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Criminologia P1 2o Semestre PARTE 2

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Juliana de Toledo Romero 	
   1	
  
CRIMINOLOGIA	
  –	
  P1	
  –	
  2O	
  SEMESTRE	
  	
   	
   	
   	
   	
   	
   	
   	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  PARTE	
  2	
  –	
  BIOLOGIA	
  CRIMINAL	
  	
  
o Sociologia Criminal 
o Biologia Criminal 
o Psicologia Criminal	
  
	
  
BIOLOGIA	
  CRIMINAL:	
  Estuda	
  a	
  constituição	
  orgânica	
  fisiológica,	
  endócrina,	
  nervosa,	
  psíquica,	
  genética,	
  anatômica,	
  morfológica,	
  
funcional	
  e	
  patológica	
  a	
  fim	
  de	
  explicar	
  o	
  comportamento	
  criminoso.	
  A	
  Biologia	
  analisa	
  os	
  seres	
  humanos	
  nas	
  relações	
  entre	
  si	
  e	
  
com	
  o	
  meio	
  ambiente.	
  
TEORIAS	
  BIOLÓGICAS:	
  tentam	
  estudar	
  as	
  diferenças	
  entre	
  os	
  indivíduos.	
  	
  
♦ Antropometria:	
   fundada	
  por	
  Bertillon	
  que	
   idealizou	
  um	
  método	
  baseado	
  em	
  medidas	
  corporais	
  para	
   facilitar	
  a	
  
busca	
   de	
   prisioneiros	
   fugitivos,	
   fundamentado	
   no	
   entendimento	
   que	
   criminosos	
   teriam	
   medidas	
   corporais	
  
diferentes,	
  mas	
  não	
  conseguiu	
  provar	
  isso.	
  
♦ Antropologia:	
  desenvolvida	
  por	
  Lombroso,	
  caiu	
  em	
  desuso	
  por	
  estigmatizar	
  determinado	
  tipo	
  físico.	
  Estuda	
  o	
  ser	
  
humano	
   na	
   sua	
   fisiologia,	
   sexo,	
   raça,	
   evolução,	
   etc.	
   Teve	
   suas	
   investigações	
   baseadas	
   na	
   inferioridade	
  
hereditária	
  do	
  delinquente,	
  tido	
  como	
  degenerado,	
  não	
  evoluído	
  e	
  dotado	
  de	
  características	
  próprias.	
  
♦ Biotipologia:	
  Abordam	
  o	
  ser	
  humano	
  correlacionando	
  o	
  predomínio	
  de	
  um	
  órgão	
  ou	
  função	
  com	
  características	
  
psicológicas,	
  com	
  base	
  em	
  estudos	
  estatísticos.	
  
⇒ Escola	
   alemã:	
   Kretschmer	
   elaborou	
   uma	
   classificação	
   que	
   leva	
   em	
   conta	
   tanto	
   os	
   tipos	
  
constitucionais	
   como	
   as	
   características	
   psicológicas.	
   Constatou	
   também	
   a	
   influência	
   das	
  
funções	
   endócrinas	
   e	
   atribuiu	
   à	
   ação	
   hormonal	
   própria	
   da	
   constituição	
   do	
   indivíduo	
   os	
  
diferentes	
  tipos	
  de	
  temperamento.	
  Assim,	
  haveria	
  uma	
  afinidade	
  entre	
  a	
  constituição	
  física	
  e	
  o	
  
temperamento.	
  
• Picnico:	
   predomínio	
   de	
   vísceras	
   digestivas,	
   abdômen	
   proeminente,	
   sendo	
   de	
  
baixa	
   estatura,	
   cabeça	
   redonda	
   e	
   larga,	
   extremidades	
   curtas,	
   tendência	
   à	
  
obesidade,	
  bonachão	
  e	
  sem	
  tendência	
  para	
  o	
  crime.	
  	
  
• Atlético:	
  grande	
  desenvolvimento	
  dos	
  músculos	
  e	
  do	
  esqueleto,	
  tórax	
  e	
  cabeça	
  
grandes,	
  alta	
  agressividade,	
  tendência	
  a	
  crimes	
  violentos.	
  	
  
• Leptossomático:	
   alto,	
   magro,	
   cabeça	
   pequena,	
   nariz	
   pontiagudo,	
   baixa	
  
sociabilidade,	
  tendência	
  à	
  furtos,	
  estelionatos	
  e	
  à	
  reincidência.	
  	
  
⇒ Escola	
   americana:	
   Sheldon,	
   com	
  base	
  na	
  Embriologia	
  e	
  na	
   Fisiologia,	
   elaborou	
  uma	
   tipologia	
  
que	
  relaciona	
  o	
  tipo	
  físico	
  com	
  o	
  mental,	
  de	
  acordo	
  com	
  a	
  predominância	
  de	
  um	
  deles	
  e	
  com	
  a	
  
origem	
  das	
  camadas	
  	
  embrionária.	
  
• Endoderma	
  –	
  Endomorfo	
  –	
  Viscerotômico:	
  camada	
  mais	
  interna.	
  Corresponde	
  
ao	
  picnico.	
  	
  
• Mesoderma	
  –	
  Mesomorfo	
  –	
  Somatotômico:	
  camada	
  do	
  meio.	
  Corresponde	
  ao	
  
atlético.	
  	
