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Casos Concretos Civil III - 1 ao 8 e outros

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CASOS CIVIL III
CASO 1:- O professor Antônio José começou a aula de Direito Civil III com a seguinte afirmação: A vontade é um dos principais elementos para a formação dos contratos. Deve ser valorizada. Porém dentro de toda a lógica normativa que envolve os deveres e obrigações contratuais. Assim o contrato se tornou um instituto funcionalizado, isto é, uma vez não cumprida a sua função, não possui efeitos jurídicos. Nesse contexto a autonomia de vontade das partes dentro da relação negocial existente está condicionada ao cumprimento da função social. A seguir, o professor colocou perguntas no quadro: 
a) Quais as condições de validade do contrato? 
R.: - Art. 104, CC – A validade do negócio jurídico requer: I – agente capaz; II – objeto lícito, possível, determinado ou determinável; III – forma prescrita ou não defesa em lei.
b) O que significa e qual a relevância da autonomia da vontade das partes numa relação contratual? 
R: O princípio da autonomia da vontade é o imperativo do negócio contratual; vontade comprometida torna o contrato viciado. Ela permite aos contratantes que definam com quem se contrata, o que se contrata e de que forma se contrata. Com inspiração na Revolução Francesa, a regra é que o contratato tem força de lei. 
c) O que vem a ser a função social do Contrato? 
R: A Função Social do contrato está inserida no momento em que é celebrada a relação jurídica entre duas ou mais pessoas criando direitos e obrigações. Assim, a função social é como uma forma limitadora da autonomia da vontade, impedindo que tal autonomia esteja em confronto com o interesse social. É uma forma de intervenção estatal na confecção e interpretação dos instrumentos contratuais, para que esses tenham além da função de promover os interesses dos contratantes, importância para toda a sociedade. 
CASO 2: - Manoel, prestador de serviços em Curitiba, após troca de e-mails com informações sobre o serviço (via Internet) com Maria (residente em Colombo, região metropolitana de Curitiba) apresenta-lhe on-line (também via Internet/Messenger) proposta para realizar pintura de sua residência, indicando o preço que cobraria pela empreitada e o material necessário. Responda as questões abaixo: 
i Pode-se afirmar que houve negociação preliminar? De que forma? 
R: Sim, sob a forma virtual, pela internet e por meio de e-mails. 
ii. A proposta feita on-line por Manoel vincula? Justifique sua resposta e destaque, em caso afirmativo, o que significaria a obrigatoriedade da oferta. 
R: Sim, a proposta feita on-line vincula, pois se trata de uma policitação com todos os elementos necessários à realização do negócio jurídico (contrato) – Art.427 CC.
iii. Qual o prazo de validade da oferta feita por Manoel? 
R: Não há prazo. Se não houver resposta imediatamente após o recebimento da proposta, acabou o vínculo e está liberado do negócio. 
iv. Em que momento poderia ser considerada aceita a proposta e formado finalmente o contrato? 
R: No momento da expedição de aceitação imediata pela oblato. 
v. Identifique o lugar da celebração do contrato. 
R: CURITIBA, local onde foi feita a proposta. Art. 435 CC. 
Questão objetiva 1- A respeito da interpretação de contratos, é certo dizer que 
a) as cláusulas não podem ser revistas em hipótese alguma depois da assinatura do contrato por todos os contratantes, a não ser por determinação judicial em processo de conhecimento. 
b) as expressões com mais de um sentido não devem, em caso de dúvida, ser entendidas de maneira mais conforme à natureza e ao objeto do contrato só podendo ser modificadas em juízo. 
c) as cláusulas ambíguas não são interpretadas de acordo com o costume do lugar em que foram estipuladas.
d) quando um contrato ou uma cláusula apresenta duplo sentido, deve-se interpretá-lo de maneira que possa gerar algum efeito, e não de modo que não produza nenhum. 
e) as cláusulas inscritas nas condições gerais do contrato, impressas ou formuladas por um dos contratantes, não são interpretadas, na dúvida, em favor do outro. 
Questão objetiva 2 - Sobre os efeitos da boa-fé objetiva é INCORRETO afirmar que:
a) servem de limite ao exercício de direitos subjetivos. 
b) resultam na proibição do comportamento contraditório. 
c) qualificam a posse, protegendo o possuidor em relação aos frutos já percebidos. 
d) servem como critério para interpretação dos negócios jurídicos. 
e) reforçam o dever de informar das partes na relação obrigacional.
