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NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
 
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 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
 
 
 
Equipe Professor Rômulo Passos | 2015 
 
CURSO COMPLETO DE 
ENFERMAGEM P/ CONCURSO - 
2015 
6º AULA – PRÉ-NATAL 
 
sandra luiza - 565.067.591-00
 
 
NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
 
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 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
Aula nº 6 – Pré-Natal de Baixo e Alto Risco 
 
Olá, amigo (a) concurseiro (a)! 
Os temas abordados nesta aula são extensos e de grande incidência nas provas de concurso e 
residência na Enfermagem. 
Como já falamos, na 2ª etapa do nosso curso, faremos o aprofundamento de todos os 
assuntos. 
Se realmente quer alcançar a VITÓRIA, faça como nossos mais de 3.000 alunos 
APROVADOS nos concursos de 2014, estude, resolva questões, utilize materiais direcionados e 
de qualidade. 
Sugerimos que reserve pelo menos 1 hora do seu dia para resolver as questões do site 
www.questoesnasaude.com.br. 
Se o seu tempo for muito curto e só der para ler nossas aulas em casa, seja criativo (a), 
resolva as questões do site pelo celular em qualquer lugar: no intervalo de trabalho, fila do banco, 
praia, no trânsito (desde que não esteja ao volante ). Isso fará uma grande diferença para a sua 
aprovação. 
Tenha uma ótima leitura, pois só ela te ajudará a conquistar seu maior objetivo profissional: 
ser concursado em um bom emprego. 
Na página 37, o conteúdo sobre suplementação de ferro e ácido fólico em gestantes foi 
atualizado. 
Na página 39, o conteúdo referente à administração da vacina contra Hepatite B em 
gestantes foi atualizado. 
 
Profº Rômulo Passos 
Profª. Raiane Ribeiro 
Profº. Dimas Silva 
 
 
 
 
 
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 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
1 - Pré-natal de Baixo Risco 
 
1.1 – Avaliação Pré-Concepcional 
 
As atividades desenvolvidas na avaliação pré-concepcional são: 
 A anamnese e exame físico, com exame ginecológico, além de alguns exames 
laboratoriais; 
 A investigação dos problemas de saúde atuais e prévios e a história obstétrica são 
importantes para a avaliação do risco gestacional; 
 A história clínica objetiva identificar situações de saúde que podem complicar a 
gravidez, como diabetes pré-gestacional, a hipertensão, as cardiopatias, os distúrbios 
da tireoide e os processos infecciosos, incluindo as doenças sexualmente 
transmissíveis (DST); 
 O uso de medicamentos, o hábito de fumar e o uso de álcool e drogas ilícitas 
precisam ser verificados, e a futura gestante deve ser orientada quanto aos efeitos 
adversos associados; 
 Na história familiar, destaca-se a avaliação de doenças hereditárias, pré-eclâmpsia, 
hipertensão e diabetes; 
 Na história obstétrica, é importante registrar o número de gestações anteriores e de 
partos pré-termo, o intervalo entre os partos, o tipo de parto, o peso ao nascimento e as 
complicações das gestações anteriores, como abortamento, perdas fetais e hemorragias 
e malformações congênitas. 
É recomendada a administração preventiva de ácido fólico no período pré-gestacional, para a 
prevenção de anormalidades congênitas do tubo neural, especialmente nas mulheres com 
antecedentes desse tipo de malformações (5mg, VO/dia, durante 60 a 90dias antes da concepção). 
Administração preventiva de ácido fólico no período pré-gestacional 
 
 
 
5mg/dia via oral durante 60 a 90 dias antes da concepção
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1. (CISVALI-PR/UNIUV/2014) Uma gestante foi admitida no pré-parto, apresentando 
contrações. Durante a admissão, o enfermeiro orientou a parturiente a permanecer em 
decúbito lateral esquerdo, quando em repouso do leito, pois essa posição favorece: 
a) Dequitação da placenta; 
b) Manutenção do globo de segurança; 
c) Bem-estar materno/fetal; 
d) Prevenção de tromboflebite; 
e) Aumenta o padrão das contrações. 
COMENTÁRIOS: 
Em regra, a parturiente poderá locomover-se durante o período de dilatação, até a 
rotura das membranas. No caso de a paciente aguardar em repouso no leito, deve ficar em 
decúbito lateral esquerdo, para a melhoria das contrações uterinas e da oxigenação fetal e 
evitar a síndrome da hipotensão supina (compressão do útero na veia cava inferior devido à 
posição decúbito dorsal, ocasionando tonturas e até perda da consciência). Dessa forma, o 
decúbito lateral esquerdo favorece o bem-estar materno/ fetal. 
Portanto, gabarito correto letra C. 
 
1. 2- Diagnóstico na gravidez 
 
O Teste Imunológico de Gravidez (TIG) mais conhecido é a dosagem de gonadotrofina 
coriônica humana (ßHCG), que pode ser realizado por amostra sangue (demorado) ou de urina 
(teste rápido). 
Se o atraso menstrual for superior a 12 semanas, o diagnóstico de gravidez poderá ser feito 
pelo exame clínico e torna-se desnecessária a solicitação do TIG. 
O diagnóstico da gravidez pode ser efetuado em 90% das pacientes por intermédio dos sinais 
clínicos, dos sintomas e do exame físico em gestações mais avançadas. 
As queixas principais das gestantes são: 
 Atraso menstrual; 
 Fadiga; 
 Mastalgia; 
 Aumento da frequência urinária; e 
 Enjoos e vômitos matinais. 
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A realização do TIG precocemente é uma estratégia importante para início do pré-natal o 
mais rápido possível. 
Vejamos abaixo os sinais de gravidez: 
Sinais da Gravidez 
Sinais de presunção de 
gravidez 
(sinais inespecíficos que 
podem estar presentes na 
gestação ou em outras 
circunstâncias) 
 Atraso menstrual (amenorreia); 
 Manifestações clínicas (náuseas, vômitos, tonturas, salivação 
excessiva, mudança de apetite, aumento da frequência urinária 
e sonolência); 
 Modificações anatômicas (aumento do volume das mamas, 
hipersensibilidade nos mamilos, tubérculos de Montgomery, 
saída de colostro pelo mamilo, coloração violácea vulvar, 
cianose vaginal e cervical, aumento do volume abdominal). 
 
Sinais de 
probabilidade 
(indicam grandes chances 
de gravidez) 
 Amolecimento da cérvice uterina (sinal de Goodell), com 
posterior aumento do seu volume; 
 Paredes vaginais aumentadas, com aumento da 
vascularização (pode-se observar pulsação da artéria vaginal 
nos fundos de sacos laterais); 
 Positividade da fração beta d oHCG no soro materno a partir 
do oitavo ou nono dia após a fertilização. 
Sinais de certeza 
 Presença dos batimentos cardíacos fetais (BCF), que são 
detectados pelo sonar a partir de 12 semanas e pelo Pinard a 
partir de 20 semanas; 
 Percepção dos movimentos fetais (de 18 a 20 semanas); 
 Ultrassonografia: o saco gestacional pode ser observado por 
via transvaginal com apenas 4 a 5 semanas gestacionais e a 
atividade cardíaca é a primeira manifestação do embrião com 
6 semanas gestacionais. 
 
 
 
 
 
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De forma detalhada, os SINAIS de PROBABILIDADE da gestação são: 
 Amolecimento do colo ou cérvice uterina (sinal de Goodell), com posterior aumento 
do seu volume; 
 Sinal de Hegar, Piskacek e de Nobile-Bundin – São os sinais decorrentes da 
consistência elástica e amolecida, adquiridapelo útero grávido. Essas características 
permitem sua mobilização com facilidade, promovem a sensação de que o corpo está 
separado de cérvice e mostra modificações em sua forma, tornando-o abaulada região 
de implantação ovular e os fundos de sacos ocupados pelo útero gravídico que 
assumiu forma globosa; 
 Paredes vaginais aumentadas, com aumento da vascularização, em pode-se observar 
pulsação da artéria vaginal nos fundos de sacos laterais (sinais de Osiander, Jacquier 
ou Chewick e de Kluge1); 
 Positividade da fração beta do HCG no soro materno a partir do oitavo ou nono dia 
após a fertilização. 
 Sinal de Rechaço2(Puzos) – É o rechaço fetal intrauterino, que se obtém 
impulsionando o feto com os dedos dispostos no fundo de saco anterior. Consegue-se, 
desta maneira, impressão de rechaço quando o concepto se afasta e outra quando ele 
retorna; 
 Contrações de Braxton Hicks (falsas ou de treinamento) – Ocorrem por volta da 
metade da gravidez, podendo ser antes. Os músculos do útero deixam a barriga dura, o 
que dura de 30 a 60 segundos. Nem todas as mulheres sentem essas contrações, que 
surgem aleatoriamente e costumam ser indolores. 
 
