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CENTRO DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS - UFRB Capitulo 3: Dinâmica do Ponto Material: Métodos da Energia e da Quantidade de Movimento. Capitulo 13: Problemas 13.190 – 13.201 Abdon 21/04/2016 Segunda lei de Newton utilizando o método de energia. CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 1 Problema 13.190: Marcas de derrapagem em uma pista de disputa de arrancadas indicam que as rodas traseiras (de tração) de um carro derrapam durante os primeiros 18m, da pista de 396m. (a) Sabendo que o coeficiente e atrito cinético é 0,60, determine a velocidade do carro ao final da primeira parte, de 18m, da pista, se ele parte do repouso e as rodas dianteiras perdem contato com o solo. (b) qual a velocidade teórica máxima do carro na linha de chegada se, após derrapar por 18m, ele é guiado sem que as rodas deslizem no restante da corrida? Considere que, enquanto o carro rola sem deslizar, 60% do seu peso recaem sobre as rodas traseiras e que o coeficiente de atrito estático é 0,85. Ignore as resistências do ar e de rolamento. Dados .- Pista: Comprimento: d=369m; Coeficiente de atrito Cinético µc= 0,60; Estático: µe=0,85. .- Carro: Rodas traseiras (Tração). Derrapagem deslizando por 18m. Rodas dianteiras sem contatos. Velocidade inicial: 𝜐𝑜 = 0𝑚/𝑠. Derrapa sem deslizar no restante. 60% do peso nas rodas traseiras. Determinar: a.- Velocidade final no 1º trecho de 18m: 𝜐18 =?. b.- Velocidade Máxima teórica no final da pista: 𝜐396 =?. Solução Diagrama do sistema: a.- Velocidade final no 1º trecho de 18m:𝜐18 =?. (Derrapando). DCL (Diagrama de corpo livre) Da 2ª Lei de Newton Temos: +↑ ∑𝐹𝑦 𝑛 𝑖=1 = 𝑚𝑎𝑦 ; 𝑎𝑦 = 0 ⇒ ∑𝐹𝑦 𝑛 𝑖=1 = 0 ⇒ 𝑁 − 𝑊 = 0 ⇒ 𝑁 = 𝑊. Como: 𝐹𝑐 = µ𝑐𝑁 = µ𝑒𝑊; Pelo principio do trabalho e energia: 𝑇1 + 𝑈1−2 = 𝑇2; (1) Como: 𝑇1 = 1 2 𝑚𝑣1 2; 𝜐1= 𝜐0=0m/s. ⇒ 𝑇1 = 0J. 𝑇2 = 1 2 𝑚𝑣2 2; 𝜐1= 𝜐18; ⇒ 𝑇2 = 1 2 𝑚𝜐2 2 = 1 2 𝑊 𝐺 𝜐18 2 ; 𝑈1−2 = 𝐹𝑐𝑑 ; 𝑑 = 18𝑚. 𝑈1−2 = 18𝐹𝑐 = 18(µ𝑐𝑁); 𝑈1−2 = 18 ∗ 0,60 ∗ 𝑊; 𝑈1−2 = 10,8𝑊. Substituindo na equação (1) temos: 0 + 10,8𝑊 = 1 2 𝑊 𝑔 𝜐18 2 ; 𝜐18 2 = 21,6𝑊𝑔 𝑊 ; 𝜐18 2 = 21,6 ∗ 𝑔; 𝑔 = 9,81𝑚/𝑠2; 𝜐18 2 = 211,89 ; 𝜐18 = 14,6𝑚/𝑠. b.- Velocidade Máxima teórica no final da pista: 𝜐396 =?. CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 2 Da 2ª lei de Newton temos: +↑ ∑𝐹𝑦 𝑛 𝑖=1 = 𝑚𝑎𝑦 ; 𝑎𝑦 = 0 ⇒ ∑𝐹𝑦 𝑛 𝑖=1 = 0. ⇒60%𝑊 + 𝑁 = 0 ⇒ 𝑁 = 60%𝑊; 𝐹𝑒 = (0,85) ∗ (0,60) ∗ (𝑊); 𝐹𝑒 = 0,510𝑊. (1) Do principio do trabalho e energia temos: 𝑇1 + 𝑈1−3 = 𝑇3; (2) 𝑇1 = 1 2 𝑚𝑣1 2 ; 𝜐1 = 0 ⇒ 𝑇1 = 0𝐽. 𝑇3 = 1 2 𝑊 𝑔 𝜐396 2 ; 𝑈1−3 = 𝑈1−2 + 𝑈2−3; 𝑈2−3 = 𝐹𝑒 ∗ (396 − 18) = 378𝐹𝑒 ; Substituindo em (2) Temos: 𝑇3 = 𝑈1−2 + 𝑈2−3; ⇒ 𝐹𝑐 ∗ 18 + 𝐹𝑒 ∗ 378 = 1 2 𝑊 𝑔 𝜐396 2 ; Substituindo os valores: µ𝑐𝑊 ∗ 18 + 0,6µ𝑒𝑊 ∗ 378 = 𝑊 2𝑔 𝜐396 2 ; ⇒ 𝑣396 2 = 36µ𝑐𝑔 + 1,2µ𝑒 ∗ 378; 𝜐396 = 68,33m/s. CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 3 Problema 13.191: Um Caminhão – baú entra em um aclive com 2% de inclinação deslocando-se a 64 km/h e atinge uma velocidade de 104 km/h em 300m.O cavalo mecânico pesa 18.000N e o baú 54.000N. Determine (a) a força média nas rodas de cavalo mecânico e (b) a força média no engate entre o cavalo mecânico e o baú: Dados .- Aclive: 2% .- Caminhão – baú: Velocidade de entrada: 1=64 km/h; Velocidade atingida em 300 m: 2=104 km/h; Peso cavalo mecânico: Pc=18.000 N. Peso baú: Pb=54.000 N. Determinar: a.- Força media nas rodas do cavalo: F=?; b.- Força media no engate: Fc=?. Solução a.