CASO 3: - Lúcia promete à sua Comissão de Formatura que trará para cantar em uma festa, destinada a arrecadar fundos para a Comissão, sua tia, Ivete Sangalo. Os membros da Comissão, conhecedores do relacionamento próximo que Lúcia possui com sua tia, com razões concretas e objetivas para acreditar na promessa, não contratam nenhuma banda e iniciam os preparativos de divulgação do evento que, então, terá como uma das principais atrações a mencionada cantora. Ocorre que um dia antes do início da festa, Lúcia telefona para o Presidente da Comissão e o comunica que embora tenha realizado inúmeros esforços não conseguirá trazer a tia para cantar na festa. Diante dessa situação, responda: 
a) Qual é o tipo de obrigação (utilize pelo menos duas classificações) assumida por Lúcia em face da Comissão de formatura e que espécie contratual pode ser identificada? 
R: - Promessa de fato de terceiro. Trata-se de obrigação de fazer e de resultado.
b) Lúcia poderá ser de alguma forma responsabilizada, mesmo tendo empreendido todos os seus esforços para que a tia cumprisse promessa por ela feita? 
R: – SIM; apesar de todos seus esforços e abnegação, trata-se de uma obrigação de resultado e, se a cantora não comparece, Lúcia responderá por perdas e danos. 
c) Suponha que por intermédio de Lúcia, a representante da cantora entrou em contato com o Presidente da Comissão e, anuindo com a indicação do promitente, combina que a cantora cantará na festa no dia e horários marcados. No entanto, no dia do evento a cantora é convidada a receber um prêmio e não comparece ao evento. Quem responderá pelos prejuízos causados por essa ausência? Fundamente sua resposta. 
R: - Tendo o terceiro assumido a obrigação, através de sua representante, deverá a cantora indenizar a Comissão de Formatura, desobrigando Lúcia de qualquer ônus.
Questão objetiva 1: Assinale a proposição correta, considerando-se o Código Civil: 
a) Qualquer que seja o valor do imóvel, a escritura pública é essencial à validade do contrato de compra e venda. 
b) Nos contratos benéficos, responde por simples culpa o contratante a quem o contrato aproveite, e por dolo aquele a quem não favoreça. (Art. 429)
c) Nos contratos unilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode exigir o implemento da do outro. 
d) A parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a resolução do contrato ou o seu cumprimento; mas apenas na primeira hipótese será possível cumular o pedido com o de indenização por perdas e danos.
Questão objetiva 2: (TRT 8a. Região - 2009) Marque a alternativa correta: 
a) Se o contrato for aleatório em virtude de fatos futuros, cujo risco de inexistirem for assumido por um dos contratantes, terá o outro direito de receber integralmente o que foi prometido, desde que de sua parte não tenha havido culpa ou dolo, ainda que nada do avençado venha a existir. (Art. 458 CC)
b) No contrato aleatório, o alienante terá direito ao preço integral em qualquer situação, ainda que a coisa venha a existir em quantidade inferior à esperada. 
c) Concluído o contrato preliminar poderá a parte exigir seu cumprimento. A existência e a utilização da cláusula de arrependimento não inibe a exigência de perdas e danos. 
d) Se a promessa de contrato for unilateral, pode o credor manifestar-se a qualquer tempo pela sua aceitação. 
e) A resilição unilateral do contrato, em qualquer caso, só se opera mediante denúncia.
Caso 4: - Caio ajuizou uma demanda buscando o ressarcimento de danos materiais e morais advindos da perda da propriedade de dois lotes de terraurbanos adquiridos da empresa “Da Terra Ltda.", no ano de 2004, decorrentes da evicção. Alega Caio que, tão logo se imitiu na posse dos bens adquiridos, foi deles retirado por credor do alienante. O credor do alienante apresentou escritura particular demonstrando que os lotes que Caio acabara de adquirir lhe foram entregues em dação em pagamento. Considerando os dados fornecidos, esse pedido será julgado procedente ou improcedente? Por quê? Fundamente sua resposta. 