 
 
 
 
 
 
1Sinal de Osiander, Jacquier ou Chewick e de Kluge – são resultantes do suprimento sanguíneo aumentado, sobretudo no sistema 
reprodutor, o que possibilita a percepção da pulsaçãoarterial no fundo de saco e paredevaginal (Sinal de Osiander) e a 
observação de corviolácea na vulva (SinalJacquier ou Chewick) e mucosavaginal (SinalKluge). 
2 Para Rezende (2012), o sinal de rechaço é de CERTEZA da gravidez. 
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2. (Prefeitura de Várzea Alegre – CE/URCA/2014) De acordo com BRASIL (2012), são 
sinais de probabilidade para diagnóstico na gravidez, EXCETO 
a) Amolecimento da cérvice uterina, com posterior aumento do seu volume. 
b) Atraso menstrual. 
c) Paredes vaginais aumentadas, com aumento de vascularização. 
d) Presença dos batimentos cardíacos fetais (BCF) 
COMENTÁRIOS: 
Sinais de presunção de gravidez: 
- Atraso menstrual (amenorreia); 
- Manifestações clínicas (náuseas, vômitos, tonturas, salivação excessiva, mudança de 
apetite, aumento da frequência urinária e sonolência); 
- Modificações anatômicas (aumento do volume das mamas, hipersensibilidade nos 
mamilos, tubérculos de Montgomery, saída de colostro pelo mamilo, coloração violácea vulvar, 
cianose vaginal e cervical, aumento do volume abdominal). 
Sinais de Probabilidade: 
- Amolecimento da cérvice uterina (sinal de Goodell), com posterior aumento do seu 
volume; 
- Paredes vaginais aumentadas, com aumento da vascularização (pode-se observar 
pulsação da artéria vaginal nos fundos de sacos laterais); 
- Positividade da fração beta do HCG no soro materno a partir do oitavo ou nono dia após 
a fertilização. 
Sinais de Certeza: 
- Presença dos batimentos cardíacos fetais (BCF), que são detectados pelo sonar a partir 
de 12 semanas e pelo Pinard a partir de 20 semanas; 
- Percepção dos movimentos fetais (de 18 a 20 semanas); 
- Ultrassonografia: o saco gestacional pode ser observado por via transvaginal com apenas 
4 a 5 semanas gestacionais e a atividade cardíaca é a primeira manifestação do embrião com 6 
semanas gestacionais. 
Nestes termos, a questão apresenta um sinal de presunção da gravidez (B), dois sinais de 
probabilidade (alternativas A e C) e um sinal de certeza (D). Por conta disso, a questão foi 
ANULADA. 
 
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1.3 - Classificação de risco gestacional 
 
Com o objetivo de reduzir a morbimortalidade materno-infantil e ampliar o acesso com 
qualidade, é necessário que se identifiquem os fatores de risco gestacional o mais 
precocemente possível. Dessa forma, o acolhimento com classificação de risco pressupõe 
agilidade no atendimento e definição da necessidade de cuidado e da densidade tecnológica que 
devem ser ofertadas às usuárias em cada momento. 
É indispensável que a avaliação do risco seja permanente, ou seja, aconteça em toda 
consulta. Quando são identificados fatores associados a um pior prognóstico materno e 
perinatal, a gravidez é definida como de alto risco, passando a exigir avaliações mais 
frequentes, muitas vezes fazendo-se uso de procedimentos com maior densidade tecnológica. 
Mas, quais são os fatores de risco que PERMITEM a realização do 
pré-natal pela equipe de atenção básica? 
Os fatores relacionados às características individuais e às condições sociodemográficas 
desfavoráveis são: 
 Idade menor do que 15 e maior do que 35anos; 
 Ocupação: esforço físico excessivo, carga horária extensa, rotatividade de horário, 
exposição a agentes físicos, químicos e biológicos, estresse; 
 Situação familiar insegura e não aceitação da gravidez, principalmente em se tratando 
de adolescente; 
 Situação conjugal insegura; 
 Baixa escolaridade (menor do que cinco anos de estudo regular); 
 Condições ambientais desfavoráveis; 
 Altura menor do que 1,45m; 
 IMC que evidencie baixo peso, sobrepeso ou obesidade. 
 
Os fatores relacionados à história reprodutiva anterior são: 
 Recém-nascido com restrição de crescimento, pré-termo ou malformado; 
 Macrossomia fetal; 
 Síndromes hemorrágicas ou hipertensivas; 
 Intervalo interpartal menor do que dois anos ou maior do que cinco anos; 
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 Nuliparidade e multiparidade (cinco ou mais partos); 
 Cirurgia uterina anterior; 
 Três ou mais cesarianas. 
 
Os fatores relacionados à gravidez atual são: 
 Ganho ponderal inadequado; 
 Infecção urinária; 
 Anemia. 
 
Por outro lado, quais são os fatores de risco que podem indicar 
ENCAMINHAMENTO ao PRÉ-NATAL de ALTORISCO? 
O pré-natal de alto risco abrange cerca de 10% das gestações que cursam com critérios de 
risco, o que aumenta significativamente nestas gestantes a probabilidade de intercorrências e óbito 
materno e/ou fetal. Atenção especial deverá ser dispensada às grávidas com maiores riscos, 
afim de reduzir a morbidade e a mortalidade materna e perinatal. 
 
Os fatores relacionados às condições prévias são: 
 Cardiopatias; 
 Pneumopatias graves (incluindo asma brônquica); 
 Nefropatias graves (como insuficiência renal crônica e em casos de transplantados); 
 Endocrinopatias (especialmente diabetes mellitus, hipotireoidismo e hipertireoidismo); 
 Doenças hematológicas (inclusive doença falciforme e talassemia); 
 Hipertensão arterial crônica e/ou caso de paciente que faça uso de anti-hipertensivo 
(PA>140/90mmHg antes de 20 semanas de idade gestacional – IG); 
 Doenças neurológicas (como epilepsia); 
 Doenças psiquiátricas que necessitam de acompanhamento (psicoses, depressão grave 
etc.); 
 Doenças autoimunes (lúpus eritematoso sistêmico, outras colagenoses); 
 Alterações genéticas maternas; 
 Antecedente de trombose venosa profunda ou embolia pulmonar; 
 Ginecopatias (malformação uterina, miomatose, tumores anexiais e outras); 
 Portadoras de doenças infecciosas como hepatites, toxoplasmose, infecção pelo HIV, 
sífilis terciária (USG com malformação fetal) e outras DSTs (condiloma); 
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 Hanseníase; 
 Tuberculose; 
 Dependência de drogas lícitas ou ilícitas; 
 Qualquer patologia clínica que necessite de acompanhamento especializado. 
 
Os fatores relacionados à história reprodutiva anterior são: 
 Morte intrauterina ou perinatal em gestação anterior, principalmente se for de causa 
desconhecida; 
 História prévia de doença hipertensiva da gestação, com mau resultado obstétrico e/ou 
perinatal (interrupção prematura da gestação, morte fetal intrauterina, síndrome Hellp, 
eclâmpsia, internação da mãe em UTI); 
 Abortamento habitual; 
 Esterilidade/infertilidade. 
 
Os fatores relacionados à gravidez atual: 
 Restrição do crescimento intrauterino; 
 Polidrâmnio ou oligoidrâmnio; 
 Gemelaridade; 
 Malformações fetais ou arritmia fetal; 
 Distúrbios hipertensivos da gestação (hipertensão crônica preexistente, hipertensão 
gestacional ou transitória3). 
 Infecção urinária de repetição ou dois ou mais episódios de pielonefrite (toda gestante 
com pielonefrite deve ser inicialmente encaminhada ao hospital de referência, para 
avaliação); 
 Anemia grave ou não responsiva a 30-60 dias de tratamento com sulfato ferroso; 
 Portadoras de doenças infecciosas como hepatites, toxoplasmose, infecção pelo HIV, 
sífilis terciária (USG com malformação fetal) e outras DSTs (condiloma); 
 Infecções como a rubéola e a citomegalovirose adquiridas na gestação atual; 
 Evidência laboratorial de proteinúria; 
 Diabetes mellitus gestacional; 
 
3Em caso de suspeita de pré-eclâmpsia/eclâmpsia, deve-se encaminhar a paciente à emergência 
obstétrica. 
 
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 Desnutrição materna severa; 
 Obesidade mórbida ou baixo peso (nestes casos, deve-se encaminhar a gestante para 
avaliação nutricional); 
 NIC III (nestes casos, deve-se encaminhar a gestante ao oncologista); 
 Alta suspeita clínica de câncer de mama ou mamografia com Bi-rads III ou mais (nestes 
casos, deve-se encaminhar a gestante ao oncologista); 
 Adolescentes com fatores de risco psicossocial. 
 
3. (Prefeitura de Saltinho-SC/ICAP/2014) Segundo o Ministério da Saúde, são fatores de 
risco que permitem a realização do pré-natal pela equipe de atenção básica: 
a) Idade menor do que 15 e maior do que 35 anos. 
b) Altura menor do que 1,45m. 
c) IMC que evidencie baixo peso, sobrepeso ou obesidade. 
d) Síndromes hemorrágicas ou hipertensivas. 
e) Antecedente de trombose venosa profunda ou embolia pulmonar. 
Aponte a alternativa correta: 
a) A, B, C, D 
b) A, B, C, E 
c) A, B, D, E 
d) B, C, D, E 
e) Todas as alternativas estão corretas. 
COMENTÁRIOS: 
Os fatores que permitem a realização do pré-natal pela equipe de atenção básica: 
Os fatores relacionados às características individuais e às condições sócio-
demográficas desfavoráveis são: 
- Idade menor do que 15 e maior do que 35 anos; 
- Ocupação: esforço físico excessivo, carga horária extensa, rotatividade de horário, 
exposição a agentes físicos, químicos e biológicos, estresse; 
- Situação familiar insegura e não aceitação da gravidez, principalmente em se tratando de 
adolescente; 
- Situação conjugal insegura; 
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- Baixa escolaridade (menor do que cinco anos de estudo regular); 
 - Condições ambientais desfavoráveis; 
Altura menor do que 1,45m; 
- IMC que evidencie baixo peso, sobrepeso ou obesidade. 
Os fatores relacionados à história reprodutiva anterior: 
- Recém-nascido com restrição de crescimento, pré-termo ou malformado; 
- Macrossomia fetal; 
- Síndromes hemorrágicas ou hipertensivas; 
- Intervalo interpartal menor do que dois anos ou maior do que cinco anos; 
- Nuliparidade ou multiparidade (cinco ou mais partos); 
- Cirurgia uterina anterior; 
-Três ou mais cesarianas. 
Os fatores relacionados à gravidez atual: 
- Ganho ponderal inadequado; 
- Infecção urinária; 
- Anemia. 
Fonte: Cadernos de Atenção Básica n° 32. Atenção ao Pré-Natal de Baixo Risco (2013). 
Com base nisso, conclui-se que o gabarito da questão é a letra A. 
 