- Força media nas rodas do cavalo: F=?; Do principio do trabalho e energia temos: T1 + U1-2 = T2; (1) Como: 𝑇1 = 1 2 𝑚𝑡𝜐1 2; Como: 𝑚𝑡 = 𝑚𝑐 + 𝑚𝑏; e 𝑚𝑐 = 𝑊𝑐 𝑔 ; 𝑚𝑏 = 𝑊𝑏 𝑔 ; 𝑇1 = 1 2 (𝑚𝑐 + 𝑚𝑏)𝜐1 2; 𝑇1 = 157,8(𝑚𝑐 + 𝑚𝑏); Também: 𝑇2 = 1 2 𝑚𝑡𝜐2 2; 𝑇2 = 1 2 (𝑚𝑐 + 𝑚𝑏)𝜐2 2; 𝑇2 = 417,02(𝑚𝑐 + 𝑚𝑏); Também: 𝑈1−2 = 𝑈𝑊𝑐 + 𝑈𝑊𝑏 + 𝑈𝐹; 𝑆𝑒𝑛(𝛼) = 2 100 ; 𝑈𝑊𝑐 = −𝑊𝑐. 𝑆𝑒𝑛(𝛼). 𝑑; 𝑈𝑊𝑏 = −𝑊𝑏 . 𝑆𝑒𝑛(𝛼). 𝑑; 𝑈𝐹 = 𝐹. 𝑑; 𝑈1−2 = −(𝑊𝐶 + 𝑊𝐵). 𝑆𝑒𝑛(𝛼). 𝑑 + 𝐹. 𝑑; 𝑈1−2 = (𝐹 − (𝑊𝐶 + 𝑊𝐵)𝑆𝑒𝑛(𝛼))𝑑; 𝑈1−2 = ( 𝐹 − (𝑊𝐶 + 𝑊𝐵) 2 100 ) ∗ 300; Substituindo na equação (1) 157,8(𝑚𝑐 + 𝑚𝑏) + ( 𝐹 − (𝑊𝐶 + 𝑊𝐵) 2 100 ) ∗ 300 = 417,02(𝑚𝑐 + 𝑚𝑏); 157,8𝑚𝑐 + 157,8𝑚𝑏 + ( 𝐹 − (𝑊𝐶 + 𝑊𝐵) 2 100 ) ∗ 300 = 417,02𝑚𝑐 + 417,02𝑚𝑏; 𝐹 = 7779,9 𝑁. b.- Considerando o baú; Determinar Força no engate: Fc = ? Do principio do trabalho e energia: 𝑇1 + 𝑈1−2 = 𝑇2; (2) Como: 𝑇1 = 1 2 𝑚𝑡𝜐1 2; 𝑇1 = 1 2 𝑚𝐵𝑣1 2 = 157𝑚𝐵; 𝑈1−2 = (𝐹. 𝑑 − (𝑊𝐵. 𝑆𝑒𝑛(𝛼). 𝑑)); CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 4 𝑈1−2 = (𝐹𝐶 − 𝑊𝐵𝑆𝑒𝑛(𝛼))𝑑; 𝑇2 = 1 2 𝑚𝐵𝜐2 2 = 417,02𝑚𝐵. Substituindo na equação (2) 157𝑚𝐵 + (𝐹𝐶 − 𝑊𝐵. 𝑆𝑒𝑛(𝛼))𝑑 = 417,02𝑚𝐵 Como: 𝑆𝑒𝑛(𝛼) = 2 100 ; d=300 m; 𝑚𝐵 = 𝑊𝐵 𝑔 . Substituindo na equação acima temos: 𝐹𝑐 = 5834,9 𝑁. CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 5 Problema 13.192: Uma pequena esfera B de massa m é liberada do repouso na posição mostrada e oscila livremente em um plano vertical, primeiro em torno do ponto O e em seguida em torno do pino A, depois que a corda entra em contato com o pino. Determine a tração na corda (a) logo antes de a corda entrar em contato com o pino e (b) logo após ela entrar em contato com o pino. Dados .- Esfera B: Massa: m; Em repouso: υ𝑜 = 0 m/s. Oscila no plano vertical: Em torno de O; Em torno de A. .- Corda: Comprimento: 0.8 m; .- Pino no ponto A Determine: a.- Tração na corda antes de entrar em contato com o pino: 𝑇𝑐⃗⃗ ⃗ =? ; b.- Tração logo após ela entrar em contato com o pino: �⃗� 𝑐 ′ =?. Solução Diagrama do Sistema: Aplicando o princípio do trabalho e energia: 𝑇𝐵 + 𝑈𝐵−𝐶 = 𝑇𝐶; (1) No ponto B: 𝑇𝐵 = 1 2 𝑚𝜐𝐵 2; 𝜐𝐵 = 𝜐𝑜 = 0; ⇒ 𝑇𝐵 = 0 𝐽. No ponto C: 𝑇𝐶 = 1 2 𝑚𝜐𝐶 2; Também: 𝑈𝐵−𝐶 = 𝑈𝑇 + 𝑈𝑔; Como 𝑇𝐶 ⊥ 𝑡𝑟𝑎𝑗𝑒𝑡ó𝑟𝑖𝑎 ⇒ 𝑈𝑇 = 0 𝐽. 𝑈𝑔 = 𝑈𝐵 − 𝑈𝐶; Usando a segunda lei de Newton 𝑉𝐵 = 𝑚. 𝑔. 𝑌𝐵; 𝑌𝐵 = 𝐿 𝑆𝑒𝑛 30 ; 𝑉𝐵 = 𝑚.𝑔. 𝐿. 𝑆𝑒𝑛 30 ; 𝑉𝐶 = 𝑚.𝑔. 𝑌𝐶; 𝑌𝐶 = 0; ⇒ 𝑉𝐶 = 0 𝐽. ⇒ 𝑈𝐵−𝐶 = 𝑉𝐵 = 𝑚. 𝑔. 𝐿. 𝑆𝑒𝑛 30. Substituindo na equação (1), temos: ⇒ 0 + 𝑚.𝑔. 𝐿. 𝑆𝑒𝑛 30 = 1 2 𝑚𝜐𝐶2; ⇒ 𝜐𝐶 = √2. 𝑔. 𝐿. 𝑆𝑒𝑛 30 ; 𝐿 = 0,8 𝑚; ⇒ 𝜐𝐶 2 = 0,89. a.- Tração antes da corda entrar em contato com o pino do ponto A. Da 2ª lei de Newton: ∑𝐹𝑛 = 𝑚. 𝑎𝑛; ⇒ 𝑇 − 𝑚.𝑔. 𝐶𝑜𝑠 60 = 𝑚. 𝑎𝑛. Com: 𝑎𝑛 = 𝜐2 𝜌 ; 𝜐 = 𝜐𝑐 ; 𝜌 = 𝐿; CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 6 ⇒ 𝑇 − 𝑚.𝑔. 𝐶𝑜𝑠 60 = 𝑚 𝜐𝑐 2 𝐿 ; ⇒ 𝑇 = 𝑚.𝑔. 𝐶𝑜𝑠 60 + 𝑚 𝜐𝑐 2 𝐿 ; ⇒ 𝑇 = 𝑚. 𝑔. 𝐶𝑜𝑠 60 + 0,8𝑚𝑔 0,8 ; ⇒ 𝑇 = 1,5𝑚𝑔. b.- Tração logo após a corda entrar em contato com o pino em A: Da 2ª lei de Newton: ∑𝐹𝑛 = 𝑚. 𝑎𝑛; ⇒ 𝑇′ − 𝑚.𝑔. 𝐶𝑜𝑠 60 = 𝑚𝑎𝑛 ′ ; 𝑎𝑛 ′ = 𝜐2 𝜌 ; 𝜐 = 𝜐𝐶; 𝜌 = 𝐿 2 ; ⇒ 𝑇′ = 𝑚. 𝑔. 𝐶𝑜𝑠 60 + 𝑚 𝜐𝐶 2 𝐿/2 ; ⇒ 𝑇′ = 𝑚𝑔 2 + 0,8𝑚𝑔 0,4 ; ⇒ 𝑇′ = ( 1 2 + 2)𝑚𝑔 = 5 2 𝑚𝑔; ⇒ 𝑇′ = 2,5𝑚𝑔. CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 7 Problema 13.193: Um colar de 500g pode deslizar sem atrito sobre a haste curvada BC num plano horizontal. Sabendo-se que o comprimento da mola não deformada é de 80 mm e que k = 400 KN/m, determinar (a) a velocidade que o colar deve receber em A para atingir B com velocidade nula e (b) a velocidade do colar quando finalmente atingir C. Dados .- Colar: Sem atrito: µ = 0; Massa: 𝑚𝑐 = 500𝑔. .- Mola: Constante elástica: k = 400 kN/m; Comprimento: L = 80 mm. Determine: a.- Para que a velocidade do colar em B seja zero, qual deve ser a velocidade do colar em A: 𝜐𝐴 = ?. b.