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DIREITO CIVIL III
Disciplina:
Direito Civil III
14 pág.
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Enviado por
Railson
""""# $
DIREITO CIVIL III
TEORIA GERAL DOS CONTRATOS
1- CONCEITO DE CONTRATO
\u201cÉ o negócio jurídico bilateral, ou plurilateral, que sujeita as
partes à observância de conduta idônea à satisfação dos interesses
que a regulam.\u201d Orlando Gomes
\u201cTrata-se do ajuste de vontades por meio do qual são
constituídos, modificados ou extintos os direitos que uma das
pessoas tem, muitas das vezes em benefício de outro.\u201d
Roberto Lisboa
\u201cO contrato é uma espécie de negócio jurídico que depende,
para sua formação, da participação de pelo menos duas partes. É,
portanto, negócio jurídico bilateral ou plurilateral. [...] Sempre, pois,
que o negócio jurídico resultar de um mútuo consenso, de um
encontro de duas vontades, estaremos diante de um
contrato.\u201d
Carlos Roberto Gonçalves
2- ESTRUTURA
2.1- PARTES:
Bipolaridade da relação contratual, alteridade e composição de
interesses.
PRÉ-VISUALIZAÇÃO 3 PÁGINAS
GR
ÁT
IS DIREITO CIVIL III
Disciplina:
Direito Civil III
14 pág.
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Enviado por
Railson
""""# $
DIREITO CIVIL III
TEORIA GERAL DOS CONTRATOS
1- CONCEITO DE CONTRATO
\u201cÉ o negócio jurídico bilateral, ou plurilateral, que sujeita as
partes à observância de conduta idônea à satisfação dos interesses
que a regulam.\u201d Orlando Gomes
\u201cTrata-se do ajuste de vontades por meio do qual são
constituídos, modificados ou extintos os direitos que uma das
pessoas tem, muitas das vezes em benefício de outro.\u201d
Roberto Lisboa
\u201cO contrato é uma espécie de negócio jurídico que depende,
para sua formação, da participação de pelo menos duas partes. É,
portanto, negócio jurídico bilateral ou plurilateral. [...] Sempre, pois,
que o negócio jurídico resultar de um mútuo consenso, de um
encontro de duas vontades, estaremos diante de um
contrato.\u201d
Carlos Roberto Gonçalves
2- ESTRUTURA
2.1- PARTES:
Bipolaridade da relação contratual, alteridade e composição de
interesses.
PRÉ-VISUALIZAÇÃO 3 PÁGINAS
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interesses.
2.2- OBJETOS:
2.2.1- IMEDIATO:
Operação/ verbo: dar, vender, alugar, etc.
2.2.2- MEDIATO:
Bens jurídicos materiais ou imateriais: automóvel, imóvel, dinheiro,
crédito, etc.
3- NATUREZA JURÍDICA
3.1- TEORIAS
3.1.1- TEORIAS OBJETIVAS
TEORIA NORMATIVA:
Acordo de vontades que possui a função criadora do direito.
TEORIA PERCEPTIVA:
As cláusulas contratuais têm na natureza preceito jurídico.
3.1.2- TEORIAS SUBJETIVAS
TEORIA VOLUNTARISTA:
A vontade é o fundamento dos contratos.
TEORIA DECLARATIVA:
A vontade declarada por ambas as partes é o fundamento dos
contratos.
4- CONDIÇÕES DE VALIDADE
Contratos são negócios jurídicos, e por essa razão desdobram-se nos
três planos da escada ponteana:
Art. 104 do CC:
I- agente capaz;
II- objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
III- forma prescrita ou não defesa em lei.
Além disso, o objeto deve ser suscetível de apreciação econômica.
VIDE: Art. 2035 do CC
5- PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO CONTRATUAL
5.1- LIBERDADE DE CONTRATAR:
Autonomia da vontade as pessoa são livres para contratar.
