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DESENVOLVIMENTO PSIQUICO 2o Grupo -

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UNIVERSIDADE MUSSA BIN BIQUE 
 
LICENCIATURA EM PSICOLOGIA CLÍNICA 
 
REGIMEː SEMI-PRESENCIAL; 2º SEMESTRE 
 
2º grupo 
 
António Meneses Muacitora. Código: 210097 
António Age Momade. Código:210181 
Argentina Alferes Amisse. Código: 210227 
Argentina Julião Manuel. Código:210005 
 
Cadeira: Psicologia Geral 
Tema: Desenvolvimento Psíquico e da consciência humana 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nampula, Agosto, 2021 
 
 
1 
 
 
 
UNIVERSIDADE MUSSA BIN BIQUE 
 
LICENCIATURA EM PSICOLOGIA CLÍNICA, 1º ANO, 2º TRIMESTE. 
 
2º grupo 
 
António Meneses Muacitora. Código: 210097 
António Age Momade. Código:210181 
Argentina Alferes Amisse. Código: 210227 
Argentina Julião Manuel. Código:210005 
 
Tema: Desenvolvimento Psíquico e da consciência humana 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nampula, Agosto, 2021 
O trabalho de caracter avaliativo do curso 
de Licenciatura em Psicologia Clinica, a 
ser entregue ao Docente da cadeira de 
Psicologia Geral: 
Docente: Afonso Manuel Vaquina 
 
 
 
2 
 
Índice 
1. Introdução................................................................................................................................. 3 
1.2. Objectivos ............................................................................................................................. 3 
1.2.1. Objectivo Geral ................................................................................................................. 3 
1.2.2. Objectivos Específicos ...................................................................................................... 3 
2. o desenvolvimento psiquico e da consciência humana ............................................................... 4 
2.2. O Homem como Unidade bio-psico-social .............................................................................. 4 
2.4. Fundamentos Biológicos da Conduta ....................................................................................... 6 
2.5. O Papel da Hereditariedade e do Meio na Conduta.................................................................. 7 
2.6. Hereditariedade e Meio: o Princípio fundamental da Psicologia ............................................. 8 
2.7. Desenvolvimento Filogenético do Psíquico ........................................................................... 10 
2.8. O Surgimento da Consciência no Processo da Actividade Humana ...................................... 11 
2.9. Teorias de Desenvolvimento do Psíquico .............................................................................. 13 
3. Conclusão .................................................................................................................................. 15 
4. Referencias bibliográficas ......................................................................................................... 16 
 
 
 
3 
 
1. Introdução 
O presente trabalho de psicologia, aborda sobre: desenvolvimento psíquico e da consciência 
humana, onde iremos debruçar a evolução psíquica dos indivíduos, homem como unidade bio- psi- 
social também falaremos do processo da vida antes do nascimento. 
O desenvolvimento psíquico ocorre por meio da organização e elaboração de experiencias 
emocionas desde o nosso nascimento. As principais experiencias emocionais acontecem no 
contacto entre mãe e bebé, desde a vida uterina estendendo-se para o meio familiar e os grupos 
sociais, como a escola. 
O individuo busca o crescimento e desenvolvimento para se sentir autónomo, incitado por seus 
desejos, seu crescimento, as necessidades biológicas e as exigências do mundo externo. 
1.2.Objectivos 
1.2.1. Objectivo Geral 
 Descrever o desenvolvimento Psíquico e da consciência humana 
 
1.2.2. Objectivos Específicos 
 Explicar como o homem é unidade bio- psico- socio-cultural; 
 Falar do desenvolvimento filogenético do psíquico e as teorias 
 Falar do surgimento da consciência no processo da actividade humana 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
2. O DESENVOLVIMENTO PSIQUICO E DA CONSCIÊNCIA HUMANA 
 
