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Penal II Resumo

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Resumo 1 aval. Direito Penal II
Conceito de Crimes
Crime Formal- é tudo que o legislador definiu como o tal, pouco importando o conteúdo ou, seja e a ação ou omissão proibida por lei.
Crime Material – é toda ação ou omissão voluntária humana, prevista em lei que gera um risco juridicamente relevante, ou seja, é a violação de um bem penalmente protegido.
Crime analítico – é o crime de fato Típico, Ilícito e Culpável.
Teoria Biparti-te – Fato Típico e Ilícito. Tendo amparo Legal.
Teoria Triparti-te – Fato Típico, Ilícito e Culpável.
Obs: Culpabilidade e pressuposto de aplicação da pena e não elemento do crime.
Sujeitos de crimes
Ativo - Agente que pratica o crime. Regra geral Pessoas Físicas, porém Pessoa Jurídica nos crimes ambientais.
Passivo – é a vítima. Em regra, o Estado será sujeito de todos os crimes.
Objetos de Crime – é o bem jurídico atacado pela ação criminosa a pessoas ou coisas.
Fato Típico
Conduta – é a ação ou omissão humana consciente e voluntária, dirigida a finalidade.
Elementos: 
Vontade – pois não haverá conduta se o ato for involuntário.
Ausência de Conduta – Atos reflexos, Coação física irresistível, Estado de inconsciência (sonambulismo, hipnose).
Coação – Irresistível e Resistível.
Irresistível – Física – afasta a conduta e Moral - afasta a culpabilidade.
Resistível – Diminui se a pena.
Finalidade –
Exteriorização – não se pune pelo pensamento.
Consciência – na sua ausência afasta-se a sua conduta.
 Conduta : Ação ou Omissão 
Crimes omissivos - Próprios – o tipo penal descreve uma conduta omissiva. Art. 135 do CP.
Crimes Comissivos - Impróprios – Tipo penal descreve conduta ativa do sujeito responde pelo crime, porque estava juridicamente obrigado a impedir o resultado e podendo faze-lo, se omitiu. Ex. Salva vida que se omite em salvar a vítima ao qual está se afogando, que deveria impedir o resultado, responde por homicídio.
Art. 13 §2º do CP - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado.
Crimes Dolosos e Culposos.
Doloso – querendo o resultado. 
Dolo direto – Tem vontade, ou seja, quer o resultado.
Dolo Eventual – Vontade e indiferente, ou seja, tem consciência do resultado. Assume o risco. Foda-se, Dane-se.
Culposo – quando o agente pratica o crime por imprudência, negligência e imperícia.
Culpa consciente – não tem vontade, ou seja, tem consciência mas acredita que pode evitar. Fudeu, danou-se.
Culpa Inconsciente – não tem vontade, ou seja, não tem consciência do resultado pois está agindo com imprudência, imperícia e negligência.
- Imprudência – agir descuidado. Ex. Dirigir fora dos limites de velocidade.
- Negligência – não fazer o que deveria ser feito. Ex. Genitor que não guarda substancias venenosa, deixando o menor com acesso.
- Imperícia – inaptidão técnica, ou seja, falta de aptidão para exercício da profissão. Ex: Engenheiro que projeta casa sem alicerce adequado.
Tenho dolo ou culpa ou não se tem crime.
Dolosa – Regra Culposa – Exceção 
Causas de Exclusão da Conduta.
- Caso Fortuito – acontecimento imprevisível provocado pelo homem.
- Força Maior – força da natureza.
- Involuntariedade – estado completo de inconsciência e movimentos reflexos.
- Coação física – irreversível – sem voluntariedade ação sobre o corpo.
Preterdolo – Dolo no antecedente e culpa no consequente. Dolo vai além da intensão do agente.
Dolo		+	Culpa
Lesão 		Morte 
Tortura		Morte 
Estupro 		 Lesão Grave 
Erro de Tipo – erro segundo o código penal e ignorância.
Erro de Tipo – a falsa percepção do agente recai sobre a realidade. Pode afastar fato típico.
- Essencial – e quando o agente se avisando do erro, para de agir criminosamente. 
Inevitável – que qualquer pessoa erraria. Afasta o dolo e a culpa.
Evitável – poderia ter sido evitado. Afasta o dolo, podendo haver punição culposa.
Erro da proibição – e o equívoco do agente e sobre uma regra de conduta. Pode afastar a culpabilidade.
Erro do Tipo Acidental – agente se avisado do erro continuará a agir criminosamente. Não exclui o Dolo.
Especies: 
Erro sobre o objeto- error in objecto- quer furtar o relógio de ouro e furta um relógio dourado. Responde por crime pois não exclui Dolo e nem a Culpa.
Erro sobre a pessoa – error in personae - e quando o agente confunde a vítima ou atinge a pessoa diversa da pretendida atingir. Responde pelo crime levando em consideração as qualidades da vítima pretendida.
Erro na execução - aberratio ictus – equívoco erro na execução da conduta.
-Com resultado único – atinge somente a pessoa diferente da pretendida. Responde como se tivesse atingido a vítima pretendida.
-Com resultado Duplo – atinge a pessoa que não pretendia e a pessoa pretendida. Responde por concurso de crime. Art. 70 do CP.
Erro sobre o nexo causal – aberratio causal – agente produz o resultado pretendido, mas com nexo causal diferente do planeado. Reponde dolosamente pelo crime.
