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analise demonstrações contábeis disciplina online unip capítulo 1

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15/06/2016 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/33
 
1. Peças fundamentais para realização da análise      
 
É comum afirmar que a Análise das Demonstrações Contábeis é tão antiga quanto
a própria Contabilidade. Se nos reportarmos para o início provável da
Contabilidade (± 4000 a.C.), em sua forma primitiva, encontraremos os primeiros
inventários de rebanhos (o homem que voltava sua atenção para a principal
atividade econômica: o pastoreio) e a preocupação da variação de sua riqueza
(variação do rebanho).
A análise da variação da riqueza realizada entre a comparação de dois inventários
em momentos distintos leva­nos a um primeiro sintoma de que aquela afirmação
(análise tão antiga quanto a própria Contabilidade) é possível.
 
1.1. Partes Interessadas na Análise das Demonstrações Contábeis
As informações contidas nos demonstrativos contábeis, trabalhadas de acordo
com algumas técnicas de análise, podem tornar­se valiosos instrumentos de
avaliação da situação econômico­financeira de uma empresa, de acordo com os
interesses dos diversos usuários dessas informações.
Todavia, remonta de época mais recente o surgimento da Análise das
Demonstrações Contábeis de forma mais sólida, mais adulta. É no final do século
XIX que observamos os banqueiros americanos solicitando as demonstrações
(praticamente o Balanço) às empresas que desejavam contrair empréstimos.
E por se exigir, de início, apenas o Balanço para a Análise é que se introduz a
expressão Análise de Balanços, que perdura até nossos dias. Com o tempo,
começaram a exigir outras demonstrações para análise e para concessão de
crédito, como a Demonstração do Resultado do Exercício; todavia, a expressão
Análise de Balanços já é tradicionalmente utilizada. Com o tempo, começou­se a
exigir outras demonstrações para análise e para concessão de crédito, como a
Demonstração do Resultado do Exercício; todavia, a expressão Análise de
Balanços já é tradicionalmente utilizada. Como forte argumento para a
consolidação da denominação Análise de Balanços, salientamos que a
Demonstração do Resultado do Exercício foi conhecida, em certo período, como
Balanço Econômico (Balanço de Resultado). A denominação Fluxo de Caixa foi
conhecida como Balanço Financeiro; então, tudo era Balanço.
A Análise das Demonstrações Contábeis, também conhecida como Análise das
Demonstrações Financeiras, desenvolve­se ainda mais com o surgimento dos
Bancos Governamentais bastante interessados na situação econômico­financeira
das empresas tomadoras de financiamentos.
A abertura do Capital por parte das empresas (SA – Sociedade  Anônimas),
possibilitando a participação de pequenos ou grandes investidores como
acionistas, leva­os à escolha de empresas mais bem sucedidas, tornando­se a
Análise das Demonstrações Contábeis um instrumento de grande importância e
utilidade para aquelas decisões.
Cada um dos usuários tem um enfoque diferente, dependendo do seu interesse e
tipo de relação com a empresa. Por exemplo:
Fornecedores: necessitam conhecer a capacidade de pagamento, a liquidez, a
rentabilidade e o endividamento;
Clientes: além do enfoque do fornecedor, precisam considerar a capacidade de
expansão, produção e realização de pesquisas e desenvolvimento de produtos da
empresa, no aspecto do relacionamento futuro;
Instituições financeiras: além dos mesmos interesses dos fornecedores, analisam
15/06/2016 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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também a capitalização por parte dos acionistas e a capacidade da empresa para
gerar recursos e saldar suas obrigações;
Concorrentes: analisam os indicadores da empresa com o objetivo maior de se
auto avaliarem, comparando seus resultados;
Acionistas: utilizam as informações para tomada de decisões e n sentido de
avaliarem o retorno sobre o capital investido;
Governos: interesse no recolhimento de tributos e contribuições sociais, além de
informações socioeconômicas que podem nortear suas práticas de
desenvolvimento setorial, regional ou geral;
Empregados: acompanhamento das condições financeiras e das possibilidades de
crescimento da empresa. Preocupação maior com estabilidade da empresa,
garantia de seu emprego.
 
1.2. Estrutura das Demonstrações Contábeis
As Demonstrações Contábeis Brasileiras são basicamente regidas pela Lei nº
6.404/76 e complementos. A Lei nº 11.368, promulgada em dezembro de 2007,
trouxe importantes atualizações na forma de registrar as informações financeiras.
Atualmente, a Contabilidade no Brasil caminha para tornar os balanços das
empresas bem mais transparentes, fornecendo detalhes das informações
relevantes aos investidores para adequar sua estrutura aos padrões contábeis
internacionais. A seguir, apresentam­se como são estruturadas atualmente as
demonstrações contábeis brasileiras e como são regidas as classificações a elas
referentes e também como são discutidos os princípios de avaliação
condicionantes da mensuração dos ativos e dos passivos, das receitas e das
despesas. Apresenta­se também uma visão integrativa entre as várias
demonstrações para se poder ter uma ideia ampla e geral de suas interligações,
acompanhadas de suas notas explicativas e do Parecer dos Auditores
Independentes.
Demonstrações Contábeis ou Financeiras equivalem a um conjunto de informações
apuradas e divulgadas pelas empresas, revelando os vários resultados de seu
desempenho em um exercício social. Através das demonstrações, é possível obter
conclusões sobre a efetiva situação da empresa.
As sociedades por ações são obrigadas a elaborar e publicar as seguintes
demonstrações contábeis ou financeiras:
Balanço Patrimonial: revela a posição, em determinada data, dos ativos, passivos
e patrimônio líquido;
Demonstração de Resultados do Exercício: expõe as receitas e despesas incorridas
pela empresa em determinado ano;
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido: grupo do Patrimônio Líquido e
variações verificadas em determinado exercício;
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados: posição da conta “Lucros ou
Prejuízos Acumulados” em determinado ano;
Demonstração dos Fluxos de Caixa: revela as movimentações financeiras de caixa
ocorridas no exercício;
Demonstração do Valor Adicionado: valor da riqueza gerada pela empresa no
período e sua distribuição.
Além dessas quatro demonstrações, existe a complementação obrigatória por
meio de Notas Explicativas e, se for o caso, de “outros quadros analíticos ou
demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial
e dos resultados do exercício”.
Essas demonstrações devem conter os valores respectivos do exercício anterior. A
legislação não fala em valores do exercício passado corrigidos; por isso,
praticamente, a totalidade das empresas publica os valores do exercício anterior
pelos valores apresentados naquela época.
 
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Balanço Patrimonial (BP)
No Brasil, o balanço é dividido em três grandes tópicos: Ativo, Passivo Exigível e
Patrimônio Líquido. A atual legislação estabelece a seguinte classificação para o
Ativo e o Passivo: circulante e não circulante. O ativo não circulante é formado por
realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.
Resumindo, tem­se o quadro esquemático a seguir para o Balanço Patrimonial:
 
Quadro 1: Estrutura do Balanço Patrimonial
 
ATIVO PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
DISPONIBILIDADES FORNECEDORES
CLIENTES EMPRÉSTIMOS
ESTOQUES IMPOSTOS A RECOLHER
OUTROS OUTRAS DÍVIDAS
   
ATIVO NÃO CIRCULANTE PASSIVO NÃO CIRCULANTE
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO ­
FINANCIAMENTOS
   
INVESTIMENTOS PATRIMÔNIOLÍQUIDO
IMOBILIZADO CAPITAL SOCIAL
INTANGÍVEL AÇÕES EM TESOURARIA
  RESERVAS
  AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL
  LUCROS E PREJUÍZOS ACUMULADOS
 
Ativo Circulante
O Ativo Circulante engloba, além das disponibilidades, créditos, estoques e
despesas antecipadas realizáveis no exercício social subsequente. O que
caracteriza o Circulante é a sua realização em até um ano. O mesmo se aplica ao
passivo circulante, onde são registradas todas as obrigações correntes da empresa
e vencíveis até o final do exercício seguinte.
Alguns casos de exceção previstos na legislação podem alterar, no entanto, esse
prazo. Por exemplo, quando o ciclo operacional da empresa é superior a 12
meses, ativo e passivo circulante podem assumir prazo igual a esse ciclo, como
ocorre nas construtoras de navios, nas fazendas de criação e engorda de gado e
em outros casos raros. Mesmo assim, porém, as demonstrações são publicadas
anualmente e o exercício social continua sendo de um ano. Muda apenas o
conteúdo dos valores do Circulante, que passa a abranger prazo mais extenso.
As disponibilidades englobam saldos bancários livres a aplicações para resgate
imediato. Esses recursos visam atender a todas as necessidades mediatas e
relativas à atividade da empresa.
As aplicações financeiras podem ser em letras de câmbio, certificados de depósitos
bancários, títulos públicos, fundos de investimentos e outras. Nesse caso, figuram
no balanço pelo valor original da aplicação acrescido dos rendimentos
proporcionalmente decorridos dentro do Regime de Competência do Exercício.
Os valores a receber de clientes e outros créditos são originados basicamente das
operações da empresa. Esses valores devem ser devidamente provisionados pelas
possíveis perdas como não recebimentos. São também diminuídos os valores
descontados de duplicatas a receber (normalmente, em instituições financeiras).
Os estoques compreendem as mercadorias disponíveis para vendas, no caso de
uma empresa comercial, ou matérias­primas adquiridas (ou em transformação) e
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produtos elaborados, no caso de uma empresa industrial.
As despesas antecipadas referem­se a recursos aplicados em itens que, sabida e
objetivamente, se referem a serviços ou benefícios que devem ser usufruídos no
exercício seguinte; é o caso dos prêmios de seguros, dos pagamentos de
anuidades de revistas e jornais etc. Não devem aqui estar abrangidos
adiantamentos concedidos a empregados, a diretores etc. Quanto aos encargos
financeiros, só podem estar nas despesas antecipadas os relativos às duplicatas
descontadas. Os relativos a empréstimos devem aparecer subtrativamente a eles
no passivo exigível (encargos antecipados).
 