4. (Prefeitura de Vitória da Conquista-BA/AOCP/2013) Qual dos fatores abaixo é um fator 
de risco para a gravidez atual da mulher? 
a) Idade maior que 15 e menor que 35 anos. 
b) Situação conjugal segura. 
c) > de 5 anos de ensino regular. 
d) Peso maior que 45kg e menor que 75kg. 
e) Altura menor que 1,45m. 
COMENTÁRIOS: 
De acordo como Manual de Pré-natal do Ministério da Saúde de 2006, são fatores de risco 
para a gestante: 
Item A. Idade menor que 15 e maior que 35 anos. 
Item B. Situação conjugal insegura. 
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Item C. Baixa escolaridade (menor do que cinco anos de estudo regular); 
Item D. Peso menor que 45 kg e maior que 75 kg. Destacamos que essa classificação 
foi atualizada no Manual de Pré-natal do Ministério da Saúde de 2013 (disponível em: 
www.dab.saude.gov.br). O fator de risco atual é o seguinte: IMC que evidencie baixo peso, 
sobrepeso ou obesidade. 
Item E. Altura menor que 1,45 m. 
A partir do exposto, verificamos que o gabarito é a letra E. 
 
 
1.4 - Calendário de consultas 
 
O objetivo do acompanhamento pré-natal é assegurar o desenvolvimento da gestação, 
permitindo o parto de um recém-nascido saudável, sem impacto para a saúde materna, 
inclusive abordando aspectos psicossociais e as atividades educativas e preventivas. 
Talvez o principal indicador do prognóstico ao nascimento seja o acesso à assistência 
pré-natal. Os cuidados assistenciais no primeiro trimestre são utilizados como um indicador 
maior da qualidade dos cuidados maternos. 
Se o início precoce do pré-natal é essencial para a adequada assistência, o número ideal 
de consultas permanece controverso. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o 
número adequado seria igual ou superior a 6. 
O programa de humanização no pré-natal e nascimento (PHPN) estabelece que deve ser 
SEIS o número mínimo de consultas de pré-natal, com acompanhamento intercalado entre 
médico e enfermeiro. 
O calendário deve ser iniciado precocemente (no primeiro trimestre) e deve ser regular, 
garantindo-se que todas as avaliações propostas sejam realizadas e que tanto o Cartão da Gestante 
quanto a Ficha de Pré-Natal sejam preenchidos. 
Sempre que possível, as consultas devem ser realizadas conforme o seguinte cronograma: 
 Até 28ª semana – mensalmente; 
 Da 28ª até a 36ª semana – quinzenalmente; 
 Da 36ª até a 41ª semana – semanalmente. 
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A maior frequência de visitas no final da gestação visa à avaliação do risco perinatal e das 
intercorrências clínico-obstétricas mais comuns nesse trimestre, como trabalho de parto 
prematuro, pré-eclâmpsia e eclâmpsia, amniorrexe prematura e óbito fetal. Não existe “alta” do 
pré-natal antes do parto. 
Quando o parto não ocorre até a 41ª semana, é necessário encaminhar a gestante para 
avaliação do bem-estar fetal, incluindo avaliação do índice do líquido amniótico e monitoramento 
cardíaco fetal. 
O acompanhamento da mulher no ciclo grávido-puerperal deve ser iniciado o mais 
precocemente possívele só se encerra após o 42º dia de puerpério, período em que a consulta de 
puerpério deverá ter sido realizada. 
5. (Prefeitura de Fortaleza-CE/IMPARH/2014) O calendário de atendimento durante o pré-
natal deve ser programado em função dos períodos gestacionais que determinam maior risco 
materno e perinatal. O calendário deve ser iniciado precocemente (no primeiro trimestre) e deve 
ser assegurado sempre que possível: 
a) Um total de no mínimo 6 consultas, com acompanhamento intercalado de médico e enfermeiro 
na seguinte frequência: até 28ª semana – mensalmente; de 28ª até a 36ª semana – 
quinzenalmente; da 36ª até a 41ª semana – semanalmente. 
b) Um total de no mínimo 8 consultas, com acompanhamento intercalado de médico e enfermeiro 
na seguinte frequência até 28ª semana – mensalmente; de 28ª até a 36ª semana – mensalmente; da 
36ª até a 41ª semana – semanalmente. 
c) Um total de no mínimo 6 consultas, com acompanhamento de médico e de enfermeiro na 
seguinte frequência até 28ª semana – quinzenalmente; de 28ª até a 36ª semana – semanalmente; 
da 36ª até a 41ª semana – duas vezes na semana. 
d) Um total de no mínimo 6 consultas, com acompanhamento intercalado de médico e enfermeiro 
na seguinte frequência até 28ª semana – mensalmente; de 28ª até a 36ª semana – quinzenalmente; 
da 36ª até a 41ª semana – duas vezes na semana. 
COMENTÁRIOS: 
O programa de humanização no pré-natal e nascimento (PHPN) estabelece que deve ser 
seis o número de consultas de pré-natal, com acompanhamento intercalado entre médico e 
enfermeiro. 
 
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 O calendário deve ser iniciado precocemente (no primeiro trimestre) e deve ser regular, 
garantindo-se que todas as avaliações propostas sejam realizadas e que tanto o Cartão da 
Gestante como a Ficha de Pré-Natal sejam preenchidos. 
Sempre que possível, as consultas devem ser realizadas conforme o seguinte cronograma: 
- Até 28ª semana – mensalmente; 
- Da 28ª até a 36ª semana – quinzenalmente; 
- Da 36ª até a 41ª semana – semanalmente. 
Por conseguinte, o gabarito correto é a letra A. 
 
 
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1.5 - Exames complementares 
 
No quadro a seguir está descrito um roteiro para a solicitação de exames de rotina no pré-
natal de baixo risco, de acordo com a idade gestacional. 
Roteiro para a solicitação de exames de rotina no pré-natal de baixo risco 
Período Exames 
1ª consulta ou 1º 
trimestre 
- Hemograma; 
- Tipagem sanguínea e fator Rh; 
- Coombs indireto (se for Rh negativo); 
- Glicemia em jejum; 
- Teste rápido de triagem para sífilis e/ou VDRL/RPR4; 
- Teste rápido diagnóstico anti-HIV; 
- Anti-HIV; 
- Toxoplasmose IgM e IgG; 
- Sorologia para hepatite B (HbsAg); 
- Urocultura + urina tipo I; 
- Ultrassonografia obstétrica; 
- Citopatológico de colo de útero (se for necessário); 
- Exame da secreção vaginal (se houver indicação clínica); 
- Parasitológico de fezes (se houver indicação clínica). 
2º trimestre 
- Teste de tolerância para glicose com 75g, se a glicemia estiver acima de 85mg/dl ou se 
houver fator de risco (realize este exame preferencialmente entre a 24ª e a 28ª semana); 
- Coombs indireto (se for Rh negativo). 
3º trimestre 
- Hemograma; 
- Glicemia em jejum; 
- Coombs indireto (se for Rh negativo); 
- VDRL; 
- Anti-HIV; 
- Sorologia para hepatite B (HbsAg); 
- Repete-se o exame de toxoplasmose se o IgG não for reagente; 
- Urocultura + urina tipo I; 
- Bacterioscopia de secreção vaginal (a partir de 37 semanas de gestação). 
 
 
4O diagnóstico laboratorial da sífilis se faz por técnicas variadas e depende da fase da infecção. Os testes sorológicos dividem-se 
em dois tipos: treponêmicos e não treponêmicos. Os testes não treponêmicos mais utilizados são o VDRL 
(VeneralDiseaseResearchLaboratory) e o RPR (RapidPlasmReagin). 
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6. (Conjunto Hospitalar Sorocaba-CHS/CETRO/2014) De acordo com os cadernos de 
atenção Básica de 2012 e com a possibilidade de atuar plenamente na gestação de baixo 
risco, o enfermeiro obstetra é responsável por solicitar os seguintes exames complementares 
na primeira consulta de pré-natal, exceto: 
a) teste rápido de diagnóstico anti-HIV. 
b) toxoplasmose IgM e IgG. 
c) sorologia para hepatite B (HbsAg). 
d) citologia esfoliativa. 
e) teste rápido de triagem para Sífilis. 
COMENTÁRIOS: 
Em condições normais de atendimento na atenção pré-natal e puerperal, os seguintes 
exames laboratoriais devem ser realizados na primeira consulta: 
- Hemograma; 
- Tipagem sanguínea e fator Rh; 
- Glicemia em jejum; 
- Coombs indireto (se for Rh negativo); 
- Teste rápido de triagem para sífilis e/ou VDRL/RPR; 
- Teste rápido diagnóstico anti-HIV; 
- Anti-HIV; 
- Toxoplasmose IgM e IgG; 
- Sorologia para hepatite B (HbsAg); 
- Urocultura + urina tipo I; 
- Ultrassonografia obstétrica; 
- Citopatológico de colo de útero (se for necessário); 
- Exame da secreção vaginal (se houver indicação clínica); 
- Parasitológico de fezes (se houver indicação clínica). 
Tendo visto isto, conclui-se que o gabarito da questão é a letra D. 
 
