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ANTROPOMETRIA Nova

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SANTA CATARINA 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
DISCIPLINA: AVALIAÇÃO CINÉTICO-FUNCIONAL 
PROFESSOR: Fábio Sprada de Menezes
MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS
	MASSA CORPORAL
	Dimensão da massa ou volume corporal. Tem por finalidade avaliar processos de crescimento e estado nutricional, portanto, é importante a relação da massa com outros dados, como idade, sexo, estatura, hábitos de vida.
	É medida por balança.
Técnica
	Paciente em posição ortostática (posição ereta, pés afastados na projeção das EIAS, cabeça reta, olhar no horizonte, ombros relaxados, braços soltos). 
ALTURA
	Medidas lineares (verticais), sendo que qualquer segmento corporal pode gerar uma altura relativa ao solo. São usadas para acompanhar crescimento corporal, evoluções do desenvolvimento ósseo, ergonomia. Instrumentos utilizados podem ser estadiômetro, paquímetro, fita métrica. 
Altura total 
	Utilizada para verificar impulso vertical.
Referências – ápice do dedo médio e região plantar. 
Altura tronco-cefálica
	Acompanhamento de crescimento e ergonomia. 
	Referências – Vértex e plano de apoio da bacia (espinhas isquiádicas).
	Técnica – avaliado sentado em um banco, com quadril formando 90º com o tronco (levar em conta a altura do banco). Teste em apnéia inspiratória.
 Altura trocantética
	Projetos ergonômicos. 
	Referências – Trocânter e região plantar.
	Técnica – avaliado em posição ortostática.
Altura tibial
	Projetos ergonômicos e confecção de calçados.
	Referências – protuberância de tíbia e região plantar.
	Técnica – avaliado em posição ortostática.
* Estatura
	Variável que está mais relacionada ao desenvolvimento corporal e crescimento ósseo. Sempre indicada para ser realizada durante uma avaliação, pois pode indicar processos patológicos e estados nutricionais alterados. 
	Referências – Vértex e região plantar.
	Técnica – avaliado em posição ereta com pés unidos, colocando em contato com a parede a cintura escapular, cintura pélvica e região occipital. A medida é realizada após uma apnéia inspiratória. 
OBS: IMC (Kg/m2) = MC/ES2
Indicador simples da gordura corporal total ou de obesidade. 
Classificação da obesidade baseada neste índice:
	CLASSIFICAÇÃO
	VALOR DO IMC
	Baixo peso
	< 20
	Normal
	20-24,9
	Sobrepeso
	25-29,9
	Obesidade
	> 30
 
COMPRIMENTOS
	Os comprimentos indicam a distância entre dois pontos anatômicos. Podem ser feitas por medida direta ou pela diferença entre as alturas expostas anteriormente. 
	Servem para acompanhar evolução do crescimento e desenvolvimento, projetos ergonômicos, confecção de utensílios. 
	Os instrumentos utilizados são o paquímetro ou a fita métrica.
Envergadura
	É uma das medidas importante para caracterizar situações de distúrbios de desenvolvimento físico. Como é quase equivalente à altura, é utilizada em situações em que é difícil medir a altura. 
Distância entre os extremos dos membros superiores, estando o indivíduo com braços em abdução de 90º. 
Comprimento do MS
Projetos ergonômicos e vestuário. 
	Referências – Acrômio e dedo médio (altura acromial – altura dactiloidal).
	Técnica – avaliado em posição ortostática.
	Referências – Processo estilóide e dedo médio (altura estiloidal – altura 
 