Ativo Não Circulante
São classificados como não circulantes todos os valores ativos cujo prazo de
realização ultrapassar o final do exercício seguinte (prazo superior a um ano). O
ativo não circulante, conforme estabelecido pela atual legislação brasileira, é
composto de: ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e
intangível.
No Realizável a Longo Prazo são consideradas contas de natureza similar das do
ativo circulante, porém apresentando vencimento após o final do exercício social
seguinte ao da elaboração do balanço. Essa classificação indica um prazo de
realização desses créditos superior a um ano, contando a partir da data de
encerramento do balanço.
Os investimentos são considerados permanentes quando não destinados à
negociação, mas dirigidos para produzirem benefícios à investidora mediante sua
participação nos resultados de empresas investidas, ou para obtenção de bom
relacionamento com os clientes ou fornecedores (inclusive instituições
financeiras), ou para especulação pura e simples sem nenhum prazo definido
(como obras de arte, terrenos etc. que não se destinem às atividades da
empresa).
O Imobilizado inclui todos os bens de longa duração (permanentes), que não se
destinam a venda, e utilizados nos negócios da empresa. Dessa forma, há três
características que distinguem o Ativo Imobilizado:
a) não é destinado à venda;
b) é utilizado na atividade operacional da empresa;
c) apresenta longa duração, entendida como permanente.
Uma parte do imobilizado está sujeita à depreciação, amortização ou exaustão. A
Lei nº 11.638/07 estabeleceu que as depreciações e amortizações dos
imobilizados devem ser calculadas, a partir do exercício de 2009, considerando a
vida útil econômica dos bens imobilizados.
A depreciação, amortização ou exaustão refere­se à perda de valor do imobilizado
determinada pelo tempo, uso, obsoletismo etc. De conformidade a que bens se
refiram, essas perdas recebem nomes diferentes: depreciações, amortizações ou
exaustões, mas significam uma só coisa.
A depreciação, amortização ou exaustão são recuperações que representam
partes do valor do bem imobilizado consideradas “perdidas” (consumidos) e que,
portanto, se transformaram em custos ou despesas. Exemplos:
Depreciação: máquinas, equipamentos, edificações;
Amortização: aplicado a bens intangíveis, como patentes, direitos autorais,
direitos de exploração de reservas;
Exaustão: reservas minerais e florestais.
No ativo Intangível são classificados todos os bens pertencentes à empresa e que
possuem estrutura física. O seu valor é definido pelos fluxos de direitos e
benefícios que podem gerar à empresa. Alguns exemplos: marcas, patentes,
direitos de exploração, direitos autorais etc.
 
Passivo Circulante e Não Circulante
15/06/2016 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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O Passivo Exigível, tanto o circulante quanto o não circulante, é composto de
dívidas, obrigações, riscos (provisão para garantias, por exemplo) e contingências
(estas são fatos geradores já ocorridos, como atuações fiscais, trabalhistas, ações
judiciais e outros litígios em discussão).
Quando as obrigações da companhia vencerem no exercício seguinte ao do
encerramento, são classificadas no curto prazo (Passivo Circulante); quando
vencerem após o término do exercício social seguinte, são consideradas de longo
prazo (Passivo Não Circulante). À medida que os empréstimos tomados a longo
prazo passam a ser vencíveis no exercício social subsequente, são transferidos
para o Passivo Circulante.
 
Patrimônio Líquido
O patrimônio líquido é calculado do balanço pela diferença entre o Ativo Total e o
Passivo Exigível. Mede o total dos recursos próprios da empresa e pode ser
entendido como uma obrigação da empresa perante seus acionistas
(proprietários).
O patrimônio líquido aparece com os cinco subgrupos citados: capital social,
reservas de capital, ajuste de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em
tesouraria e prejuízos acumulados.
O capital social reflete o investimento realizado pelos acionistas na empresa
(integralizações de capital) e também parte do lucro líquido auferido em exercícios
passados, não pago aos proprietários e incorporado ao capital.
Capital subscrito é a parte do capital que foi efetivamente integralizado (pago)
pelo acionista. Capital a integralizar é a parcela da subscrição ainda não
integralizada ( a pagar).
As reservas de capital são formadas basicamente por valores recebidos pela
empresa, dos sócios ou de terceiros, que são jogados diretamente para o
patrimônio líquido. Esses valores não se referem à prestação de serviços ou venda
de produtos pela empresa, não devendo, em consequência, ser lançados como
resultados. Exemplos: ágio na emissão de ações, doações (terrenos recebidos de
prefeituras para novos investimentos no Município, por exemplo) e subvenções
recebidas para investimentos, incentivos fiscais recebidos do governo e outras
importâncias recebidas gratuitamente e destinadas a aplicações na expansão da
capacidadeprodutiva da empresa.
A nova legislação (Lei nº 11.638/07) criou a conta de Ajustes de Avaliação
Patrimonial no patrimônio líquido. Essa conta é formada pelas variações líquidas
nos valores de ativos e passivos mantidos pela empresa em decorrência de sua
avaliação a preços de mercado. Esses ajustes representam, em outras palavras,
contrapartidas de variações verificadas nos valores de elementos do ativo e do
passivo determinadas por marcação a mercado.
As reservas de lucros nada mais são do que lucros gerados pela empresa e retidos
por várias razões. . Assim, a reserva legal é a parcela que a legislação impede que
seja de fato distribuída. As estatutárias são as que os estatutos de algumas
companhias obrigam que sejam criadas. As reservas para contingências dizem
respeito a lucros retidos para fazer face a possíveis perdas que devem ocorrer no
futuro, em função de fatos geradores ainda não acontecidos, como eventuais
perdas de safras por problemas climáticos, de estoques por possíveis enchentes
ou saques ou perdas de contrato em vigor; se essas perdas efetivamente
ocorrerem, serão consideradas prejuízo no exercício em que se efetivarem, e
essas reservas retornarão a lucros ou prejuízos acumulados para a compensação
com tais prejuízos.
 
Demonstração de Resultado do Exercício (DRE)
A DRE tem como finalidade exclusiva apurar o lucro ou prejuízo de exercício, ou
seja, quanto a empresa ganhou ou perdeu com seus negócios. O demonstrativo
15/06/2016 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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seja, quanto a empresa ganhou ou perdeu com seus negócios. O demonstrativo
engloba as receitas, as despesas, os ganhos e as perdas do exercício, apurados
por Regime de Competência independentemente, portanto, de seus pagamentos e
recebimentos.
 
Quadro 2: Estrutura do Demonstrativo de Resultado do Exercício
 
DEMONSTRATIVO DE RESULTADO DOS EXERCÍCIOS ­ DRE
Receita Bruta de Vendas de Bens e Serviços
(­) Impostos sobre Vendas
(­) Devoluções, Descontos Comerciais e Abatimentos
(=) Receita Líquida
(­) Custos dos Produtos e Serviços Vendidos
(=) Lucro Bruto
(­) Despesas de vendas
(­) Despesas Administrativas
(­) Despesas Financeiras Líquidas
(­) Outras Despesas Operacionais
(+) Outras Receitas Operacionais
(=) Lucro Operacional
(­) Despesas não operacionais
(+) Receitas não operacionais
(=) Lucro/Prejuízo antes do Imposto de Renda
(­) Provisão para Imposto de Renda
(=) Lucro/Prejuízo do Exercício
 
Receita Líquida
A receita líquida é efetivamente a receita da empresa pela venda de seus produtos
e de seus serviços, já que é a parcela que lhe pertence. Isso porque os impostos
incidentes sobre venda (IPI,ICMS, ISS, PIS, COFINS) não são recursos seus,
apenas transitam por seu caixa. São excluídos, para se chegar à receita líquida, as
devoluções e os descontos comerciais e abatimentos dados incondicionalmente.
Os descontos condicionais a pagamentos antecipados ou em determinadas datas
são tratados como encargos financeiros entre as despesas operacionais.
 
Custos dos Produtos e Serviços Vendidos
O custo das mercadorias vendidas na empresa comercial representa basicamente
o custo de aquisição desses bens. Nesse custo foram incluídos, ainda na forma de
estoques, os gastos com colocação das mercadorias em condições de venda, como
transporte, seguros etc. No caso da indústria, o custo dos produtos vendidos
representa todos os gastos incorridos pela empresa em sua atividade de
produção. Pode ser obtido pela soma dos estoques iniciais com os custos de
produção, do período e a diminuição dos estoques finais. Na apuração dos custos
de produção, são considerados todos os custos relativos à área de produção, quer
diretos com relação aos produtos, quer indiretos, quer fixos, quer variáveis.
Como, normalmente, na indústria o IPI e o ICMS pagos na aquisição dos insumos
industriais são recuperáveis explicitamente na venda dos produtos, eles não
integram o custo desses insumos nem o custo dos produtos vendidos.
 