 
 
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7. (Prefeitura de Vitória da Conquista-BA/AOCP/2013) São exames laboratoriais 
obrigatórios no pré-natal, EXCETO 
a) ABO-Rh. 
b) Hemoglobina/hematócrito. 
c) Exame de fezes. 
d) Testagem anti-HIV. 
e) Glicemia de jejum. 
COMENTÁRIOS: 
O exame parasitológico de fezes deve ser feito pela gestante durante o primeiro 
trimestre da gestação se houver indicação clínica. Os demais exames (ABO-Rh, 
hemoglobina/hematócrito, testagem anti-HIV e glicemia de jejum) são recomendados no 
pré-natal independentemente de situação clínica. Nesta esteira, está claro que o gabarito da 
questão é a letra C. 
 
8. (Instituto INES/AOCP/2012) Os exames pré-natais que a gestante realiza, são de 
extrema importância para prevenção e tratamento de diversas doenças. Sobre a interpretação 
do resultado e conduta do exame de toxoplasmose, preencha a lacuna e assinale a alternativa 
correta. Recomenda-se, sempre que possível, a triagem para toxoplasmose por meio da 
detecção de anticorpos da classe __________ (Elisa ou imunofluorescência). Em caso de 
positividade, significa doença ativa e o tratamento deve ser instituído. 
a) IgA 
b) IgE 
c) IgG 
d) IgO 
e) IgM 
COMENTÁRIOS: 
A toxoplasmose (conhecida como a doença do gato) é uma zoonose causada pelo 
Toxoplasma gondiie adquire especial relevância quando atinge a gestante, visto o elevado 
risco de acometimento fetal. Entre os agravos anatômicos e funcionais decorrentes da 
toxoplasmose congênita podem ser descritos restrição de crescimento intrauterino, morte 
fetal, prematuridade e/ou manifestações clínicas e sequelas como microftalmia, lesões 
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oculares, microcefalia, hidrocefalia, calcificações cerebrais, pneumonite, 
hepatoesplenomegalia, erupção cutânea e retardo mental. 
O homemadquire a infecção por três vias: 
• ingestão de oocistos provenientes do solo, areia, latas de lixo contaminado com fezes 
de gatos infectados; 
• ingestão de carne crua e mal cozida infectada com cistos, especialmente carne de 
porco e carneiro; 
• infecção transplacentária, ocorrendo em 40% dos fetos de mães que adquiriram a 
infecção durante a gravidez. 
As principais medidas de controle da toxoplasmose são as seguintes: evitar o 
consumo de carnes cruas e/ou mal passadas (caprinos e bovinos); eliminar as fezes dos 
gatos infectados em lixo seguro; proteger as caixas de areia, para que os gatos não as 
utilizem; lavar as mãos após manipular carne crua ou terra contaminada; as gravidas devem 
evitar o contato direto com as fezes do gato, além de adotar s medidas já citadas. 
A prevenção primária da toxoplasmose deve considerar as seguintes condutas: 
• Lavar as mãos ao manipular alimentos; 
• Lavar bem frutas, legumes e verduras antes de se alimentar; 
• Não fazer a ingestão de carnes cruas, mal cozidas ou mal passadas, incluindo 
embutidos (salame, copa etc.); 
• Evitar o contato com o solo e a terra de jardim; se isso for indispensável, usar luvas e 
lavar bem as mãos após a atividade; 
• Evitar o contato com fezes de gato no lixo ou no solo; 
• Após manusear a carne crua, lavar bem as mãos, assim como também toda a 
superfície que entrou em contato com o alimento e todos os utensílios utilizados; 
• Não consumir leite e seus derivados crus, não pasteurizados, sejam de vaca ou de 
cabra; 
• Propor a outra pessoa que limpe caixa de areia dos gatos e, caso isso não seja 
possível, tentar limpá-la e trocá-la diariamente utilizando luvas e pazinha; 
• Alimentar os gatos com carne cozida ou ração, não deixando que eles façam a 
ingestão de caça; 
• Lavar bem as mãos após o contato com os animais. 
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A maioria dos casos de toxoplasmose pode acontecer sem sintomas ou com sintomas 
bastante inespecíficos. Mesmo na ausência de sintomatologia, o diagnóstico da infecção 
aguda pelo Toxoplasma gondiina gravidez se reveste de importância, tendo como objetivo 
principal a prevenção da toxoplasmose congênita e suas sequelas. Embora não exista 
consenso sobre o real benefício do rastreamento universal para toxoplasmose na gravidez, o 
Ministério da Saúde recomenda a realização da triagem sorológica, principalmente em 
lugares onde a prevalência é elevada. 
Recomenda-se a triagem por meio da detecção de anticorpos da classe 
IgG(imunidade) e IgM (infecção recente) na primeira consulta de pré-natal, uma vez que o 
diagnóstico é eminentemente laboratorial. 
Na presença de anticorpos IgG positivos e IgM negativos, considera-se a gestante 
imune. De forma geral, a presença de anticorpos IgM positivos é sugestiva de infeção atual 
de toxoplasmose. Na realidade, o diagnóstico é mais complexo e depende de outras 
variáveis. 
Nesses termos, o gabarito da questão é a letra E. 
 
9. (Prefeitura de Osasco-SP/FGV/2014) As opções a seguir apresentam exames 
normalmente solicitados na primeira consulta de pré-natal, à exceção de uma. Assinale-a. 
a) Grupo sanguíneo e fator Rh 
b) Hemograma 
c) Glicemia em jejum 
d) Teste pós dextrosol 
e) Sorologia para toxoplasmose 
COMENTÁRIOS: 
Em condições normais de atendimento na atenção pré-natal e puerperal, os seguintes 
exames laboratoriais devem ser realizados na primeira consulta: 
- Hemograma; 
- Tipagem sanguínea e fator Rh; 
- Glicemia em jejum; 
- Coombs indireto (se for Rh negativo); 
- Teste rápido de triagem para sífilis e/ou VDRL/RPR; 
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- Teste rápido diagnóstico anti-HIV; 
- Anti-HIV; 
- Toxoplasmose IgM e IgG; 
- Sorologia para hepatite B (HbsAg); 
- Urocultura + urina tipo I; 
- Ultrassonografia obstétrica; 
- Citopatológico de colo de útero (se for necessário); 
- Exame da secreção vaginal (se houver indicação clínica); 
- Parasitológico de fezes (se houver indicação clínica). 
Tendo visto isto, conclui-se que o gabarito da questão é a letra D. 
 
10. (Instituto Federal de Sergipe/DOM CINTRA/2014) A realização do teste anti-HIV, 
com aconselhamento pré e pós-teste, e com consentimento, é recomendado para todas as 
gestantes na primeira consulta pré-natal. A repetição da sorologia para HIV deve ocorrer na 
seguinte fase: 
a) início do 2º trimestre 
b) momento do parto 
c) final do 3° trimestre 
d) início do 3° trimestre 
COMENTÁRIOS: 
No quadro a seguir está descrito um roteiro para a solicitação de exames de rotina no 
pré-natal de baixo risco, de acordo com a idade gestacional a repetição para a sorologia para 
HIV ocorre no início do 3º trimestre de gestação. Por conseguinte, gabarito correto letra D. 
 
11. (Secretaria de Saúde de Pernambuco/UPENET/2014) Em relação à assistência pré-
natal, assinale a alternativa INCORRETA relacionada ao seguimento e à solicitação de 
exames nesse período. 
a) Há evidências científicas disponíveis para justificar o rastreamento rotineiro do vírus da 
hepatite C no pré-natal, devendo ser solicitado o exame para hepatite C em situações 
especiais de alto risco. 
b) No caso de sorologia negativa para hepatite B, é importante realizar o aconselhamento 
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pós-teste, encaminhar a gestante para a vacinação e, depois, repetir a sorologia no 3º 
semestre. 
c) No caso de gestante com fator Rh negativo, deve-se repetir o exame, o coombs indireto, a 
cada quatro semanas, a partir da 24ª semana e, quando for positivo, deve-se referir a 
gestante ao pré-natal de alto risco para fazer imunoglobulina anti-D, entre outras condutas. 
d) Em relação ao VDRL, deve-se repetir o exame no 3º trimestre, no momento do parto e 
em caso de abortamento. 
e) A Cultura de Urina com Antibiograma deve ser realizada para diagnosticar a causa da 
infecção urinária. 
COMENTÁRIOS: 
Não há evidências científicas disponíveis para justificar o rastreamento rotineiro do 
vírus da hepatite C no pré-natal. Deve ser solicitado em situações especiais de alto risco, 
como uso de drogas injetáveis e/ou parceiro usuário, transfusões de sangue ou múltiplos 
parceiros de um ou de ambos. Assim, o gabarito é a letra A. 
 