2.1. (Evolução psíquica dos indivíduos) 
A evolução psíquica dos indivíduos depende da maturação e do desenvolvimento 
genético; dos estímulos sociais e afectivos. 
2.2. O Homem como Unidade bio-psico-social 
Todo ser humano à nascença já constitui-se como indivíduo, com qualidades de integridade 
próprias, particularidades que o distinguem dos outros. O mesmo não se pode dizer em relação à 
Personalidade. O ser humano forma sua personalidade em resultado da sua constituição biológica 
(características herdadas), das influências do meio social e cultural do contexto em que se encontra 
(aquisições do meio), assim como das experiências de vida (desenvolvimento), e sempre 
considerando seu desenvolvimento psicológico (estabilidade emocional, de sentimentos). Por tal 
se diz ser uma unidade bio-psico-social. 
 
Alguns termos importantes para compreender o desenvolvimento humano: 
 
Desenvolvimento: é o conjunto de fases pelas quais o indivíduo passa ao longo do seu ciclo de 
vida. É um processo multidimensional que engloba os aspectos físicos (crescimento); fisiológicos 
(maturação), psicológicos (cognitivos e afectivos), sociais (socialização), e culturais (aquisição de 
valores, normas). 
 
Maturação: é a dimensão fisiológica do desenvolvimento. Refere-se ao grau de prontidão 
funcional dos diversos sistemas do organismo, nomeadamente do sistema nervoso. É que torna 
possível determinado padrão de comportamento. (por exemplo, a alfabetização das crianças 
depende da maturação neurofisiológica para manejar o lápis, e segurá-lo com as mãos é necessário 
um desenvolvimento neurológico o que a criança de 1 ou 2 anos não possui ainda. 
 
Maturidade: é o estádio de desenvolvimento do indivíduo indispensável para a execução de 
determinada tarefa, actividade ou função. 
 
5 
 
Estado etário: fase de maturação e estruturação (anatómica, fisiológica, psíquica) correspondente 
a idade ou nível de desenvolvimento do indivíduo. 
 
2.3. Vida Antes do Nascimento (o Desenvolvimento Pré-Natal) 
O desenvolvimento pré-natal (gestação) é o período compreendido entre a fecundação e o parto. 
Este pode ser dividido em três períodos: 
O zigoto 
O zigoto forma-se após a fecundação e flutua livremente no fluido do útero. Ao fim de cerca de 
duas semanas, o zigoto (ovo) fixa-se na parede do útero recebendo oxigénio e alimentação do corpo 
da me. Dois ou três dias da sua implantação no útero o novo ser passa a chamar-se embrião. 
Embrião 
O segundo estádio do desenvolvimento pré-natal é o estádio embrionário. Este estádio começa 
cerca de duas semanas depois da fecundação, na altura em que o zigoto (ovo) se fixa à parede 
uterina. 
O estádio embrionário dura cerca de oito semanas depois da concepção. As primeiras fases de vida 
do embrião humano apresentam características semelhantes com os outros mamíferos. A cabeça 
do embrião é grande em relação ao resto do corpo e membros não são diferenciados. No final deste 
período o organismo é claramente identificável como humano (tem face, olhos) e passa a se 
designar feto. 
Feto 
A partir da oitava semana até ao nascimento o novo ser passa a chamar-se feto. O feto é capaz de 
ouvir, movimentar os dedos (dar pontapés, fazer punho, levar o polegar a boca, escolher a posição 
de dormir, etc.) sentir sabor, etc. O desenvolvimento do feto culmina com o nascimento. 
 
