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ANÁLISE FUNCIONAL DE UM CASO CLÍNICO DE DEPRESSÃO

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ANÁLISE FUNCIONAL DE UM CASO CLÍNICO DE DEPRESSÃO
Dados de identificação do cliente:
Nome: Gilda
Idade: 31 anos
Estado Civil: Casada
Profissão: Professora
Filhos: Um menino de 7 anos de idade.
Quais as formas de coleta de dados realizadas pelo profissional:
 
A coleta de dados foi realizada através de Entrevista individual; Entrevista com o marido e observação da cliente.
A queixa trazida no momento do início da terapia (geral):
 Queixa Principal: Crises depressivas.
 A Cliente também relata que perdeu os pais e um irmão num acidente;
 Diz que sentia muita angústia, não tinha ânimo para nada; sentia sempre o corpo doído; parecia-lhe sempre que acabava o gás; estava dormindo e comendo muito mal;
 Relata que há dois anos tinha tido uma depressão muito forte que levou-a a afaatar-se do trabalho por um período de 15 dias;
Sentia muita vontade de parar definitivamente de trabalhar fora de casa, dizia que muitas vezes odiava o que fazia;
Menciona que era desanimada e introvertida desde criança, não freqüentavam a casa de nenhum amigo e não recebiam visitas de amigos; raramente recebiam visitas de parentes;
Sentia-se como uma pessoa muito complicada de se entender, tendo reações imprevisíveis de raiva, braveza e agressividade;
Diz que era extremamente rígida, especialmente com o filho e o marido;
Apresentava uma imensa dificuldade em expressar desejos e sentimentos bons; os ruins afloravam com muita facilidade nos momentos de raiva;
Descrevia-se como muito enrolada. Dizia: “enrolo, enrolo, e não faço nada. As coisas na minha mão não andam, ao contrário do que acontece com o meu marido, que resolve tudo, faz tudo e acha tudo muito fácil. Eu acho tudo muito difícil”.
Relata que sentia medo de tudo, tendo freqüentemente a sensação de estar paralisada: não conseguia decidir o que comprar para si, o que cozinhar, o que fazer em uma determinada situação, etc. isto acontecia de uma forma acentuada quando sentia-se deprimida; nos estados de depressão mais leve conseguia fazer atividades como essas, embora com grande dificuldade;
A despeito de não sentir-se envolvida com nada, na maior parte do tempo, ocupava-se com as seguintes atividades basicamente: trabalhava em uma escola por um período de 4 horas; levava e buscava o filho na escola e em suas demais atividades; fazia ginástica e fisioterapia, duas vezes por semana, por indicação médica. Em casa ela cozinhava.
Segundo seu relato, não sentia nenhum prazer em realizar nenhuma dessas tarefas, independentemente do estado emocional em que estivesse;
Também relata que não conseguia mais ler ou executar nenhuma atividade como bordar tricô, costurar. Apenas tinha vontade de ficar quietinha, isolada em seu quarto. Sentia-se sempre muito deprimida.

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