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sn Resenha Critica Auditoria Operacional e Contábil

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2 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA 
 
 
Resenha Crítica de Caso: PRG – Schultz International (A) 
 
 
 
Trabalho da disciplina Auditoria Operacional e Contábil 
 Tutor: Prof. Marcelo Brum Braggio 
 
 
Praia Grande - SP 
2021
 
 
 
3 
 
PRG – SCHULTZ INTERNATIONAL (A) 
 
 
Referência: 
MARSHAL, Paul W., WEBER, James. PRG-Schultz International, Harvard 
Business School, 809 – P02, 2008. 
 
No mês de julho do ano de 2005, Jim McCurry tornou-se CEO de uma 
empresa de líder mundial no setor de auditoria e recuperação empresarial a PRG- 
Schultz International, em sua contratação ele já sabia que teria que promover a 
recuperação da própria empresa, pois vinha apresentando declínio nas vendas, no 
setor e no preço das ações. Contudo ele descobriu que não sabia da história toda e 
logo no início percebeu que as previsões internas de vendas que havia estudado 
não passava de premissas irreais e após descobrir o iminente déficit de caixa deu 
início ao estude de benchmarking para comparar seu custo com de outras empresas 
e poder determinar quais reduções de custos seriam mais apropriadas para evitar a 
quebra da empresa. 
O setor de auditoria e recuperação de crédito consiste em contabilistas que 
auditam transações para encontrar recursos devidos a seus clientes em troca de 
uma porcentagem do valor recuperado e geralmente os auditores são pessoas mais 
velhas devido aos anos de experiencia. 
Diversos fatores ligados a clientela levaram a um declínio do trabalho de 
auditoria e recuperação em poucos anos, os clientes diminuíram a porcentagem 
paga pelos fundos recuperados e não viram mais a necessidade do uso deste tipo 
de serviço para eliminar erros antes cometidos ou porque faziam a auditoria interna, 
esse declínio fez com que as empresas explorassem outras atividades de auditoria 
como pagamento de impostos e ser viços médicos e exame de transações que 
envolvessem embarque de mercadorias. 
Quando a Profit Recovery adquiriu a Howard Schultz & Associates, alterou 
seu nome para PRG – Schultz Internacional surgindo assim a empresa no ano de 
 
 
 
4 
2002, dois anos após, as empresas combinadas tinham um faturamento de US$ 357 
milhões com 3.500 empregados em mais de 40 países e possuíam os maiores 
varejistas em sua rede de clientes. Mas apesar da liderança em seu setor, a PRG 
tinha dificuldades e o faturamento da empresa caiu US$ 90 milhões em dois anos e 
perdeu US$ 230 milhões de seu lucro líquido, mas a alta administração da PRG 
achava que ainda havia um volume de atividades significativo a ser encontrado e 
contratando mais auditores encontrariam mais erros de cobrança, podendo assim 
fazer negócio. 
Aos 56 anos de idade McCurry assumiu o cargo de presidente e CEO da PRG 
e já sabia da situação da empresa, mas via alguns pontos fortes que identificou que 
poderia fazer algo por ela. Ao analisar os relatórios financeiros constatou que os 
resultados foram piores do que esperava e ficou muito preocupado com a queda das 
receitas mensais, foi quando decidiu se familiarizar com o fluxo de caixa e viu que 
este seria mais um desafio para resolver e para completar o Bank of America não 
estava mais disposto a prorrogar um empréstimo que devido ao período de crise 
achou que não conseguiriam atender aas condições contratuais. 
Após essas analises o CEO da empresa deu início as primeiras decisões para 
o reajuste da empresa, sendo uma delas a aceleração dos prazos de recebíveis, 
pois verificou que os dias de veda em aberto (DVA) eram superiores ao prazo 
estipulado exigindo assim que entrassem em contato com os clientes pedindo o 
pagamento pontual, logo após solicitou cortes e mudanças simbólicas como o avião 
da empresa e os títulos de clube. 
No ano de 2005 a PRG anunciou um corte de US$ 45 milhões/ano e para 
identificar essa redução de forma mais significativa foi feito o relatório de Connors, 
que iniciou fazendo um benchmark das despesas de vendas, gerais e 
administrativas, com essa redução poderia trazer o VGA para mais próximo das 
empresas comparáveis. Em setembro contrataram o Rothschild um banco de 
investimentos especializado em reestruturação para ajudar a explorar opões de 
financiamento. McCurry sabia que enfrentaria alguns problemas relacionado a 
pessoas, cultura e organização., problemas estes, principalmente relaciona a 
bonificação de alguns gerentes e executivos e pessoas com salário fora do comum. 
 
 
 
5 
Com a redução das contas a receber e com cortes de gastos, a empresa 
evitou de deixar de honrar a folha de pagamento de salários no mês de setembro de 
2005, porém sabiam que ainda não estavam for de perigo e tinha muita coisa a ser 
decidido, inclusive de onde iria cortar US$ 45 milhões e além disso precisava 
resolver como reestruturar a divida da empresa, motivo no qual havia sido 
contratado para resolver.

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