Nascimento 
O nascimento é conjunto de fenómenos físicos que tem como finalidade expulsar o feto para o 
exterior. Quando a criança nasce pesa normalmente 2500 gramas e a placenta para de introduzir 
alimentos. Crianças com um período de gestação reduzido e peso inferior a 25000 gramas são 
consideradas pré-maturas. 
A primeira respiração imediatamente após o parto é difícil devido o oxigénio do ambiente que a 
criança recebe, pois tem inicio a respiração pulmonar. Se o pequeno cérebro não recebe oxigénio6 
 
dentro de 8 (oito) minutos pode contrair lesões. Por regra, a primeira respiração é acompanhada 
por grito. O grito converte-se em breve numa forma de manifestação de dissabores ou transtornos 
(indisposição, desconforto, mal-estar, alerta à mãe para acções de cuidado, isto é, um estímulo 
chave da mãe. 
Em cada dor do parto, a criança está exposta a uma pressão com cerca de 25kg. Por isso, partos 
muito prolongados ou complicados colocaram a criança provavelmente numa situação de 
indisposição intensiva. O acto do nascimento por si só é uma lesão psíquica, o que serve de base 
para o medo original do homem, segundo a psicanálise. 
 
2.4. Fundamentos Biológicos da Conduta 
 
2.4.1. Hereditariedade e comportamento: mecanismos básicos 
Em última instância, as diferenças entre as espécies dependem da hereditariedade, ou herança 
física. A hereditariedade compartilhada por todas as pessoas permite uma série de actividades 
humanas distintas. Por termos herdados polegares opostos e dedos móveis, aprendemos facilmente 
a manipular ferramentas. A herança de imensos córtices cerebrais permite-nos processar vasta 
quantidade de informação. 
Além das estruturas influenciadoras e dos comportamentos comuns a todas as pessoas, a 
hereditariedade modela o que é exclusivo a cada pessoa. Seus genes têm algo a dizer sobre uma 
capacidade de aprendizagem e se somos ou não propensos à depressão. 
 
2.4.2. Genética do comportamento 
A genética do comportamento, um ramo da psicologia e também da genética, estuda as bases 
herdadas da conduta e da cognição. Abrange diferenças individuais e de espécie (evolutivas). 
 
Os geneticistas do comportamento pressupõem que tudo o que as pessoas fazem depende, em 
algum grau, das estruturas físicas subjacentes. Sua tarefa é definir exactamente quanto de um 
determinado acto é modelado pela hereditariedade e quanto o é pelo ambiente. 
Eles pesquisam também os mecanismos biológicos pelos quais os genes afectam o comportamento 
e a cognição. 
 
 
7 
 
2.5. O Papel da Hereditariedade e do Meio na Conduta 
 
2.5.1. Hereditariedade e do ambiente: uma parceria permanente 
Estará tudo nos genes? 
De acordo com Robert Plomin (1993), talvez o principal sobre a genética do comportamento na 
última década, o que os cientistas verificaram a repetidas vezes foi que hereditariedade e 
experiência influenciam conjuntamente muitos aspectos do comportamento. 
Além disto seus efeitos são interactivos – elas jogam uma com a outra. Por exemplo, em relação a 
esquizofrenia, embora a evidencia indique que factores genéticos influenciam o desenvolvimento 
da esquizofrenia, do outro lado não parece que alguém herde directamente o distúrbio mas um certo 
grau de vulnerabilidade a ela. Portanto, se a vulnerabilidade vai ou não se transformar num 
distúrbio real, isso dependerá das experiências de cada pessoa na vida. 
 
O herdado e o meio: qual interacção? 
O organismo e o ambiente fazem parte de um todo no qual são inter-relacionados e em constante 
interacção. O meio mobiliza ou favorece disposições hereditárias, mas por sua vez a acção do meio 
não é independente dessas disposições. 
Por um lado, qualquer factor hereditário opera de modo diferente quando as condições do meio 
ambiente variam. Por outro lado, as condições do meio ambiente exercem diferentes influências 
sobre as características hereditárias. 
 
 Herança e meio são factores que contribuem para a formação do novo ser e se misturam de tal 
modo que é difícil distinguir o que corresponde a um e ao outro; 
 Não podem ser considerados opostos ou antagónicos mas complementares; 
 Era comum considerar a herança é rígida, fixa, imutável, irreversível algo como código ou lista 
de instruções e procedimentos que não admite modificações e na qual cada “instrução” age de 
modo independente das demais mas hoje tal posição não se sustenta por que também os genes 
podem sofrer uma mutação, brusca ou não. 
 