Arts. 421 e 425 do CC
O princípio da autonomia da vontade se alicerça exatamente na
ampla liberdade contratual, no poder dos contratantes de
disciplinar os seus interesses mediante acordo de vontades,
suscitando efeitos tutelados pela ordem jurídica.
5.2- SUPREMACIA DA ORDEM PÚBLICA
Interesse público > interesse particular.
Art. 2035, parágrafo único do CC.
Art. 17 da LINDB.
O interesse da sociedade deve prevalecer quando colide com o
interesse individual.
interesses.
2.2- OBJETOS:
2.2.1- IMEDIATO:
Operação/ verbo: dar, vender, alugar, etc.
2.2.2- MEDIATO:
Bens jurídicos materiais ou imateriais: automóvel, imóvel, dinheiro,
crédito, etc.
3- NATUREZA JURÍDICA
3.1- TEORIAS
3.1.1- TEORIAS OBJETIVAS
TEORIA NORMATIVA:
Acordo de vontades que possui a função criadora do direito.
TEORIA PERCEPTIVA:
As cláusulas contratuais têm na natureza preceito jurídico.
3.1.2- TEORIAS SUBJETIVAS
TEORIA VOLUNTARISTA:
A vontade é o fundamento dos contratos.
TEORIA DECLARATIVA:
A vontade declarada por ambas as partes é o fundamento dos
contratos.
4- CONDIÇÕES DE VALIDADE
Contratos são negócios jurídicos, e por essa razão desdobram-se nos
três planos da escada ponteana:
Art. 104 do CC:
I- agente capaz;
II- objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
III- forma prescrita ou não defesa em lei.
Além disso, o objeto deve ser suscetível de apreciação econômica.
VIDE: Art. 2035 do CC
5- PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO CONTRATUAL
5.1- LIBERDADE DE CONTRATAR:
Autonomia da vontade as pessoa são livres para contratar.
Arts. 421 e 425 do CC
O princípio da autonomia da vontade se alicerça exatamente na
ampla liberdade contratual, no poder dos contratantes de
disciplinar os seus interesses mediante acordo de vontades,
suscitando efeitos tutelados pela ordem jurídica.
5.2- SUPREMACIA DA ORDEM PÚBLICA
Interesse público > interesse particular.
Art. 2035, parágrafo único do CC.
Art. 17 da LINDB.
O interesse da sociedade deve prevalecer quando colide com o
interesse individual.
interesses.
2.2- OBJETOS:
2.2.1- IMEDIATO:
Operação/ verbo: dar, vender, alugar, etc.
2.2.2- MEDIATO:
Bens jurídicos materiais ou imateriais: automóvel, imóvel, dinheiro,
crédito, etc.
3- NATUREZA JURÍDICA
3.1- TEORIAS
3.1.1- TEORIAS OBJETIVAS
TEORIA NORMATIVA:
Acordo de vontades que possui a função criadora do direito.
TEORIA PERCEPTIVA:
As cláusulas contratuais têm na natureza preceito jurídico.
3.1.2- TEORIAS SUBJETIVAS
TEORIA VOLUNTARISTA:
A vontade é o fundamento dos contratos.
TEORIA DECLARATIVA:
A vontade declarada por ambas as partes é o fundamento dos
contratos.
4- CONDIÇÕES DE VALIDADE
Contratos são negócios jurídicos, e por essa razão desdobram-se nos
três planos da escada ponteana:
Art. 104 do CC:
I- agente capaz;
II- objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
III- forma prescrita ou não defesa em lei.
Além disso, o objeto deve ser suscetível de apreciação econômica.
VIDE: Art. 2035 do CC
5- PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO CONTRATUAL
5.1- LIBERDADE DE CONTRATAR:
Autonomia da vontade as pessoa são livres para contratar.
Arts. 421 e 425 do CC
O princípio da autonomia da vontade se alicerça exatamente na
ampla liberdade contratual, no poder dos contratantes de
disciplinar os seus interesses mediante acordo de vontades,
suscitando efeitos tutelados pela ordem jurídica.