- A velocidade com que o colar chegara em C: 𝜐𝐶 = ?. Solução Diagrama do sistema: Plano horizontal (Z =0): N.R. D.C.L. : Como as únicas forças externas ao sistema não realizam trabalho, então, temos conservação de energia. T + V = cte; ⟹ 𝑇𝐴 + 𝑉𝐴 = 𝑇𝐵 + 𝑉𝐵. (1) a.- Velocidade em A: No ponto A temos: 𝑇𝐴 = 1 2 𝑚𝜐𝐴 2 = 1 2 × 0,5 × 𝜐𝐴 2 ; ⟹ 𝑇𝐴 = (0,25)𝜐𝐴 2; 𝑉𝐴 = 𝑉𝑔 + 𝑉𝑒 ; 𝑉𝑔 = 𝑚𝑖𝑔𝑧𝑖 ; 𝑧𝑖 = 0, ∀𝑖; ⟹ 𝑉𝑔 = 0 ; ⟹ 𝑉𝐴 = 𝑉𝑒 = 1 2 𝑘(∆𝐿𝐴) 2 ; (2) ∆𝐿𝐴 = 𝐷𝐴̅̅ ̅̅ − 𝐿 ; ⟹ ∆𝐿𝐴 = 0,150 𝑚 − 0,080 𝑚 ; ⟹ ∆𝐿𝐴 = 0,070 𝑚 . Substituindo os valores em (2): ⟹ 𝑉𝐴 = 1 2 (400 × 103)(0,070)2 ; ⟹ 𝑉𝐴 = 980 𝐽. No ponto B temos: 1 2 𝑚𝜐𝐵 2; 𝜐𝐵 = 0 ; ⟹ 𝑇𝐵 = 0 ; 𝑉𝐵 = 𝑉𝑔 + 𝑉𝑒; 𝑉𝑔 = 𝑚𝑖𝑔𝑧𝑖 ; 𝑧𝑖 = 0, ∀𝑖; CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 8 ⟹ 𝑉𝑔 = 0 𝐽 . ⟹ 𝑉𝐵 = 𝑉𝑒 = 1 2 𝑘(∆𝐿𝐵) 2 ; (3) ∆𝐿𝐵 = 𝐷𝐵̅̅ ̅̅ − 𝐿 ; ⟹ ∆𝐿𝐵 = 0,2𝑚 − 0,08𝑚 ; ⟹ ∆𝐿𝐵 = 0,12 𝑚 . Substituindo os valores em (3): ⟹ 𝑉𝐵 = 1 2 (400 × 103)(0,12)2 ; ⟹ 𝑉𝐵 = 2880 𝐽. Substituindo na equação (1), temos: ⟹ 0,25𝜐𝐴 2 + 980 = 0 + 2880 ; ⟹ 𝜐𝐴 2 = (2880 − 980) 0,25 ; ⟹ 𝜐𝐴 = 87,2 𝑚/𝑠 . b.- Velocidade em C: Uma vez que a inclinação em B é positiva, a componente da força da mola (𝐹𝑒𝑡), em paralelo com a haste, faz com que o colar se mova em direção à A. Diagrama: Como temos conservação de energia no sistema: 𝑇𝐵 + 𝑉𝐵 = 𝑇𝐶 + 𝑉𝐶 ; (4) Como: 𝑇𝐵 = 0 𝐽 ; ⟹ 𝑉𝐵 = 2880𝐽 ; No ponto C: 𝑇𝐶 = 1 2 𝑚𝑣𝑐 2 = 1 2 (0,5)𝜐𝐶 2 ; ⟹ 𝑇𝐶 = 0,25𝜐𝐶 2 ; 𝑉𝐶 = 𝑉𝑔 + 𝑉𝑒 ; 𝑉𝑔 = 𝑚𝑖𝑔𝑍𝑖 ; 𝑧𝑖 = 0 , ∀𝑖; ⟹ 𝑉𝑔 = 0 𝐽 . ⟹ 𝑉𝐶 = 𝑉𝑒 = 1 2 𝑘(∆𝐿𝑐 2) ; (5) ∆𝐿𝐶 = 𝐷𝐶̅̅ ̅̅ − 𝐿 ; ⟹ ∆𝐿𝐶 = 0,100𝑚 − 0,08𝑚 ; ⟹ ∆𝐿𝐶 = 0,02𝑚 . Substituindo na equação (5): ⟹ 𝑉𝐶 = 1 2 (400 × 103)(0,022) ; ⟹ 𝑉𝐶 = 80𝐽 . Substituindo na equação (4), temos: ⟹ 0 + 2880 = 0,25𝜐𝐶 2 + 80 ; ⟹ 𝜐𝐶 2 = 11200 ; ⟹ 𝜐𝐶 = 105,8𝑚 𝑠⁄ . CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 9 Problema 13.194: Após completar sua missão de exploração na lua, os dois astronautas da tripulação de um módulo de excursão lunar Apolo Preparariam o retorno ao módulo de comando que orbitava a lua a uma altitude de 140 km. Eles acionariam o motor do módulo lunar, levariam-no ao longo de uma trajetória curva até o ponto A, a 8 km acima da superfície da lua e desligariam o motor. Sabendo que o módulo lunar movia-se naquele instante em uma direção paralela à superfície da lua e que então seguiria livre ao longo de uma trajetória elíptica para reencontrar o módulo de comando em B. a.- A velocidade do modulo lunar após desligar o motor. b.- Velocidade relativa com a qual o módulo de comando se aproximaria do modulo lunar B. Dados: Lua Raio da lua= 1740 × 103 𝐾𝑚 Massa da Lua= 0,0123 vezes a massa da terra Terra Massa da Terra= 5,98 × 1024 𝐾𝑔 Raio = 6,37 × 106𝑚 Orbita circular Distancia à lua= 140 𝑘𝑚 Início (A)= 8 𝐾𝑚 Determinar: a.- Velocidade no ponto A: 𝜐𝐴 = ?; b. - Velocidade relativa no ponto B: 𝜐𝐵′/𝐵 = ? ; 𝜐𝐵 𝑐𝑖𝑟𝑐/𝐵 𝑒𝑙𝑖𝑝𝑠𝑒 = ?. Solução Diagrama Usando a equação da conservação do momento angular para orbita elíptica AB temos: Como: 𝜐 𝐴 ⊥ 𝑟 𝐴; 𝜐 𝐵 ⊥ 𝑟 𝐵 ⇒ 𝑚 ∙ 𝑟𝐴 ∙ 𝑣𝐴 = 𝑚 ∙ 𝑟𝐵 ∙ 𝑣𝐵 𝑟𝐴 = 𝑅𝐿 + 8 ; 𝑟𝐵 = 𝑅𝐿 + 140 Isolando 𝑣𝐵 𝑡emos: 𝜐𝐵 = 𝑟𝐴 𝑟𝐵 𝜐𝐴 = 1748 1880 𝜐𝐴 = 0,9298 𝜐𝐴; (1) Pela conservação da Energia na orbita elíptica teremos: No ponto A, Energia Cinética: 𝑇𝐴 = 1 2 𝑚𝜐𝐴 2; Energia Potencial: 𝑉𝐴 = − 𝐺𝑀𝐿𝑚 𝑟𝐴 Sendo que a Massa da lua é dada por: 𝑀𝐿 = 0,0123 𝑀𝑇; Temos também que: 𝐺𝑀𝑇 = 𝑔𝑅𝑇 2; Daí, 𝐺𝑀𝐿 = 0,0123𝐺𝑀𝑇 = 0,0123 𝑔 𝑅𝑇 2; 𝑅𝑇 = 6,37 × 10 6𝑚; 𝑔 = 9,81𝑚/𝑠2; Substituindo os valores temos: 𝐺𝑀𝐿 = (0,0123)(9.81 𝑚 𝑠 2)(6,37 × 106𝑚)2⁄ ; 𝐺𝑀𝐿 = 4.896 × 10 12 𝑚3 𝑠2 ⁄ . Substituindo temos, A CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 10 𝑉𝐴 = − (4,896 × 1012 𝑚3 𝑠2)𝑚⁄ (1748 × 103𝑚) 𝑉𝐴 = −2,801 × 10 6𝑚 No ponto B, Energia Cinética: 𝑇𝐵 = 1 2 𝑚𝜐𝐵 2; Energia Potencial: 𝑉𝐵 = − 𝐺𝑀𝐿𝑚 𝑟𝐵 = − (4.896 × 1012 𝑚3 𝑠2)𝑚⁄ (1880 × 103)𝑚 ; 𝑉𝐵 = −2,604 × 10 6𝑚 . Do principio de conservação de energia temos: Para orbita elíptica AB temos: 𝑇𝐴 + 𝑉𝐴 = 𝑇𝐵 + 𝑉𝐵; Substituindo temos: 1 2 𝑚𝑣𝐴 2 + (−2,801)𝑚 = 1 2 𝑚𝑣𝐵 2 + (−2,604 × 106)𝑚; 𝜐𝐴 2 = 𝜐𝐵 2 + 393,3 × 103 𝑚2 𝑠2⁄ ; (2) (a) Para encontra a velocidade inicial devemos substituir a velocidade 𝑣𝐵 da equação 1 na equação 2: 𝜐𝐴 2 = (0,9298𝜐𝐴) 2 + 393,3 × 103 𝑚2 𝑠2⁄ 𝜐𝐴 2[1 − (0,92982)] = 393,3 × 103 𝑚2 𝑠2⁄ 𝜐𝐴 2 = 2,903 × 106. 𝜐𝐴 = √(2,903 × 106) = 1704 𝑚 𝑠⁄ . (b) No Ponto B na orbita elíptica temos: 𝜐𝐵′/𝐵 =?. Da relação: 𝜐𝐵 = 0,9298 𝜐𝐴 ; 𝜐𝐵 = 0,9298 × 1704 ⇒ 𝜐𝐵 = 1584𝑚 𝑠⁄ . (na orbita elíptica) O valor da velocidade de uma orbita circular é dado: 𝜐𝐵 𝐶𝑖𝑟𝑐 = √ 𝐺𝑀𝐿 𝑟𝐵 Portanto,𝜐𝐵 𝐶𝑖𝑟𝑐 = √ 𝐺𝑀𝑙𝑢𝑎 𝑟𝐵 𝜐𝐵 𝐶𝑖𝑟𝑐 = √ 4.896 × 1012 1.88 × 106 = 1613.8 𝑚 𝑠⁄ . 𝐶𝑜𝑚𝑜: 𝜐𝐵′ = 𝜐𝐵 𝑐𝑖𝑟𝑐 = 1613,8𝑚/𝑠. Daí, temos que a velocidade relativa será: 𝜐𝐵′/𝐵 = 𝜐𝐵′ − 𝜐𝐵; 𝜐𝐵′/𝐵 = 1613,8 − 1584 = 29,8 𝑚 𝑠⁄ . CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 11 Problema 13.195: Marcas de derrapagem em uma pista de disputa de arrancadas indicam que as rodas traseiras (de tração) de um carro derrapam durante os 18m da pista de 396m (a) sabendo que o coeficiente e atrito cinético é 0,60 determine o menor tempo possível para o carro percorrer a primeira parte de 18m da pista, se ele parte do repouso com as rodas dianteiras sem contato com o solo.(b) Determine o tempo mínimo para o carro fazer toda a corrida se, após derrapar por 18m as rodas deslizam pelo restante da corrida. Considere para a parte de deslizamento da corrida que 60% do peso do carro recaem sobre as rodas traseiras e que o coeficiente de atrito estático é 0,85. Ignore as resistências do ar e de rolamento. Dados .- Pista: Comprimento: d=369m Coeficiente de atrito: Cinético: 60,0c ; Estático: 85,0e . .- Carro: Rodas traseiras (Tração). Derrapa por 18m. Rodas dianteiras sem contatos. Velocidade inicial: v0= 0 m/s. Derrapa com deslizamento no restante. 60% do peso nas rodas traseiras. Determinar: a.- O menor tempo possível para o carro percorrer o 1º trecho de 18m: 𝑡0−18 =?; b.- O menor tempo possível para o carro percorrer o trecho de 396m: 𝑡0−396 =?. Solução Diagrama do sistema: a.- O menor tempo possível para os 18m: 𝑡0−18 =? DCL (Diagrama de corpo livre) Da 2ª Lei de Newton Temos: +↑ ∑𝐹𝑦 𝑛 𝑖=1 = 𝑚𝑎𝑦 = 0 ; 𝑎𝑦 = 0 ⇒ ∑𝐹𝑦 𝑛 𝑖=1 = 0. 𝑁1 = 𝑊. Como: 𝐹1 = c 𝑁1 = 0,6𝑁 = 0,6𝑊; Pelo principio do trabalho e energia: (0m, 18m) 𝑇0 + 𝑈0−18 = 𝑇18; (1) 𝑇0 = 1 2 𝑚𝑣0 2 = 0; 𝜐𝑜 = 0𝑚/𝑠. ⇒ 𝑇0 = 0𝐽. 𝑇18 = 1 2 𝑚𝑣18 2 = 1 2 𝑊 𝑔 𝜐18 2 ; 𝑈0−18 = 𝐹1𝑑; 𝑑 = 18𝑚 𝑈0−18 = 18(0,6𝑊) Substituído em (1) Temos: 18 2 2 )6,0(180 g W W Com: 𝑔 = 9,81 𝑚/𝑠2. 𝜐18=14,6𝑚/𝑠. Principio do impulso e quantidade de movimento: Na direção x: . ; 181800 ii 18 0 0 g w dtF g w t CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 12 ⇒ 𝑊 𝑔 𝜐0 + ∫ 𝐹 𝑡 0 𝑑𝑡 = 𝑊 𝑔 𝜐18 𝑊 𝑔 𝜐0+𝐹𝑡 = 𝑊 𝑔 𝜐18 𝑡 = 𝑊𝜐18 𝑔𝐹 = 𝑊𝜐18 𝑔(0,6𝑊) = 𝜐18 0,6𝑔 𝑡 = 2,5𝑠 𝑡18 = 𝑡 = 2,5𝑠. (b) Tempo mínimo para o carro percorrer 396m. 𝑡0−396 =? DCL (Diagrama de corpo livre) Da segunda lei de Newton +↑ ∑𝐹𝑦 𝑛 𝑖=1 = 𝑚𝑎𝑦 ; 𝑎𝑦 = 0 ⇒ ∑𝐹𝑦 𝑛 𝑖=1 = 0. 