R: - Improcedente, porque a hipótese narrada no enunciado não corresponde à evicção, faltando ao evictor/suposto dono a sentença judicial (requisito essencial), transitada em julgado, para reivindicar os terrenos, o que não afasta a possibilidade, em caso de comprovada evicção, o evicto ajuizar ação de indenização contra a Da Terra Ltda. 
Questão objetiva (DPE-SP-2006). Sobre os vícios redibitórios, é correto afirmar: 
a) São defeitos ocultos existentes na coisa alienada, objeto de qualquer tipo de contrato. b) Ocorrendo vício redibitório pode o adquirente rejeitar a coisa ou conservar o bem e reclamar abatimento no preço sem acarretar a redibição do contrato, através da ação estimatória ou quanti minoris. (Arts. 441/442)
c) Se o alienante tinha ciência do vício oculto, deverá restituir o que recebeu, sem perdas e danos. 
d) Se a coisa vier a perecer em poder do alienatário, em razão do defeito já existente ao tempo da tradição, o alienante não terá de restituir o que recebeu. 
e) A ação redibitória ou estimatória deve ser proposta dentro do prazo de trinta dias, em se tratando de bens móveis ou imóveis.
Caso 5:- Arnaldo contratou, por telefone, serviço de TV a cabo por meio do qual recebeu, em comodato, aparelho de recepção de sinal. Passado algum tempo, informou, também por telefone, que desejava realizar distrato, além de ser indenizado pelo que gastou nas despesas com o uso da coisa, consistentes em aquisição de televisor compatível com a tecnologia do aparelho de recepção de sinal. A prestadora de serviço informou que, para realização do distrato, Arnaldo deveria assinar um instrumento escrito. Além disto, recusou-se a indenizar Arnaldo e exigiu de volta o aparelho de recepção de sinal. A prestadora de serviço tem ou não tem razão? Justifique. 
R: a) para o distrato, a forma prevista em lei é livre, podendo ser feito por telefone;
 b) Arnaldo não tem direito à indenização pela compra de material compatível com 
 c) A devolução do equipamento de recepção faz parte do distrato.
Questão objetiva: - Em se tratando da resolução do contrato por onerosidade excessiva, é certo afirmar: 
a) Uma das partes pode pedir a resolução do contrato por onerosidade excessiva se a prestação tomou-se impossível, gerando o enriquecimento da outra parte, sempre com a aquiescência da outra parte. 
b) À parte assiste o direito de pleitear a resolução do contrato, mas não a sua revisão.
c) A resolução poderá ser evitada, se o réu concordar em modificar equitativamente as cláusulas do contrato. 
d) A resolução poderá ser pleiteada se a prestação ficou onerosa em razão de acontecimento imprevisto anterior à assinatura do contrato. 
e) Os efeitos da sentença que decretar a resolução retroagirão à data da assinatura do contrato
Caso 6:- (CESPE-DPE-Adaptado) Em 19/12/2012, Elias, divorciado, e sua irmã, por parte de pai, Joana, solteira, procuraram a DP para saber o que poderia ser feito a respeito da venda de um imóvel urbano, realizada pelo pai de ambos, Aldair, a seu neto, Miguel, filho de Cláudio, irmão dos assistidos, o qual havia passado a residir no imóvel com o pai alienante após a morte da companheira deste, Vilma. Afirmaram que não haviam consentido com a venda, muito embora dela tivessem sido notificados previamente, sem que, contudo, apresentassem qualquer impugnação. A alienação consumou-se em escritura pública datada de 18/10/2002 e registrada no dia 11/11/2002. Considerando aspectos relativos a defeitos, validade, invalidade e nulidade do negócio jurídico, com referência à situação hipotética acima descrita, que é necessário para sua anulação?
R: - Os herdeiros deveriam ter manifestado expressamente a impugnação da venda a descendente na linha sucessória posterior, no prazo decadencial de 2 anos, tendo o causa caído em prescrição. Passados mais de dez anos, poderiam os irmãos, ajuizar uma ação privada condicionada, para tornar nula a venda por uma simulação do negócio.