5.2- SUPREMACIA DA ORDEM PÚBLICA
Interesse público > interesse particular.
Art. 2035, parágrafo único do CC.
Art. 17 da LINDB.
O interesse da sociedade deve prevalecer quando colide com o
interesse individual.
interesse individual.
A ideia de ordem pública é constituída por aquele conjunto de
interesses jurídicos e morais que incumbe à sociedade preservar. Por
conseguinte, os princípios de ordem pública não podem ser
alterados por convenção entre os particulares.
5.3- CONSENSUALISMO
Liberdade das formas.
Art. 107 do CC.
De acordo com o princípio do consensualismo, basta, para o
aperfeiçoamento do contrato, o acordo de vontades.
5.4- FUNÇÃO SOCIAL E ECONÔMICA DO CONTRATO
Art. 421 do CC.
Art. 2035, parágrafo único.
Enunciados 22 e 23- Jornada de Direito Civil.
A função social do contrato serve precipuamente para limitar a
autonomia da vontade quando tal autonomia esteja em confronto
com o interesse social e este deva prevalecer. Tem por escopo
promover a realização de uma justiça comutativa, aplainando as
desigualdades substanciais entre os contraentes.
Princípio da Retroatividade Motivada.5.5- OBRIGATORIEDADE
Intangibilidade dos contratos força vinculante dos contratos.
O princípio da força obrigatória do contrato significa, em essência, a
irreversibilidade da palavra empenhada.
Fundamentos:
A necessidade de segurança nos negócios;
A intangibilidade ou imutabilidade do contrato pacta sunt servanda.
Art. 389 do CC: consequências do inadimplemento.
A única limitação a esse princípio, dentro da concepção clássica, é a
escusa por caso fortuito ou força maior, consignada no art. 393 e
parágrafo único do Código Civil.
5.6- RELATIVIDADE DOS EFEITOS DO CONTRATO
Os efeitos do contrato só se produzem em relação às partes, àqueles
que manifestaram a sua vontade, vinculando-os ao seu conteúdo,
não afetando terceiros nem seu patrimônio.
Enunciado 21- Jornada de Direito Civil.
5.7- REVISÃO DOS CONTRATOS
Teoria da Cláusula Implícita: o cumprimento do contrato pressupõe
inalterabilidade das citações de fato.
Teoria da Imprevisão: consiste, portanto, na possibilidade de
desfazimento ou revisão forçada do contrato quando, por eventos
imprevisíveis e extraordinários, a prestação de uma das partes
tornar-se exageradamente onerosa \u2014 o que, na prática, é
viabilizado pela aplicação da cláusula rebus sic stantibus (voltar as
coisas como eram antes).
Arts. 478, 479, 480 do CC
Art. 317 do CC: a regra se aplica para ambas as partes.
Em resumo, as modificações supervenientes que atingem o contrato
interesse individual.
A ideia de ordem pública é constituída por aquele conjunto de
interesses jurídicos e morais que incumbe à sociedade preservar. Por
conseguinte, os princípios de ordem pública não podem ser
alterados por convenção entre os particulares.
5.3- CONSENSUALISMO
Liberdade das formas.
Art. 107 do CC.
De acordo com o princípio do consensualismo, basta, para o
aperfeiçoamento do contrato, o acordo de vontades.
5.4- FUNÇÃO SOCIAL E ECONÔMICA DO CONTRATO
Art. 421 do CC.
Art. 2035, parágrafo único.
Enunciados 22 e 23- Jornada de Direito Civil.
A função social do contrato serve precipuamente para limitar a
autonomia da vontade quando tal autonomia esteja em confronto
com o interesse social e este deva prevalecer. Tem por escopo
promover a realização de uma justiça comutativa, aplainando as
desigualdades substanciais entre os contraentes.
Princípio da Retroatividade Motivada.
5.5- OBRIGATORIEDADE
Intangibilidade dos contratos força vinculante dos contratos.