 
1.6 – Idade Gestacional (IG) e Data Provável do Parto (DDP) 
 
Os métodos para esta estimativa da idade gestacional (IG) dependem da data da última 
menstruação (DUM), que corresponde ao primeiro dia de sangramento do último ciclo menstrual 
referido pela mulher. Os principais métodos são: 
I. Quando a data da última menstruação (DUM) é conhecida e certa: 
É o método de escolha para se calcular a idade gestacional em mulheres com ciclos 
menstruais regulares e sem uso de métodos anticoncepcionais hormonais: 
• Uso do calendário: some o número de dias do intervalo entre a DUM e a data da consulta, 
dividindo o total por sete (resultado em semanas); 
• Uso de disco (gestograma): coloque a seta sobre o dia e o mês correspondentes ao 
primeiro dia e mês do último ciclo menstrual e observe o número de semanas indicado no dia e 
mês da consulta atual. 
 
 
 
 
 
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II. Quando a data da última menstruação é desconhecida,mas se conhece o período do 
mês em que ela ocorreu: 
Se o período foi no início, meio ou fim do mês, considere como data da última menstruação 
os dias 5, 15 e 25, respectivamente. Proceda, então, à utilização de um dos métodos descritos (uso 
do calendário ou uso do disco). 
 
III. Quando a data e o período da última menstruação são desconhecidos: 
Quando a data e o período do mês não forem conhecidos, a idade gestacional e a data 
provável do parto serão, inicialmente, determinadas por aproximação, basicamente pela medida da 
altura do fundo do útero e pelo toque vaginal, além da informação sobre a data de início dos 
movimentos fetais, que habitualmente ocorrem entre 18 e 20 semanas. 
Pode-se utilizar a altura uterina e o toque vaginal, considerando-se os seguintes parâmetros: 
• Até a 6ª semana, não ocorre alteração do 
tamanho uterino; 
• Na 8ª semana, o útero corresponde ao dobro do 
tamanho normal; 
• Na 10ª semana, o útero corresponde a três vezes 
o tamanho habitual; 
• Na 12ª semana, o útero enche a pelve, de modo 
que é palpável na sínfise púbica; 
• Na 16ª semana, o fundo uterino encontra-se 
entre a sínfise púbica e a cicatriz umbilical; 
• Na 20ªsemana, o fundo do útero encontra-se na 
altura da cicatriz umbilical; Figura - Altura uterina. 
• A partir da 20ª semana, existe relação direta entre as semanas da gestação e a medida da 
altura uterina. Porém, este parâmetro torna-se menos fiel a partir da 30ª semana de idade 
gestacional. 
Quando não for possível determinar clinicamente a idade gestacional, é necessária a 
realização o mais precocemente possível da ultrassonografia obstétrica. 
Cálculo da IG pelo método do calendário: some o número de dias do intervalo entre a DUM e a data da 
consulta, dividindo o total por sete (resultado em semanas). 
 
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Calcula-se a data provável do parto (DPP), levando-se em consideração a duração média da 
gestação normal (280 dias ou 40 semanas, a partir da DUM), mediante a utilização de calendário. 
Além do gestograma, outra forma de cálculo consiste em somar sete dias ao primeiro dia da 
última menstruação e subtrair três meses ao mês em que ocorreu a última menstruação (ou 
adicionar nove meses, se corresponder aos meses de janeiro a março). Esta forma de cálculo é 
chamada de Regra de Näegele. Nos casos em que o número de dias encontrado for maior do que o 
número de dias do mês, passe os dias excedentes para o mês seguinte, adicionando 1 ao final do 
cálculo do mês. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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12. (Prefeitura de Fortaleza-CE/IMPARH/2014) A enfermeira no atendimento pré-natal 
quando não dispõe da data e do período do mês para cálculo da idade gestacional pode 
estimar a idade gestacional por alguns parâmetros da altura uterina. Marque a opção que 
traz os parâmetros CORRETOS: 
a) Na 12ª semana o útero enche a pelve de modo que é palpável na sínfise púbica, na 16ª 
semana o fundo uterino encontra-se na cicatriz umbilical, na 20ª semana o fundo do útero 
encontra-se acima da altura da cicatriz umbilical. A partir da 20ª semana existe relação 
direta entre as semanas da gestação e a medida da altura uterina. Porém, esse parâmetro 
torna-se menos fiel a partir da 30ª semana de idade gestacional. 
b) Na 12ª semana o útero enche a pelve de modo que é palpável na sínfise púbica, na 16ª 
semana o fundo uterino encontra-se entre a sínfise púbica e a cicatriz umbilical, na 20ª 
semana o fundo do útero encontra-se acima da altura da cicatriz umbilical. A partir da 20ª 
semana existe relação direta entre as semanas da gestação e a medida da altura uterina. 
Porém, esse parâmetro torna-se mais fiel a partir da 30ª semana de idade gestacional. 
 
 
 
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c) Na 12ª semana o útero enche a pelve de modo que é palpável na sínfise púbica, na 16ª 
semana o fundo uterino encontra-se entre a sínfise púbica e a cicatriz umbilical, na 20ª 
semana o fundo do útero encontra-se na altura da cicatriz umbilical. A partir da 20ª semana 
existe relação direta entre as semanas da gestação e a medida da altura uterina. Porém, esse 
parâmetro torna-se menos fiel a partir da 30ª semana de idade gestacional. 
d) Na 12ª semana o útero enche a pelve de modo que é palpável na sínfise púbica, na 16ª 
semana o fundo uterino encontra-se acima da sínfise púbica, na 20ª semana o fundo do útero 
encontra-se na altura da cicatriz umbilical. A partir da 20ª semana existe relação direta entre 
as semanas da gestação e a medida da altura uterina. Porém, esse parâmetro torna-se mais 
fiel a partir da 30ª semana de idade gestacional. 
COMENTÁRIOS: 
Quando a data e o período do mês não forem conhecidos, a idade gestacional e a data 
provável do parto serão, inicialmente, determinadas por aproximação, basicamente pela 
medida da altura do fundo do útero e pelo toque vaginal, além da informação sobre a data 
de início dos movimentos fetais, que habitualmente ocorrem entre 18 e 20 semanas. 
Pode-se utilizar a altura uterina e o toque vaginal, considerando-se os seguintes 
parâmetros: 
- Até a 6ª semana, não ocorre alteração do tamanho uterino; 
- Na 8ª semana, o útero corresponde ao dobro do tamanho normal; 
- Na 10ª semana, o útero corresponde a três vezes o tamanho habitual; 
- Na 12ª semana, o útero enche a pelve, de modo que é palpável na sínfise púbica; 
- Na 16ª semana, o fundo uterino encontra-se entre a sínfise púbica e a cicatriz 
umbilical; 
- Na 20ª semana, o fundo do útero encontra-se na altura da cicatriz umbilical; 
- A partir da 20ª semana, existe relação direta entre as semanas da gestação e a medida 
da altura uterina. Porém, este parâmetro torna-se menos fiel a partir da 30ª semana de idade 
gestacional. 
Fonte: Cadernos de Atenção Básica n° 32. Atenção ao Pré-Natal de Baixo Risco 
(2013). 
Amigo (a), agora ficou claro que o gabarito da questão é a letra C. 
 
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13. (Hospital Estadual de Presidente Prudente/IBFC/2014) Uma gestante é atendida na 
Unidade de Saúde da Família e refere que a data da última menstruação ocorreu em 20 de 
outubro de 2013. Segundo a regra de Naegele, a data provável do parto será em: 
a) 30 de agosto de 2014. 
b) 27 de julho de 2014. 
c) 20 de julho de 2014. 
d) 10 de setembro de 2014. 
COMENTÁRIOS: 
Calcula-se a data provável do parto (DPP) levando-se em consideração a duração 
média da gestação normal (280 dias ou 40 semanas, a partir da DUM), mediante a utilização 
de calendário. 
Além do gestograma, outra forma de cálculo consiste em somar sete dias ao primeiro 
dia da última menstruação e subtrair três meses ao mês em que ocorreu a última 
menstruação (ou adicionar nove meses, se corresponder aos meses de janeiro a março). Esta 
forma de cálculo é chamada de Regra de Näegele. Nos casos em que o número de dias 
encontrado for maior do que o número de dias do mês,passe os dias excedentes para o mês 
seguinte, adicionando 1 ao final do cálculo do mês. 
Meus amigos, vamos ver como se calcula usando a Regra de Näegele. 
DUM: 20.10.2013 
Nesse caso, deve-se somar sete dias ao primeiro dia da última menstruação e subtrair 
três meses ao mês em que ocorreu a última menstruação. 
Dia: 20 + 7 = 27 
Mês: 10 - 3 = 7 
Ano: coloca o ano seguinte 
Dessa forma, a DPP será 27.07.2014. Gabarito da questão letra B. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1.7 – Avaliação do estado nutricional e do ganho de peso gestacional 
 
AOBESIDADE está associada a uma frequência mais alta de distócias5, diabetes e 
hipertensão e a um risco maior de cesariana. Por outro lado, na gestante com baixo peso há 
um risco maior de parto prematuro. 
Em relação ao ganho de peso recomendado (em kg) na gestação segundo o estado 
nutricional inicial, verifica-se que: 
 
Confira essa relação na tabela abaixo. 
Ganho de peso recomendado (em kg) na gestação segundo o estado nutricional inicial 
Estado nutricional inicial (IMC) Recomendação de ganho de peso 
(kg) semanal médio no 2º e 3º 
trimestres 
Recomendação de ganho de peso 
(kg) total na gestação 
Baixo peso (< 18,5kg/m²) 0,5 (0,44 – 0,58) 12,5 – 18,0 
Adequado (18,5 – 24,9kg/m²) 0,4 (0,35 – 0,50) 11,5 – 16,0 
Sobrepeso 
(25,0 – 29,9kg/m²) 
0,3 (0,23 – 0,33) 7,0 – 11,5 
Obesidade (≥ 30kg/m²) 0,2 (0,17 – 0,27) 5,0 – 9,0 
 
 
 
 
5Distócias são dificuldades encontradas na evolução de um trabalho de parto, tornando uma função difícil, impossível ou 
perigosa para a mãe e para o feto. 
I
• As gestantes de baixo peso deverão ganhar entre 12,5 e 18,0 kg
durante toda a gestação;
II
• As gestantes com IMC adequado devem ganhar, até o fim da gestação,
entre 11,5 e 16,0 kg;
III
• As gestantes com sobrepeso devem acumular entre 7 e 11,5 kg;
IV
• As gestantes obesas devem apresentar ganho em torno de 7 kg.
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Para relembrar, vamos visualizar a fórmula de cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). 
 