Questão objetiva (TRE-MT) Considerando o contrato de compra e venda, assinale a opção correta. 
a) A propriedade da coisa vendida, salvo disposição em contrário, transfere-se no momento do contrato, por isso, considera-se tal operação como contrato real. 
b) Será suspensa por tempo determinado a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido. 
c) Desde a celebração do contrato, independentemente da tradição, os riscos da coisa correm por conta do comprador e os riscos do preço, por conta do vendedor. 
d) Salvo cláusula em contrário, ficarão a cargo do comprador as despesas de escritura, registro e tradição. 
e) O preço corrente nas vendas habituais do vendedor é critério válido de atribuição do preço, quando a venda for feita sem fixação do preço ou de critérios válidos para a sua determinação e não houver tabelamento oficial para o objeto do contrato.
CASO 7: - Germano vendeu a Juca uma chácara localizada a poucos quilômetros do centro de Curitiba. Neste contrato fixaram as partes que se Juca quiser vender o imóvel deverá oferecê-lo previamente a Germano em igualdade de condições da oferta feita a terceiros. Sobre este contrato, pergunta-se: 
a) Pode-se identificar algum tipo de cláusula especial neste contrato de compra e venda? Em caso afirmativo, qual é a cláusula e qual seu conceito? 
R: - SIM. Cláusula de preferência ou preempção.
b) Não havendo prazo estipulado para o exercício do direito previsto na cláusula especial, qual será o limite temporal máximo? Quando tem início a contagem desse prazo? Esses prazos podem ser alterados pela vontade das partes? 
R: - Art. 513, CC; prazo de 2 Anos para imóvel (chácara); a partir da tradição do bem; tratando-se de prazo decadencial, poderá ser reduzido, não aumentado.
c) Caso a cláusula não seja observada por Juca, que medidas Germano poderá tomar? Explique sua resposta. 
R: - Na preempção, poderá o alienante responder por perdas e danos e o adquirente responderá solidariamente se agiu de má-fé, desde que tal direito seja reclamado no prazo de 3 Anos – Art. 206, § 3º, CC.
Questão objetiva 1 (TJRS - Juiz Substit uto - 2003) Na venda de um imóvel, foi estipulado o preço por medida de extensão, e esta não corresponde às dimensões dadas. Com base no enunciado, considere as assertivas propostas: 
I.O comprador terá direito de exigir o complemento da área. 
II. Não sendo possível o complemento da área, pode o comprador reclamar a resolução do contrato ou abatimento proporcional do preço. 
III. Se, em vez de falta, houver excesso e o vendedor provar que tinha motivos para ignorar a medida exata da área vendida, caberá ao comprador, à sua escolha, completar o valor correspondente ao preço ou devolver o excesso.
Quais estão corretas? 
a) Apenas I. 
b) Apenas II. 
c) Apenas III. 
d) Apenas I e I I. 
e) I, II e III. ( Art. 533, I, CC.)
Questão objetiva 2 - Analise as seguintes assertivas e depois responda:
I. Na permuta, salvo disposição contratual em contrário, ficarão as despesas de registro e escritura a cargo do adquirente, e a cargo do alienante as da tradição. 
II. Na compra e venda não é possível que o preço seja fixado por taxa de mercado ou de bolsa, pois este deve ser certo e determinado no momento da avença. 
a) As duas alternativas estão corretas. 
b) As duas alternativas estão incorretas. 
c) A primeira assertiva está correta e a segunda está incorreta. 
d) A primeira assertiva está incorreta e a segunda está correta 
CASO 7A - Germano vendeu a Juca uma chácara localizada a poucosquilômetros do centro de Curitiba. Neste contrato fixaram as partes que se Juca quiser vender o imóvel deverá oferecê-lo previamente a Germano em igualdade de condições da oferta feita a terceiros. Sobre este contrato, pergunta-se: 
a) Pode-se identificar algum tipo de cláusula especial neste contrato de compra e venda? Em caso afirmativo, qual é a cláusula e qual seu conceito? 
Resp: Sim, a perempção (cláusula de preferência) – condição de prioridade do ex-proprietário para readquirir o imóvel.
b) Não havendo prazo estipulado para o exercício do direito previsto na cláusula especial, qual será o limite temporal máximo? Quando tem início a contagem desse prazo? Esses prazos podem ser alterados pela vontade das partes? 
Resp: - Tratando-se de imóvel, a previsão em lei é de 2Anos. O início da contagem de tempo é a partir da tradição do bem, sendo que em se tratando de prazo decadencial, só poderá ser reduzido e não aumentado palas partes. 
c) Caso a cláusula não seja observada por Juca, que medidas Germano poderá tomar? 