O princípio da força obrigatória do contrato significa, em essência, a
irreversibilidade da palavra empenhada.
Fundamentos:
A necessidade de segurança nos negócios;
A intangibilidade ou imutabilidade do contrato pacta sunt servanda.
Art. 389 do CC: consequências do inadimplemento.
A única limitação a esse princípio, dentro da concepção clássica, é a
escusa por caso fortuito ou força maior, consignada no art. 393 e
parágrafo único do Código Civil.
5.6- RELATIVIDADE DOS EFEITOS DO CONTRATO
Os efeitos do contrato só se produzem em relação às partes, àqueles
que manifestaram a sua vontade, vinculando-os ao seu conteúdo,
não afetando terceiros nem seu patrimônio.
Enunciado 21- Jornada de Direito Civil.
5.7- REVISÃO DOS CONTRATOS
Teoria da Cláusula Implícita: o cumprimento do contrato pressupõe
inalterabilidade das citações de fato.
Teoria da Imprevisão: consiste, portanto, na possibilidade de
desfazimento ou revisão forçada do contrato quando, por eventos
imprevisíveis e extraordinários, a prestação de uma das partes
tornar-se exageradamente onerosa \u2014 o que, na prática, é
viabilizado pela aplicação da cláusula rebus sic stantibus (voltar as
coisas como eram antes).
Arts. 478, 479, 480 do CC
Art. 317 do CC: a regra se aplica para ambas as partes.
Em resumo, as modificações supervenientes que atingem o contrato
Em resumo, as modificações supervenientes que atingem o contrato
podem ensejar pedido judicial de revisão do negócio jurídico, se
ainda possível manter o vínculo com modificações nas prestações
(arts. 317 e 479 do CC), ou de resolução, nos termos dos arts. 317 e
478.
5.8- BOA-FÉ E DA PROBIDADE
Art. 422 do CC.
O princípio da boa-fé exige que as partes se comportem de forma
correta não só durante as tratativas, como também durante a
formação e o cumprimento do contrato.
A boa-fé objetiva impõe ao contratante um padrão de conduta, de
agir com retidão, ou seja, com probidade, honestidade e lealdade,
nos moldes do homem comum, atendidas as peculiaridades dos
usos e costumes do lugar.
A probidade é um dos aspectos objetivos do princípio da boa-fé,
podendo ser entendida como a honestidade de proceder ou a
maneira criteriosa de cumprir todos os deveres, que são atribuídos
ou cometidos à pessoa.
Funções da boa-fé:
Função Interpretava: as relações jurídicas decorrentes do contrato
devem ser interpretadas à luz da boa-fé. Tal mandamento se
direciona tanto às partes envolvidas no contrato, quanto o
magistrado. A função interpretativa está contida no art. 113 do CC.
Função criadora de deveres jurídicos: a boa-fé objetiva é fonte dos
deveres de condutas (deveres anexos, deveres secundários e
deveres laterais).
Função de controle: a boa-fé objetiva, combinada com a disciplina
jurídica do abuso do direito \u2013 art. 187 do CC \u2013 é utilizada
para considerar ilícito, os atos atentatórios à boa-fé objetiva, e, por
isso, proibir a sua execução. Busca vedar ou punir o exercício de
direito subjetivo quando se caracteriza abuso da posição jurídica.
Enunciado 362 - IV Jornada de Direito Civil.
6- CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS
6.1- QUANTO À FORMA:
6.1.1- CONTRATOS PARITÁRIOS:
Regulados pelo Direito Civil, são aqueles em que as partes discutem
livremente as condições, porque se encontram em situação de
igualdade.
6.1.2- CONTRATOS DE ADESÃO:
Regulados pelo CDC, são contratos cuja polarização se dá entre
consumidor e fornecedor.
Arts. 2º e 3º do CDC.