  
• Ectoderma	
  –	
  Ectomorfo	
  –	
  Cerebrotômico:	
  camada	
  mais	
  externa.	
  Corresponde	
  
ao	
  leptossomático.	
  	
  
	
  
♦ Neurofisiologia:	
  Surgiu	
  o	
  eletroencefalograma	
  que	
  permitiu	
  o	
  estudo	
  das	
  ondas	
  cerebrais.	
  Apenas	
  uma	
  parte	
  
dos	
   criminosos	
   violentos	
   possuía	
   alteração	
   do	
   lobo	
   frontal	
   ou	
   algum	
   outro	
   problema	
   cerebral	
   associado	
   à	
  
alteração	
   no	
   EEG.	
   A	
   disfunção	
   cerebral	
   mínima	
   seria	
   uma	
   anomalia	
   da	
   estrutura	
   cerebral	
   relacionada	
   a	
  
comportamentos	
   antissociais;	
   desajuste	
   nos	
   mecanismos	
   cerebrais	
   de	
   estímulo	
   e	
   controle;	
   problemas	
   de	
  
percepção	
  visual,	
  hiperatividade	
  e	
  agressividade.	
  
	
  
♦ Sistema	
  Nervoso	
  Autônomo:	
  É	
  responsável	
  por	
  tudo	
  que	
  não	
  se	
  pode	
  controlar.	
  O	
  SNA	
  está	
  relacionado	
  com	
  a	
  
socialização	
   do	
   indivíduo.	
   Funcionamento	
   normal	
   =	
   grau	
   de	
   ansiedade	
   torna	
   o	
   indivíduo	
   mais	
   introvertido.	
  
Funcionamento	
   baixo	
   =	
   extrovertido.	
   O	
   psicopata	
   seria	
   o	
  mais	
   extremo	
   caso	
   de	
   extroversão	
   pela	
   forma	
   de	
  
funcionamento	
  de	
  seu	
  sistema	
  nervoso	
  autônomo.	
  Outros	
  autores	
  demonstraram	
  que,	
  no	
  caso	
  dos	
  psicopatas,	
  
o	
   mau	
   funcionamento	
   do	
   sistema	
   nervoso	
   autônomo	
   não	
   é	
   a	
   causa,	
   mas	
   a	
   consequência	
   da	
   menor	
  
sensibilidade	
  desses	
  indivíduos,	
  cujo	
  defeito	
  de	
  personalidade	
  faz	
  com	
  que	
  não	
  prevejam	
  as	
  consequências	
  dos	
  
seus	
  atos	
  tanto	
  para	
  a	
  vítima,	
  como	
  para	
  si	
  próprios.	
  A	
  incapacidade	
  de	
  aprenderem	
  com	
  o	
  castigo	
  impediria	
  a	
  
aquisição	
  de	
  uma	
  consciência	
  social.	
  
	
  
	
  
 
Juliana de Toledo Romero 	
   2	
  
♦ Endocrinologia:	
  a	
  química	
  do	
  organismo	
  afetaria	
  a	
  conduta	
  e	
  a	
  personalidade,	
  sendo	
  raramente	
  hereditária.	
  O	
  
foco	
  eram	
  os	
  hormônios	
  sexuais,	
   sendo	
  o	
  masculino	
  relacionado	
  à	
  agressividade,	
   tendo	
  maior	
   relação	
  com	
  o	
  
crime.	
  Nas	
  mulheres	
   a	
   alterações	
  hormonais	
  próprias	
  do	
   ciclo	
  menstrual	
   funcionariam	
  apenas	
   como	
  um	
  dos	
  
fatores.	
  A	
  existência	
  de	
  grande	
  contingente	
  de	
  pessoas	
  não	
  delinquentes	
  com	
  distúrbio	
  hormonal	
  demonstra	
  
que	
  este	
  não	
  é	
  essencial	
  à	
  criminalidade,	
  mas	
  apenas	
  um	
  dos	
  fatores.	
  
♦ Sociobiologia	
   e	
   Bioquímica:	
   o	
   indivíduo	
   é	
   visto	
   como	
   um	
   ser	
   biossocial	
   e	
   o	
   interesse	
   está	
   no	
   processo	
   de	
  
aprendizagem,	
   por	
   meio	
   de	
   uma	
   interação	
   entre	
   biológico	
   e	
   o	
   meio.	
   Esse	
   modelo	
   baseia-­‐se	
   no	
  
comportamentalismo	
   ou	
   behaviorismo,	
   que	
   é	
   a	
   aprendizagem	
   por	
   meio	
   de	
   um	
   mecanismo	
   que	
   opera	
   de	
  
acordo	
  com	
  as	
  condições	
  biológicas	
  representadas	
  pelo	
  código	
  genético	
  e	
  pela	
  estrutura	
  bioquímica	
  e	
  celular	
  
cerebrais.	
  (Interacionismo	
  simbólico)	
  	
  
♦ Teorias	
  da	
  Agressividade:	
  Corrente	
  Instintiva	
  e	
  Corrente	
  Ambientalista.♦ Genética:	
  	
  hereditariedade	
  da	
  conduta	
  delitiva.	
  
♦ Alterações	
  cromossômicas:	
  xxy	
  –	
  super	
  macho.

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