Resp: - Na perempção, poderá o alienante responder por perdas e danos e o adquirente responderá solidariamente se agido de má-fé, desde que tal direito seja reclamado no prazo de 3Anos.
Questão objetiva 1: Com relação às cláusulas especiais à compra e venda, especificamente sobre a preempção ou preferência, conforme disciplina o Código Civil brasileiro, é correto afirmar: 
a) Quando o direito de preempção for estipulado a favor de dois ou mais indivíduos em comum, só pode ser exercido em relação à coisa no seu todo. Se alguma das pessoas, a quem ele toque, perder ou não exercer o seu direito, poderão as demais utilizá-lo na forma sobredita. 
b) O direito de preferência pode ser cedido a terceiros. 
c) O vendedor não pode exercer o seu direito de prelação, intimando o comprador, quando lhe constar que este vai vender a coisa. 
d) Responderá por perdas e danos o comprador, se alienar a coisa sem ter dado ao vendedor ciência do preço e das vantagens que por ela lhe oferecem. O adquirente responderá subsidiariamente se tiver procedido de má-fé. 
Questão objetiva 2 - Nos contratos de compra e venda, aparecem cláusulas fora do comum, extraordinárias. Assinale a alternativa INCORRETA, cuja cláusula não corresponda à sua definição: 
a) Retrovenda – É a cláusula pela qual o vendedor se reserva no direito de adquirir a coisa do comprador, restituindo-lhe o preço mais as despesas. Esta cláusula só tem valor se o objeto do contrato for imóvel. 
b) Venda a contento – Chama-se venda a contento o contrato de compra e venda subordinado à condição de ficar desfeito se a coisa, objeto do contrato, não for do agrado do comprador. Esta cláusula nunca será presumida. 
c) Reserva de domínio – É cláusula que garante ao vendedor a propriedade da coisa móvel já entregue ao comprador até o pagamento total do preço. A cláusula será sempre escrita. 
d) Preempção – É cláusula que proíbe o comprador de alienar o bem até o cumprimento total de uma obrigação. Esta cláusula só tem valor se o objeto do contrato for imóvel, e fica vinculada à quitação total das notas promissórias em caráter pro-solvendo. 
Questão objetiva 3 - Duas sendo as promessas de compra/venda do mesmo imóvel, 
a) produz efeitos aquela que foi registrada no Ofício Imobiliário, mas pode o outro promitente comprador averbar, na matrícula do imóvel, a pretensão que passa a ter contra o vendedor. 
b) é de se observar, à validade e prevalência delas, a respectiva ordem cronológica, em homenagem ao princípio prior in tempore, potior in jure 
c) produz efeitos, simplesmente, a que foi registrada no Ofício Imobiliário, devendo o outro promitente comprador exercer sua pretensão diretamente contra o promitente vendedor, pois nenhuma pretensão lhe assiste contra o Ofício Imobiliário 
d) ao Oficial registrador compete cancelar, de ofício, o registro da promessa de compra e venda mais moderna, e registrar a mais antiga, em atenção ao princípio da boa-fé objetiva 
CASO 8: - Minotauro, empresário milionário, celebrou contrato de doação com seu amigo de infância Aquiles. Através do referido contrato, Minotauro doou para Aquiles uma pequena propriedade imóvel, onde ele pudesse organizar seu comitê eleitoral, já que pretende se candidatar nas próximas eleições municipais. 
a) Aponte as características do contrato de doação entabulado entre os dois amigos 
R: - Contrato unilateral, gratuito, solene, comutativo, consensual.
b) Trata-se de doação não sujeita a encargo, sendo que o doador fixou prazo ao donatário para declarar se aceita ou não a liberalidade. Se Aquiles, ciente do prazo, não a fizer, o que acontecerá? 
R: - Trata-se de aceitação tácita.(Art. 539, CC.).
Questão objetiva - É correto afirmar que a doação feita a nascituro:
a) deve ser considerada nula tanto nos casos de natimorto como nos casos de nascimento com deficiência mental. 
b) deve ser considerada inexistente no caso de natimorto e nula nos casos de nascimento com vida, ainda que haja aceitação por seu representante legal. 
c) é nula de pleno direito, já que a personalidade civil começa apenas com o nascimento com vida, independentemente de aceitação por seu representante legal. 
d) desde que seja aceita por seu representante legal, é válida, ficando, porém, sujeita a condição, qual seja, o nascimento com vida.