 
 
8 
 
2.6. Hereditariedade e Meio: o Princípio fundamental da Psicologia 
 
O princípio fundamental e o seu axioma principal é o de que o organismo é produto da 
hereditariedade, em interacção com o meio social e com o tempo, (história pessoal e 
colectiva) isto é, o comportamento não é resultado de uma única causa, mas sim de causas múltiplas 
(biológicas, sociais, culturais,...). É o resultado da hereditariedade a interagir com o 
meio e com o tempo. 
O nosso potencial hereditário pode ser enriquecido ou empobrecido dependendo do tipo, 
quantidade e qualidade dos nossos encontros com o meio e depende do momento em que estes 
encontros ocorrem. É pela interacção entre determinantes da hereditariedade e a influência do meio 
que o indivíduo se forma, desenvolve e realiza. 
 
2.7. Psicofisiologia do Sistema Nervoso 
A comunicação no sistema nervoso é central para o comportamento. Em breves anotações 
examinaremos a organização do sistema nervoso. Especialistas acreditam que há de 85 a 180 
biliões de neurónios no cérebro humano. Obviamente isto é apenas uma estimativa. Se os 
contássemos sem parar a proporção de um por segundo, estaríamos contando por cerca de 6 mil 
anos! Multidões de neurónios no sistema nervoso têm de trabalhar junto para manter a informação 
fluindo eficientemente. Para fazer isso, eles estão organizados em equipas, várias das quais têm 
funções e deveres especializados que dependem, antes de tudo, de sua localização. 
 
Sistema Nervoso Central (SNC) 
O sistema nervoso central (SNC) é a porção do sistema nervoso que fica dentro do crânio e da 
coluna espinal. Assim, o SNC compreende o cérebro e a medula e a medula espinal. O SNC é 
banhado na sua “sopa” nutritiva especial chamada fluido cérebro-espinal (FCE). Este fluido 
alimenta o cérebro e fornece-lhe uma protecção. Embora derivado do sangue, o FC é 
cuidadosamente filtrado. 
Para entrar no FCE, as substâncias do sangue têm de passar pela barreira cérebro sanguínea, 
um mecanismo membranoso semipermeável que impede a passagem de certas substâncias 
químicas entre a corrente sanguínea e o cérebro. Esta barreira evita que algumas drogas entrem no 
FCE e afectem o cérebro. 
 
9 
 
A medula espinal 
A medula espinal liga o cérebro ao resto do corpo através do sistema nervoso periférico. Embora 
se pareça com um cabo do qual os nervos somáticos saem, ela é parte do sistema nervoso central e 
vai desde a base do cérebro até um nível abaixo da cintura, abrigando aglomerados axónios que 
carregam os comandos do cérebro aos nervos periféricos e conduzem sensações de periferia do 
corpo cérebro. Muitas formas de paralisia resultam de danos na medula espinal, facto que ressalta 
o papel crítico que ela representa na transmissão de sinais do cérebro aos neurónios que movem os 
músculos do corpo. 
 
O cérebro 
Evidentemente, a glória suprema do sistema nervoso central é o cérebro, que, anatomicamente, é 
a parte do sistema nervoso central que preenche a porção superior do crânio. Embora pese apenas 
cerca de 2 quilos e possa ser carregado em uma das mãos, ele contém biliões de células que 
interagem, integram informação de dentro, coordenam as acções do corpo e nos capacitam a falar, 
pensar, recordar, planear, criar e sonhar. 
 
O Sistema Nervoso Periférico 
O primeiro e mais importante corte que separa o sistema nervoso central (cérebro e medula espinal) 
do sistema nervoso periférico. O sistema nervoso periférico é formado por todos os nervos que 
ficam fora do cérebro e da medula espinal. Nervos são aglomerados de fibras de neurónios 
(axónios) que estão no sistema nervoso periférico. Essa porção do sistema nervoso é exactamente 
o que parece, a parte que se estende para a periferia (parte de fora) do corpo. O sistema nervoso 
periférico pode ser subdividido em dois: somático e autónomo. 
 
