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Introdução ao Estudo do Direito

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Capítulo 1 - INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO
Conceito:
É um sistema de conhecimentos recebidos por múltiplas fontes, destinados a oferecer elementos essenciais ao estudo do Direito.
Características:
Propedêutica – inicialização a matéria do Direito, introdução aos primeiros passos aos ensinamentos jurídicos.
Enciclopédica – estuda e analisa vários conhecimentos de várias disciplinas e ciências jurídicas.
Crítica – fornece ao estudante/jurista a possibilidade de crítica e reflexão, a visão zetética do Direito, o raciocínio.
Compilatória – compilação de vários assuntos, de várias disciplinas, para facilitar a compreensão e pesquisa.
Objeto da IED
Estudo dos conceitos globais do Direito em todas as disciplinas possíveis.
Conceito Geral – usados no dia-a-dia (Direito, Normas, Relação Jurídica).
Conceito Específico – usados dentro de um ramo específico do Direito.
Lineamento da Técnica Jurídica – procedimentos, trâmites, aplicação das normas.
DISCIPLINAS JURÍDICAS
Principais
Ciência do Direito (Dogmática Jurídica) – não tem natureza crítica, é o Direito vigente nas sociedades.
Filosofia do Direito – tem natureza crítica, questiona o critério de justiça adotado nas normas (valora, critica, reflete);
Sociologia do Direito – estuda, examina as normas jurídicas, do ponto de vista social, à sua adequação junto à sociedade.
Auxiliares
História do Direito – o Direito visto cronologicamente, a história, seu desenvolvimento.
Direito comparado – é o Direito de um Estado, sendo comparado ao Direito de outros Estados.
Capítulo 2 – NOÇÕES BÁSICAS DE DIREITO
O homem é um animal político, não pode viver fora da “polis”, fora da sociedade, do convívio social. (Aristóteles)
Hipóteses para a vida humana (Santo Tomás de Aquino)
Mala Fortuna (infortúnio / má sorte)
O isolamento em lugar afastado da sociedade em que está acostumado a viver, não por vontade própria, e sim, por má sorte. Sendo que nada o impede de, no futuro, voltar a viver em sociedade. Ex.: Queda de avião, naufrágio.
Corruptio naturae - O homem alienado mentalmente, devido ao desenvolvimento mental incompleto. Ex.: Autistas (vivem mentalmente no mundo próprio, apesar de estarem fisicamente no convívio social).
Excellentia naturae – elevação espiritual, vida fora da sociedade por vontade própria, com intuito de ficar espiritualmente superior aos seus semelhantes. Ex.: Monges budistas, Seminaristas em reclusão.
Purgação – pagamento temporário por atos ilegais, prática delituosa cometida por um indivíduo, que ofende a sociedade e a própria sociedade o expurga. Essa purgação prepara o indivíduo para um retorno melhor ao convívio social.
INTERAÇÃO SOCIAL (Formas / Espécies)
Cooperação – pessoas movidas pelo mesmo objetivo e valor, por isso conjugam o mesmo esforço.
Competição – disputa, concorrência, onde as partes procuram obter o que almejam, uma visando a exclusão da outra, mas sempre dentro das “regras do jogo”.
Conflito – forma extrema de competição, quando os interessem em jogo não se resolvem amigavelmente, e as partes recorrem a um mediador, normalmente o Poder Judiciário. No conflito são utilizados meios escusos e de artifícios não convencionais para alcançar os objetivos.
“ Ubi homminis, ibi societas, ubi societas, ibi jus” (Expressão em latim)
Onde está o homem, está a sociedade, onde está a sociedade, está o Direito.
As relações que o Direito regula, são aquelas entre os homens (relações intersubjetivas), aquelas que ocorrem, obrigatoriamente, entre dois ou mais sujeitos, dentro de uma sociedade. Assim, onde houver sociedade, haverá o Direito e vice e versa.
DIREITO
Conceito – conjunto de normas coercitivas que rege o agir social, visando a justiça e o bem comum.
Objeto – regula a vida na sociedade, através das normas jurídicas e coercitivas, gerando direitos e obrigações.
Finalidade – alcançar a justiça e o bem comum.
CARACTERÍSTICAS DO DIREITO
Multiplicidade – formação geral do Direito, vários ramos distintos, as disciplinas jurídicas.
Unidade – o Direito é visto como um tudo, unitário, não sendo possível a existência de uma disciplina, sem a existência da outra disciplina jurídica.
EXISTÊNCIA DO DIREITO
Todas as relações entre homens e entre eles e as coisas necessitam da existência do Direito.
Fatores para a existência do Direito
Fatores Naturais
São os determinados pelo reino da natureza, exercem grande influência na vida do homem. Sua existência impede da vontade humana.