 
 
1.8 - Palpação obstétrica e medida da altura uterina (AU) 
 
Os objetivos da palpação obstétrica e medida da altura uterina (AU) são: 
 Identificar o crescimento fetal; 
 Diagnosticar os desvios da normalidade a partir da relação entre a altura uterina e a 
idade gestacional; 
 Identificar a situação e a apresentação fetal. 
A técnica para palpação abdominal (Manobras de Leopold) consiste em um método 
palpatório do abdome materno em 4 passos: 
1. Delimite o fundo do útero com a borda cubital de ambas as mãos e reconheça a parte 
fetal que o ocupa; 
2. Deslize as mãos do fundo uterino até o polo inferior do útero, procurando sentir o 
dorso e as pequenas partes do feto; 
3. Explore a mobilidade do polo, que se apresenta no estreito superior pélvico; 
4. Determine a situação fetal, colocando as mãos sobre as fossas ilíacas, deslizando-as 
em direção à escava pélvica e abarcando o polo fetal, que se apresenta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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As SITUAÇÕES que podem ser encontradas são: longitudinal (apresentação cefálica e 
pélvica), transversa (apresentação córmica) e oblíquas. 
 
 
 
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O feto pode estar em SITUAÇÃO longitudinal (mais comum) ou transversa. A situação 
transversa reduz a medida de altura uterina, podendo falsear sua relação com a idade gestacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As APRESENTAÇÕES mais frequentes são a cefálica e a pélvica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura- Apresentação fetal (Ministério da Saúde, 2012). 
 
Figura - Manobras de palpação da situação fetal (Brasil, 2012). 
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A partir dos comentários, constatamos que a questão encontra-se correta. 
 
14. (EBSERH/HUOL-UFRN/IADES/2014) Durante a manobra de Leopold, é correto 
afirmar que podem ser encontradas as seguintes situações fetais 
a) cefálica e pélvica 
b) direita e esquerda 
c) central e lateral 
d) longitudinal, oblíqua e transversal 
e) oblíqua e frontal 
COMENTÁRIOS: 
Situação do feto é a relação entre os eixos longitudinais fetal e uterino (materno). Pode 
ser longitudinal (apresentações cefálica e pélvica, 99,5% das vezes) ou transversa 
(apresentação córmica, 0,5% das vezes). Ocasionalmente, os eixos fetal e materno podem 
cruzar-se em um ângulo de 45 graus, formando uma situação oblíqua, que é instável e 
sempre se torna longitudinal ou transversal durante o trabalho de parto. 
Fonte: Livro Obstetrícia Fundamental, 11ª ed. Montenegro Rezende Filho. Editora: 
Guanabara Koogan. 
Dessa forma, o gabarito da questão é a letra D. 
 
15. (Prefeitura de Palhoça-SC/FEPESE/2014) Com relação à Manobra de Leopold, 
assinale a alternativa correta. 
a) A situação fetal encontrada pode ser longitudinal, transversa ou oblíqua 
b) A apresentação fetal encontrada pode ser longitudinal ou transversa 
c) A posição fetal encontrada pode ser longitudinal, transversa ou oblíqua 
d) A situação fetal encontrada pode ser cefálica ou pélvica 
e) A posição fetal encontrada pode ser esquerda, direita ou transversa 
COMENTÁRIOS: 
 
 
 
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Situação do feto é a relação entre os eixos longitudinais fetal e uterino (materno). Pode 
ser longitudinal (apresentações cefálica e pélvica, 99,5% das vezes) ou transversa 
(apresentação córmica, 0,5% das vezes). Ocasionalmente, os eixos fetal e materno podem 
cruzar-se em um ângulo de 45 graus, formando uma situação oblíqua, que é instável e 
sempre se torna longitudinal ou transversal durante o trabalho de parto. 
Fonte: Livro Obstetrícia Fundamental, 11ª ed. Montenegro Rezende Filho. Editora: Guanabara Koogan. 
Dessa forma, o gabarito da questão é a letra A. 
 
16. (Prefeitura de Mogi das Cruzes-SP/CAIPIMES/2014) A manobra de Leopold-Zweifel 
é uma forma de sistematização da palpação abdominal com o objetivo de avaliar os pontos da 
estática fetal. Sobre essa manobra, é correto afirmar: 
a) Não tem importância no diagnóstico da apresentação e posição do feto. 
b) Realizada somente no terceiro trimestre gestacional. 
c) O profissional de enfermagem não pode realizar esta manobra. 
d) É dividida em 4 manobras ou tempos 
COMENTÁRIOS: 
A manobra de Leopold tem por finalidade a identificação da situação e a apresentação 
fetal por meio de palpação obstétrica. É realizada em quatro tempos consecutivos e procura 
localizar os polos cefálico, pélvico e o dorso fetal. 
1º tempo: Delimitação do fundo do útero usando ambas as mãos para deprimir a 
parede abdominal com as bordas cubitais. As mãos ficam encurvadas, para melhor 
reconhecer o contorno do fundo do útero e a parte fetal que o ocupa. 
2º tempo: Ao deslizaras mãos do fundo uterino para o pólo inferior tenta-se palpar o 
dorso fetal e os membros. 
3º tempo: Conhecida como manobra de Leopold ou Pawlick, serve para explorar a 
mobilidade do pólo fetal que se apresenta em relação com o estreito superior do trajeto 
pélvico. Tenta-se apreender esse pólo fetal entre o polegar e o indicador da mão direita, 
imprimindo movimentos laterais para procurar precisar o grau de penetração da apresentação 
no quadril. 
4º tempo: Com as extremidades dos dedos, palpa-se a pelve para tentar reconhecer o 
pólo cefálico ou o pélvico, e assim, determinar o tipo de apresentação do feto. 
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Vejamos a figura: 
 
Por conseguinte, o gabarito da questão é a letra D. 
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1.9 - Ausculta dos batimentos cardiofetais 
 
 A ausculta dos batimentos cardiofetais deve ser realizada com sonar dopller, após 
12semanasde gestação, ou com estetoscópio Pinard, após 20 semanas. É considerada 
normal a frequência cardíaca fetal entre 120 a 160 batimentos por minuto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1.10 - Prescrição de suplementos alimentares 
 
Os principais suplementos alimentares para as mulheres no ciclo gravídico-puerperal são: 
ácido fólico, sulfato ferroso e vitamina A. 
Principais Suplementos Alimentares para as Mulheres no Ciclo Gravídico-puerperal 
Ácido Fólico 
 Indicado para a prevenção de anormalidades congênitas do tubo neural, 
especialmente nas mulheres com antecedentes desse tipo de malformações; 
 Deve ser iniciado pelo menos 30 dias antes da data em que se planeja 
engravidar para a prevenção da ocorrência de defeitos do tubo neural e deve 
ser mantida durante toda a gestação para prevenção da anemia de gestação 
na dosagem de 5mg ao dia. 
Sulfato Ferroso 
 Recomendado para o tratamento e profilaxia de anemia; 
 Uso indicado para gestantes ao iniciarem o pré-natal, independente da idade 
gestacional até o 3º mês pós-parto ou pós-aborto na dosagem de 1 drágea de 
sulfato ferroso/dia (200mg), que corresponde a 40mg de ferro elementar; 
 Recomenda-se ingerir a medicação antes das refeições; 
 Contrapondo às diretrizes do Ministério da Saúde, Rezende (2012) afirma 
que a suplementação com ferro não é benéfica à gestante sem anemia, feita 
de forma universal no pré-natal6. 
 
 
Vitamina A 
 O Programa de Suplementação de Vitamina A acontece em todos os Estados 
da Região Nordeste e nos municípios do Estado de Minas Gerais (no Norte 
do Estado e nos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri), pois são áreas 
consideradas endêmicas para a deficiência de vitamina A; 
 Nas regiões citadas, toda puérpera no pós-parto imediato, AINDA NA 
MATERNIDADE, deve receber uma mega dose de 200.000 UI de vitamina 
A (1 cápsula VO), garantindo-se, assim, reposição dos níveis de retinol da 
mãe e níveis adequados de vitamina A no leite materno até que o bebê atinja 
os 6 meses de idade, diminuindo-se o risco de deficiência dessa vitamina 
entre as crianças amamentadas. 
 