O Sistema Nervoso Somático é formado por nervos que se conectam aos músculos esqueléticos 
voluntários e aos receptores sensoriais. Estes nervos são os cabos quecarregam informação dos 
receptores na pele, músculos e juntas ao sistema nervoso central e também ordens do sistema 
nervoso central aos músculos. Estas funções requerem dois tipos de fibras nervosas: aferentes, que 
são axónios que carregam informação para dentro do sistema nervoso central da periferia do corpo; 
Os eferentes, que são axónios que carregam informações para fora do sistema nervoso central para 
a periferia do corpo. O sistema nervoso somático permite que nos sintamos e movamos no mundo. 
 
10 
 
 
O Sistema Nervoso Autónomo é formado de nervos que se ligam ao coração, aos vasos sanguíneos, 
aos músculos lisos, e às glândulas. 
Como o próprio nome indica, é um sistema separado (autónomo), embora seja principalmente 
controlado pelo sistema nervoso central. O sistema nervoso autónomo controla funções 
automáticas, involuntárias, em que normalmente as pessoas não pensam, como a batida cardíaca, 
a digestão e a transpiração. Ele intermédia muito do despertar fisiológico, que ocorre quando as 
pessoas experimentam emoções. Imagine-se, por exemplo, caminhando para casa sozinho a noite, 
quando uma pessoa, de aparência pobre aparece atrás de nós e começa a seguir-nos. Caso sintamo-
nos ameaçados, a nossa batida cardíaca e respiração intensificar-se. 
 
O sistema nervoso autónomo pode ser dividido em dois ramos: simpático e parassimpático. O 
Sistema nervoso simpático é o ramo do sistema nervoso autónomo que mobiliza os recursos do 
corpo para a emergência. Ela cria a reacção de luta ou fuga. A activação deste sistema desacelera 
processos digestivos e drena o sangue da periferia, diminuindo o sangramento em caso de 
ferimento. Os nervos simpáticos principais enviam sinais às glândulas supra-renais, liberando as 
hormonas que preparam o corpo para o esforço. 
 
O Sistema nervoso parassimpático é o ramo do sistema nervoso autónomo que geralmente 
conserva os recursos corporais. Ela activa processos que permitem ao corpo economizar e 
armazenar energia. Por exemplo, acções dos nervos parassimpáticos diminuem o ritmo cardíaco, 
reduzem a pressão sanguínea e promovem a digestão. 
 
2.7. Desenvolvimento Filogenético do Psíquico 
 
2.7.1. Dependência da psique ao meio 
A extraordinária variedade que o meio ambiente tem (clima, condições de vida) suscitou a 
diferenciação dos organismos (na terra vivem milhões de espécies de animais). 
Entre toda a multiplicidade de fenómenos terrestres, existem suas mudanças cíclicas anuais, a 
mudança do dia e da noite, as mudanças de temperatura etc., e todo o organismo vivente adapta-
se as condições existentes. 
 
11 
 
Uma modificação brusca do ambiente provoca no animal ou o seu desaparecimento. O meio e a 
condição de existência do organismo vivo, e o factor mais importante para determinar a vida dos 
seres viventes, ou seja, dito em outras palavras, a existência dos organismos viventes esta 
condicionada causalmente pelo meio ambiente. Quanto mais alta e a capacidade do reflexo 
dentro de um determinado meio, mais livre e a espécie do influxo do meio. 
 