Lucro Bruto
O lucro bruto é a simples diferença entre a receita líquida e o custo dos itens
vendidos, o que resta das receitas líquidas de vendas, após cobrir o custo da
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mercadoria vendida (ou do produto fabricado ou dos serviços prestados), e
destinado a remunerar as despesas com vendas, as despesas administrativas e as
despesas financeiras.
Quanto mais elevado o lucro bruto, maior se apresenta a capacidade da empresa
em remunerar suas despesas operacionais, seus encargos de financiamento,
recolher impostos e gerar lucros aos acionistas.
 
Lucro Operacional
Para o cálculo do lucro operacional, deve­se deduzir do lucro bruto todas as
despesas incorridas pela empresa e consideradas também outras receitas ou
despesas operacionais. Pela legislação vigente, praticamente tudo é considerado
operacional.
 
Lucro Antes do Imposto de Renda
Para o cálculo do lucro antes dos impostos, deve­se deduzir do lucro operacional
toda a despesa não operacional incorrida pela empresa e considerada também
receita não operacional.
 
Provisão para Imposto de Renda
O Imposto de Renda é calculado sobre o lucro do exercício, sendo o valor a pagar
considerado como exigibilidade no balanço. Assim, surge no resultado e no
Passivo Circulante a provisão para o Imposto de Renda.
O exercício social em que o lucro tributável é gerado denomina­se ano­base. O
exercício em que o imposto é recolhido ao Governo é chamado de ano financeiro.
Atualmente, no Brasil, o Imposto de Renda é pago no mesmo exercício em que é
gerado.
 
Lucro Líquido
O lucro líquido, ou prejuízo, equivale ao resultado da empresa após os impostos, a
empregados, a administradores, aos investidores, enfim, aos stakeholders.
 
Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) e dos Lucros ou
Prejuízos Acumulados (DPLA)
A Demonstração das Mutações Patrimoniais é a conciliação entre os saldos iniciais
e finais do exercício social de todas as contas que compõem o patrimônio líquido.
Tem por finalidades evidenciar as mutações sofridas pelas contas do patrimônio
líquido no exercício, como pagamentos de dividendos, aumentos de capital por
integralização de novas ações, resultados apurados no exercício etc. Assim, nessa
demonstração haverá uma coluna que nada mais será que a Demonstração de
Lucros ou Prejuízos Acumulados. Na Demonstração das Mutações Patrimoniais,
ficam evidentes os fatos que provocaram mudanças apenas internas,
sem alteração do patrimônio líquido, e os que afetaram todo o patrimônio líquido.
A Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados nada mais é do que a
explicação do que aconteceu com essa conta durante o exercício social; apresenta
a variação do seu saldo balanço por balanço. Compõe­se basicamente do
seguinte:
 
Quadro 3: Estrutura da Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados
DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS
ACUMULADOS
Saldo anterior
(±) Ajustes d Exercícios Anteriores
(­) Dividendos Extraordinários
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(­) Incorporação ao Capital
(=) Lucro Líquido do Exercício
(­) Destinação do Lucro
(=) Saldo Final
 
Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)
A demonstração dos Fluxos de Caixa revela todos os recebimentos e os
pagamentos efetuados pela empresa em caixa, bem como suas atividades de
investimentos e financiamentos.
A demonstração dos Fluxos de Caixa irá indicar o que ocorreu no período em
termos de entradas e saídas de dinheiro do caixa. Assim com a Demonstração de
Resultados, a DFC é uma demonstração dinâmica e também está contida no
Balanço Patrimonial, que é uma demonstração estática.
A demonstraçãodos Fluxos de Caixa propicia ao gestor financeiro uma melhor
visão para um planejamento financeiro eficiente.
A demonstração dos Fluxos de Caixa classifica os fluxos de caixa em três
categorias:
Fluxo de Caixa das Operações: é relacionado à produção e entrega de bens e
serviços. As entradas de caixa incluem o recebimento a vista de bens e serviços e
das contas a receber, quando existirem, além de outros recebimentos, como juros
de aplicações e demais itens que não sejam originários de atividades de
investimentos e/ou financiamentos; as saídas de caixa envolvem os pagamentos
efetuados a fornecedores, matéria­prima, salários, serviços, impostos, taxas,
juros de empréstimos e financiamentos. Também é possível classificar os juros
como atividades de financiamento.
Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento: são as atividades referentes a
empréstimos e financiamentos. Incluem os recebimentos de empréstimos e
demais entradas de recursos financeiros, e como saída consideram­se pagamentos
de dividendos, amortizações e bens adquiridos.
Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos: são as atividades referentes a
investimentos relacionados ao aumento ou diminuição dos ativos de longo prazo
utilizados na produção de bens e serviços.
As transações como depreciação, amortização e exaustão são meras reduções de
ativos e por isso não afetam o caixa, não entrando na DFC. Também não entram
na DFC eventuais estimativas de perdas prováveis com recebimento de clientes.
 
Pode­se elaborar a DFC pelos seguintes métodos:
Método Direto: elabora a DFC a partir da movimentação direta ocorrida no caixa
da empresa, demonstrando todos os itens que tenham provocado entrada ou
saída de caixa;
Método Indireto: elabora a DFC de maneira mais ampla, sem destacar os detalhes
das movimentações, como o método direto.
A seguir, tem­se uma estrutura resumida da DFC pelo dois métodos.
 
Quadro 4: Estrutura da Demonstração do Fluxo de Caixa pelos dois métodos.
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
MÉTODO DIRETO MÉTODO INDIRETO
Atividades Operacionais Atividades Operacionais
(+) Recebimentos de Clientes Lucro Líquido do Exercício
(­) Pagamentos de contas (+) Depreciação
(­) Pagamentos despesas operacionais (±) Variações no Circulante (Capital de Giro)
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(­) Pagamento de impostos  
Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais
   
Atividades de Financiamento Atividades de Financiamento
(±) Novos empréstimos de curto e longo
prazo
(±) Novos empréstimos de curto e longo
prazo
(+) Aumento de capital (+) Aumento de capital
(­) Despesas Financeiras (­) Despesas Financeiras
(­) Pagamentos de Dividendos (­) Pagamentos de Dividendos
Fluxo de Caixa das Atividades de
Financiamento
Fluxo de Caixa das Atividades de
Financiamento
   
Atividades de Investimentos Atividades de Investimentos
(±) Aquisição de Imobilizado (±) Aquisição de Imobilizado
(±) Outros Investimentos (±) Outros Investimentos
Fluxo de Caixa das Atividades de
Investimentos
Fluxo de Caixa das Atividades de
Investimentos
   
(±) Caixa Inicial (±) Caixa Inicial
Resultado do Caixa Final Resultado do Caixa Final
 
Demonstração do Valor Adicionado (DVA)
A Demonstração do Valor Adicionado passou a ser obrigatória para as companhias
abertas a partir da Lei 11.638/07. A Demonstração do Valor Adicionado revela a
riqueza criada pela empresa, ou seja, quanto ela acumulou de valor além do lucro
líquido gerado no período e como foi feita a sua distribuição aos acionistas,
credores, governo e funcionários.
 
Quadro 5: Estrutura da Demonstração do Valor Adicionado.
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
1. RECEITAS
    Vendas de mercadorias, produtos e serviços
    Provisão para devedores duvidosos (PDD)
    Valores não operacionais
2. INSUMOS DE TERCEIROS
    Matérias­primas consumidas
    Custos das mercadorias e serviços vendidos
    Materiais, energia, serviços de terceiros, perdas etc
3. VALOR ADICIONADO BRUTO ( 1 ­ 2)
4. VALORES RETIDOS
    Depreciação, amortização e exaustão
5. VALOR ADICIONADO LÍQUIDO GERADO ( 3 ­ 4)
6. VALOR ADICIONADO RECEBIDO
    Resultado de equivalência patrimonial
    Receitas financeiras
7. VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR ( 5 + 6)
8. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
    Pessoal e encargos
    Acionistas: dividendos e juros sobre capital próprio
    Lucros/prejuízos retidos do exercício
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    Impostos, taxas e contribuições
    Juros e aluguéis
 
Notas Explicativas
A legislação brasileira determina, e a própria Contabilidade também, que as notas
explicativas às demonstrações financeiras explicitem, entre outros aspectos
relevantes:
 
Conteúdo das Notas Explicativas:
·         Ramo de atividade da empresa, objeto social, localização etc.;
·         Sumário das práticas contábeis, com a explicação resumida dos critérios de
avaliação  dos  estoques,  ativo  permanente,  das  aplicações  financeiras,  das
exigibilidades,  dos  créditos,  das  provisões  para  retificações  de  ativos  e  do
registro  dos  riscos  e  das  contingências,  dos  critérios  de  apropriação  de
receitas e despesas etc.;
·                  Detalhamento  dos  investimentos  relevantes  em  outras  empresas,  com
dados sobre nome, capital, patrimônio líquido, lucro líquido, porcentagem de
participação,  receitas  e  despesas  intercompanhias,  saldos  a  receber  e  a
pagar e outras;
·         Reavaliações realizadas no exercício e seu tratamento contábil;
·                 Ônus que gravem os ativos da empresa, garantias prestadas a terceiros,
fianças, avais e outras contingências;
·         Detalhamento das dívidas de longo prazo, com o perfil quanto a épocas de
vencimento, taxas de encargos, tipos de indexação;
·                 Detalhamento do  capital  social  quanto a número,  espécies  e  classes de
ações;
·         Ajustes de exercícios anteriores realizados no exercício;
·                  Eventos  subsequentes  à  data  do  balanço  que  possam  alterar
significativamente a posição financeira e patrimonial futuras da empresa;
·                  Detalhamento  de  contas  agrupadas  no  balanço,  tais  como  despesas
financeiras líquidas, ativo imobilizado etc.;
·         Cálculo do lucro e do dividendo por ação e do dividendo mínimo obrigatório.
 