6 De acordo com Rezende (2012), a suplementação de ferro em grávidanãoanêmica pode induzir a macrocitose, fator 
determinante de aumento da viscosidade sanguínea capaz de causar diminuição no fluxo uteroplacentário e infatos placentários. 
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1.11 - Vacinação na Gestação 
 
A vacina dupla do tipo adulto - dT(difteria e tétano) é indicada para a proteção da gestante 
contra o tétano acidental e a prevenção do tétano neonatal. 
Quando a gestante não é vacinada ou apresenta situação vacinal desconhecida deve-se 
iniciar o esquema o mais precocemente possível, INDEPENDENTEMENTE da idade 
gestacional. No esquema recomendado constam três doses: a 1ª dose, o mais rápido possível; 2ª 
dose, 30 a 60 dias depois da 1ª dose; 3 ª dose, 30 a 60 dias depois da 2ª dose. 
Para os vacinados anteriormente com 3 doses das vacinas DTP, DT ou dT, deve-se 
administrar reforço dez anos após a data da última dose. Em caso de gravidez e ferimentos 
graves, deve-se antecipar a dose de reforço, sendo a última dose administrada a mais de 5anos. 
 
Fique Ligado! A última dose da vacina dT deve ser administrada ATÉ 20 
dias antes da data provável do parto. 
 
 
Introdução da vacina dTpa para gestantes no Calendário Nacional de Vacinação 
Considerando a situação epidemiológica da coqueluche e a necessidade de proteger contra a 
doença o binômio mãe-filho, a vacina adsorvida de difteria, tétano e coqueluche (pertussis 
acelular) - dTpa, foi introduzida desde de novembro de 2014 no Calendário Nacional de 
Vacinação para gestantes e profissionais de saúde que atendam recém-nascidos nas maternidades e 
UTIs neonatais, como reforço ou complementação do esquema da vacina dupla adulto (difteria e 
tétano). 
Esta vacina oferece proteção vacinal indireta nos primeiros meses de vida (passagem de 
anticorpos maternos por via transplacentária para o feto) quando a criança ainda não teve a 
oportunidade de completar o esquema vacinal. 
 
Indicação da vacina: 
A vacina é indicada para gestantes a partir da vigésima sétima semana (27ª) até a trigésima 
sexta semana (36ª) de gestação, preferencialmente, podendo ser administrada até 20 dias antes da 
data provável do parto. A dTpa adulto deve ser administrada a cada gestação considerando que os 
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anticorpos tem curta duração, portanto, a vacinação na gravidez não levará a alto nível de anti-
corpos protetores em gestações subsequentes. Esta vacina deverá ser registrada no cartão do pré-
natal ou de vacinação do adulto. 
Para a proteção do RN, além da indicação da vacina para as gestantes, é de fundamental 
importância a vacinação dos profissionais de saúde que atuam em maternidades e em unidades de 
internação neonatal (UTI/UCI convencional e UCI Canguru), atendendo recém-nascidos e 
crianças menores de um ano. 
 
Especificação técnica: 
Caixa com 10 seringas preenchidas mono dose de 0,5 mL e 10 agulhas para aplicação 
intramuscular. 
 
Esquema recomendado: 
O esquema recomendado da dTpa adulto é uma dose a cada gestação; 
A depender da situação vacinal encontrada administrar uma dose da vacina dTpa para iniciar 
o esquema, completar ou como dose de reforço. 
Este esquema deverá ser completada até 20 dias antes da data provável do parto com a dT. 
A vacina contra a influenza é recomendada a todas as gestantes em qualquer período 
gestacional. O Programa Nacional de Imunização disponibiliza esta vacina na rede pública de 
saúde a todas as gestantes durante a campanha anual contra influenza sazonal. O esquema consta 
de uma dose no período da campanha. 
Por considerar os riscos da gestante não vacinada de contrair a hepatite B e de haver 
transmissão vertical, o Programa Nacional de Imunização (PNI) reforça a importância de que a 
gestante receba a vacina contra a hepatite B em qualquer faixa etária e idade gestacional. O 
esquema desta vacina deve ser seguido conforme os calendáriosde vacinação do adolescente e do 
adulto. 
Mas, como deve ser feita a vacinação contra a hepatite B? 
 Gestantes com esquema incompleto (1 ou 2 doses): deve-se completar o esquema; 
 Gestantes com esquema completo: não se deve vaciná-las. 
Para a prevenção da transmissão vertical, no caso de recém-nascido de mãe sabidamente 
positiva para a hepatite B, é fundamental a administração precoce da vacina contra hepatite B, 
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preferencialmente nas primeiras 12 horas, bem como da imunoglobulina humana específica 
(IGHB - 0,5mL). A vacina deve ser utilizada mesmo que a imunoglobulina não esteja disponível. 
 
 
FIQUE LIGADO! Além da vacina contra hepatite B, é necessária a 
administração da imunoglobulina humana anti-hepatite B(IGHAHB) 
em recém-nascido de mãe sabidamente positiva para a hepatite B. 
 
 
Em situações de pós-exposição, a vacina contra raiva humana não é contraindicada durante a 
gestação. Na pré-exposição, a gestante também pode ser vacinada. Entretanto, devido ao risco da 
ocorrência de eventos adversos, é preferível que ela receba a vacina somente se não puder evitar as 
situações de possível exposição ao vírus rábico7. 
Na rotina do serviço de vacinação, a gestante não deve receber a vacina contra febre 
amarela. Entretanto, em situações de surto, se a gestante reside ou vai se deslocar para área 
com recomendação de vacinação para febre amarela, ela deve ser vacinada SE o RISCO de 
ADOECER FOR MAIOR do que o RISCO de RECEBER a VACINA. 
É importante ressaltar que as LACTANTES que AMAMENTAM CRIANÇAS menores 
de seis meses de idade também não devem ser vacinadas. 
Em resumo, a vacinação durante a gestação objetiva não somente a proteção da gestante, 
mas também a proteção do feto. Os imunobiológicos indicados na gestação são: 
 Vacina anti-rábica (contra a raiva humana); 
 Vacina contra influenza; 
 Vacina dupla do tipo adulto – dT (difteria e tétano); 
 vacina adsorvida de difteria, tétano e coqueluche (pertussis acelular) - dTpa 
 Vacina contra hepatite B. 
 
As vacinas virais vivas que contêm os componentes do sarampo, da rubéola, da caxumba e 
da febre amarela não são recomendadas em situações normais. Contudo, quando for alto o risco 
de ocorrer a infecção natural pelos agentes dessas doenças (viagens a áreas endêmicas ou vigência 
de surtos ou epidemias), deve-se avaliar cada situação, sendo válido optar-se pela vacinação 
quando o benefício for considerado maior do que o possível risco. 
 
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FIQUE LIGADO! As vacinas virais vivas que contêm os componentes do 
sarampo, da rubéola, da caxumba e da febre amarela são indicadas quando o 
benefício for considerado maior do que o possível risco. 
 
Ademais, após a vacinação com tríplice viral, recomenda-se evitar a gravidez durante um 
mês, apenas por precaução. Entretanto, se a mulher engravidar antes desse prazo ou se houver 
administração inadvertida durante a gestação, não se justifica o aborto em nenhum desses casos, 
por se tratar apenas de risco teórico. A gestante deverá ser acompanhada pelo serviço de saúde. 
Além disso, gestante suscetível que tenha contato com varicela deve receber a 
imunoglobulina humana antivaricela-zoster (IGHVAZ). 
 
17. (Prefeitura de Bom Jesus do Sul-PR/FAUEL/2014) Durante o pré-natal a gestante 
deve receber vacinas para não contrair determinadas doenças e evitar a transmissão vertical. 
Sobre a administração da vacina contra hepatite B durante a gravidez, é correto afirmar: 
a) Gestantes com esquema completo: realizar uma dose de reforço 
b) A vacinação contra Hepatite B pode ser realizada em qualquer período da gestação 
c) A vacina contra hepatite B não deve ser administrada no primeiro trimestre da gestação 
d) Gestantes com esquema incompleto (1 ou 2 doses): deve reiniciar o esquema 
COMENTÁRIOS: 
 Vejamos o que diz a literatura a respeito desse assunto: 
 De acordo com o Caderno de Atenção Básica nº 32, Atenção ao Pré-natal de Baixo 
Risco do Ministério da Saúde (2013), página 118, por considerar os riscos da gestante não 
vacinada de contrair a doença e de haver transmissão vertical, o PNI reforça a importância 
de que a gestante receba a vacina contra a hepatite B após o primeiro trimestre de 
gestação, independentemente da faixa etária. 
 No entanto, com base no Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação do 
Ministério da Saúde (2014), página 73, a vacina contra hepatite B é indicada para gestantes 
em qualquer faixa etária e idade gestacional. 
 Essa é uma questão que caberia recurso. A banca considerou como gabarito da 
questão a letra C. 
 