𝑁2 − 0,6𝑊 = 0 ⇒ 𝑁2 = 0,6𝑊. Para o tempo mínimo temos que: 𝐹2 ≫ 𝐹2 = µ𝑒𝑁2 = 0,6 c 𝑊 = 0,6(0,85)𝑊. Do principio do trabalho e energia (0-396m): 𝑇0 + 𝑈0−396 = 𝑇396; (2) 𝑇18 = 1 2 𝑚𝜐396 2 = 1 2 𝑊 𝑔 𝜐396 2 ; 𝑈0−396 = 𝑈0−18 + 𝑈18−396; 𝑈18−396 = 𝐹2𝑑2; 𝑑2 = 396 − 18 = 378𝑚 Substituindo em (2) temos: 0 + 18(𝑊0,6) + 378 ∗ 0,6 ∗ 0,85𝑊 = 𝑊 2𝑔 𝜐396 2 𝜐396 = 68,33𝑚/𝑠. Do principio do impulso e quantidade de movimento: ;396 0 218 g w dtF g w t ; ; 3963961818 ii iFF 22 𝐹2𝑡18−396 = 𝑊 𝑔 (𝜐396 − 𝜐18); 𝑡18−396 = 𝑊 𝐹2𝑔 (𝜐396 − 𝜐18); Substituindo temos: 𝑡18−396 = 𝑊 𝐹29,81 (68,33 − 14,6); 𝑡18−396 = 10,74𝑠. O tempo: 𝑡0−396 = 𝑡0−18 + 𝑡18−396 𝑡0−396 = 2,5 + 10,74 = 13,24𝑠 𝑡0−396 = 13,24𝑠. CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 13 Problema 13.196: Um caminhão desce uma ladeira com 4% de inclinação a uma velocidade de 96 km/h, quando os freios são aplicados para desacelerá- lo ate 32 km/h. Um sistema de freios antiderrapantes limita a força de frenagem a um valor no qual as rodas do caminhão ficam na iminência de deslizar. Sabendo que o coeficiente de atrito estático entre a estrada e as rodas é de 0,60, determine o menor tempo necessário para o caminhão reduzir a velocidade. Dados .- Ladeira Inclinada: Inclinação: I = 4%. Velocidade inicial: 𝜐𝑐1= 96 km/h = (96÷3,6)m/s. Velocidade final: 𝜐𝑐2=32 km/h = (32÷3,6)m/s. Coeficiente de atrito estático entre a rampa e as rodas: µ𝑒 = 0,6. Determinar: Tempo necessário para o caminhão reduzir a velocidade: 𝑡 =?. Solução Diagrama do sistema: 𝜃 = 𝑡𝑔−1 4 100 = 2,29° Aplicando o princípio de impulso e quantidade de movimento ao sistema ∑𝑚𝜐 𝑐1 + ∑𝐼𝑚𝑝1→2 = ∑𝑚𝜐 𝑐2; (i) Da figura, 𝜐 𝑐1 = 𝜐𝑐1𝑖̂ ; �⃗⃗� = 𝑁𝑗̂ ; �⃗⃗⃗� = 𝑊𝑆𝑒𝑛𝜃𝑖̂ − 𝑊𝐶𝑜𝑠𝜃𝑗̂; �⃗� 𝑐2 = 𝑉𝑐2𝑖̂ ; 𝐹 = −𝐹𝑖̂ ; Portanto, ∑𝑚𝑖𝜐 𝑐1 = 𝑚𝑖𝜐𝑐1𝑖 ̂ ∑𝑚𝑖𝜐 𝑐2 = 𝑚𝑖𝜐𝑐2𝑖 ̂ ∑ 𝐼𝑚𝑝1→2 = (�⃗⃗� + 𝐹 + �⃗⃗⃗� )∆𝑡 = (�⃗⃗� + 𝐹 + �⃗⃗⃗� )𝑡 Na direção x: (−𝐹 + 𝑊𝑆𝑒𝑛𝜃)𝑡 = 𝐹𝑟; Na eminência do deslizamento: 𝐹 = 𝜇𝑒𝑁; (−𝜇𝑒𝑁 + 𝑤𝑠𝑒𝑛𝜃)𝑡 = 𝐹𝑟 Na direção y: ∑𝐹𝑦 = 0 → 𝑁 = 𝑊𝐶𝑜𝑠𝜃; (−𝜇𝑒𝑊𝐶𝑜𝑠𝜃 + 𝑊𝑆𝑒𝑛𝜃)𝑡 = 𝐹𝑟 Substituindo na equação (i), teremos: 𝑚𝜐1 + 𝐹𝑟∆𝑇 = 𝑚𝜐2 𝑚𝜐𝑐1 + (𝑚𝑔𝑆𝑒𝑛(𝜃) − 𝑚𝑔𝐶𝑜𝑠(𝜃)𝜇𝑒)𝑡 = 𝑚𝜐𝑐2 𝜐𝑐1 + (𝑔𝑆𝑒𝑛(𝜃) − 𝑔𝐶𝑜𝑠(𝜃)𝜇𝑒)𝑡 = 𝜐𝑐2 Isolando o tempo: 𝑡 = 𝜐𝑐2− 𝜐𝑐1 𝑔[𝑆𝑒𝑛(𝜃)−𝐶𝑜𝑠(𝜃)𝜇𝑒] ; (5) Substituindo os valores em (5) 𝑡 = 8,88 − 26,66 9,81[𝑆𝑒𝑛(2,29) − 𝐶𝑜𝑠(2,29)0,6] ∆𝑇 = 3,24 𝑠. Logo, o menor tempo para o caminhão reduzir sua velocidade é 3,24 segundos. CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 14 Problema 13.197: Dois nadadores A e B, com pesos de 855 N e 562,5 N, respectivamente, estão em cantos diagonalmente opostos de um flutuador quando percebe que o flutuador soltou-se de seu ancoradouro. O nadador A imediatamente começa a andar em direção a B com uma velocidade de 0.6 m/s em relação ao flutuador. Sabendo que o flutuador pesa 1.350 N, determine (a) a velocidade do flutuador caso B não se mova e (b) a velocidade com que B deve andar em direção a A para que o flutuador não se mova. Dados .- Nadador A Peso: PA= 855N; Velocidade de A em relação ao flutuador: 6,0 ûAB .- Nadador B Peso: PB=562,5N .- Flutuador PF= 1350N. Determinar: a.- A velocidade do flutuador caso B não se mova: 𝜐𝐹 =? (𝜐𝐵 = 0) b.- A velocidade em que B deve se mover: 𝜐𝐵 =? (𝜐𝐹 = 0) Solução (a) A velocidade do Flutuador Caso B não se mova? 𝜐𝐹 =? (𝜐𝐵 = 0) DCL (Diagrama de corpo livre) Como não existem focas externas na direção movimento temos conservação da quantidade de movimento. ctem ii 2211 iiii mm BBFFAABoBFoFAoA mmmmmm .0 FoBoAo ;0 FFBBAA mmm (1) FBFFAA / ; Substituindo em (1) temos: FFBB / ; .0/ FBFFFBFFAA mmm )(0 / FFBAFAA mmmm )(0 / FA FBA A F mmm m / ; 2 / FA FBA A F mmm m ; g P m ii 𝜐𝐹 = _(0,6𝑚/𝑠)(855𝑁) (855𝑁 + 562,5𝑁 + 1350𝑁) ; 𝜐𝐹 = 0,185𝑚/𝑠. (b) A velocidade com que B deve se mover em direção a A para que o flutuador não se mova? 𝜐𝐵 =? ; (𝜐𝐹 = 𝑜) Como: ctem ii ; ExtF FFBBAAFoFBoBAoA mmmmmm FFBBAA mmm 0 ;.......(2) 0F ; ABFAFFAA û// ; ;// ABFBFFBB û Substituindo em (2) temos: ;// FBBABFAA mûm FA B A FB m m // ; ; g P m ii 𝜐𝐵/𝐹 = (0,6)(855) 562,5 ; 𝜐𝐵/𝐹 = 0,912𝑚/𝑠. 