Parecer da Auditoria Independente
Todas as companhias abertas são obrigadas a publicar, com suas demonstrações
financeiras, o Parecer dos auditores Independentes. Também as instituições
controladas pelo Banco Central, a quase totalidade das sociedades de economia
mista, as seguradoras e outras devem publicar esse parecer, além de inúmeras
companhias fechadas e até sociedades por quota de responsabilidade limitada.
Esse parecer procura explicar se foram ou não aplicadas as normas tradicionais da
Auditoria Externa, quais demonstrações foram auditadas e qual o Parecer dos
Auditores quanto a estarem tais demonstrações dentro dos princípios contábeis
em utilização hoje no Brasil e também quanto à prática uniforme, ou não, ao
longo do tempo, dos mesos critérios contábeis.
A leitura atenta desse parecer é de suma importância também para o usuário
externo.
 
1.3. Padronização das Demonstrações
A estrutura legal do Balanço é apresentada de forma resumida, englobando seus
principais grupos patrimoniais e contas. A classificação adotada para o Balanço
Patrimonial não é obrigatória do ponto de vista da legislação e a nomenclatura
pode variar, mas basicamente engloba a maioria das situações.
Significa uma nona classificação, um novo reagrupamento de algumas contas nas
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Demonstrações Contábeis, sobretudo no Balanço Patrimonial e na Demonstração
do Resultado do Exercício. São alguns ajustes necessários para melhorar a
eficiência da análise. Um bom motivo para a reclassificação é a padronização de
critérios de tratamento para todas as empresas por parte do analista.
 
A Padronização é feita pelos seguintes motivos:
·                  Simplificação:  um  balanço  apresentado  segundo  a  Lei  das  S.A.,  por
exemplo,  compreende  cerca  de  60  contas.  Isso  dificulta  a  visualização  do
balanço como um todo. Quando se colocam  lado a  lado três balanços com
60  valores  cada  um  e  se  calculam  os  percentuais  de  variação  de  um ano
para  outro,  bem  como  a  composição  percentual  de  cada  balanço  (que  é
chamada  análise  vertical  e  horizontal),  chega­se  a  540  números,  o  que
complica enormemente o trabalho de um analista. O modelo de balanço do
quadro adiante para cerca de 25, o número de contas do balanço.
·         Comparabilidade: com exceção das companhias que operam em ramo onde
existe um plano de contas  legal obrigatório (como acontecem com bancos,
seguradoras etc.) toda empresa tem seu próprio plano de contas, com maior
ou menor grau de detalhes e com títulos de contas em que é difícil descobrir
a origem. Como a análise se baseia em comparação, só faz sentido analisar
um  balanço  após  o  seu  enquadramento  num  modelo  que  permita
comparação com outros balanços.
·                 Adequação aos objetivos da análise: há pelo menos uma conta que deve
sempre  ser  reclassificada:  Duplicatas  Descontadas;  do  ponto  de  vista
contábil,  é  uma  dedução  de  Duplicatas  a  Receber;  do  ponto  de  vista  de
financiamentos,  porém,  é  um  recurso  tomado  pela  empresa  junto  aos
bancos, devido à insuficiência de recursos próprios. Em nada se distingue de
empréstimos bancários, do ponto de vista financeiro. Por isso, as Duplicatas
Descontadas devem figurar no Passivo Circulante.
·         Precisão nas classificações de contas: é frequente encontrarem­se balanços
e  demonstrações  de  resultados  com  falhas  nas  classificações  de  contas,
como,  por  exemplo,  certos  investimentos  de  caráter  permanente  que
aparecem  no  Ativo  Circulante,  despesas  do  próprio  exercício  que  figuram
como Despesas do Exercício Seguinte, gastos indevidamente lançados como
Ativo  Diferido  quando  deveriam  fazer  parte  das  despesas  ou  perdas  do
exercício,  empréstimos  de  curto  prazo  que  aparecem  no  Exigível  a  Longo
Prazo;  tudo  isso  visa  embelezar  os  balanços.  Uma  padronização  rigorosa
deve corrigir isso.
Se  o  analista  conhecer  os  principais  itens  de  manipulação  dos  balanços,
desconfiará das rubricas citadas e solicitará esclarecimentos à empresa em
análise. Na dúvida, deverá reclassificá­las.
·         Descoberta de erros: há casos de erros, intencionais ou não, verificados nas
demonstrações  contábeis.  Exemplo:  a)  Estoques  finais  ou  iniciais  da
Demonstração  do  Resultado  do  Exercício  não  coincidem  com  os  estoques
dos  balanços.  b)  Provisão  para  Devedores  Duvidosos  do  Balanço  não
coincide  com  a  que  foi  constituída  na  Demonstração  do  Resultado  do
Exercício.  c)  Impossível  conciliar  o  Patrimônio  Líquido  Final  com  os
resultados do exercício mais o Patrimônio Líquido Inicial.
Nesses  casos,  deve­se  desconfiar  da  veracidade  das  demonstrações
contábeis e suspender a análise até que se esclareçam as dúvidas.
·                  Intimidade  do  analista  com as  demonstrações  contábeis  da  empresa:  a
padronização obriga o analista a pensar em cada conta das demonstrações
contábeis  e  a  decidir  sobre  sua  consistência  com  outras  contas,  sobre  a
classificação  que  deve  dar  a  ela,  enquanto  a  transcreve  para  o  modelo
predefinido de padronização. Ao  terminar esse  trabalho, o analista adquire
grande  familiaridade  com  os  números  da  empresa  e,  em  consequência,
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grande  familiaridade  com  os  números  da  empresa  e,  em  consequência,
poderá enxergar detalhes que, de outra forma, não conseguiria.
 
Acha­se  a  seguir  modelo  de  padronização  de  balanços  e  demonstrações  de
resultados que serve aos propósitos das análises:
As principais características desse modelo de padronização são:
a) O ativo apresenta apenas as contas essenciais.
b)  No  lado  do  Passivo,  acha­se  um  subtotal  representado  por  Capitais  de
Terceiros (Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo).
c)  No  Patrimônio  Líquido  aparecem  apenas  o  “Capital  Social”  já  deduzido  de
eventuais “Capital a Realizar” e somado às “Reservas”.
d) A “Demonstração do Resultado” evidencia apenas os valores  fundamentais
para análise.
e) A Receita Líquida de Vendas está deduzida das “Devoluções e Abatimentos”
e “Impostos”.
f) As Receitas e Despesas Financeiras estão líquidas dos efeitos inflacionários.
 
1.4. O papel dos índices na Análise das Demonstrações Contábeis
A análise das demonstrações contábeis visa fundamentalmente ao estudo do
desempenho econômico­financeiro de uma empresa em determinado período
passado, para diagnosticar sua posição atual e produzir resultados que sirvam de
base para a previsão de tendências futuras. Na realidade, o que se pretende
avaliar são os reflexos que as decisões financeiras tomadas por uma empresa
determinam sobre sua liquidez, estrutura patrimonial e rentabilidade. A
característica fundamental dos índices é fornecer visão ampla da situação
econômica ou financeira da empresa.
Os índices servem de medida dos diversos aspectos econômicos e financeiros das
empresas. Assim como um médico usa certos indicadores, como pressão e
temperatura, para elaborar o quadro clínico do paciente, os índices financeiros
permitem construir um quadro de avaliação da empresa. Há porém, uma
diferença: enquanto o médico pode ter certeza de que á algo errado com o
paciente que apresenta pressão muito alta, talvez a iminência de um derrame, na
empresa, um endividamento elevado não significa que esteja à beira da
insolvência. Outros fatores, como prestígio da empresa junto ao governo,
relacionamento com o mercado financeiro etc., podem fazê­la operar
indefinidamente, mesmo que mantenha sempre elevado o endividamento. O
índice financeiro, porém, é um alerta.
O importante não é o cálculo de grande número de índices, mas de um conjunto
de índices que permita conhecer a situação da empresa, segundo o grau de
profundidade desejada da análise. A profundidade d análise é variável de usuário
para usuário. O fornecedor pode apenas querer rápidas informações sobre a
empresa, a respeito de sua rentabilidade, de seu índice de liquidez. Se esse
mesmo fornecedor estiver interessado não em vender mercadoria, mas em
adquirir a própria empresa­cliente ou fundi­la com a sua, evidentemente desejará
uma análise muito mais profunda.
Portanto, a quantidade de índices que se deve ser utilizada na análise depende
exclusivamente da profundidade que se deseja da análise.
O enfoque segundo o qual a análise das demonstrações contábeis é desenvolvida
pode variar conforme o interesse do analista. Por exemplo, o administrador da
empresa, ao medir periodicamente seus resultados, procura avaliar, na realidade,
o impacto determinado pelas decisões financeiras sobre o desempenho global da
empresa. Em princípio, a administração da empresa mostra­se interessada
igualmente em todos os seus aspectos, como liquidez, rentabilidade,
endividamento, giro dos investimentos, evolução das vendas etc., sem atribuir
relevância maior ou menor a qualquer deles.
Para os acionistas atuaisda empresa (ou interessados em investir em suas
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Para os acionistas atuais da empresa (ou interessados em investir em suas
ações), o objetivo da análise centra­se com maior nível de preferência sobre a
taxa de retorno e risco dos investimentos, oportunidades de crescimento e
desempenho de suas ações no mercado.
Ressalte­se que os credores atuais (ou futuros) da empresa costumam dar
atenção especial à sua capacidade financeira em liquidar os compromissos
financeiros assumidos (ou que venham a assumir).
 