Casos diferentes...
(OAB 2010.1) Edson vendeu veículo de sua propriedade à Bruna, estipulando que o pagamento deveria ser feito à Tânia. Trinta dias depois da aquisição, o motor do referido veículo fundiu. Edson, embora conhecesse o , não o informou a Bruna e, ainda, vendeu o veículo pelo preço de mercad o. Desejando resolver a situação, Bruna, que depende do automóvel para o desenvolvimento de suas a tividades comerciais, procurou auxílio de profissional da advocacia, para informar-se a respeito de seus direitos. Em face d essa situação hipotética, indique, com a devida fundamentação legal, a(s) medida(s) judicial(is) ca bível(is) e a(s) prete nsão(ões) que pode(m) ser(em) deduzida(s), a parte legítima para f igurar no polo passivo da demanda e o prazo para ajuizamento. 
Resposta: Ocorreu neste caso um vício redibitório, tendo em vista que o carro não tinha condições de ser utilizado por runa, que o utilizava para trabalho. Art. 4 41 CC. Caberia Redibição com devolução do valor pago. O polo passivo da demanda é o Edson, por ser o proprietário do ca rro. Prazo de 180D. Art. 445, Par. 1. 
Questão objetiva 1 
(TJMS - Ju iz Substituto - 2008) A ação de indenização, relativamente aos p rejuízos causados em razão da entrega de sementes, para plantação, de qualidade inferior à contratada, deve observar o prazo: 
a) A- Prescricional de 3 anos. 
b) B- Decadencial de 3 anos. 
c) C- Decadencial de 90 dias. 
d) D- Decadencial de 30 dias. Art. 445 CC. 
e) E- Prescricional de 5 anos. 
Questão objetiva 2 (TJMG Juiz Substituto 2008) Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção. Assim, de acordo com o Código Civil, é correto dizer que: 
a) A garantia não subsiste quando a aquisição se tenha realizado em hasta pública. 
b) A garantia ou responsabilidade pela evicção independe de culpa. Art. 456 
c) A garantia opera-se com a perda da coisa por ato administrativo de política sanitária ou segurança pública. 
d) A garantia ou responsabilidade pela evicção não pode ser objeto das disposições de vontade dos contratantes e com a perda da coisa por ato administrativo de política sanitária ou se segurança pública. 
- (MPDFT - 27o. Concurso - adaptada) Considere que foi firmado um contrato particular de promessa de compra de um bem imóvel, financiado em 60 parcelas mensais, entre Pedro e João, figurando como intermediária a Imobiliária Morar Bem , no qual foi inserida cláusula resolutiva expressa, restando ajustado que enquanto o financiamento permanecer em nome do cedente, o cessionário com promete-se a efetuar o pagamento das prestações do imóvel, junto à instituição financeira, nos seus respectivos vencimentos, sob pena de perder o valor do ágio e ser obrigado a devolver o imóvel ao cedente, sem direito a qualquer indenização, o u restituição, independentemente de interpelação judicial. Ficou acordado, também, que o contrato não era sujeito à revisão. A posse do imóvel foi transferida ao comprador no ato da assinatura do mencionado contrato. Diante dessa situação hipotética, quais seriam os efeitos da resolução deste contrato? Justifique
 R: - Com a resolução do contrato de promessa de compra e venda as partes devem retornar a sua situação anterior, com a d evolução do bem do valor pago A vendedora por sua vez terá direito de reter parte da quantia paga pelo de vedor a título de indenização pelas despesas com o negócio e pela rescisão contratual. A posse d o comprador será considerada injusta a partir da extinção do contrato. Vide art. 465 CC. 
