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Resumo - Úlcera de Córnea

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Ariana Tavares 
ÚLCERA DE CÓRNEA SUPERFICIAL 
Resumo 
 
1) Apresentação clínica 
q Dor 
q Blefaroespasmo 
q Olho vermelho 
 
 
 
2) Cicatrização corneana 
q A úlcera pode cicatrizar por deslizamento e mitose ou 
q Pode progredir pela ação de toxinas e enzimas (produzidas por 
fungos/bactérias ou pelo próprio animal). 
q Metaloproteases: enzimas presentes na superfície corneana em 
condições normais. Na presença de injúria sua ação é 
potencializada e estas podem agravar a úlcera. 
q A úlcera pode progredir para perfuração corneana em menos de 
24 horas e culminar com a perda do olho. 
 
3) O que investigar na presença de úlcera 
q Anormalidades de: 
 
 
 
q Corpo estranho 
q Edema corneano 
q Distrofia epitelial 
q Infecção viral (Herpesvírus felino-1) 
q Trauma repetitivo 
q Irritantes químicos (ex. xampu) 
 
4) Exame clínico 
q Não forçar abertura em olho com dor (risco de perfuração)! 
 
 
Braquicefálicos em geral sentem 
menos dor na superfície ocular, 
não apresentam sinais tão 
evidentes 
Dor não é parâmetro p/ 
gravidade, úlceras pequenas e 
superficiais podem ser muito 
dolorosas 
Cílios 
Pálpebras 
Filme precorneano 
Utilizar colírio anestésico 
Anestalcon (proximetacaína) ou 
Sedar paciente 
 
 
Ariana Tavares 
q Para detectar úlcera e anormalidades 
 
 
 
 
5) Tratamento 
q Prevenir infecções (antibiótico de amplo espectro) 
 
 
 
 
 
q Coletar material para cultura e antibiograma 
q Controlar a inflamação (anti-inflamatórios não esteroidais) 
 
 
 
 
q Controlar a dor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
q Evitar traumatismo (colar elizabetano!) 
q Oferecer conforto (quanto menor o desconforto, menos animal vai 
querer coçar) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fluoresceína 
Lupa de Pala 
Se necessário e com 
CAUTELA! 
Corticoides: PROIBIDOS 
o Utilizar ciclopégicos: colírio 1 a 2x ao dia, ENQUANTO houver dor (olho 
fechado = sinal de dor)! 
o Atropina 1% pelo tempo (mínimo) necessário p/ controle da uveíte 
reflexa (miose) 
o Analgesia sistêmica: se paciente ainda apresenta sinais de dor, associar 
analgésicos sistêmicos de acordo com a intensidade da mesma 
 
Nunca prescrever anestésicos (epiteliotóxicos)! 
Lubrificantes são muito 
indicados 
o Úlcera não complicada: Tobramicina (1ª escolha) 
o Quinolonas: pode usar, mas evitar as de última geração 
(resistência) 
o Aplicar 4 a 5x ao dia 
 
 
Ariana Tavares 
ÚLCERA DE CÓRNEA INDOLENTE 
Resumo 
 
 
 
1) Apresentação clínica 
q Erosão epitelial 
q No teste de fluoresceína, parece que se forma uma moldura (tem 
as bordas soltas e elevadas) 
q Sem histórico de trauma 
q Pode não ser identificada uma causa 
q Informar ao tutor que a resolução pode ser demorada, 
independentemente do tratamento (pode levar semanas a meses 
para cicatrizar) 
 
2) Procedimentos indicados 
q Desbridamento com swab seco 
q Desbridamento com broca de diamante 
q Ceratotomia em grade (contra-indicado em gatos) 
 
3) Tratamento 
q Antibiótico de amplo espectro 
 
 
 
 
q Lubrificantes / outros 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
q Desbridamento mecânico (procedimento obrigatório nessas 
úlceras) 
q Ceratotomia em grade – indicada em alguns casos (cães) – Gatos 
NÃO 
q Lentes de contato terapêuticas (animais com muito desconforto 
após os procedimentos de desbridamento e ceratotomia) 
Escolher um dos 3! 
 