1.5. As limitações na análise por meio de índices e indicadores
A análise das demonstrações contábeis constitui um dos estudos mais importantes
das Finanças Corporativas, despertando enorme interesse tanto para os
administradores internos da empresa como para os diversos segmentos de
analistas externos.
Para o administrador interno da empresa, a análise visa basicamente a uma
avaliação de seu desempenho geral, notadamente como forma de identificar os
resultados (consequências) retrospectivos e prospectivos das diversas decisões
financeiras tomadas.
Para o analista externo, por sua vez, apresenta objetivos mais específicos com
relação à avaliação do desempenho da empresa, os quais variam segundo sua
posição de credor, liquidez e capacidade de pagamento, ou de investidor, retorno
do investimento e criação de valor. É de assinalar, ainda, que a análise externa,
desenvolvida basicamente por meio das demonstrações financeiras usualmente
publicadas pela empresa, traz dificuldades adicionais de avaliação, em função das
limitações de informações contidas nos relatórios publicados.
Ainda que existam alguns critérios sofisticados, o uso de índices constitui­se na
técnica mais comumente empregada nesse estudo. No entanto, algumas
precauções devem ser tomadas. Inicialmente, aponta­se que um simples índice,
isolado de outros complementares ou que ilustram a causa de seu
comportamento, não fornece elementos suficientes para uma conclusão mais
definitiva. Um índice isolado dificilmente contribui com informações relevantes
para o analista. Ressalta­se também que, mesmo que se tenha mensurado um
conjunto de índices complementares, é necessário efetuar uma comparação
temporal e setorial.
A comparação temporal envolve conhecer a evolução desses indicadores nos
últimos anos (normalmente, de três a cinco anos) como forma de se avaliar, de
maneira dinâmica, o desempenho da empresa (por exemplo, se foi compatível
com o planejado por sua direção) e as tendências que servem de base para
estudo prospectivo.
A comparação setorial é desenvolvida por meio de um confronto dos resultados da
empresa com os de seus principais concorrentes e, também, com as médias de
mercado e de seu setor de atividade. Para esse estudo são utilizadas,
normalmente, como fontes de informações, as principais publicações de índices
setoriais disponíveis, como Melhores e Maiores, Estudos Setorial Serasa, Lista
Platinum/orbes, Conjuntura Econômica, Instituto Assaf etc.
A análise de empresas é um processo essencialmente comparativo, pouco
representando, em termos de conclusões mais acuradas, o estudo de índices (ou
grupos de índices) de forma isolada de uma tendência temporal ou setorial. Em
outras palavras, para um estudo mais eficiente sobre o desempenho de uma
empresa, é importante que os indicadores sejam comparados:
a) historicamente, com os obtidos pela mesma empresa em períodos anteriores;
b) com os padrões estabelecidos pela gerência e também com as elaborados
segundo metas estabelecidas pela empresa;
c) e com índices de empresas do mesmo ramo e padrões do setor de atividade e
da economia em geral.
 
Referências bibliográficas:
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Referências bibliográficas:
 
ASSAF, N. A. Finanças Corporativas e valor. São Paulo: Atlas, 2003
MATARAZZO, D.C. Análise Financeira de Balanços: uma abordagem
gerencial. São Paulo: Atlas, 2003.
MARION, J. C. Análise das demonstrações contábeis. São Paulo: Atlas, 2001.
PADOVEZE, C. Análise das demonstrações financeiras. São Paulo: Thomsom,
2004
 
 
 
 
 
Exercício 1:
 
 A Análise das Demonstrações Contábeis, também conhecida como Análise das Demonstrações
Financeiras, desenvolve‐se ainda mais com o surgimento dos Bancos Governamentais bastante
interessados na situação econômico‐financeira das empresas tomadoras de financiamentos. Cada um
dos usuários tem um enfoque diferente, dependendo do seu interesse e 댡魥po de relação com a
empresa.
Assinale a alterna댡魥va correta:
I) Fornecedores: necessitam conhecer a capacidade de pagamento, a liquidez, a rentabilidade e o
endividamento, e a capacidade da empresa para gerar recursos e saldar suas obrigações;
II) Ins댡魥tuições financeiras: necessitam conhecer a capacidade de pagamento, a liquidez, a
rentabilidade e o endividamento, analisam também a capitalização por parte dos acionistas e a
capacidade da empresa para gerar dívidas e saldar suas obrigações;
III) Clientes: necessitam conhecer a capacidade de pagamento, a liquidez, a rentabilidade e o
endividamento, precisam considerar a capacidade de expansão, produção e realização de pesquisas e
desenvolvimento de produtos da empresa, no aspecto do relacionamento futuro;
IV) Empregados: acompanhamento das condições trabalhistas e das possibilidades de seu crescimento
na empresa. Preocupação maior com estabilidade de emprego, garan댡魥a de seu salário.
A ­   I e II 
B ­ II e III 
C ­ I e III 
D ­ II e IV 
E ­ III e IV 
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
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Exercício 2:
 
A Análise das Demonstrações Contábeis, também conhecida como Análise das Demonstrações
Financeiras, desenvolve‐se ainda mais com o surgimento dos Bancos Governamentais bastante
interessados na situação econômico‐financeira das empresas tomadoras de financiamentos. Cada um
dos usuários tem um enfoque diferente, dependendo do seu interesse e 댡魥po de relação com a
empresa.
Assinale a alterna댡魥va incorreta:
I) Acionistas: u댡魥lizam as informações para tomada de decisões e no sen댡魥do de avaliarem o retorno
sobre o capital inves댡魥do;
II) Governos: interesse no recolhimento de tributos e contribuições governamentais, além de
informações corpora댡魥vas que podem nortear suas prá댡魥cas de desenvolvimento setorial, regional ou
geral;
III) Fornecedores: necessitam conhecer a capacidade de pagamento, a liquidez, a rentabilidade e o
endividamento;
IV) Concorrentes: analisam os indicadores da empresa com o obje댡魥vo maior de se superar, para
eliminá‐los, comparando seus resultados;
A ­   I e II 
B ­   II e III 
C ­   I e III 
D ­   II e IV 
E ­   III e IV 
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 3:
 
A Análise das Demonstrações Contábeis, também conhecida como Análise das Demonstrações
Financeiras, desenvolve‐se ainda mais com o surgimento dos Bancos Governamentais bastante
interessados na situação econômico‐financeira das empresas tomadoras de financiamentos. Cada um
dos usuários tem um enfoque diferente, dependendo do seu interesse e 댡魥po de relação com a
empresa.
Assinale a alterna댡魥va incorreta:
I) Fornecedores: necessitam conhecer a capacidade de pagamento, a liquidez, a rentabilidade e o
endividamento, e a capacidade da empresa para gerar recursos e saldar suas obrigações;
II) Clientes: necessitam conhecer a capacidade de pagamento, a liquidez, a rentabilidade e o
endividamento, precisam considerar a capacidade de expansão, produção e realização de pesquisas edesenvolvimento de produtos da empresa, no aspecto do relacionamento futuro;
III) Empregados: acompanhamento das condições trabalhistas e das possibilidades de seu crescimento
na empresa. Preocupação maior com estabilidade de emprego, garan댡魥a de seu salário.
IV) Ins댡魥tuições financeiras: necessitam conhecer a capacidade de pagamento, a liquidez, a
rentabilidade e o endividamento, analisam também a capitalização por parte dos acionistas e a
capacidade da empresa para gerar dívidas e saldar suas obrigações;
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A ­   I e II 
B ­   II e III 
C ­   I e III 
D ­   II e IV 
E ­   III e IV 
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 4:
 
A Análise das Demonstrações Contábeis, também conhecida como Análise das Demonstrações
Financeiras, desenvolve‐se ainda mais com o surgimento dos Bancos Governamentais bastante
interessados na situação econômico‐financeira das empresas tomadoras de financiamentos. Cada um
dos usuários tem um enfoque diferente, dependendo do seu interesse e 댡魥po de relação com a
empresa.
Assinale a alterna댡魥va correta:
I) Acionistas: u댡魥lizam as informações para tomada de decisões e no sen댡魥do de avaliarem o retorno
sobre o capital inves댡魥do;
II) Fornecedores: necessitam conhecer a capacidade de pagamento, a liquidez, a rentabilidade e o
endividamento;
III) Concorrentes: analisam os indicadores da empresa com o obje댡魥vo maior de se superar, para
eliminá‐los, comparando seus resultados;
IV) Governos: interesse no recolhimento de tributos e contribuições governamentais, além de
informações corpora댡魥vas que podem nortear suas prá댡魥cas de desenvolvimento setorial, regional ou
geral;
A ­   I e II 
B ­   II e III 
C ­   I e III 
D ­   II e IV 
E ­   III e IV 
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 5:
 