Geográficos (clima / recursos naturais / território)
Demográficos
As leis que incentivam a emigração (para países mais populosos);
As leis que incentivam a imigração (para países menos populosos).
Antropológicos – características peculiares de cada raça influenciam o fenômeno social.
Fatores Culturais ou históricos
Econômico – a economia hoje é fortemente regulada pelo Direito;
Invenções – modificam a ordem social, interferindo nas regras estabelecidas na sociedade;
Moral – profunda relação com o Direito, por vezes, confundem-se;
Religião – atua de forma indireta no fenômeno jurídico. Nos países islâmicos, as normas jurídicas são confundidas com as religiosas;
Ideologia – os grupos impõem suas ideias para formulação das regras de determinada sociedade;
Educação – meio pelo qual um país pode mudar sua realidade (pesquisa, conhecimento, cultura);
Política – é o ponto chave para a estruturação e organização de qualquer Estado.
TEORIA TRIDIMENSIONAL DO DIREITO (MIGUEL REALE)
Toda experiência jurídica pressupõe três elementos: fato (social), valor (filosófico) e norma (jurídico).
“Um elemento de fato, ordenado valorativamente, em processo normativo”
O Direito para existir, necessita conjuntamente dos três elementos, a inexistência de qualquer um deles, significa a inexistência do Direito.
Fato (Eficácia – sociológico) – acontecimento social, envolvendo interesses básicos entre os homens, regulados pela ordem jurídica, o Direito;
Valor (Fundamento – filosófico) – elemento filosófico do Direito, fundando-se no valor da justiça. É o que dá certa importância ao fato;
Norma (Vigência – jurista) – é o que o Estado impõe aos indivíduos como padrão de comportamento social. São as leis.
Capítulo 3 – CORRENTES DO PENSAMENTO JURÍDICO
São os grandes caminhos percorridos pelo pensamento jurídico no decorrer da história, pelo qual, grande número de juristas perseguiu uma fundamentação universal para o Direito ou uma explicação exaustiva para o fenômeno jurídico.
JUSNATURALISMO (DIREITO NATURAL)
Teoria que busca por um Direito mais justo, capaz de proteger o homem contra os arbítrios do governo.
É um Direito espontâneo, onde o intuito de justiça é inerente ao ser humano culturalmente cultivado, resultante da natureza das coisas e do homem.
Não é escrito, nem formulado pelo Estado.
Características:
Universalidade – é comum a todos os povos;
Perpetualidade – válido para todas as épocas;
Imutabilidade – não se modifica, como a natureza humana;
Indispensabilidade – é irrenunciável;
Inolvidabilidade – não pode ser esquecido;
Unidade – igual para todos os homens;
Obrigatoriedade – obedecido por todos;
Necessidade – não há sociedade sem a sua presença;
Validez – seus princípios podem ser impostos em qualquer situação.
POSITIVISMO
Corrente doutrinário-filosófica que defende a existência de uma única forma de manifestação do Direito, o Positivo, sendo este, um sistema de normas formais, elaborados ou aceito pelo Estado e imposto à sociedade.
Despreza todos os elementos de abstração na área do Direito, despreza juízos de valor, para se apegar apenas aos fenômenos observáveis. Anti-jusnaturalista, o positivismo prega a análise pura e fria do Direito.
ESCOLA DA EXEGESE (EXEGETISMO)
Corrente empirista, o conhecimento é resultante do exame do objeto.
Os princípios jusnaturalistas serviram como base da estruturação do Direito formalmente instituído.
Identifica a totalidade do Direito Positivo com a lei escrita, com a norma positivada, excluindo as normas não-escritas comointegrantes do Direito.
Capítulo 5 – Teoria da Norma Jurídica
Normas de conduta social
São todas aquelas que regulam o comportamento humano durante toda a sua vida.
Podem ser: 
Técnicas
 - Advém das ciências exatas e das ciências da natureza;
 - Quando desobedecidas, deixam de existir;
 - Prezam mais os meios que os fins;
 - São ilimitadas em gênero e número.
Éticas (Moral, Religiosa, Social, Jurídica)
 - Advém das ciências humanas ou sociais;
 - Quando desobedecidas, não deixam de existir, no entanto, o indivíduo é punido;
 - Prezam mais os fins que os meios;
 - São limitadas em gênero e ilimitadas em número.
DIREITO X MORAL
São instrumentos de controle social que não se excluem, mas, se completam e mutuamente se influenciam. São Normas Éticas que indicam os fins da ação humana.
	Direito
	Moral
	Bilateralidade – regulação de uma relação entre duas ou mais pessoas, gerando direitos e obrigações;
	Unilateralidade – não gera entre elas, direito e obrigações;
	Heteronomia – age de fora para dentro, força externa maior que vontade própria (detentor: o Estado)
	Autonomia – força de dentro para fora, querer espontâneo (força social);
	Coercibilidade – uso da força pelo Estado quando necessário
	Incoercibilidade – o uso da força não influencia a mudança de comportamento.
