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Componente Curricular: Imunologia Clínica Professor: Ilo Odilon Villa Dias Acadêmicas: Dandara Backes e Taís Cristina Vivian Técnica que possibilita a visualização de antígenos nos tecidos ou em suspensões celulares, por meio da utilização de anticorpos específicos, marcados com fluorocromo, capazes de absorverem a luz ultra-violeta (UV) e a emitem após os fluorocromos serem excitados por um determinado comprimento de onda, de modo que a localização dos antígenos se torna visível ao microscópio de fluorescência. Os fluorocromos são moléculas capazes de absorver a energia UV e emitir parte desta num comprimento de onda visível aos olhos. Os fluorocromos mais utilizados são: Fluresceína (FITC); Rodamina (TRICT). ANTÍGENO: é qualquer molécula que induza uma resposta imunológica; ANTICORPO: é a resposta gerada pelo sistema imunológico para combater ou neutralizar os antígenos. o Pode ser imunofluorescência direta (pesquisa de antígenos); ou o Imunofluorescência indireta (pesquisa de antígenos e/ou anticorpos). Conhecida como técnica de camada simples, utilizada para detecção de antígenos em amostras clínicas utilizando-se anticorpos marcados com fluorocromos. As etapas compreendem: Fixação do esfregaço da lâmina; Tratamento com anticorpo marcado; Incubação; Lavagem para remover excesso de anticorpos marcados não ligados; Visualização no microscópio fluorescente. Detecção direta de microrganismos (secreções, urina, cortes de tecidos); Identificação de subpopulações de linfócitos; Fenotipagem de células tumorais. Detecção de Chlamydia trachomatis em secreção uretral. • VANTAGENS ♦Alta especificidade e sensibilidade; ♦Avaliação da qualidade e adequação da amostra; ♦Possibilidade de detecção de proteínas intracelulares e de sua localização; • DESVANTAGENS ♦Necessidade de um conjugado para cada antígeno a ser identificado; ♦ Inadequado para processar grande número de amostras; ♦Alto custo do microscópio de fluorescência; ♦Subjetividade da leitura; Conhecida como técnica de dupla camada; Utilizada na detecção de anticorpos no soro do paciente por meio de antígenos fixados em uma lâmina, na qual se aplica primeiramente um anticorpo específico não fluorescente. Por fim, coloca-se um anticorpo fluorescente com especificidade marcada contra determinados antígenos do primeiro anticorpo usado para reagir com o antígeno. Pesquisa de Antígenos: Incubação da célula ou tecido em que se quer pesquisar o antígeno com o anticorpo específico obtido em animal conhecido ou monoclonal, levando a formação de um imunocomplexo; Realização de lavagem, para retirada do excesso de anticorpos monoclonais; Após a lavagem, a preparação é incubada com anticorpos marcados com fluorocromos, especifico para o anticorpo monoclonal; É realizada uma nova lavagem para retirada de excessos; Visualização no microscópio fluorescente. Pesquisa de Anticorpos: Antígenos, para a patologia a ser analisada, são fixados a lâminas de vidro; O soro do paciente é diluído, colocado sobre o antígeno e incubado para permitir a formação do complexo antígeno-anticorpo (caso exista anticorpos para a patologia no soro do paciente); Realiza-se uma lavagem para a retirada de excessos; Após lavagens, a preparação é incubada com o conjugado fluorescente e, se houver anticorpo no soro, o conjugado reage com o anticorpo específico para o antígeno; Realiza-se mais uma lavagem; Visualização no microscópio fluorescente. ⃰ AIDS, Hepatites, e doenças autoimunes; ⃰ Toxoplasmose ⃰ Raiva ⃰ Leishmaniose ⃰ Criptosporidíase ⃰ Estrongiloidíase ⃰ Giardíase Reação de imunofluorescência indireta (RIFI) positiva mostrando formas promastigotas de Leishmania marcadas pela fluorescência. Anticorpos anti músculo liso observados por imunofluorescência indireta, envolvendo fibras de músculo liso de vasos sanguíneos. Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI - IgM) positiva, com corte parafinado de Schistosoma mansoni. As células endoteliais sob o microscópio. Os núcleos são marcados de azul com DAPI, os microtúbulos são marcados de verde por um anticorpo ligado ao FITC e os filamentos de actina são rotulados em vermelho com a faloidina ligada ao TRITC. Células endoteliais da artéria pulmonar bovina (BPAE) • VANTAGENS ♦ De simples padronização e execução; ♦ Sensibilidade, Especificidade, Reprodutibilidade; ♦ O mesmo conjugado pode ser utilizado em sistemas diferentes; ♦ Para determinar as classes e subclasses de anticorpos são utilizados conjugados específicos. • DESVANTAGENS ♦ Necessidade de microscópio de fluorescência; ♦ Subjetividade da leitura; ♦ Não-automação; É um tipo de reação química que gera energia luminosa. Durante a reação, os reagentes se transformam em estados excitados, e ao passarem para um estado de menor excitação, liberam a energia absorvida na forma de luz. Quando em contato com o sangue, por exemplo, utiliza o ferro da hemoglobina como catalisador para a reação de liberação de luz. Esse composto é muito usado em perícia criminal, quando se quer investigar a presença de vestígios de sangue em uma cena de crime. Mesmo que o local tenha sido limpo, o luminol evidencia a presença do sangue. É uma técnica que quantifica antígeno ou anticorpo em fluidos corporais. Muito usado para dosagens de hormônios, marcadores tumorais e outras proteínas séricas. Um dos métodos de escolha para substituir o radioimunoensaio. COMPOSTOS UTILIZADOS: Luminol: *Necessita de uma catalisador *Apresenta uma serie de interferências de fundo ao emitir sua luz; *Reação lenta e gradual; *Dependente de pH. Ésteres de Acridina: *Não requer um catalisador; *Baixa interferências de fundo; *Muito estável, grande vida media; *Alto rendimento; *Tempo de reação rápido – medição mais fácil; *A conjugação não limita o rendimento; *Alta sensibilidade. APLICAÇÕES: métodos para a reação em cadeia da polimerase óxidos de nitrogênio, compostos de enxofre determinação de espécies inorgânicas ondas para a dosagem de DNA técnicas de imunoensaio Laboratorialmente, hormônios, drogas e microorganismos podem ser identificados por testes colorimétricos. Tais métodos utilizam-se de anticorpos ligados a um marcador luminescente (cromógeno) que pode ser o próprio luminol ou mais modernamente derivados de acridina. Quando em contato com o sangue, por exemplo, utiliza o ferro da hemoglobina como catalisador para a reação de liberação de luz. Esse composto é muito usado em perícia criminal, quando se quer investigar a presença de vestígios de sangue em uma cena de crime. Mesmo que o local tenha sido limpo, o luminol evidencia a presença do sangue. • VANTAGENS: Ensaio com elevada sensibilidade e especificidade adequada; Exame basicamente automatizado e rápido; Várias amostras podem ser analisados e distintas moléculas podem ser quantificadas de uma só vez. A técnica se baseia na ligação de antígeno-anticorpos. Um dos dois reagentes é conjugado e uma substancia que, quando ativada, emite luz visível. Então, a emissão de luz é proporcional ao reagente pesquisado.
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