FT – Resultado
Resultado jurídico - afronta ao bem jurídico tutelado. Todos os crimes possuem.
- De dano – para consumação exige lesão do bem jurídico.
- De perigo – para consumação basta exposição do bem jurídico o risco.
*Concreto – Perigo provado. Art. 132 ou 133 do CP.
*abstrato – Perigo presumido. Ex. Porte de arma.
Resultado Naturalístico – modificação no mundo exterior causado pela conduta. Nem todos os crimes possuem.
- Materiais – são que exigem produção de resultado naturalístico para consumação. Art. 121 do CP. Matar alguém.
- Formais / Consumação antecipada – são os crimes que estão consumados com a conduta não importando se o resultado ocorreu ou não. Art. 158 do CP. Constranger mediante violência ou grave ameaça. 
- Mera Conduta – tipo penal não descrevi resultado naturalístico. O resultado além do exigido para consumação e impossível de ocorrer. Somente pensar em um crime.
FT Nexo Causal – é o elo entre a conduta e o resultado.
Conditio sine qua nom – sem o qual não pode ser. Art.13 do CP.
Com causas –	Comment by rafael_timm@hotmail.com: 
Resultado – e feito pluralidade de causas.
Conduta do Agente – principal mas não a único fato que chega ao resultado.
Absolutamente Independente
1 - Preexistente – A serve veneno para B começa a fazer efeito C dispara contra B, porém ele morre de veneno.
Causa efetiva – Veneno 			Causa Concorrente – Disparo
A – Homicídio consumado 	C- Homicídio tentado 
2 – Concomitante – Enquanto A envenena B, chega C e dispara contra B, ai B morre do tiro. 
A- Homicídio Tentado		C – Homicídio consumado.
3- Supervenientes- as 20 horas A envenena B e as 22 horas cai um lustre em B que morre por isso.
A- Tentativa de Homicídio.
Relativamente Independente
1- Pré- existentes – a vítima A e hemofílica, B dá uma facada, porém A morre de hemorragia.
Causa Efetiva – Doença			Causa Concorrente – Facada
Responsabilidade de B depende do conhecimento da causa.
2- Concomitante – A dispara contra B que neste momento desenvolve um colapso cardíaco.
Causa Efetiva – Colapso			Causa Concorrente – tiro
Colapso se origina do tiro. A – Homicídio Consumado.
3- Supervinientes – A atinge em tiro B que é socorrido e levado ao hospital, porém o hospital pega fogo e B morre no incêndio.
Causa Efetiva – tiro			Causa Concorrente – Incêndio
FT Tipicidade
Tipicidade formal – é a simples adequação de fato a norma penal.
Tipicidade Material – grau de lesividade que a conduta deve ter para ser enquadrada na seara penal. Princípio da insignificância.
Se tiver insignificância afasta tipicidade, depois o fato tipo e ai não a crime.
Não se aplica Princípio da Insignificância.
Roubo, crimes ambientais e crimes contra a administração pública.
Aplicam a Insignificância.
Furto – de até um salário mínimo. Crimes contraordem pública - até 10.000,00 0u 20.000,00.
Requisitos para insignificância:
- de conduta minimamente ofensiva.
- ausência de risco social da ação.
- reduzido o grau de reprovabilidade do comportamento.
- Inexpressividade da lesão jurídica. 
Ilicitude
Conduta típica não justificada não tolerada peloordenamento.
Estado de necessidade – Tabua da salvação.
Requisitos:
-Existência de perigo atual.
-Perigo que ameace direito próprio ou alheio.
- Não provocação voluntária de situação de perigo.
Excludentes:
- Perigo atual.- ato próprio ou alheio.- Não provocação voluntária.- Conhecimento da situação justificante.- Proporcionalidade dos bens em confronto. -Impossibilidade de evitar lesão. - Inexistência de dever legal de enfrentar o perigo.
I Legitima defesa –
Estado delega as próprias pessoas, não pode ser injusto.
Requisitos:
- Existência de agressão - Agressão atual ou eminente.- Injusta Agressão –agressão contra ato próprio ou alheio. – Conhecimento da ação justificada. – uso de meios necessários para repelir agressão. – uso moderado desses meios.
Ofendículos – instrumento empregado regularmente de maneira predisposta na defesa de algum bem jurídico geralmente posse ou propriedade.
	Estado de Necessidade
	Legitima Defesa
	Perigo
	Agressão
	Todos os envolvidos têm razão.
	Só um dos envolvidos tem razão.
	Perigo inevitável
	Agressão evitável
	Ocorre contra ataque de animal.
	Só ocorre contra ataque de animal se este for comandado por ser humano.
I Estrito Cumprimento do dever Legal
Situação na qual a própria legislação obriga a realizar conduta ainda que sejam fato típico. Consideradas excludentes em branco art. 24, 25 do CP.
- Oficial de justiça que executa ordem de despejo.
- Crimes de agentes infiltrados.
Requisitos:
- Existência previa do dever legal.
- Atitude nos estritos limites do dever.
- Conduta em regra de agente público.
I Exercício Regular de Direito
Todo aquele que exerce direito assegurado por lei não pratica ato ilícito.
Requisitos:
- Proporcionalidade
- Consentimento do ofendido.
- existência de norma costume que autorizem a conduta.

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