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FICHAMENTO Carolina do Carmo Campos GOVERNANÇA CORPORATIVA E ÉTICA EMPRESARIA

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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA 
 
 
 
 
 
Fichamento de Estudo de Caso 
 
Carolina do Carmo Campos 
 
Trabalho da disciplina Governança Corporativa e Ética Empresarial, 
 Tutor: Prof. Alexandre de Castro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Juiz de Fora 
2018 
 
 
 
 
2 
 
 
Estudo de Caso: 
 
GOVERNANÇA CORPORATIVA E ÉTICA EMPRESARIA 
 CASO: Fraude Contábil na WorldCom 
 
REFERÊNCIA: RO B ERT S.KAPLAN e DAVIDKIRON - Harvard Business School, 
110- P02 – 14 DE SETEMBRO DE 2017. 
 
 O estudo de caso é sobre a fraude que a empresa WorlCom causou bilhões de 
seus ativos e que impactou no mercado, orquestrada por Scott Sullivan e outros executivos. 
Porém a história da WorldCom começou remontando à divisão da AT&T, em1983. 
Empresas pequenas, regionais, poderiam agora ter acesso às linhas telefônicas de longa 
distância da AT&T com grandes taxas de desconto.3 A LDDS (acrônimo para Serviços 
de Longa Distância com Desconto) começou a operar em1984, oferecendo seus serviços a 
consumidores locais de varejo e comerciais nos estados do Sul, onde empresas de longa 
distância bem estabelecidas como a MCI e a Sprint tinham pouca presença. Os pacotes de 
serviço integrados da WorldCom e sua força na internet lhe davam vantagem sobre suas 
principais concorrentes, a AT&T e a Sprint. Os analistas celebravam Ebbers e Scott 
Sullivan, o CFO que projetou a fusão com a MCI, como líderes do setor. 
E com todo esse crescimento da WorldCom com as aquisições conduziu a uma 
miscelânea de pessoas e culturas. 
As mudanças começaram ao longo de 1999 e 2000, quando Sullivan orientou a equipe 
de funcionários a reverter provisionamentos que ele considerava altos demais em relação 
aos pagamentos futuros. Aparentemente, ele disse a diversos gerentes das unidades de 
negócios que a fusão com a MCI tinha criado uma quantidade substancial de tais 
provisionamentos excessivos e instruiu David Myers (controller) a lidar com toda e qualquer 
resistência às reversões dos provisionamentos por parte dos altos gestores. 
Sullivan planejou uma solução criativa. Mandou sua equipe de funcionários identificar 
os custos do excesso de capacidade da rede. Ele raciocinou que esses custos poderiam ser 
tratados como gastos de capital, ao invés de custos de operação, uma vez que a capacidade 
excedente contratada daria à companhia uma oportunidade de entrar rapidamente no 
mercado em algum momento futuro em que a demanda fosse mais forte que nos níveis 
correntes. Porém tudo mudou quando em agosto de 2001, Cooper começou uma auditoria 
operacional de rotina nos gastos de capital da WorldCom. Sullivan instruiu Myers a 
restringir o escopo da invest igação de C ooper : “N ós est a mos buscando não uma 
auditoria abrangente nos gastos de capital (Capital Expenditure Capex), mas sim uma que 
seja muito profunda em certas áreas e despesas.” A auditoria de Cooper revelou que o 
Corporativo tinha gastos de capital de $2.3 bilhões. Para e feito de comparação, o grupo de 
 
 
 
3 
operações e tecnologia da WorldCom, que comandava a rede de telecomunicações inteira da 
companhia, teve gastos de capital de $2.9 bilhões. 
A Auditoria Interna pediu uma explicação para os $2.3bilhões de projetos do 
Corporativo. A equipe de Cooper recebeu uma tabela revisada indicando que o Corporativo 
tinha somente $174 milhões em despesas. Uma nota de rodapé nessa tabela indicava que o 
restante dos $2.3 bilhões inclui a uma compra alavancada de leasing de metrô, custos de 
linha se alguns provisionamentos no nível corporativo. 
 Porém depois de Cooper descobrir mais de U$3 bilhões em despesas questionáveis, 
incluindo U$500 milhões em despesas com computadores não documentada so escândalo já 
estava e m todos os lugares. 
A minha análise sobre esse caso era uma organização onde poucas pessoas 
assumiam a responsabilidade e tudo isso causou esse colapso. 
Fortes mecanismos de controle, internos e externos, são a chave, concordam os 
especialistas. “Os auditores externos geralmente realizam auditoria fiscal uma vez por ano, 
período em que ficam dentro da empresa. Mas problemas sistemáticos como os da 
WorldCom, em que os números foram mal classificados um trimestre após o outro, deveriam 
ter sido pegos pela equipe de auditoria. Os controles internos são mais oportunos em muitos 
aspectos. 
Entretanto, eles não erraram porque executaram procedimentos contábeis indevidos, 
mas porque não foram austeros na resistência a ordens superiores para procederem assim. 
O problema na verdade é ético. E por que os auditores externos não viram tudo isso. 
No final das contas viram sim, toda via preferiram ser coniventes com o erro a perder o 
cliente. O erro é tão gritante que qualquer trainee de auditoria o teria detectado. A questão da 
ética profissional por parte dos contadores precisa ser levada a sério. O que se sabe é que o 
poder não tem interesse pela verdade, assim como se sabe que a contabilidade serve ao 
poder.

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