Tobramicina / Ofloxacina 
Colírio: 4 a 5x ao dia 
 
Ác. Hialurônico 0,2% (Optivet Tears Vetnil) - 4 a 6x ao dia 
ou 
Sulfato de condrotina A – colírio 3 a 4x ao dia 
ou 
Inibidor de colagenase (EDTA Dissódico 0,35%) – colírio 4 a 6x ao 
dia 
 
 
 
Ariana Tavares 
q Casos refratários: Ceratectomia lamelar superficial 
q Lembrar sempre do COLAR ELIZABETANO! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ariana Tavares 
ÚLCERA DE CÓRNEA CRÔNICA EM GATOS 
Resumo 
 
 
 
1) Apresentação clínica 
q Úlceras de córnea crônicas em gatos sempre são VIRAIS 
q Úlceras presentes há mais de 72 horas não são mais superficiais 
q Úlceras com epitélio solto também está associada à infecção por 
Herpesvírus felino-1 
q Apresentações: 
 
 
 
 
 
 
 
 
q Pode se apresentar como uma úlcera superficial. Se iniciado o 
tratamento e animal não apresentar resposta após alguns dias, 
possivelmente tem envolvimento de infecção viral. 
 
2) Diferenças no tratamento da úlcera nos gatos 
q Uso de mucina-mimetizador: a cascata inflamatória pode causar 
destruição de cél. caliciformes e reduzir a produção de mucina 
 
 
 
 
 
 
q Uso de anti-virais: 
o Aceleram o processo cicatricial 
o Reduzem a deposição de antígenos virais no estroma (que 
podem posteriormente levar a uma doença imunomediada na 
córnea) 
o Reduzem o número de agentes virais que ficarão em latência 
 
 
 
 
 
Ceratite Herpética Dendrítica 
Característica: lesões lineares 
É lesão PATOGNOMÔNICA de 
infecção herpética 
 
Ceratite Herpética Geográfica 
Característica: epitélio solto (lembra um 
mapa) 
É lesão PATOGNOMÔNICA de infecção 
herpética 
 
Ác. Hialurônico 0,2% 
Optivet Tears Vetnil 
Colírio 4 a 6x ao dia 
 
 
 
Ariana Tavares 
 
 
o Os mais efetivos são (um ou outro, não precisa usar os dois): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3) Úlcera de córnea por herpesvírus em cães 
q Pouco frequente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Idoxuridina 0,1 ou 0,5% 
Colírio, gel ou pomada 
o Bem tolerado pelos 
felinos 
o 1 º dia: a cada 2 horas 
o Depois: 5 a 6x ao dia 
o Não se desmama! 
 
Fanciclovir (pró-droga do penciclovir) 
o Penvir 500 mg – monitorar função renal/hepática 
o Dose: 90 mg/kg/VO/BID 
o Duração: até sintoma ocular melhorar, mantem 
por mais 1 semana e suspende 
o Diminui o ciclo da doença 
o Detectado na lágrima 
o Reduz recorrência da doença e gravidade dos 
sinais 
o Reduz risco de simbléfaro 
o Quanto mais cedo iniciar, diminui a quantidade 
de vírus nos gânglios 
 
 
 
Ariana Tavares 
 
 
ÚLCERA DE CÓRNEA PROFUNDA 
Resumo 
 
 
 
1) Apresentação 
q Úlcera com profundidade de até 50% da córnea: posso tentar 
tratamento médico 
q Úlcera com profundidade > de 50% da córnea: TRATAMENTO 
CIRURGICO! 
q Obs: sempre que houver lesão estromal, vai ficar uma cicatriz 
q Úlcera profunda atingindo a membrana de descemet: não cora com 
fluoresceína (a fluoresceína cora ao redor e o centro da lesão não 
cora) – olho com grande risco de perfuração 
q Progressiva: 
o Aumenta rapidamente (de um dia para o outro) de largura e 
profundidade 
o Aparência gelatinosa do leito 
o Presença de infiltrado celular (alteração da coloração) 
o Requer mais acompanhamento 
q Não progressiva: 
o Estável 
o Tratamento pode ser semelhante ao da úlcera superficial 
 
2) Atendimento 
q Realizar citologia, cultura e antibiograma 
q Descementocele: 
o URGÊNCIA 
o Manipular animal com cuidado (olhos e cabeça) – risco de 
perfurar 
o Citologia, cultura e antibiograma sob anestesia geral 
o Cirurgia imediata: 
 
 
 
 
 
 
q Prolapso de íris: 
o Descementocele que progrediu e perfurou (mais grave) 
o Flap pediculado da conjuntiva 
o Enxertos com membranas 
o Transposição corneoconjuntival 
o Transplante de córnea 
 