𝜐𝐵 = 0,912𝑚/𝑠. CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 15 Problema 13.198: Para uma bola que atinge uma superfície sem atrito, mostre que α > θ. Mostre também que a perda percentual de energia cinética devido ao impacto é 100 (1 − ℯ2) 𝑐𝑜𝑠2𝜃. Dados: .- Superfície sem atrito: 𝜇 ≈ 0; .- Bola: Ida: Ângulo: θ Velocidade: 𝑣 Volta: Ângulo: α Velocidade: 𝜐′ Mostre que: .- α > θ .- A perda percentual de energia cinética devido ao impacto é: 100 (1 − ℯ2) 𝐶𝑜𝑠2𝜃. Solução: Diagrama: Como a superfície é sem atrito, a quantidade de movimento na direção t é conservado. Assim: 𝑚𝜐𝑡 = 𝑚 𝜐𝑡 ′ (1) Onde: 𝜐𝑡 = 𝜐. 𝑆𝑒𝑛 𝜃 (2) 𝜐𝑡 ′ = 𝜐′𝑆𝑒𝑛 𝛼 (3) Substituindo (2) e (3) em (1) temos: 𝑚 𝜐 𝑆𝑒𝑛 𝜃 = 𝑚 𝜐′ 𝑆𝑒𝑛 𝛼 𝜐 𝑆𝑒𝑛 𝜃 = 𝜐′ 𝑆𝑒𝑛 𝛼 (4) Para o coeficiente de restituição, na direção n, temos: (𝜐𝑛 − 𝜐𝑠𝑛)𝑒 = (𝜐 ′ 𝑛 − 𝜐 ′ 𝑠𝑛) Como: 𝜐𝑠𝑛 = 𝜐′𝑠𝑛 = 0 𝜐𝑛. 𝑒 = 𝜐𝑛 ′ (5) Onde: 𝜐𝑛 = 𝜐. 𝐶𝑜𝑠 𝜃 (6) 𝜐𝑛 ′ = 𝜐′. 𝑐𝑜𝑠 𝛼 (7) Substituindo (6) e (7) em (5) temos: 𝜐. 𝐶𝑜𝑠𝜃. 𝑒 = 𝜐′. 𝐶𝑜𝑠𝛼 (8) Dividindo a equação (4) pela equação (8), temos: 𝜐 𝑆𝑒𝑛 𝜃 𝜐 𝐶𝑜𝑠𝜃 𝑒 = 𝜐′𝑠𝑒𝑛 𝛼 𝜐′𝐶𝑜𝑠𝛼 𝑇𝑎𝑛𝜃 𝑒 = 𝑇𝑎𝑛 𝛼; 𝑇𝑎𝑛 𝜃 𝑇𝑎𝑛 𝛼 = 𝑒 Como: 0 < 𝑒 < 1 ⇒ 𝑇𝑎𝑛 𝜃 𝑇𝑎𝑛 𝛼 < 1 Logo: 𝑇𝑎𝑛 𝛼 > 𝑇𝑎𝑛 𝜃 Assim: 𝛼 > 𝜃. Obtendo agora a perda percentual de energia cinética. Elevando as equações (4) e (8) temos: 𝜐2𝑆𝑒𝑛2𝜃 = 𝜐′2𝑆𝑒𝑛2𝛼 𝜐2 𝐶𝑜𝑠2𝜃 𝑒2 = 𝜐′2 𝐶𝑜𝑠2𝛼 Adicionando-as temos: 𝜐2(𝑆𝑒𝑛2𝜃 + 𝐶𝑜𝑠2𝜃 𝑒2) = 𝜐′ 2 (𝑆𝑒𝑛2𝛼 + 𝐶𝑜𝑠2𝛼) CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 16 𝜐2(𝑆𝑒𝑛2𝜃 + 𝐶𝑜𝑠2𝜃 𝑒2) = (𝜐′)2 A variação de energia cinética é dada por: ∆𝑇 = 𝑇1 − 𝑇2 𝑇1 = 1 2 𝑚𝜐2 ; 𝑇2 = 1 2 𝑚𝜐′2 ∆𝑇 = 1 2 𝑚 [𝜐2 − (𝜐′)2 ] Substituindo 𝜐′: ∆𝑇 = 1 2 𝑚 [𝜐2 − 𝜐2(𝑆𝑒𝑛2𝜃 + 𝐶𝑜𝑠2𝜃 𝑒2) ] ∆𝑇 = 1 2 𝑚𝜐2 [1 − (𝑆𝑒𝑛2𝜃 + 𝐶𝑜𝑠2𝜃 𝑒2) ] ∆𝑇 = 1 2 𝑚𝜐2 [𝐶𝑜𝑠2𝜃 (1 − 𝑒2) ] Assim a perda percentual é dada por: %𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎 = 100 ∆𝑇 𝑇1 Substituindo: %𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎 = 100 1 2𝑚𝜐 2 [𝐶𝑜𝑠2𝜃 (1 − 𝑒2) ] 1 2𝑚𝜐 2 %𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎 = 100 (1 − ℯ2) 𝐶𝑜𝑠2𝜃. CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 17 Problema 13.199: Os três blocos mostrados são idênticos. Os blocos B e C estão em repouso quando o bloco B é atingido pelo bloco A, que se move com uma velocidade 𝑣𝐴 de 0,9 m/s. Após o impacto, considerado perfeitamente plástico ( ℯ = 0) , a velocidade dos blocos A e B diminui devido ao atrito, enquanto o bloco C adquire velocidade até que os três blocos acabam se movendo com a mesma velocidade 𝑣. Sabendo que o coeficiente de atrito cinético entre todas as superfícies é 𝜇𝑐 = 0,20, determine: a.- O tempo necessário para os três blocos alcançarem a mesma velocidade; b.- A distância total que cada bloco percorre durante esse tempo. Dados: .- Blocos idênticos: - Massas: 𝑚𝐴 = 𝑚𝐵 = 𝑚𝐶 = 𝑚 .- Situação 1: - Blocos B e C: Estão em repouso, 𝑣𝐵 = 𝑣𝐶 = 0 - Bloco A: Velocidade: 𝑣𝐴 = 0,9 𝑚/𝑠 .- Situação 2: - O bloco B é atingido pelo bloco A. - Impacto perfeitamente plástico (𝑒 = 0). - As velocidades dos blocos A e B diminuem. - Bloco C adquire velocidade. - Os três blocos, A, B e C, se movem com a mesma velocidade 𝑣. - Coeficiente de atrito cinético em todas as superfícies: 𝜇𝑐 = 0,20. Determine: a.- O tempo necessário para os três blocos alcançarem a mesma velocidade, 𝑡 =? b.- A distância total que cada bloco percorreu durante esse tempo: 𝑥𝐴, 𝑥𝐵 , 𝑥𝐶 =?. Solução: Diagrama: a.