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qualquer seção e só variará na direção do escoamento. Figura 52 – Trocador de calor de correntes cruzadas com um fluido misturado e outro não misturado A fim de aumentar a área superficial de troca de calor efetiva por unidade de volume, a maioria dos trocadores de calor comerciais prevê mais de um passe através dos tubos (os fluidos passam mais de uma vez pelos tubos) e o fluido que escoa por fora dos tubos, na carcaça, é guiado por meio de defletores. A Figura 53 é um corte de um trocador de calor de dois passes nos tubos e um passe nos defletores. A Figura 54 mostra alguns tipos de defletores. Figura 53 – Trocador de calor carcaça-e-tubos com defletores: dois passes nos tubos e um na carcaça UNIVERSITAS – Centro Universitário de Itajubá – Curso de Engenharia de Produção Fenômenos de Transporte - 47 - Figura 54 – Tipos de defletores usados em trocadores de calor carcaça-e-tubos Para o cálculo da quantidade de calor transmitida por unidade de tempo em um trocador de calor, pode-se usar a expressão: TdAUdq ∆××= Um balanço de energia numa área diferencial dA, considerando U constante, variações de energia cinética desprezíveis e a carcaça do trocador isolada, resulta: −××=××±=××−= fqfpffqpqq TTdAUdTcmdTcmdq Onde: m = vazão em massa, em kg/h; cp = calor específico à pressão constante, em kcal/kg.ºC; T = temperatura média, em ºC; Índices q e f = referentes ao fluido quente e ao fluido frio; Sinal + = fluidos em corrente paralela; Sinal - = fluidos em corrente oposta; U = coeficiente global de transmissão de calor, dado na tabela da Figura 55. UNIVERSITAS – Centro Universitário de Itajubá – Curso de Engenharia de Produção Fenômenos de Transporte - 48 - Figura 55 – Coeficientes Globais aproximados para estimativas preliminares