 
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18. (Hospital Guilherme Álvaro-Santos-SP/CETRO/2014) A vacinação de mulheres em 
idade fértil, gestantes e não gestantes, é medida essencial para a prevenção do tétano 
neonatal. Uma paciente, com 18 semanas de gestação, chega ao serviço de saúde sem 
nenhuma comprovação de imunização antitetânica anterior. Sendo assim, assinale a 
alternativa que apresenta a conduta adequada a ser adotada neste caso. 
a) Realizar vacinação com dose única de vacina dupla adulto (dT), e orientar retorno para 
reforço da vacina no primeiro mês após o parto. 
b) Aplicar a primeira dose de vacina dupla adulto (dT) e orientar a retornar para mais duas 
doses, com intervalos de 60 dias entre cada dose. 
c) Aplicar a primeira dose de vacina dupla adulto (dT) e agendar retorno para reforço em 90 
dias 
d) Orientar para que a gestante retorne após completar 
e) Orientar para que a gestante inicie a vacinação contra tétano após o término da gestação, 
com esquema de duas doses em intervalos de 45 dias. 
COMENTÁRIOS: 
Quando a prova foi aplicada, o gabarito correto da questão era a letra B. Atualmente, 
temos uma alteração deste esquema, com a introdução da dTpa. Veja abaixo como ficou: 
O esquema de vacinação completo da dupla adulto é de três doses (devendo ser 
reforçada a cada intervalo de dez anos) podendo ser tomada a partir dos 10 anos de idade. 
Se a mulher não tomou nenhuma dose dessa vacina antes de engravidar, é necessário tomar 
duas doses da dupla adulto, com intervalo de no mínimo 30 dias e complementar com a 
dTpa. Caso a mulher tenha tomado uma dose da dT antes da gestação, ela deverá reforçar o 
esquema com mais uma dose da dT e outra da dTpa. Já para as mulheres que se preveniram 
com duas ou mais doses da dT, recomenda-se a adTpa administrada com apenas uma dose. 
Mulheres grávidas devem tomar uma dose da dTpa em cada gestação, independente de 
terem tomado anteriormente. 
 
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1.12 – Aspectos Gerais do Pré-natal 
Neste tópico, vamos responder as questões abaixo: 
 
19. (CNEN/IDECAN/2014) A imunoglobulina Rhogan promove a suspensão da sensibilidade 
produzida pelo organismo da mãe, desenvolvida ao entrar em contato com o sangue do feto. Sobre 
o recebimento da imunoglobulina Rhogan para evitar a eritroblastose fetal (doença hemolítica por 
incompatibilidade Rh ou doença hemolítica do recém-nascido), que acontece quando o sangue de 
um feto sofre hemólise pelos anticorpos do sangue da mãe, analise. 
I. Mãe Rh positivoe recém-nascido Rh positivo. 
II. Mãe Rh positivo e recém-nascido Rh negativo. 
III. Mãe Rh negativo e recém-nascido Rh positivo. 
IV. Mãe Rh negativo e recém-nascido Rh negativo. 
Está (ão) correta(s) apenas a(s) alternativa(s) 
a) I 
b) IV 
c) III 
d) II e III 
e) II e IV 
COMENTÁRIOS: 
Quando a mãe for Rh- não sensibilizada (Coombs indireto negativo), tiver um filho Rh+, é 
indicado o uso da imunoglobulina humana específica Anti-D (Hho) nela, até 72 horas após o 
parto. 
Vejamos o esquema a seguir: 
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Agora ficou fácil responder. Portanto, o gabarito da questão é a letra C. 
 
20. (Prefeitura de Criciúma-SC/FEPESE/2014) O profissional enfermeiro pode acompanhar 
inteiramente o pré-natal de baixo risco na rede básica de saúde, de acordo com o Ministério da 
Saúde e conforme garantido pela Lei do Exercício Profissional. 
 Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) em relação ao assunto. 
( ) Toda mulher com história de atraso menstrual de mais de 15 dias deverá ser orientada a 
realizar o Teste Imunológico de Gravidez (TIG). 
( ) A percepção dos movimentos fetais (de 13 a 20 semanas) é um sinal de certeza de gravidez. 
( ) Gestantes com história anterior de recém-nascido com restrição de crescimento, pré-termo ou 
malformado, não podem ser acompanhadas na atenção básica. 
( ) Polidrâmnio ou oligoidrâmnio são fatores de risco que podem indicar encaminhamento ao pré-
natal de alto risco. 
( ) Até a 28ª semana de gestação as consultas de pré–natal devem ser realizadas mensalmente. 
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo. 
a) V – V – F – F – V 
b) V – F – V – V – F 
c) V – F – F – V – V 
d) F – V – F – V – F 
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e) F – F – F – V – V 
COMENTÁRIOS: 
Vejamos as alternativas que apresentam erros: 
 - A presença dos batimentos cardíacos fetais (BCF) é sinal de certeza da gestação, que 
podem ser detectados pelo sonar a partir de 12 semanas e pelo Pinard a partir de 20 semanas. 
- Gestantes com história anterior de recém-nascido com restrição de crescimento, pré-termo 
ou malformado, podem ser acompanhadas na atenção básica. 
Dessa forma, o gabarito da questão é a letra C. 
 
21. (Prefeitura de Farias Brito-CE/URCA/2014) Dos antibióticos para o tratamento de infecção 
urinária na gravidez, todos estão corretos, EXCETO: 
a) Tetraciclina 
b) Cefalexina 
c) Nitrofurantoina 
d) Amoxilina 
COMENTÁRIOS: 
Nobre concurseiro, o gabarito da questão é a letra A, pois os medicamentos essenciais no 
tratamento da infecção urinária no pré-natal são: Ampicilina; Cefalosporina 1º geração 
(cefalexina); Amoxicilina e Nitrofurantoína. 
 
22. (Prefeitura de Farias Brito-CE/URCA/2014) São atribuições do profissional Enfermeiro no 
pré natal, EXCETO: 
a) Solicitar exames complementares de acordo com o protocolo de pré-natal 
b) Realizar testes rápidos 
c) Avaliar e tratar as gestantes que apresentam sinais de alarme 
d) Orientar as gestantes e a equipe quanto aos fatores de risco e à vulnerabilidade 
COMENTÁRIOS: 
 
 
 
 
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São atribuições do enfermeiro em relação ao pré-natal: 
- Solicitar exames complementares de acordo com o protocolo local de pré-natal; 
- Realizar testes rápidos; 
- Identificar as gestantes com algum sinal de alarme e/ou identificadas como de alto risco e 
encaminhá-las para consulta médica. Caso seja classificada como de alto risco e houver 
dificuldade para agendar a consulta médica (ou demora significativa para este atendimento), a 
gestante deve ser encaminhada diretamente para o serviço de referência; 
- Orientar as gestantes e a equipe quanto aos fatores de risco e à vulnerabilidade; 
Por conseguinte, o gabarito da questão é a letra C. 
 
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2 - Pré-natal de alto risco 
 
2.1 – Doenças Hipertensivas da Gestação 
 
Conceitua-se hipertensão arterial sistêmica (HAS) na gestação a partir dos seguintes 
parâmetros: 
• A observação de níveis tensionais absolutos iguais ou maiores do que 140 mmHg de 
pressão sistólica e iguais ou maiores do que 90mmHg de pressão diastólica, mantidos em medidas 
repetidas, em condições ideais, em pelo menos três ocasiões. Este conceito é mais simples e 
preciso. A PA diastólica deve ser identificada pela fase V de Korotkoff. 
 
• O aumento de 30 mmHg ou mais na pressão sistólica (máxima) e/ou de 15mmHg ou mais 
na pressão diastólica (mínima), em relação aos níveis tensionais pré-gestacionais e/ou conhecidos 
até a 16ª semana de gestação, representa um conceito que foi muito utilizado no passado e ainda é 
utilizado por alguns. Entretanto, apresenta alto índice de falsos positivos, sendo utilizado de 
melhor forma como sinal de alerta e para agendamento de controles mais próximos. 
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) na gestação é classificada nas seguintes categorias 
principais: 
HAS na 
gestação
PA sistólica ≥ 140 
mmHg ou PA diastólica 
≥ 90 mmHg 
mantidos em medidas repetidas,
em condições ideais,
em pelo menos três ocasiões.
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NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
 
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As alterações hipertensivas da gestação estão associadas a complicações graves fetais e 
maternas e a um risco maior de mortalidade materna e perinatal. Nos países em desenvolvimento, 
a HIPERTENSÃOGESTACIONAL é a principal causa de mortalidade materna, sendo 
responsável por um grande número de internações em centros de tratamento intensivo. 
PRATICANDO! Qual é o posicionamento da gestante para a medição da Pressão Arterial (PA)? 
Ela deve estar na posição sentada, com as pernas descruzadas, com os pés apoiados no chão e o 
dorso recostado na cadeira e relaxado. O braço deve estar na altura do coração (no nível do ponto médio 
do esterno ou no 4º espaço intercostal), livre de roupas, apoiado, com a palma da mão voltada para cima e 
o cotovelo ligeiramente fletido. A PA também pode ser medida no braço esquerdo, na posição de 
decúbito lateral ESQUERDO, em repouso, e a gestante não deve diferir da posição sentada. 
 
• É definida por HAS registrada ANTES da gestação, no período
que precede à 20ª SEMANA de GRAVIDEZ ou além de doze
semanas após o parto;
Hipertensão 
arterial 
sistêmica 
crônica
• Caracterizada por HAS detectada APÓS a 20ª SEMANA, SEM
PROTEINÚRIA, podendo ser definida como “transitória”
(quando ocorre normalização após o parto) ou “crônica”
(quando persistir a hipertensão);
Hipertensão 
gestacional
• Caracterizada pelo aparecimento de HAS e PROTEINÚRIA (>
300 mg/24h) APÓS a 20ª SEMANA de gestação em mulheres
previamente normotensas;
Pré-
eclâmpsia
• Corresponde à pré-eclâmpsia complicada por CONVULSÕES
que não podem ser atribuídas a outras causas.Eclâmpsia
• Definida pela elevação aguda da PA, à qual se agregam
proteinúria, trombocitopenia ou anormalidades da função
hepática, em gestantes portadoras de HAS crônica com idade
gestacional superior a 20 semanas;
Pré-
eclâmpsia 
superposta à 
HAS crônica
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