- O tempo para alcançarem a mesma velocidade, 𝑡 =? No impacto entre A e B tem a conservação da quantidade de movimento. (Força de atrito contribui pouco durante o impacto). ∑𝑚𝑖 𝑣 𝑖 = 𝑐𝑡𝑒 𝑚𝑣 𝐴 + 𝑚𝑣 𝐵 + 𝑚𝑣 𝐶 = 𝑚𝑣 𝐴 ′ + 𝑚𝑣 𝐵 ′ + 𝑚𝑣 𝐶 ′ { 𝑣 𝐴 = 0,9 𝑖̂; 𝑣 𝐵 = 0; 𝑣 𝐶 = 0 𝑣 ′𝐴 = 0,9 𝑖̂; 𝑣 ′𝐵 = 𝑣 ′𝐵 𝑖̂; 𝑣 𝐶 = 0 ⇒ 𝑚𝑣𝐴 = 𝑚(𝑣𝐴 ′ + 𝑣𝐵 ′ ) 𝑣𝐴 = (𝑣𝐴 ′ + 𝑣𝐵 ′ ) Substituindo: 0,9 = 𝑣𝐴 ′ + 𝑣𝐵 ′ (1) Do coeficiente de restituição (ℯ = 0), temos: (𝑣𝐴 − 𝑣𝐵)𝑒 = 𝑣𝐵 ′ − 𝑣𝐴 ′ 0 = 𝑣𝐵 ′ − 𝑣𝐴 ′ 𝑣𝐴 ′ = 𝑣𝐵 ′ (2) Substituindo (2) em (1): 2𝑣𝐴 ′ = 0,9 ⇒ 𝑣𝐴 ′ = 0,45 𝑚/𝑠 ⇒ 𝑣𝐵 ′ = 0,45 𝑚/𝑠. Bloco C: Diagrama do princípio de impulso e quantidade de movimento 𝑣 = velocidade final (comum) { 𝑚𝑐𝑣 𝑐1 + ∫ 𝐹 𝑓𝑑𝑡 2 1 = 𝑚𝑐𝑣 𝑐2 𝑣 𝑐1 = 𝑣′𝑐𝑖̂; 𝐹 𝑓 = 𝐹𝑓�̂�; 𝑣 𝑐2 = 𝑣𝑖̂ Como: 𝑁𝑐 = 𝑊𝑐: + → 𝑚𝐶𝑣′𝐶 + 𝐹𝑓 . 𝑡 = 𝑚𝑐𝑣 𝑒 𝐹𝑓 = 𝜇𝑐𝑊𝐶 𝜇𝑐𝑊𝐶 . 𝑡 = 𝑚𝑐𝑣 ⇒ 𝜇𝑐. 𝑚𝐶 . 𝑔. 𝑡 = 𝑚𝑐𝑣 Substituindo: ⇒ 𝑣 = 𝜇𝑐. 𝑔. 𝑡 𝑣 = 0,20𝑔𝑡 (3) CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 18 Bloco A e B: Diagrama do princípio do impulso e quantidade de movimento Como não existe movimento em “y”, e como: 𝑊𝐴 = 𝑊𝐵 = 𝑊𝐶 = 𝑊 Temos: ∑𝐹𝑦 = 0 ⇒ 𝑁𝐴𝐵 = 𝑊𝐴 + 𝑊𝐵 + 𝑁𝐶 = 3𝑊 𝐹𝐴𝐵 = 𝜇𝑐. 𝑁𝐴𝐵 = 3𝜇𝑐𝑊 𝐹𝑓 = 𝜇𝑐. 𝑁𝑐 = 𝜇𝑐𝑊 Pelo princípio do impulso e quantidade de movimento em x: 𝑚𝐴𝑣′𝐴 + 𝑚𝐵𝑣′𝐵 − ∫ (𝐹𝑓 + 𝐹𝐴𝐵) 2 1 𝑑𝑡 = 𝑚𝐴𝑣 + 𝑚𝐵𝑣; 2𝑚𝑣′ − ∫ (4𝜇𝑐.𝑊) 2 1 𝑑𝑡 = 2𝑚𝑣 2𝑚𝑣′ − 4𝜇𝑐.𝑊𝑡 = 2𝑚𝑣 2𝑚𝑣′ − 4𝜇𝑐. 𝑚𝑔. 𝑡 = 2𝑚𝑣 2𝑣′ − 4𝜇𝑐 . 𝑔𝑡 = 2𝑣 Substituindo: 0,45 − 0,4𝑔𝑡 = 𝑣 (4) Substituindo 𝑣 de (3) em (4) 0,45 − 0,4𝑔𝑡 = 0,20𝑔𝑡 ⇒ 0,45 = 0,6𝑔𝑡 ⇒ 𝑡 = 0,45 0,6 . 9,81 = 0,0776 𝑠 𝑡 = 0,0776 𝑠 De (3) temos que: 𝑣 = 0,2 . 9,81 . 0,0776 = 0,15𝑚/𝑠 b.- A distância total percorrida por cada bloco, 𝑥𝐴, 𝑥𝐵, 𝑥𝐶 =? Bloco C: Pelo princípio do trabalho e energia: 𝑇1 + 𝑈1−2 = 𝑇2 𝑇1 = 1 2 𝑚𝑣′𝑐 2 = 0 𝑇2 = 1 2 𝑚𝑐𝑣 2 = 1 2 𝑊 𝑔 𝑣2 =𝑊 2𝑔 (0,15)2 𝑈1−2 = 𝐹𝑓 . 𝑥𝐶 = 𝜇𝑘𝑊.𝑥𝐶 = 0,20 𝑊𝑥𝐶 Substituindo, temos: 0 + (0,20)𝑊. 𝑥𝐶 = 𝑊 2𝑔 . (0,15)2 Resolvendo para 𝑥𝐶: 𝑥𝐶 = (0,15)2 2 . 0,20 . 9,81 = 0,0057 𝑚 𝑥𝐶 = 0,0057 𝑚 Blocos A e B: Pelo princípio do trabalho e energia: 𝑇1 + 𝑈1−2 = 𝑇2 (∗) 𝑇1 = 1 2 𝑚𝐴𝐵𝑣1 2 = 1 2 (2 𝑊 𝑔 ) (0,45)2 𝑇1 = 𝑊(0,45) 2 𝑇2 = 1 2 𝑚𝐴𝐵𝑣 2 = 1 2 (2 𝑊 𝑔 ) (0,15)2 𝑇2 = 𝑊(0,15) 2 𝑈1−2 = −4𝜇𝑘𝑊𝑔𝑥𝐴 Substituindo em (∗) 𝑊(0,45)2 − 4𝜇𝑘𝑊𝑔𝑥𝐴 = 𝑊(0,15) 2 (0,45)2 − 4𝜇𝑘𝑔𝑥𝐴 = (0,15) 2 Substituindo os valores: (0,45)2 − 4. (0,20). (9,81)𝑥𝐴 = (0,15) 2 𝑥𝐴 = 0,0229 𝑚 A distância percorrida pelos blocos A e B é igual. Logo: 𝑥𝐵 = 0,0229 𝑚 CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 19 Problema 13.200: Uma bala de 20g disparada contra um bloco de madeira de 4kg suspenso pelos cabos AC e BD penetra no bloco no ponto E, que está ao meio, entre os pontos C e D, sem bater no cabo BD. Determinar (a) a altura máxima h para o bloco e a bala incorporada depois do impacto, (b) o impulso total exercido sobre o bloco pelos dois cabos durante o impacto. Dados .- Bala: Massa: 𝑚𝑏 = 20𝑔; Velocidade: 𝜐𝑏 = 600 𝑚/𝑠; Direção com a horizontal: 𝜃 = 20°; .- Bloco: Massa: 𝑚𝐵 = 4𝑘𝑔; .- Cabos 𝐴𝐶̅̅ ̅̅ e 𝐵𝐷̅̅ ̅̅ : Comprimento: 𝑙 = 1,5 𝑚; Determine: a.– A altura máxima atingida pelo bloco-bala após o impacto: ℎ𝑚á𝑥 = ?; b.– O impulso total exercido sobre o bloco pelos cabos durante o impacto: 𝐼𝑚𝑝 = ?. Solução Diagrama do Impulso e quantidade de movimento do sistema. Pelo princípio do impulso e quantidade de movimento temos: ⇒∑ miυ i1+ ∫ F⃗⃗ .∆t = ∑ miυ i2 ; Como: F⃗⃗ =F𝑗̂. Temos conservação da quantidade de movimento na direção x: ⇒∑ miυ ix1= ∑ miυ ix2; ⇒ 𝑚𝐵𝜐𝐵𝑜𝑥 + 𝑚𝑏𝜐𝑏𝑜𝑥 = 𝑚𝐵𝜐𝐵𝑥 + 𝑚𝑏𝜐𝑏𝑥; 𝜐𝐵𝑜𝑥 = 0 𝑚/𝑠; 𝜐𝑏𝑜𝑥 = −𝜐𝑏𝑜 𝐶𝑜𝑠 20° ; Como: 𝜐𝑏𝑥 = 𝜐𝑏𝑥 = 𝜐; ⇒ −𝑚𝑏𝜐𝑏𝑜𝐶𝑜𝑠(20˚) = (𝑚𝐵 + 𝑚𝑏)𝜐; Substituindo os valores: −(0,02) × (600) 𝐶𝑜𝑠(20˚) = −4,02𝜐; ⇒ υ = 2,805 m/s; Diagrama após o impacto da bala com o bloco: Como: F (forças nos cabos 𝐴𝐶̅̅ ̅̅ e 𝐵𝐷̅̅ ̅̅ ) é perpendicular a trajetória, portanto não realiza trabalho no sistema, consequentemente temos conservação de energia: ⇒ 𝑇 + 𝑉 = 𝑐𝑡𝑒; ⇒ 𝑇1 + 𝑉1 = 𝑇2 + 𝑉2 … . (1); No ponto 1: 𝑇1 = 1 2 (𝑚𝐵 + 𝑚𝑏)𝜐1 2; 𝜐1 = 𝜐; ⇒ 𝑇1 = 1 2 (4 + 0,02) × (2,805)2; ⇒ 𝑇1 = 15,815𝐽. 