2.7.2. A psique e a evolução do sistema nervoso 
Para que haja um reflexo adequado e necessário antes de mais uma estrutura dos órgãos de 
sentido e do sistema nervoso. O grau de desenvolvimento dos órgãos de sentido e do sistema 
nervoso determina constantemente o grau e a forma do reflexo psíquico. 
Em corresponderia com o desenvolvimento do sistema nervoso se tem mais completas as formas 
do reflexo psíquico ou seja quanto mais completo e o sistema nervoso tanto mais perfeita e a 
psique. A evolução da psique não é linear, ate que se aperfeiçoe em diferentes direcções. Num 
mesmo meio habitam animais com os mais variados níveis de reflexo e ao contrário, em meios 
diferentes podem-se encontrar diferentes tipos de animais com níveis de reflexo semelhantes. 
 
2.8. O Surgimento da Consciência no Processo da Actividade Humana 
 
2.8.1. Consciência 
A psique como conjunto de reflexos da realidade no cérebro dos homens caracteriza-se por possuir 
diferentes níveis. 
O mais alto nível da psique, que é próprio do Homem, forma a consciência. A consciência e a 
forma superior integrante da psique do Homem que se forma como resultado das condições 
histórico-sociais na actividade laboral e na permanente comunicação oral com as demais pessoas. 
Neste sentido, pode-se dizer que a consciência e em ultima instancia (como dizem os clássicos 
marxistas) um produto social, a consciência e a existência consciente. 
 
2.8.2. Diferença entre psique humana e psique animal 
Sem dúvidas existe uma imensa diferença qualitativa entre a psique humana mais altamente 
organizada e a psique animal. Assim não e possível fazer uma comparação entre “linguagem” dos 
animais e a linguagem humana, pois enquanto o animal com a sua linguagem pode somente emitir 
 
12 
 
sinais a seus congéneres, em relação a fenómenos limitados por uma situação imediata, directa, 
pelo contrario o Homem pode informar a outras pessoas com ajuda da linguagem, sobre o passado, 
o presente, o futuro e transmitir aos outros a experiência social. 
 
Mediante muitas pesquisas os investigadores mostraram que o pensamento pratico e somente 
próprio aos animais superiores. Nenhum investigador observou a forma abstracta do pensamento 
no estudo da psique dos animais. O animal pode somente actuar dentro das marcas duma situação 
visivelmente percebida, da qual não pode abstrair e da qual não pode assimilar os princípios 
abstractos. O animal e escravo da situação percebida de forma imediata. A conduta do Homem 
caracteriza-se pela sua capacidade de abstrair-se ou afastar-se duma situação concreta dada e 
prever as consequências que podem surgir em relação a dita situação. 
 
Algumas características que diferenciam a psique humana da „psíque animal: 
 O Homem é capaz de enfrentar não somente as influências directas do meio, mas também 
pode prever aquelas que podem suceder. O Homem tem a capacidade de abstrair em 
correspondência com a necessidade conhecida, ou seja conscientemente. 
 
Esta é a primeira distinção entre a psique humana e a psique animal; 
 A outra diferença e que o Homem tem a capacidade de criar e conservar ferramentas. O 
animal cria instrumentos ou ferramentas numa situação concreta. Fora desta dada situação concreta 
o animal nunca identifica os instrumentos, nem se aproveita deles, uma vez que o instrumento joga 
um papel naquela dada situação, que mediatamente deixa de existir para as outras situações; 
 Os homens criam instrumentos de acordo com um plano previsto anteriormente, utiliza estes 
instrumentos segundo o fim a que estão destinados, e os conserva; e todo o homem adquire 
experiência com os outros homens no uso destes instrumentos; 
 A transmissão das experiências sociais, caracteriza o homem o qual dispõe duma experiência 
acumulada pelas gerações anteriores. As experiências sociais transmitidas ao homem 
desenvolvem-se em grande parte na psique. Desde a mais tenra idade a criança aprende a dominar 
as formas de utilização dos instrumentos e as formas de trata-los. As funções psíquicas do homem 
mudam qualitativamente graças ao domínio de cada sujeito em particular sobre os 
 
13 
 
instrumentos dodesenvolvimento cultural da humanidade. E no homem se desenvolvem as 
funções superiores propriamente humanas (linguagem, memória, pensamento atenção). 
A quinta distinção entre a psique humana e animal são os sentimentos: para o homem e animais 
superiores o sentimento e mais daquilo que ocorre em seu redor, os objectos e os acontecimentos 
podem suscitar nos animais e homens determinados tipos de reacções dependendo daquilo que os 
influencia, ou emoções positivas e negativas. 
Sem duvidas somente no homem pode existir a capacidade de sentir pena ou alegria sobre o outro 
Homem, somente o homem pode experimentar determinados sentimentos ao tomar 
consciência de algum aspecto vital nisto. 
 