 
Ariana Tavares 
o Mesmo que pareça muito grave, tem dúvidas sobre a 
possibilidade de salvar esse olho? Encaminhar ao especialista 
 
3) Tratamento clínico 
q Antibiótico (colírio) 
 
 
 
 
 
q Antibiótico (sitêmico) 
o Baseado na cultura e antibiograma 
o Só tem indicação quando: presença de uveíte e muita 
inflamação (quebra da barreira hematoaquosa) e quando há 
grande risco de perfuração do olho 
q Inibidor de colagenase (depende): 
 
 
 
 
 
 
 
q Controle de dor 
q Proteção 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Moxifloxacino (Vigamox) 
o Gatifloxacina (Zymar ou Zymar 
XD) 
o Besifloxacino (Besivance)o EDTA dissódico 0,35% colírio 
o Soro sanguíneo (colírio) 
 
Quando o procedimento cirúrgico estiver associado, 
pode ser dispensável o uso do inibidor de colagenase 
 
 
 
Ariana Tavares 
 
 
ÚLCERA EM MELTING 
Resumo 
 
 
 
1) Apresentação 
q Ação de enzimas colagenolíticas 
q Causas: 
o Combinação de fatores 
 
 
 
 
 
 
o Shi Tzu e braquicefálicos 
 
 
 
 
 
 
o Queimaduras (álcalis) 
o Iatrogenias 
 
 
 
 
 
2) Tratamento 
q Antibiótico (colírio) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
q Antibiótico (sitêmico) 
o Baseado na cultura e antibiograma 
• Ativamento enzimático 
• Infiltração neutrofílica 
• Infecção bacteriana ou 
fúngica 
 
• Dinâmica lacrimal anormal 
• Exoftalmia fisiológica 
• Maior risco de úlcera em 
melting 
 
Uso de corticoide tópico em úlcera de 
córnea 
Manejo inadequado no início 
o Moxifloxacino (Vigamox) 
o Gatifloxacina (Zymar ou Zymar XD) 
o Besifloxacino (Besivance) 
 
Primeiras 12/24 horas posso fazer colírio de hora 
em hora, até estabilizar o melting (aspecto 
menos gelatinoso) e então depois espaçar as 
aplicações 
 
 
 
Ariana Tavares 
o Preferencialmente associar uma classe farmacológica 
diferente daquela usada por via tópica (Ex: Quinolona tópica 
+ aminopenicilina Amoxicilina c/ ác. Clav) 
o Só tem indicação quando: presença de uveíte e muita 
inflamação (quebra da barreira hematoaquosa) e quando há 
grande risco de perfuração do olho 
q Inibidor de colagenase (SEMPRE): 
 
 
 
 
 
 
q Controle de dor 
q Proteção 
 
3) Tarsorrafia temporária/Flap de terceira pálpebra 
q Conferem apenas proteção mecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÚLCERAS DE CÓRNEA 
SIMPLES COMPLICADA 
Cicatrizam sem envolvimento estromal e 
num prazo de 7 dias 
 
(Se não cicatrizou nesse 
período, tem algo errado) 
 
Obs: “Quando uma úlcera superficial não 
cicatrizar em 7 dias, troque o diagnóstico, 
NÃO o antibiótico” David Maggs 
Tem envolvimento estromal e/ou 
persistem por mais de 7 dias 
 
Etiologia não identificada 
Infeção 
Indolente 
 
o EDTA dissódico 0,35% colírio 
o Soro sanguíneo (colírio) 
 
Pode ser aplicado de hora em hora 
 
Flap de 3ª pálpebra 
o Considerada uma técnica arcaica 
o Impossibilita monitorar progressão da úlcera 
o Não promove suprimento 
sanguíneo/fibrovascular p/ úlcera 
o Impede penetração de medicações tópicas 
o Diminui absorção dos colírios 
o Retém exsudato inflamatório junto a lesão 
 
NÃO INDICADO P/ ÚLCERA DE CÓRNEA 
INDICAÇÃO: CERATOPATIA BOLHOSA 
FELINA 
 
Tarsorrafia temporária 
o Objetivo de manter o olho mais protegido 
o Não impede que o olho seja examinado 
o Animal que pode arrancar o colar 
elizabetano 
o Animal com paralisia palpebral 
o Animal com olho muito seco

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