As Demonstrações Contábeis Brasileiras são basicamente regidas pela Lei nº 6.404/76 e
complementos. A Lei nº 11.368, promulgada em dezembro de 2007, trouxe importantes atualizações
na forma de registrar as informações financeiras. Atualmente, a Contabilidade no Brasil caminha para
tornar os balanços das empresas bem mais transparentes, fornecendo detalhes das informações
relevantes aos inves댡魥dores para adequar sua estrutura aos padrões contábeis internacionais.
Apresentam‐se como são estruturadas atualmente as demonstrações contábeis brasileiras e como são
regidas as classificações a elas referentes e também como são discu댡魥dos os princípios de avaliação
condicionantes da mensuração dos a댡魥vos e dos passivos, das receitas e das despesas. Apresenta‐se
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também uma visão integra댡魥va entre as várias demonstrações para se poder ter uma ideia ampla e
geral de suas interligações, acompanhadas de suas notas explica댡魥vas e do Parecer dos Auditores
Independentes.
Dessa forma, assinale a alterna댡魥va correta:
I) Balanço Patrimonial: revela a posição, em determinada data, dos a댡魥vos, passivos, patrimônio líquido
e fluxo de caixa;
II) Demonstrações Contábeis ou Financeiras equivalem a um conjunto de informações apuradas e
divulgadas pelas empresas, revelando os vários resultados de seu desempenho em um exercício social.
III) Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados: posição da conta “Lucros ou Prejuízos” em
determinado ano;
IV) Demonstração do Valor Adicionado: valor da riqueza gerada pela empresa no período e sua
distribuição.
A ­   I e II 
B ­   II e III 
C ­   I e III 
D ­   II e IV 
E ­   III e IV 
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 6:
 
As Demonstrações Contábeis Brasileiras são basicamente regidas pela Lei nº 6.404/76 e
complementos. A Lei nº 11.368, promulgada em dezembro de 2007, trouxe importantes atualizações
na forma de registrar as informações financeiras. Atualmente, a Contabilidade no Brasil caminha para
tornar os balanços das empresas bem mais transparentes, fornecendo detalhes das informações
relevantes aos inves댡魥dores para adequar sua estrutura aos padrões contábeis internacionais.
Apresentam‐se como são estruturadas atualmente as demonstrações contábeis brasileiras e como são
regidas as classificações a elas referentes e também como são discu댡魥dos os princípios de avaliação
condicionantes da mensuração dos a댡魥vos e dos passivos, das receitas e das despesas. Apresenta‐se
também uma visão integra댡魥va entre as várias demonstrações para se poder ter uma ideia ampla e
geral de suas interligações, acompanhadas de suas notas explica댡魥vas e do Parecer dos Auditores
Independentes.
Dessa forma, assinale a alterna댡魥va incorreta:
I) Demonstração de Resultados do Exercício: expõe as receitas e despesas incorridas pela empresa em
determinado ano;
II) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido: grupo do Patrimônio Líquido e variações
verificadas em determinado exercício;
III) Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados: posição da conta “Lucros ou Prejuízos” em
determinado ano;
IV) Demonstração dos Fluxos de Caixa: revela as movimentações econômicas de contas e duplicatas a
receber ocorridas no exercício;
A ­   I e II 
B ­   II e III 
C ­   I e III 
D ­   II e IV 
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E ­   III e IV 
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 7:
 
As Demonstrações Contábeis Brasileiras são basicamente regidas pela Lei nº 6.404/76 e
complementos. A Lei nº 11.368, promulgada em dezembro de 2007, trouxe importantes atualizações
na forma de registrar as informações financeiras. Atualmente, a Contabilidade no Brasil caminha para
tornar os balanços das empresas bem mais transparentes, fornecendo detalhes das informações
relevantes aos inves댡魥dores para adequar sua estrutura aos padrões contábeis internacionais.
Apresentam‐se como são estruturadas atualmente as demonstrações contábeis brasileiras e como são
regidas as classificações a elas referentes e também como são discu댡魥dos os princípios de avaliação
condicionantes da mensuração dos a댡魥vos e dos passivos, das receitas e das despesas. Apresenta‐se
também uma visão integra댡魥va entre as várias demonstrações para se poder ter uma ideia ampla e
geral de suas interligações, acompanhadas de suas notas explica댡魥vas e do Parecer dos Auditores
Independentes.
Dessa forma, assinale a alterna댡魥va incorreta:
I) Demonstrações Contábeis ou Financeiras equivalem a um conjunto de informações apuradas e
divulgadas pelas empresas, revelando os vários resultados de seu desempenho em um exercício social.
II) Balanço Patrimonial: revela a posição, em determinada data, dos a댡魥vos, passivos, patrimônio líquido
e fluxo de caixa;
III) Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados: posição da conta “Lucros ou Prejuízos” em
determinado ano;
IV) Demonstração do Valor Adicionado: valor da riqueza gerada pela empresa no período e sua
distribuição.
A ­   I e II 
B ­   II e III 
C ­   I e III 
D ­   II e IV 
E ­   III e IV 
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 8:
 
As Demonstrações Contábeis Brasileiras são basicamente regidas pela Lei nº 6.404/76 e
complementos. A Lei nº 11.368, promulgada em dezembro de 2007, trouxe importantes atualizações
na forma de registrar as informações financeiras. Atualmente, a Contabilidade no Brasil caminha para
tornar os balanços das empresas bem mais transparentes, fornecendo detalhes das informações
relevantes aos inves댡魥dores para adequar sua estrutura aos padrões contábeis internacionais.
Apresentam‐secomo são estruturadas atualmente as demonstrações contábeis brasileiras e como são
regidas as classificações a elas referentes e também como são discu댡魥dos os princípios de avaliação
15/06/2016 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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condicionantes da mensuração dos a댡魥vos e dos passivos, das receitas e das despesas. Apresenta‐se
também uma visão integra댡魥va entre as várias demonstrações para se poder ter uma ideia ampla e
geral de suas interligações, acompanhadas de suas notas explica댡魥vas e do Parecer dos Auditores
Independentes.
Dessa forma, assinale a alterna댡魥va correta:
I) Demonstração de Resultados do Exercício: expõe as receitas e despesas incorridas pela empresa em
determinado ano;
II) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido: grupo do Patrimônio Líquido e variações
verificadas em determinado exercício;
III) Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados: posição da conta “Lucros ou Prejuízos” em
determinado ano;
IV) Demonstração dos Fluxos de Caixa: revela as movimentações econômicas de contas e duplicatas a
receber ocorridas no exercício;
A ­   I e II 
B ­   II e III 
C ­   I e III 
D ­   II e IV 
E ­   III e IV 
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 9:
 
No Brasil, o balanço patrimonial é dividido em três grandes tópicos: A댡魥vo, Passivo Exigível e Patrimônio
Líquido. A atual legislação estabelece a seguinte classificação para o A댡魥vo e o Passivo: circulante e não
circulante. O a댡魥vo não circulante é formado por realizável a longo prazo, inves댡魥mentos, imobilizado e
intangível.
Com base nessa estrutura, assinale a alterna댡魥va correta:
I) As disponibilidades englobam saldos bancários livres a aplicações para resgate imediato. Esses
recursos visam atender a todas as necessidades mediatas e rela댡魥vas à a댡魥vidade da empresa.
II) O A댡魥vo Não Circulante engloba, além das disponibilidades, créditos, estoques e despesas
antecipadas realizáveis no exercício social subsequente. O que caracteriza o Não Circulante é a sua
realização em até um ano.
III) O Imobilizado inclui todos os bens de longa duração (permanentes), que se des댡魥nam a venda, e
u댡魥lizados nos negócios da empresa.
IV) No Realizável a Longo Prazo são consideradas contas de natureza similar das do a댡魥vo circulante,
porém apresentando vencimento após o final do exercício social seguinte ao da elaboração do
balanço.
A ­   I e II 
B ­   II e III 
C ­   I e III 
D ­   I e IV 
E ­   II e IV 
Comentários:
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Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 10:
 
No Brasil, o balanço patrimonial é dividido em três grandes tópicos: A댡魥vo, Passivo Exigível e Patrimônio
Líquido. A atual legislação estabelece a seguinte classificação para o A댡魥vo e o Passivo: circulante e não
circulante. O a댡魥vo não circulante é formado por realizável a longo prazo, inves댡魥mentos, imobilizado e
intangível.
Com base nessa estrutura, assinale a alterna댡魥va incorreta:
I) São classificados como não circulantes todos os valores a댡魥vos cujo prazo de realização ultrapassar o
final do exercício seguinte (prazo superior a um ano).
II) Os valores a receber de clientes e outros créditos são originados basicamente das operações
exclusivamente financeiras. Esses valores devem ser devidamente provisionados pelas possíveis perdas
como recebimentos.
III) Os inves댡魥mentos são considerados permanentes quando não des댡魥nados à negociação para
especulação pura e simples sem nenhum prazo definido (como obras de arte, terrenos etc. que não se
des댡魥nem às a댡魥vidades da empresa).
IV) A depreciação, amor댡魥zação ou exaustão refere‐se ao ganho de valor do imobilizado determinada
pelo tempo, uso, obsole댡魥smo etc. De conformidade a que bens se refiram, esses ganhos recebem
nomes diferentes: depreciações, amor댡魥zações ou exaustões, mas significam uma só coisa.
A ­   I e II 
B ­   II e III 
C ­   I e III 
D ­   I e IV 
E ­   II e IV 
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 11:
 
