticercose suína • Coccidiose • Disenteria vibriônica (Campilobacter jejuni) • Ectima contagioso • Equinococose/hidatidose • Fasciolose hepática • Febre catarral maligna • Filariose • Foot-rot/podridão dos cascos (Fusobacterium necrophorum) • Leishmaniose • Leptospirose • Listeriose • Melioidose (Burkholderia pseudomallei) • Miíase (Cochliomyia hominivorax) • Pasteureloses (exceto Pasteurella multocida) • Salmonelose intestinal • Tripanossomoses (Trypanossoma vivax) • Surra (Trypanossoma evansi) • Toxoplasmose g) Suínos: • Circovirose • Erisipela suína • Influenza dos suínos • Parvovirose suína • Pneumonia enzoótica (Mycoplasma hyopneumoniae) • Rinite atrófica IN 25/2016 Art.1° Ficam declarados como livres de peste suína clássica (PSC) as Unidades Federativas do Acre, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins e os Municípios de Guajará, Boca do Acre, sul do Município de Canutama e sudoeste do Município de Lábrea, pertencentes ao Estado do Amazonas. IN 44/2017 Art. 1º Estabelecer as normas para a Certificação Sanitária da Compartimentação da Cadeia Produtiva de Suínos, quanto a exposição aos vírus da Febre Aftosa - FA e da Peste Suína Clássica - PSC. • § 1º A certificação prevista no caput tem por finalidade reconhecer e atestar a situação sanitária em subpopulação de suínos por meio da adoção de procedimentos de biosseguridade, vigilância epidemiológica, supervisões e auditorias. • § 2º O reconhecimento será como Compartimento Livre de Febre Aftosa e Peste Suína Clássica, ambos sem o uso da vacina contra essas enfermidades. • § 3º A certificação que consta nesta Instrução Normativa é de caráter voluntário. PLANO ESTRATÉGICO BRASIL LIVRE DE PSC - 2019 Erradicar a Peste Suína Clássica na Zona não livre do Brasil, reduzindo as perdas diretas e indiretas causadas pela doença e gerando benefícios pelo status sanitário de país livre da doença. IN 48/2020 Aprova as diretrizes gerais para a vigilância da febre aftosa com vistas à execução do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA), que objetiva criar e manter condições necessárias para garantir a condição de livre da febre aftosa, por meio do fortalecimento dos mecanismos de prevenção e detecção precoce da doença. GRANJAS DE REPRODUTORES SUÍDEOS CERTIFICADAS (GRSC) Comercializam, distribuem ou mantem reprodutores suínos para multiplicação animal e que atendem integralmente às disposições básicas e específicas estabelecidas para a certificação Para evitar a disseminação de doenças e assegurar níveis desejáveis de produtividade, foi publicada a Instrução Normativa nº19 em 15 de fevereiro de 2002 (alterada pela IN nº11, de 06 de abril de 2020), que aprova normas a serem cumpridas para certificação de GRS A comercialização e distribuição, no Território Nacional, de suídeos destinados à reprodução, assim como a sua participação em exposições, feiras e leilões, somente serão permitidas àqueles procedentes de GRSC A certificação baseia-se no monitoramento sorológico e na sua classificação sanitária previstos na legislação, incluindo fatores relacionados à biosseguridade e à sanidade dos rebanhos A certificação é obrigatória para: Sarna ü Brucelose ü Tuberculose ü Peste Suína Clássica Doença de Aujeszky Leptospirose (livre ou controlada) Poderá ser requerida a certificação opcional de livre para: Rinite Atrófica Progressiva Pneumonia Micoplásmica Pleuropneumonia Suína Disenteria Suína TRÂNSITO DE SUÍDEOS • Sempre condicionado à emissão de guia de trânsito animal (GTA) e à apresentação dos demais documentos sanitários e fiscais, observadas as legislações vigentes. • A critério do serviço veterinário oficial, a emissão da GTA para o trânsito de suídeos poderá ser temporariamente suspensa em determinada região, tendo em vista a gravidade da situação epidemiológica e enquanto houver riscos para disseminação de doenças. PROGRAMA ESTADUAL DE SANIDADE DOS SUÍDEOS INTRODUÇÃO • A Agrodefesaé responsável pela defesa sanitária referentes a suinocultura em Goiás, todas as atividades são regidas pelo Programa Nacional de Sanidade Suídea do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento OBJETIVO • Prevenir, controlar e erradicar doenças infecciosas que afetem o rebanho goiano NORMAS DE TRÂNSITO PARA SUÍDEOS SUÍNOS Trânsito Interestadual • Reprodução: GTA + certificado da granja GRSC. • Engorda: GTA + certificado de não ocorrência da Doença de Aujeszky nos últimos 12 meses no município, emitido por médico veterinário oficial. • Leilão: GTA + cópia certificado da Granja GRSC. • Eventos Agropecuários: GTA + cópia certificado da Granja GRSC. SUÍNOS • Abate: GTA com destino a estabelecimento de abate (frigoríficos ou abatedouros). Reprodutores para descarte: Constar a informação “reprodutores para descarte” no item 17. Informar o número da certificação da granja no item 16 se oriundos de GRSC. *Obs: Não emitir GTA para pessoa física SUÍNOS Trânsito Intraestadual • Engorda (muda): GTA (Animais originários de granjas ou criatórios devidamente cadastrados junto à unidade operacional local). JAVALIS • Observar as mesmas condições para suínos + cópia do registro do criatório junto ao Ibama ou nota fiscal do criatório com o nº do registro junto ao órgão. PAPEL DO PRODUTOR RURAL • Manter o cadastro do estabelecimento de criação atualizado junto ao órgão estadual de defesa sanitária animal; • Disponibilizar ao órgão estadual de defesa sanitária animal, sempre que solicitado, registro atualizado de produtividade e sanidade do rebanho; • Criar e manter seus animais em condições adequadas de nutrição, manejo e profilaxia de doenças; • Comunicar imediatamente ao órgão estadual de defesa sanitária animal qualquer suspeita de doença no rebanho; • Facilitar todas as atividades relacionadas à legislação sanitária federal, estadual ou municipal; • Não alimentar suídeos com restos de comida, salvo quando submetido a tratamento térmico que assegure a inativação do vírus da PSC; • Cumprir as normas estabelecidas pelo IBAMA em relação à proteção ambiental. PAPEL DO RESPONSÁVEL TÉCNICO • Orientar os produtores à adoção de medidas de prevenção e biossegurança em suas propriedades e a manter sempre registrados os dados zootécnicos e de produtividade de seus animais; • Buscar atualização em relação à legislação sanitária. Representar o produtor junto ao serviço oficial, notificando as ocorrências de ordem sanitária e dados zootécnicos. OBRIGADA
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