Comprimento do MI
Ortostática: 
Projetos ergonômicos, vestuário, aparelhos ortopédicos, aparelhos de musculação. 
	Referências – trocânter e região plantar
	Técnica – avaliado em posição ortostática.
Medida Real:
	Mais fidedigna.
Referências: EIAS e Maléolo medial
	Técnica: avaliada em posição deitado em DD
	Medida Aparente:
	Referências: Trocânter Maior e Maléolo Lateral
	Técnica: avaliada em DD 
PERÍMETROS
	Correspondem as circunferências. Estudos de crescimento, estado nutricional, nível de gordura (fórmulas necessitam destes valores). Como instrumento utiliza-se a fita métrica. 
	Não indicam exclusivamente a condição do tecido cutâneo e subcutâneo, no caso onde se deseja a estimativa de edemas, mas são importantes, pois o conjunto medido na perimetria vai dar base destas condições. As medidas são realizadas com comparações contralaterais e de valores do mesmo membro para se observar evoluções. 
	É uma medida fácil de ser realizada e apresenta baixo custo, o que pode ser utilizada na clínica com freqüência, para acompanhar evoluções do paciente, principalmente em relação a trofismo muscular. 
	Generalidades: 
A superfície da fita em contato com a pele, não a tracionando;
Fita deve se apresentar perpendicularmente ao eixo longitudinal do segmento;
Segmento descoberto;
Marcar as referências com lápis anatômico ou caneta;
Realizar as medidas toda a fita em plano horizontal;
Verificar o valor da medida sempre de frente. 
PERÍMETROS MÁXIMOS
Cabeça
	Avaliar o tamanho do crânio, principalmente em crianças, para se acompanhar o crescimento cerebral e como forma de detecção de patologias específicas. Serve, também, para a confecção de acessórios. 
Referências – limite superior das sobrancelhas, protuberância occipital e borda superior da orelha. 
	Técnica – avaliado com cabeça ereta, olhar na linha do horizonte, sentado. Deve-se realizar uma leve pressão para eliminar o volume do cabelo.
Ombro 
	Desenvolvimento muscular da região dos ombros e tórax superior.
Referências – região de maior volume dos deltóides (abaixo da articulação acromioclavicular). 
	Técnica – avaliado em posição ortostática. Faz a medida após a expiração. 
Cintura
Variações na distribuição de gordura. 
Referências – região de menor volume da região abdominal. 
	Técnica – avaliado em posição ortostática. 
Abdominal
	Adiposidade visceral e subcutânea. 
Referências – região de maior volume abdominal, coincidindo normalmente com a região da cicatriz umbilical. 
	Técnica – avaliado em posição ortostática. Para fins de medição relacionando-se adiposidade, após expiração. 
Quadril
	Indicador de gordura subcutânea, distribuição de gordura. 
Referências – região de maior volume da região glútea ou na região do trocânter (identificada com paciente de lado). 
	Técnica – avaliado em posição ereta, coxas aduzidas, braços ao longo do corpo.
	OBS: Relação Cintura-Quadril – avalia a distribuição de gordura corporal como indicador de risco para a saúde. Isso para observar se a pessoa tem maior proporção de gordura na região superior ou inferior, o que se relaciona com a obesidade andróide ou ginecóide. 
	Relação Cintura-Quadril = circunferência da cintura
 circunferência do quadril 
Coxa 
	Indicadores da relação massa muscular magra e adiposidade, atrofia.
Referências – proximal = linha abaixo da prega glútea.
 - média = ponto médio entre a prega inguinal (localizada pedindo-se para o paciente realizar flexão do quadril em 90º) e borda superior da patela. 
 - distal = 3 cm acima da borda superior da patela. 
	Técnica – avaliado em posição ortostática..
Tornozelo
	Tamanho da estrutura do tornozelo, para confecção de calçados, próteses, aparelhos ortopédicos. 
Referências – região acima da região dos maléolos. 
	Técnica – avaliado sentado com apoio dos pés no chão ou em pé com perna avaliada sobre apoio. 
	Alternativa: PERIMETRIA Figura 8
	 OUTROS PERÍMETROS
Expansibilidade do tórax – medidas de perímetro de áreas diferentes do tórax: medida proximal (região inferior das clavículas), medida média (região da 4ª costela ou na linha dos mamilos) e medida distal (região do processo xifóide do esterno). Estas medidas são realizadas em inspiração e expiração. 
Perimetria – tendo-se um ponto de referência, realiza-se a medida do perímetro 5, 10 e 15 cm (ou outros valores crescentes, apresentando intervalos iguais) acima e abaixo desta estrutura.