No Brasil, o balanço patrimonial é dividido em três grandes tópicos: A댡魥vo, Passivo Exigível e Patrimônio
Líquido. A atual legislação estabelece a seguinte classificação para o A댡魥vo e o Passivo: circulante e não
circulante. O a댡魥vo não circulante é formado por realizável a longo prazo, inves댡魥mentos, imobilizado e
intangível.
Com base nessa estrutura, assinale a alterna댡魥va correta:
I) O Passivo Exigível, tanto o circulante quanto o não circulante, é composto de dívidas, obrigações,
riscos e con댡魥ngências.
II) O patrimônio líquido é calculado do balanço pela diferença entre o A댡魥vo Total e o Passivo Exigível.
Mede o total dos recursos de terceiros da empresa e pode ser entendido como um direito da empresa
perante seus acionistas (proprietários).
III) As reservas para con댡魥ngências dizem respeito a lucros re댡魥dos para fazer face a possíveis perdas
que devem ocorrer no futuro, em função de fatos geradores ainda não acontecidos, como eventuais
perdas de safras por problemas climá댡魥cos, de estoques por possíveis enchentes ou saques ou perdas
de contrato em vigor.
IV) O capital social reflete o inves댡魥mento realizado pela sociedade na empresa (integralizações de
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capital) e também parte do lucro líquido auferido em exercícios futuros, não pago aos acionistas e
incorporado ao capital.
A ­   I e II 
B ­   II e III 
C ­   I e III 
D ­   I e IV 
E ­   II e IV 
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 12:
 
No Brasil, o balanço patrimonial é dividido em três grandes tópicos: A댡魥vo, Passivo Exigível e Patrimônio
Líquido. A atual legislação estabelece a seguinte classificação para o A댡魥vo e o Passivo: circulante e não
circulante. O a댡魥vo não circulante é formado por realizável a longo prazo, inves댡魥mentos, imobilizado e
intangível.
Com base nessa estrutura, assinale a alterna댡魥va incorreta:
I) As disponibilidades englobam saldos bancários livres a aplicações para resgate imediato. Esses
recursos visam atender a todas as necessidades mediatas e rela댡魥vas à a댡魥vidade da empresa.
II) O A댡魥vo Não Circulante engloba, além das disponibilidades, créditos, estoques e despesas
antecipadas realizáveis no exercício social subsequente. O que caracteriza o Não Circulante é a sua
realização em até um ano.
III) O Imobilizado inclui todos os bens de longa duração (permanentes), que se des댡魥nam a venda, e
u댡魥lizados nos negócios da empresa.
IV) No Realizável a Longo Prazo são consideradas contas de natureza similar das do a댡魥vo circulante,
porém apresentando vencimento após o final do exercício social seguinte ao da elaboração do
balanço.
A ­   I e II 
B ­   II e III 
C ­   I e III 
D ­   I e IV 
E ­   II e IV 
Comentários:
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Exercício 13:
 
No Brasil, o balanço patrimonial é dividido em três grandes tópicos: A댡魥vo, Passivo Exigível e Patrimônio
Líquido. A atual legislação estabelece a seguinte classificação para o A댡魥vo e o Passivo: circulante e não
circulante. O a댡魥vo não circulante é formado por realizável a longo prazo, inves댡魥mentos, imobilizado e
intangível.
Com base nessa estrutura, assinale a alterna댡魥va correta:
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I) São classificados como não circulantes todos os valores a댡魥vos cujo prazo de realização ultrapassar o
final do exercício seguinte (prazo superior a um ano).
II)Os inves댡魥mentos são considerados permanentes quando não des댡魥nados à negociação para
especulação pura e simples sem nenhum prazo definido (como obras de arte, terrenos etc. que não se
des댡魥nem às a댡魥vidades da empresa).
III) Os valores a receber de clientes e outros créditos são originados basicamente das operações
exclusivamente financeiras. Esses valores devem ser devidamente provisionados pelas possíveis perdas
como recebimentos.
IV) A depreciação, amor댡魥zação ou exaustão refere‐se ao ganho de valor do imobilizado determinada
pelo tempo, uso, obsole댡魥smo etc. De conformidade a que bens se refiram, esses ganhos recebem
nomes diferentes: depreciações, amor댡魥zações ou exaustões, mas significam uma só coisa.
A ­   I e II 
B ­   II e III 
C ­   I e III 
D ­   I e IV 
E ­   II e IV 
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 14:
 
No Brasil, o balanço patrimonial é dividido em três grandes tópicos: A댡魥vo, Passivo Exigível e Patrimônio
Líquido. A atual legislação estabelece a seguinte classificação para o A댡魥vo e o Passivo: circulante e não
circulante. O a댡魥vo não circulante é formado por realizável a longo prazo, inves댡魥mentos, imobilizado e
intangível.
Com base nessa estrutura, assinale a alterna댡魥va incorreta:
I) O Passivo Exigível, tanto o circulante quanto o não circulante, é composto de dívidas, obrigações,
riscos e con댡魥ngências.
II) O patrimônio líquido é calculado do balanço pela diferença entre o A댡魥vo Total e o Passivo Exigível.
Mede o total dos recursos de terceiros da empresa e pode ser entendido como um direito da empresa
perante seus acionistas (proprietários).
III) As reservas para con댡魥ngências dizem respeito a lucros re댡魥dos para fazer face a possíveis perdas
que devem ocorrer no futuro, em função de fatos geradores ainda não acontecidos, como eventuais
perdas de safras por problemas climá댡魥cos, de estoques por possíveis enchentes ou saques ou perdas
de contrato em vigor.
IV) O capital social reflete o inves댡魥mento realizado pela sociedade na empresa (integralizações de
capital) e também parte do lucro líquido auferido em exercícios futuros, não pago aos acionistas e
incorporado ao capital.
A ­   I e II 
B ­   II e III 
C ­   I e III 
D ­   I e IV 
E ­   II e IV 
Comentários:
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Exercício 15:
 
A Demonstração de Resultado do Exercício tem como finalidade exclusiva apurar o lucro ou prejuízo de
exercício, ou seja, quanto a empresa ganhou ou perdeu com seus negócios. O demonstra댡魥vo engloba
as receitas, as despesas, os ganhos e as perdas do exercício, apurados por Regime de Competência
independentemente, portanto, de seus pagamentos e recebimentos.
Com base nesses dados, assinale a alterna댡魥va correta:
I) A receita líquida é efe댡魥vamente a receita da empresa pela venda de seus produtos e de seus
serviços. Isso porque os impostos incidentes sobre venda (IPI,ICMS, ISS, PIS, COFINS) são recursos seus.
São somados, para se chegar à receita líquida, as devoluções e os descontos comerciais e aba댡魥mentos
dados incondicionalmente.
II) O lucro bruto é a simples diferença entre a receita bruta e o custo dos itens vendidos, o que resta
das receitas brutas de vendas, após cobrir o custo da mercadoria vendida (ou do produto fabricado ou
dos serviços prestados).
III) Na apuração dos custos de produção (CPV), são considerados todos os custos rela댡魥vos à área de
produção, quer diretos com relação aos produtos, quer indireto, quer fixo, quer variável.
IV) O lucro líquido, ou prejuízo, equivale ao resultado da empresa após os impostos, a empregados, a
administradores, aos inves댡魥dores, enfim, aos stakeholders.
A ­   I e II 
B ­   II e III 
C ­   III e IV 
D ­   I e IV 
E ­   II e IV 
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 16:
 
A Demonstração de Resultado do Exercício tem como finalidade exclusiva apurar o lucro ou prejuízo de
exercício, ou seja, quanto a empresa ganhou ou perdeu com seus negócios. O demonstra댡魥vo engloba
as receitas, as despesas, os ganhos e as perdas do exercício, apurados por Regime de Competência
independentemente, portanto, de seus pagamentos e recebimentos.
Com base nesses dados, assinale a alterna댡魥va incorreta:
I) O lucro bruto é a simples diferença entre a receita bruta e o custo dos itens vendidos, o que resta das
receitas brutas de vendas, após cobrir o custo da mercadoria vendida (ou do produto fabricado ou dos
serviços prestados).
II) Na apuração dos custos de produção (CPV), são considerados todos os custos rela댡魥vos à área de
produção, quer diretos com relação aos produtos, quer indireto, quer fixo, quer variável.
III) O lucro líquido, ou prejuízo, equivale ao resultado da empresa após os impostos, a empregados, a
administradores, aos inves댡魥dores, enfim, aos stakeholders.
IV) A receita líquida é efe댡魥vamente a receita da empresa pela venda de seus produtos e de seus
serviços. Isso porque os impostos incidentes sobre venda (IPI,ICMS, ISS, PIS, COFINS) são recursos seus.
São somados, para se chegar à receita líquida, as devoluções e os descontos comerciais e aba댡魥mentos
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dados incondicionalmente.
A ­   I e II 
B ­   II e III 
C ­   III e IV 
D ­   I e IV 
E ­   II e IV 
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 17:
 