2.9. Teorias de Desenvolvimentodo Psíquico 
 
2.9.1. Teoria é a forma de explicação dos factos, de forma unitária, coerente, livre de contradições 
internas e que conduza a descoberta de novos factos. 
A questão da abordagem do desenvolvimento do psíquico, é ainda polémica pela existência de 
várias teorias explicativas, que estão divididas em grupo. 
 
2.9.3. Teorias endogénicas 
O desenvolvimento psíquico é feito dependentemente de factores biológicos: a hereditariedade e 
as predisposições inatas tornam lugar de relevo. O desenvolvimento do Homem está programado 
e reformado pelas disposições. Segundo esta teoria, os factores do meio ambiente são apenas um 
atributo subordinado, as aptidões e qualidades psicológicas da personalidade são reduzidas aos 
instintos inatos de acordo com Mendel, Weisman e Morgan. 
 
2.9.4. Teorias exogénicas 
O Homem seria no momento do nascimento uma tábua rasa, pelo adestramento e hábito poder-se-
ia fazer-se tudo quando são aplicados os métodos respectivos. Este grupo de teorias acentua o meio 
ambiente em que decorre o desenvolvimento comparativamente aos outros factores como força 
determinante de desenvolvimento psíquico. 
 
14 
 
O desenvolvimento é mais ou menos directamente reduzido à educação e formação. Contudo a 
criança e o jovem são considerados como objectos positivos das influências externas e deste modo 
expostos a métodos mecânicos de educação, segundo Watson. 
 
2.9.5. Teorias de convergências 
O desenvolvimento do psíquico é resultado de uma convergência de factores hereditários e factores 
ambientais. Logo, o desenvolvimento do psíquico da criança e do jovem é resultado de forças 
desiguais da hereditariedade e do meio ambiente. Significa que, o desenvolvimento do psíquico é 
determinado pela cooperação de dois factores principais: hereditariedade e meio ambiente 
(Stern). 
Estas teorias defendem que, no desenvolvimento do psíquico deve-se distinguir os processos de 
maturidade e os processos de aprendizagem. Os processos de maturidade são biologicamente 
condicionados. Enquanto que os factores de aprendizagem estão sujeitos a regularidades sociais. 
Portanto, o desenvolvimento psíquico seria condicionado pelos factores biológicos e de 
assimilação. 
 
 
15 
 
3. Conclusão 
Após a leitura de várias obras e o manual de psicologia geral, chegamos as conclusões que o todo 
ser humano à nascença já constitui-se como indivíduo, com qualidades de integridade próprias, 
particularidades que o distinguem dos outros. O mesmo não se pode dizer em relação à 
Personalidade. 
o organismo é produto da hereditariedade, em interacção com o meio social e com o tempo, 
(história pessoal e colectiva) isto é, o comportamento não é resultado de uma única causa, mas sim 
de causas múltiplas (biológicas, sociais, culturais entre outros). É o resultado da hereditariedade a 
interagir com o meio e com o tempo 
 
 
16 
 
4. Referencias bibliográficas 
 
DAVIDOFF, L. (1997). Introdução a Psicologia. São Paulo: Markron Books Ltda. 
LEONTIEV, A.( 1978). O desenvolvimento do psiquismo. Lisboa: Editora Progresso. 
Lezine, I.( 1982). Psicologiada primeira infância. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1982. 
Weiten, W. (2002). Introdução à psicologia. São Paulo: Pioneira-Thomsom Learning.

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