 
Questão objetiva: - Ainda a respeito dos contratos, assinale a alternativa correta:
a) Ocorrendo a evicção parcial, sendo esta considerável, o evicto poderá optar entre a rescisão contratual e a retenção da coisa com o abatimento proporcional do preço. 
b) A teoria da onerosidade excessiva se aplica nas relações de consumo, onde são nulas as cláusulas que estabeleçam prestações desproporcionais, para o consumidor, decorrente de fatos supervenientes, desde que imprevistos pelas partes. art. 476 
c) Se, depois de concluído o contrato, com prestações sucessivas, ocorrer a diminuição patrimonial de uma das partes, capaz de tornar duvidoso o cumprimento da p restação assumida, não pode a outra parte cessar ou reter a sua prestação até que o segundo efetue a sua ou preste garantia suficiente. 
d) O contrato por prazo indeterminado admite a resilição unilateral, que é exercida mediante declaração de vontade e manada da parte a quem não mais interessa a manutenção do vínculo negocial. A resilição unilateral é um direito potestativo e opera-se mediante denúncia, independente de notificação da outra parte. 
e) No contrato com pessoa a declarar é possível aos contratantes inserir estipulação segundo a qual um deles se reserva a faculdade de indicar uma pessoa, diversa da relação originária, que deve adquirir os direitos e assumir as obrigações decorrentes do negócio, caso o contratante originário não cumpra as obrigações assumidas. 
 Questão objetiva 2 Assinale a alternativa correta. A "exceptio non adimpleti contractus" pode ser aplicada: 
a) A- Apenas nos contrat os unilaterais. 
b) B- Apenas nos contratos bilaterais. 
c) C- Nos con tratos unilaterais e bilaterais. 
d) D- Somente nos con tratos escritos. 
e) E- Todas as alternativas anteriores são incorretas.
Caso Concreto 6: - Tereza, em 10/11/2008, celebrou com Artur Contrato, registrado no cartório competente, contrato este em que ela prometia vender a ele seu veiculo ano 2004, na 1 º semana de JAN/2009, sem estipulação de direito de retratação. O interesse de Artur em adquirir o veiculo deveu-se por conta da quantidade ínfima de quilômetros rodados, cerca de mil por ano, ficou acertado que Artur pagaria T ereza o preço constante na tabela FIP. Entretanto, na d ata avençada para o cumprimento da obrigação, Tereza comunicou a Artur que a promessa de vender o veiculo devia se a sua intenção de adquirir um carro novo, o que ela desistira de fazer e por isso o contrato estaria desfeito, inconformado com a decisão de Teresa, Artur procurou escritório de Advocacia para informação de seus direitos considerando a situação hipotética. Especifique, com a devida fundamentação, o negócio jurídico celebrado entre Artur e Teresa, e indique as providências que podem ser adotadas para o cumprimento do contrato.
RESPOSTA: - Gabarito (oficial da OAB): foi firmado entre Tereza e Artur um contrato de promessa de compra e venda. Como não foi previsto o d ireito de arrependimento, Artur poderá exigir a celebração do contrato definitivo, assinando prazo para que a outra parte o faça (art. 463, CC). Esgotad o o prazo, poderá Artur requerer a adjudicação compulsória do bem, podendo o juiz suprir a vontade da parte inadimplente (art. 464, CC), bem como, poderá pedir perdas e danos.( art 465CC) 
Questão objetiva 1 (PGE-RR - 2006) No contrato de compra e venda: 
a) A propriedade da coisa vendida, salvo disposição em contrário, se transfere no momento do contrato, por isto se considera contrato real. 
b) Um dos contratantes se obriga a transferir o domínio de certa coisa, e outro a pagar-lhe certo preço em $. 
c) É válido deixar-se ao arbítrio exclusivo de uma d as pa rtes a fixação do preço , se assim o contrato dispuser expressamente. 
d) Desde a celebração do contrato, os riscos da coisa correm por co nta do comprador, independentemente da tradição e os do preço por conta do vendedor. 
e) Há necessidade d e anuência dos outros descendentes se o vendedor for as cendente do comprador, sob pena de nulidade absoluta. 
Questão objetiva 2 (TRT 8a. Região - 2009 - adaptada) Marque a alternativa correta: 
a) Na compra e venda de coisa futura o contrato não ficará sem efeito se a coisa não vier a existir, ainda que a intenção das partes fosse de concluir contrato comutativo. 
b) A fixação do preço no contrato de compra e venda não pode ficar ao arbítrio de terceiro. 
c) Se a venda for convencionada sem a fixação de preço e não havendo tabelamento of icial, entende-se que as partes se sujeitaram ao preço fixado ao arbítrio do vendedor. 
d) É nulo o contrato de compra e venda que deixa ao arbítrio exclusivo d e uma das partes a fixação do preço. 
e) Na falta de estipulação expressa a tradição da coisa vendida dar -se-á no lugar do domicílio do adquirente

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