Contrato de adesão é aquele em que as cláusulas são previamente
estipuladas por um dos contraentes, de modo que o outro não tem o
poder de debater as condições, nem introduzir modificações no
esquema proposto; ou aceita tudo em bloco ou recusa tudo por
Em resumo, as modificações supervenientes que atingem o contrato
podem ensejar pedido judicial de revisão do negócio jurídico, se
ainda possível manter o vínculo com modificações nas prestações
(arts. 317 e 479 do CC), ou de resolução, nos termos dos arts. 317 e
478.
5.8- BOA-FÉ E DA PROBIDADE
Art. 422 do CC.
O princípio da boa-fé exige que as partes se comportem de forma
correta não só durante as tratativas, como também durante a
formação e o cumprimento do contrato.
A boa-fé objetiva impõe ao contratante um padrão de conduta, de
agir com retidão, ou seja, com probidade, honestidade e lealdade,
nos moldes do homem comum, atendidas as peculiaridades dos
usos e costumes do lugar.
A probidade é um dos aspectos objetivos do princípio da boa-fé,
podendo ser entendida como a honestidade de proceder ou a
maneira criteriosa de cumprir todos os deveres, que são atribuídos
ou cometidos à pessoa.
Funções da boa-fé:
Função Interpretava: as relações jurídicas decorrentes do contrato
devem ser interpretadas à luz da boa-fé. Tal mandamento se
direciona tanto às partes envolvidas no contrato, quanto o
magistrado. A função interpretativa está contida no art. 113 do CC.
Função criadora de deveres jurídicos: a boa-fé objetiva é fonte dos
deveres de condutas (deveres anexos, deveres secundários e
deveres laterais).
Função de controle: a boa-fé objetiva, combinada com a disciplina
jurídica do abuso do direito \u2013 art. 187 do CC \u2013 é utilizada
para considerar ilícito, os atos atentatórios à boa-fé objetiva, e, por
isso, proibir a sua execução. Busca vedar ou punir o exercício de
direito subjetivo quando se caracteriza abuso da posição jurídica.
Enunciado 362 - IV Jornada de Direito Civil.
6- CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS
6.1- QUANTO À FORMA:
6.1.1- CONTRATOS PARITÁRIOS:
Regulados pelo Direito Civil, são aqueles em queas partes discutem
livremente as condições, porque se encontram em situação de
igualdade.
6.1.2- CONTRATOS DE ADESÃO:
Regulados pelo CDC, são contratos cuja polarização se dá entre
consumidor e fornecedor.
Arts. 2º e 3º do CDC.
Contrato de adesão é aquele em que as cláusulas são previamente
estipuladas por um dos contraentes, de modo que o outro não tem o
poder de debater as condições, nem introduzir modificações no
esquema proposto; ou aceita tudo em bloco ou recusa tudo por
Em resumo, as modificações supervenientes que atingem o contrato
podem ensejar pedido judicial de revisão do negócio jurídico, se
ainda possível manter o vínculo com modificações nas prestações
(arts. 317 e 479 do CC), ou de resolução, nos termos dos arts. 317 e
478.
5.8- BOA-FÉ E DA PROBIDADE
Art. 422 do CC.
O princípio da boa-fé exige que as partes se comportem de forma
correta não só durante as tratativas, como também durante a
formação e o cumprimento do contrato.
A boa-fé objetiva impõe ao contratante um padrão de conduta, de
agir com retidão, ou seja, com probidade, honestidade e lealdade,
nos moldes do homem comum, atendidas as peculiaridades dos
usos e costumes do lugar.
A probidade é um dos aspectos objetivos do princípio da boa-fé,
podendo ser entendida como a honestidade de proceder ou a
maneira criteriosa de cumprir todos os deveres, que são atribuídos
ou cometidos à pessoa.
Funções da boa-fé:
Função Interpretava: as relações jurídicas decorrentes do contrato
devem ser interpretadas à luz da boa-fé. Tal mandamento se
direciona tanto às partes envolvidas no contrato, quanto o
magistrado. A função interpretativa está contida no art. 113 do CC.