Normas de Trato Social
São normas do bom viver;
São aquelas que determinam ao homem que conduta seguir na sociedade para que o seu convívio seja agradável, harmonioso.
Características:
Unilateral – não gera entre as pessoas direitos e obrigações;
Bilateral – regulação entre duas ou mais pessoas, gerando direitos e obrigações;
Heteronomia – age de fora para dentro, vontade social;
Incoercitiva – não é possível usar a força para uma pessoa se comportar no convívio social.
Normas Religiosas
São regras que nascem da fé;
Só age sobre o indivíduo que tem fé, e as penalidades variam de acordo com a religião professada.
Norma Jurídica
São padrões de condutas coercitivas impostas pelo Estado, para que seja possível a convivência dos homens em sociedade.
Estrutura / Elementos
Afirmação do Direito – o que a norma manda;
Hipótese – a desobediência do que está previsto na norma;
Sanção – a punição que deve ser aplicada a quem desobedecer a norma.
Características da Norma Jurídica
Bilateralidade – Um direito subjetivo (de cada um) e um dever jurídico (obrigação de fazer ou não fazer);
Generalidade – os preceitos da norma é geral, indiscriminadamente a todos que estiverem na mesma situação jurídica;
Heteronomia – vontade superior, não importando se estamos de acordo ou não, devemos cumprí-las;
Coercibilidade – coação, uso da força para obrigar a alguém a agir, mesmo contra a sua vontade.
Abstratividade – visa a norma atingir o maior número possível de situações, servindo a norma para solucionar o maior número de ações possíveis no futuro;
Imperatividade – imposição da vontade da norma, impondo ou proibindo um tipo de conduta.
SANÇÃO, COERÇÃO E COAÇÃO
Sanção – é a medida punitiva para a hipótese de violação da norma;
Coerção – age como efeito psicológico, tendo função preventiva;
Coação – age de forma repressiva, é o efetivo uso da força.
Classificação das Normas Jurídicas
Quanto ao Sistema que pertencem
Nacionais – são aquelas que pertencem a um Estado e são aplicadas no território desse mesmo Estado;
Estrangeiras – são aquelas que pertencem a um determinado Estado e são aplicadas no território de outro Estado;
De Direito uniforme – são as normas que pertencem a dois ou mais Estados. (Mercosul).
Quanto a Fonte
Legislativas – em forma da lei, são aquelas escritas, formalizadas, que advém do poder público ( L E J );
Costumeiras – consuetudinárias, são aquelas não escritas, elaboradas espontaneamente pela sociedade. Ex.: Constituição da Inglaterra
Jurisprudenciais – são aquelas que nascem da repetição das decisões proferidas pelo poder judiciário, a casos semelhantes ou iguais.
Quanto aos diversos âmbitos de validez
– Âmbito Espacial (território)
Gerais – são aquelas aplicadas em todo território de um determinado Estado.
Ex.: CF/88
Locais – são aquelas plicadas em parte do território de um determinado Estado.
Ex.: Lei de ICMS do Estado da Bahia
 – Âmbito temporal (validade)
Prazo indeterminado – não tem o tempo de vigência pré-estabelecido;
Ex.: CF/88
Prazo determinado – possuem o prazo de vigência pré-estabelecido;
Ex.: horário de verão
– Âmbito material (matéria do Direito)
Direito público – o Estado utiliza o seu poder de império (jus imperii), relação de subordinação. Ex.: Desapropriação
Direito privado – regula uma relação de coordenação entre particulares, ou quando o Estado faça parte, sem utilizar seu poder de império. Ex.: locação
– Âmbito pessoal (destinatário)
Genéricas – atingem a todos que estejam numa mesma situação jurídica;
Individualizadas – atingem pessoas, ou grupo de pessoas específicas
Quanto a Hierarquia
Constitucionais – originárias da Constituição ou de Emendas Constitucionais;
Complementares – normas abaixo das constitucionais, com características de organização do Estado;
Ordinárias – abaixo das complementares, com mesma hierarquia, cuidando de matérias diferentes;
Regulamentares – contidas no Decreto, servem para efetivar outras normas;
Individualizadas – atos jurídicos (testamentos, sentenças, contratos, etc...).
Quanto a Sanção
Perfeitas – prevê a anulação do ato praticado, na hipótese de sua violação;
Mais que perfeitas – prevê, além da anulação do ato, uma pena;
Menos que perfeita – prevê apenas uma pena;
Imperfeita – não prevê, nem anulação, nem pena
Quanto a Qualidade
Positivas – são as normas que permitem a ação ou omissão (permissivas);
Negativas – são as normas que proíbem a ação ou omissão (proibitivas).
