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1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS Fichamento de Estudo de Caso Maria José Gimenez dos Santos Neta Trabalho da disciplina Gestão do Conhecimento Tutor: Prof. Cesar Augusto Lessa Pinheiro Biblioteca da Faculdade 2017 2 Estudo de Caso : Clínica de Pronto Atendimento REFERÊNCIA: MAISTER, D.H. E.; S.Doyle E.; R.Pigneli, University Health Services: Clínica de Pronto Atendimento. Harvard Business School, Jun. 2008. Nesse estudo de caso relata a trajetória de Kathryn Angell, administradora chefe da Clínica de Pronto Atendimento. Em 1979 Angell foi contratada pelo University Hearth Services (UHS) para administrar a Clínica de Prono Atendimento, seu funcionamento diário, serviços médicos e de enfermeiros e o planejamento. Era responsável pela melhoria do atendimento médico e do sistema de triagem na clínica de PA. A triagem era realizada por um coordenador que analisava o caso do paciente e determinava se este deveria ser atendido por uma enfermeira padrão ou por um médico. A University Hearth Services (UHS),era um plano de saúde que oferecia cuidados médicos para estudantes, funcionários, professores da Harvard University e seus dependentes. Dentre os serviços estavam incluídos tratamentos cirúrgicos, serviços de emergência 24 horas, internação, tratamento mental, atendimento laboratorial e raio-X, atendimento médico com agendamento no consultório do médico. A Clínica de Pronto Atendimento (CPA) proporcionava a seus clientes o tratamento ambulatorial mais completo que as demais clínicas, os pacientes com problemas agudos e cirúrgicos eram atendido s por ordem de chegada e as emergências eram atendidas imediatamente. De acordo com levantamento realizado na CPA em 1979, aproximadamente 37.400 pacientes foram atendidos na clínica de Pronto Atendimento, para tratamento desde resfriados, náuseas, doenças respiratórias, apendicites e dores no peito. Sendo destes 67% estudantes, 23% funcionários, 10% dependentes e outros clientes. Estudos da UHS mostrou que em média eram atendidos 143 pacientes por dia. Anteriormente à implantação do sistema de triagem, o paciente ao chegar na clínica de pronto atendimento preenchia um formulário numerado com informações e identificação e aguardava na sala de espera. Era atendido pela primeira enfermeira disponível, um a vez que todas as enfermeiras atendiam os pacientes e encaminhavam aos médicos aqueles que não eram de sua competência. Caso o problema fosse simples ela mesma o resolvia (40% dos casos) ou se necessitasse de atendimento médico retornava para sala de espera e aguardava o primeiro médico disponível. O que gerava um descontentamento entre os pacientes que reclamavam do tempo de espera até serem atendidos e liberados. 3 Kathryn implementou um sistema de triagem, em que o paciente que chegava preenchia o formulário Ambulatory Visit Form AVF (Formulário de Visita), que pedia a razão da visita e informações de identificação. Na maioria dos casos, entretanto, a recepcionista simplesmente revisava o AVF e resgatava o registro do paciente no sistema de Registros Médicos. Um atendente juntava o registro com o AVF, assegurava que todas as informações pessoais e testes anteriores estivessem atualizados e preenchidos corretamente no registro, e então colocava o registro cronologicamente em uma “pilha de triagem.”. O coordenador de triagem não tratava o paciente, mas determinava, de acordo com orientações e com sua avaliação, se o paciente precisava ver uma enfermeira clínica certificada ou um medico, ou se o problema poderia ser mais bem tratado através do agendamento ou encaminhamento para outro serviço da UHS. Angell tinha a tarefa de analisar os dados do ano, as preocupações levantadas por vários grupos associados com a clínica, e as suas próprias observações. Quais mudanças precisavam ser feitas, se for o caso? Os tempos de espera agora eram aceitáveis? Angell ficava pensando em até que ponto o tempo de espera em uma instalação de serviço afetava a percepção das pessoas sobre a qualidade do serviço prestado. Com esse estudo de caso conclui-se que adotar processos diferenciados podem trazer pontos positivos e negativos as organizações, é necessário ser receptivo a ideias e sugestões dos demais colaboradores. Realizar um levantamento de dados para verificar se os procedimentos estão sendo eficazes e estão trazendo retornos positivos é fundamental para que haja um atendimento de qualidade. Kathryn soube administrar a clínica de uma forma onde quase todos ficavam satisfeitos e preocupava com os pacientes quanto ao seu tempo de espera, isso se torna um item relevante pois caso seja uma emergência é possível diagnosticar ainda na recepção e posteriormente encaminhado a um médico. Muitas clínicas existentes nos dias atuais não adotam procedimentos rápidos e o tempo de espera se torna longo e o paciente acaba se sentindo frustrado com a demora.
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