Função criadora de deveres jurídicos: a boa-fé objetiva é fonte dos
deveres de condutas (deveres anexos, deveres secundários e
deveres laterais).
Função de controle: a boa-fé objetiva, combinada com a disciplina
jurídica do abuso do direito \u2013 art. 187 do CC \u2013 é utilizada
para considerar ilícito, os atos atentatórios à boa-fé objetiva, e, por
isso, proibir a sua execução. Busca vedar ou punir o exercício de
direito subjetivo quando se caracteriza abuso da posição jurídica.
Enunciado 362 - IV Jornada de Direito Civil.
6- CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS
6.1- QUANTO À FORMA:
6.1.1- CONTRATOS PARITÁRIOS:
Regulados pelo Direito Civil, são aqueles em que as partes discutem
livremente as condições, porque se encontram em situação de
igualdade.
6.1.2- CONTRATOS DE ADESÃO:
Regulados pelo CDC, são contratos cuja polarização se dá entre
consumidor e fornecedor.
Arts. 2º e 3º do CDC.
Contrato de adesão é aquele em que as cláusulas são previamente
estipuladas por um dos contraentes, de modo que o outro não tem o
poder de debater as condições, nem introduzir modificações no
esquema proposto; ou aceita tudo em bloco ou recusa tudo por
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esquema proposto; ou aceita tudo em bloco ou recusa tudo por
inteiro (\u2018é pegar, ou largar\u2019).
Ex.: contrato de seguro, de consórcio, de transporte...
6.2- QUANTO AO MOMENTO DE APERFEIÇOAMENTO DO CONTRATO
6.2.1- CONTRATOS CONSENSUAIS:
Aperfeiçoados pela declaração de vontade, não depende da entrega
imediata da coisa.
Ex.: art. 482 \u2013 compra e venda de bem imóvel.
6.2.2- CONTRATOS REAIS:
Precisam da efetiva entrega da coisa no momento da celebração do
contrato.
Ex.: art. 579 \u2013 contrato comodato.
A efetiva entrega do objeto não é fase executória, porém, requisito
da própria constituição do ato.
6.3- QUANTO À MANEIRA DE APERFEIÇOAMENTO DO CONTRATO
6.3.1- CONTRATOS SOLENES:
Art. 108 do CC.
São os contratos que devem obedecer à forma prescrita em lei para
se aperfeiçoar. Quando a forma é exigida como condição de validade
do negócio, este é solene e a formalidade constitui a substância do
ato \u2013 art. 109 \u2013 (escritura pública na alienação de
imóveis, pacto antenupcial, testamento público etc.).
Não observada a forma, o contrato é nulo (CC, art.
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esquema proposto; ou aceita tudo em bloco ou recusa tudo por
inteiro (\u2018é pegar, ou largar\u2019).
Ex.: contrato de seguro, de consórcio, de transporte...
6.2- QUANTO AO MOMENTO DE APERFEIÇOAMENTO DO CONTRATO
6.2.1- CONTRATOS CONSENSUAIS:
Aperfeiçoados pela declaração de vontade, não depende da entrega
imediata da coisa.
Ex.: art. 482 \u2013 compra e venda de bem imóvel.
6.2.2- CONTRATOS REAIS:
Precisam da efetiva entrega da coisa no momento da celebração do
contrato.
Ex.: art. 579 \u2013 contrato comodato.
A efetiva entrega do objeto não é fase executória, porém, requisito
da própria constituição do ato.
6.3- QUANTO À MANEIRA DE APERFEIÇOAMENTO DO CONTRATO
6.3.1- CONTRATOS SOLENES:
Art. 108 do CC.
São os contratos que devem obedecer à forma prescrita em lei para
se aperfeiçoar. Quando a forma é exigida como condição de validade
do negócio, este é solene e a formalidade constitui a substância do
ato \u2013 art. 109 \u2013 (escritura pública na alienação de
imóveis, pacto antenupcial, testamento público etc.).
Não observada a forma, o contrato é nulo (CC, art.
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