Demonstrações Contábeis ou Financeiras equivalem a um conjunto de informações apuradas e
divulgadas pelas empresas, revelando os vários resultados de seu desempenho em um exercício social.
Através das demonstrações, é possível obter conclusões sobre a efe댡魥va situação da empresa. As
sociedades por ações são obrigadas a elaborar e publicar as demonstrações contábeis ou financeiras.
Assinale a alterna댡魥va correta referente às demonstrações contábeis ou financeiras:
I) A Demonstração do Valor Adicionado revela a riqueza criada pela empresa, ou seja, quanto ela
acumulou de valor além do lucro líquido gerado no período e como foi feita a sua distribuição aos
acionistas, credores, governo e funcionários.
II) A Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados nada mais é do que a explicação do que
aconteceu com essa conta durante o exercício social; apresenta a variação do seu saldo balanço por
balanço.
III) A Demonstração das Mutações Patrimoniais é a conciliação entre os saldos iniciais e finais do
exercício social de todas as contas que compõem o balanço patrimonial. Na Demonstração das
Mutações Patrimoniais, ficam evidentes os fatos que provocaram mudanças apenas internas, sem
alteração do patrimônio líquido, e os que afetaram todo o balanço patrimonial.
IV) A demonstração dos Fluxos de Caixa irá indicar o que ocorreu no período em termos de entradas e
saídas de dinheiro do caixa. Assim com a Demonstração de Resultados, a DFC é uma demonstração
está댡魥ca e também está con댡魥da no Balanço Patrimonial, que é uma demonstração dinâmica.
A ­   I e II 
B ­   II e III 
C ­   III e IV 
D ­   I e IV 
E ­   II e IV 
Comentários:
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Exercício 18:
 
Demonstrações Contábeis ou Financeiras equivalem a um conjunto de informações apuradas e
divulgadas pelas empresas, revelando os vários resultados de seu desempenho em um exercício social.
Através das demonstrações, é possível obter conclusões sobre a efe댡魥va situação da empresa. As
15/06/2016 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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sociedades por ações são obrigadas a elaborar e publicar as demonstrações contábeisou financeiras.
 Assinale a alterna댡魥va incorreta referente às demonstrações contábeis ou financeiras:
I) A Demonstração do Valor Adicionado revela a riqueza criada pela empresa, ou seja, quanto ela
acumulou de valor além do lucro líquido gerado no período e como foi feita a sua distribuição aos
acionistas, credores, governo e funcionários.
II) A Demonstração das Mutações Patrimoniais é a conciliação entre os saldos iniciais e finais do
exercício social de todas as contas que compõem o balanço patrimonial. Na Demonstração das
Mutações Patrimoniais, ficam evidentes os fatos que provocaram mudanças apenas internas, sem
alteração do patrimônio líquido, e os que afetaram todo o balanço patrimonial.
III) A demonstração dos Fluxos de Caixa irá indicar o que ocorreu no período em termos de entradas e
saídas de dinheiro do caixa. Assim com a Demonstração de Resultados, a DFC é uma demonstração
está댡魥ca e também está con댡魥da no Balanço Patrimonial, que é uma demonstração dinâmica.
IV) A Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados nada mais é do que a explicação do que
aconteceu com essa conta durante o exercício social; apresenta a variação do seu saldo balanço por
balanço.
A ­   I e II 
B ­   II e III 
C ­   III e IV 
D ­   I e IV 
E ­   II e IV 
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 19:
 
Demonstrações Contábeis ou Financeiras equivalem a um conjunto de informações apuradas e
divulgadas pelas empresas, revelando os vários resultados de seu desempenho em um exercício social.
Através das demonstrações, é possível obter conclusões sobre a efe댡魥va situação da empresa. As
sociedades por ações são obrigadas a elaborar e publicar as seguintes demonstrações contábeis ou
financeiras: Balanço Patrimonial; Demonstração de Resultados do Exercício; Demonstração das
Mutações do Patrimônio Líquido; Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados; Demonstração
dos Fluxos de Caixa; Demonstração do Valor Adicionado: valor da riqueza gerada pela empresa no
período e sua distribuição. Além dessas quatro demonstrações, existe a complementação obrigatória
por meio de Notas Explica댡魥vas e, se for o caso, de “outros quadros analí댡魥cos ou demonstrações
contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício”. A
legislação brasileira determina, e a própria Contabilidade também, que as notas explica댡魥vas às
demonstrações financeiras explicitem, entre outros aspectos relevantes.
Com base nesses dados, assinale a alterna댡魥va incorreta:
I) Detalhamento dos inves댡魥mentos irrelevantes em outras empresas, com dados sobre nome, capital,
patrimônio líquido, lucro líquido, porcentagem de par댡魥cipação, receitas e despesas intercompanhias,
saldos a receber e a pagar e outras;
II) Eventos subsequentes à data do balanço que possam alterar significa댡魥vamente a posição financeira
e patrimonial futuras da empresa;
III) Cálculo do lucro e do dividendo por ação e do dividendo mínimo obrigatório.
IV) Detalhamento das dívidas de curto prazo, com o perfil quanto a épocas de recebimento, taxas de
encargos sociais, 댡魥pos de indexação;
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A ­   I e II 
B ­   II e III 
C ­   III e IV 
D ­   I e IV 
E ­   II e IV 
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 20:
 
Demonstrações Contábeis ou Financeiras equivalem a um conjunto de informações apuradas e
divulgadas pelas empresas, revelando os vários resultados de seu desempenho em um exercício social.
Através das demonstrações, é possível obter conclusões sobre a efe댡魥va situação da empresa. As
sociedades por ações são obrigadas a elaborar e publicar as seguintes demonstrações contábeis ou
financeiras: Balanço Patrimonial; Demonstração de Resultados do Exercício; Demonstração das
Mutações do Patrimônio Líquido; Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados; Demonstração
dos Fluxos de Caixa; Demonstração do Valor Adicionado: valor da riqueza gerada pela empresa no
período e sua distribuição. Além dessas quatro demonstrações, existe a complementação obrigatória
por meio de Notas Explica댡魥vas e, se for o caso, de “outros quadros analí댡魥cos ou demonstrações
contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício”. A
legislação brasileira determina, e a própria Contabilidade também, que as notas explica댡魥vas às
demonstrações financeiras explicitem, entre outros aspectos relevantes.
Com base nesses dados, assinale a alterna댡魥va correta:
I) Detalhamento dos inves댡魥mentos irrelevantes em outras empresas, com dados sobre nome, capital,
patrimônio líquido, lucro líquido, porcentagem de par댡魥cipação, receitas e despesas intercompanhias,
saldos a receber e a pagar e outras;
II) Eventos subsequentes à data do balanço que possam alterar significa댡魥vamente a posição financeira
e patrimonial futuras da empresa;
III) Detalhamento das dívidas de curto prazo, com o perfil quanto a épocas de recebimento, taxas de
encargos sociais, 댡魥pos de indexação;
IV) Cálculo do lucro e do dividendo por ação e do dividendo mínimo obrigatório.
A ­   I e II 
B ­   II e III 
C ­   III e IV 
D ­   I e IV 
E ­   II e IV 
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 21:
 
Padronização das Demonstrações. A estrutura legal do Balanço é apresentada de forma resumida,
englobando seus principais grupos patrimoniais e contas. A classificação adotada para o Balanço
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Patrimonial não é obrigatória do ponto de vista da legislação e a nomenclatura pode variar, mas
basicamente engloba a maioria das situações. Significa uma nova classificação, um novo
reagrupamento de algumas contas nas Demonstrações Contábeis, sobretudo no Balanço Patrimonial e
na Demonstração do Resultado do Exercício. São alguns ajustes necessários para melhorar a eficiência
da análise. Um bom mo댡魥vo para a reclassificação é a padronização de critérios de tratamento para
todas as empresas por parte do analista.
Assinale a alterna댡魥va correta, com base nessas informações, a Padronização é feita pelos seguintes
mo댡魥vos:
I) Adequação aos obje댡魥vos da análise: é frequente encontrarem‐se balanços e demonstrações de
resultados com falhas nas classificações de contas. Se o analista conhecer os principais itens de
manipulação dos balanços, desconfiará das rubricas citadas e solicitará esclarecimentos à empresa em
análise.
II) Precisão nas classificações de contas: há pelo menos uma conta que deve sempre ser reclassificada:
Duplicatas Descontadas; do ponto de vista contábil, é uma dedução de Duplicatas a Receber; do ponto
de vista de financiamentos, porém, é um recurso tomado pela empresa junto aos bancos, devido à
insuficiência de recursos próprios.
III) Comparabilidade: com exceção das companhias que operam em ramo onde existe um plano de
contas legal obrigatório (como acontecem com bancos, seguradoras etc.) toda empresa tem seu
próprio plano de contas, com maior ou menor grau de detalhes e com 森⣚tulos de contas em que é di〢貀cil
descobrir a origem.
IV) In댡魥midade do analista com as demonstrações contábeis da empresa: a padronização obriga o
analista a pensar em cada conta das demonstrações contábeis e a decidir sobre sua consistência com
outras contas, sobre a classificação que deve dar a ela, enquanto a transcreve para o modelo
predefinido de padronização.
A ­   I e II 
B ­   II e III 
C ­   III e IV 
D ­   I e IV 
E ­   II e IV 
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 22:
 
Padronização das Demonstrações. A estrutura legal do Balanço é apresentada de forma resumida,
englobando seus principais grupos patrimoniais

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