𝑉1 = (𝑚𝐵 + 𝑚𝑏)𝑔. 𝑧; 𝑧 = 0 ⇒ 𝑉1 = 0J. No ponto 2: 𝑇2 = 1 2 (𝑚𝐵 + 𝑚𝑏)𝜐2 2; CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 20 𝜐2 2 = 0 ⇒ 𝑇2 = 0𝐽. 𝑉2 = (𝑚𝐵 + 𝑚𝑏)𝑔. ℎ𝑚á𝑥; ⇒ 𝑉2 = (4,02) × (9,81)ℎ𝑚á𝑥 ; ⇒ 𝑉2 = 39,44ℎ𝑚á𝑥; Substituindo na equação (1): ⇒ 15,815 + 0 = 0 + 39,44ℎ𝑚á𝑥; ⇒ ℎ𝑚á𝑥 = 401 𝑚𝑚; b.- Do diagrama do impulso e quantidade de movimento na direção y: ∑𝑚𝑖𝜐 𝑖1 + 𝐹. ∆𝑡 =∑𝑚𝑖𝜐 𝑖2𝑦 ; 𝑚𝐵𝜐𝐵𝑜𝑦 + 𝑚𝑏𝜐𝑏𝑜𝑦 + 𝐹. ∆𝑡 = (𝑚𝐵 + 𝑚𝑏)𝜐𝑦; 𝜐𝐵𝑜𝑦 = 0; 𝜐𝑦 = 0; 𝜐𝑏𝑜𝑦 = − 𝜐𝑏𝑜𝑆𝑒𝑛20˚; −𝑚𝐵𝜐𝑏𝑜𝑆𝑒𝑛20˚ + 𝐹. ∆𝑡 = 0; Substituindo os valores: ⇒ −(0,02) × (−600) × (𝑆𝑒𝑛 20°) + 𝐹. ∆𝑡 = 0; ⇒ 𝐹. ∆𝑡 = 4,10 𝑁. 𝑠. CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 21 Problema 13.201: Uma bola de 700g é pendurada a partir de um cordão não extensível acoplado a um suporte C. Uma bola A de 350g colide com B a uma velocidade 𝜐𝑜 a um ângulo de 60º com a vertical. Assumindo impacto perfeitamente elástico (e = 1) e sem o atrito, determine a velocidade de cada bola imediatamente após o impacto. Verifique que não há energia perdida durante o impacto. Dados .- Bola B: Massa: 𝑚𝐵 = 700𝑔; 𝜐𝐵𝑜 = 0 𝑚/𝑠. .- Bola A: Velocidade inicial 𝜐𝑜; Massa: 𝑚𝐴 = 350𝑔; Direção: 𝜃 = 60°. .- Impacto: perfeitamente elástico: 𝑒 = 1. .- Sem atrito: 𝜇 = 0. Determine: .- Velocidades após o impacto. 𝜐𝐴 ′ =? , 𝜐𝐵 ′ =?. .- Verificar que não há perda de energia durante o impacto. Δ𝑇 =?. Solução Da Bola A: Diagrama do imp. e quantidade de movimento da bola A �̂� A equação do princípio de impulso e quantidade de movimento: 𝑚𝐴 𝜐 𝐴1+ ∫𝐹 𝑖 2 1 𝑑𝑡 = 𝑚𝐴 𝜐 𝐴2 Na direção tangente �̂�: 𝑚𝐴𝜐𝐴1𝑡 + ∫𝐹𝑖𝑡 2 1 𝑑𝑡 = 𝑚𝐴𝜐𝐴2𝑡 ; 𝐹𝑖𝑡 = 0; ⇒ 𝜐𝐴1𝑡 = 𝜐𝐴2𝑡 ; 𝜐𝐴2𝑡 = 𝜐𝐴𝑡 ′ ; 𝜐𝐴1𝑡 = 0; ⇒ 𝜐𝐴𝑡 ′ = 0 ⇒ 𝜐 𝐴 ′ = 𝜐 𝐴𝑛 ′ + 𝜐 𝐴𝑡 ′ = 𝜐 𝐴𝑛 ′ ; ⇒ 𝜐 𝐴 ′ = 𝜐 𝐴𝑛 ′ �̂�𝑛; Bolas A e B: Diagrama de imp. e quantidade de movimento do sistema. ∑𝑚𝑖 𝜐 𝑖1+ ∫𝐹 𝑖 𝑑𝑡 = ∑𝑚𝑖 𝜐 𝑖2 Como: 𝐹 𝑖 = 𝐹𝑗̂; A quantidade de movimento em x se conserva. E temos: ∑𝑚𝑖 𝜐𝑖𝑥1 = ∑𝑚𝑖 𝜐𝑖𝑥2; 𝑚𝐴𝜐𝐴𝑜𝑥 + 𝑚𝐵𝜐𝐵𝑜𝑥 = 𝑚𝐴𝜐𝐴𝑥 ′ + 𝑚𝐵𝜐𝐵𝑥 ′ ; Como: 𝜐𝐵𝑜𝑥 = 0 𝑚/𝑠; 𝜐𝐴𝑜𝑥 = −𝜐𝑜 𝑆𝑒𝑛 60° ; 𝜐𝐴𝑥 ′ = −𝜐𝐴𝑛 ′ 𝑆𝑒𝑛 60°; 𝜐𝐵𝑥 ′ = −𝜐𝐵 ′ ; ⇒ 𝑚𝐴𝜐𝐴𝑜𝑥 = 𝑚𝐴𝜐𝐴𝑥 ′ − 𝑚𝐵𝜐𝐵 ′ ; Substituindo, temos: − 𝑚𝐴𝜐𝑜 𝑆𝑒𝑛 60° = −𝑚𝐴𝜐𝐴𝑛 ′ 𝑆𝑒𝑛 60° − 𝑚𝐵𝜐𝐵 ′ ; (0,35) √3 2 𝜐𝑜 = (0,35) √3 2 𝜐𝐴𝑛 ′ + 0,7𝜐𝐵 ′ ; 𝜐𝑜 = 𝜐𝐴𝑛 ′ + 2,309𝜐𝐵 ′ ; (1) CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 22 Das velocidades relativas na direção n, temos o coeficiente de restituição: 𝑒 = 𝜐𝐵𝑛 ′ − 𝜐𝐴𝑛 ′ 𝜐𝐴𝑛 − 𝜐𝐵𝑛 ; ⇒ (𝜐𝐴𝑛 − 𝜐𝐵𝑛)𝑒 = 𝜐𝐵𝑛 ′ − 𝜐𝐴𝑛 ′ ; ⇒ 𝜐𝐴𝑛 = 𝜐𝑜; 𝜐𝐵𝑛 = 0 𝑚/𝑠; 𝜐𝐵𝑛 ′ = 𝜐𝐵 ′ 𝑆𝑒𝑛 60° ; ⇒ (𝜐𝑜 − 0)(1) = 𝜐𝐵 ′ 𝑆𝑒𝑛 60° − 𝜐𝐴𝑛 ′ ; ⇒ 𝜐𝑜 = 0,866𝜐𝐵 ′ − 𝜐𝐴𝑛 ′ ; (2) Somando as equações (1) e (2), temos: ⇒ 2𝜐𝑜 = (2,309 + 0,866)𝜐𝐵 ′ ⇒ 𝜐𝐵 ′ = 0,63𝜐𝑜; ⇒ 𝜐 𝐵 ′ = 0,63𝜐𝑜𝑖̂. Da equação (1): ⇒ 𝜐𝐴𝑛 ′ = 𝜐𝑜 − (2,309) × (0,63𝜐𝑜); ⇒ 𝜐𝐴𝑛 ′ = 0,455𝜐𝑜 . 𝜐 𝐴 ′ = 𝜐𝐴𝑛 ′ 𝑆𝑒𝑛 60° 𝑖̂ + 𝜐𝐴𝑛 ′ 𝐶𝑜𝑠 60° 𝑗̂; ⇒ 𝜐 𝐴 ′ = 0,394𝜐𝑜𝑖̂ + 0,228𝜐𝑜𝑗̂. ⇒ 𝜐𝐴 ′ = 0.455𝜐𝑜. Energia perdida: ∆𝑇 = 𝑇𝑜 − 𝑇𝐹 (3) Energia cinética antes do impacto: 𝑇𝑜 = 1 2 𝑚𝐴𝜐𝐴𝑜 2 + 1 2 𝑚𝐴𝜐𝐵𝑜 2 ; Como: 𝜐𝐵𝑜 = 0, 𝜐𝐴𝑜 = 𝜐𝑜; ⇒ 𝑇𝑜 = 1 2 𝑚𝐴𝜐𝑜 2; Energia cinética após impacto: 𝑇𝐹 = 1 2 𝑚𝐴𝜐𝐴 ′ 2 + 1 2 𝑚𝐴𝜐𝐵 ′ 2; Substituindo em (3) temos: ∆𝑇 = 1 2 𝑚𝐴𝜐𝑜 2 − ( 1 2 𝑚𝐴𝜐𝐴 ′ 2 + 1 2 𝑚𝐴𝜐𝐵 ′ 2); Substituindo os valores de 𝑚𝐴, 𝑚𝐵, 𝜐𝐴 ′ , 𝑒 𝜐𝐵 ′ ⇒ ∆𝑇 = 1 2 [(0,35)(𝜐𝑜 2 − (0.455𝜐𝑜) 2) − (0,7)(0,63𝜐𝑜)²]; ∆𝑇 = 1 2 [(0,35)(1 − 0,2065) − (0,7)(0,3969)]𝜐𝑜 2; ∆𝑇 = 1 2 [0,278 − 0,278]𝜐𝑜 2; ∆𝑇 = 0. Assim a energia perdida é igual a zero. CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 23
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