Quanto as relações de Complementação
Primárias – são aquelas cujo sentido é complementado por outras;
Secundárias – são aquelas que complementam o sentido das primárias.
Quanto à Vontade das Partes
Taxativas – obrigam independente da vontade das partes;
Dispositivas – admitem a não adoção de seus preceitos, desde que por vontade expressa das partes.
VALIDADE, VIGÊNCIA E EFICÁCIA (DAS NORMAS JURÍDICAS)
VALIDADE
Designa sua pertinência ao ordenamento jurídico, obedecendo as condições formais e materiais de sua produção e integração ao sistema. As Normas Jurídicas.
VIGÊNCIA
Tempo de validade da norma jurídica, momento em que entra em vigor até o momento em que é revogada. Vacatio legis – espaço entre a publicação e a vigência.
EFICÁCIA
Se refere a possibilidade de produção concreta de seus efeitos na sociedade, satisfação dos objetivos visados, espontaneamente ou impostas pelas normas.
Capítulo 7 – Teoria das Fontes do Direito
Conceito
É de onde brota o Direito, é de onde ele provém. É tudo aquilo que faz nascer o Direito em determinada sociedade.
Ordenamentos Jurídicos (Mundo ocidental)
Civil Law
Maior utilização das leis escritas, nascidas no processo legislativo, deixando as demais fontes como secundárias.
Origem Romana, países latinos e germânicos. Firmou-se na Revolução Francesa.
Common Law
Maior importância para os costumes e para a jurisprudência, deixando em segundo plano as fontes escritas. Origem anglo-saxônica (países colonizados pela Inglaterra).
Classificação das Fontes do Direito
Fontes Materiais
São as fontes primárias do Direito, são os elementos que emergem da própria realidade social, ou seja, os fatos sociais e os valores que inspiram o ordenamento jurídico.
Fontes Formais
São aquelas que dão forma as fontes materiais, possibilitando a sua aplicação a casos concretos.
Podem ser:
Estatais – advém do Estado / Poder público
Legislativas – norma escrita, usada pelo poder público;
Jurisprudenciais – conjunto de decisões uniformes e constantes do Poder judiciário, resultantes da aplicação das normas, para todos os casos semelhantes.
Não Estatais – advém dos estudiosos, dos advogados, da própria sociedade.Podem ser:
– Costume Jurídico – norma não-escrita, que surge da prática contínua dos atos na sociedade;
Secundum Legem – segundo a lei, é aquilo que está previsto na lei.
Contra Legem – contra a lei, é aquilo contrário ao que a lei estabelece.
Praeter Legem – preenche a lacuna na falta da lei, usando uma lei que mais se adeque a situação.
Doutrina – decorre da atividade científico-jurídica, dos ensinamentos dos professores, dos pareceres dos jurisconsultores, das opiniões dos tratadistas.
Princípios Gerais do Direito – são as normas mais importantes do ordenamento, podem ser definidas como a base, o fundamento, a origem do Direito.
Equidade – julgar com sua própria consciência, é a fonte que nasce da consciência do magistrado, de seus pré-conceitos, valorando os fatos, em virtude da falta de qualquer meio supletivo (norma).
Capítulo 4 - DICOTOMIA (DIVISÕES) DO DIREITO
	1.Direito Comum
Aplicado na totalidade do território de um Estado;
	Direito Particular
Aplicado em parte de um território de um Estado;
	
	
	2.Direito Geral
Aplicado a todas as relações jurídicas, ou a um conjunto amplo;
	Direito Especial
É aquele aplicado a somente um campo restrito de relações jurídicas;
	
	
	3.Direito Objetivo
Conjunto de normas que regem o comportamento humano, prescrevendo sanção no caso de violação;
	Direito Subjetivo
Prerrogativa colocada pelo Direito objetivo, à disposição do sujeito, ficando facultativo o uso, ou não;
	
	
	4.Direito público
Regula uma relação de subordinação, onde o Estado faz parte, usando seu poder de império (jus imperii);
	Direito Privado
Regula uma relação de coordenação entre particulares, ou quando o Estado fizer parte, não usando o seu poder de império;
	
	
	5.Direito Difuso
Transindividuais, de natureza indivisível, os titulares são pessoas indeterminadas, ligadas por circunstâncias de fato.
	Direito Coletivo
Transindividuais, de natureza indivisível, os titulares são pessoas determinadas (classe, grupo, categoria), ligadas entre si, ou com a parte contrária, por uma relação jurídica.
Transindividuais – várias pessoas;
Natureza indivisível – a satisfação do Direito atinge uma coletividade indeterminada.

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