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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS – DEMIPE MINERALOGIA – GEO03021 Professora Inês Terezinha S. F. do Rêgo Questionário de revisão – Parte 2 - Porto Alegre, 2014 1) Quando um mineral é acessório numa rocha? Quais os minerais mais comumente encontrados? É acessório o mineral que ocorre em uma rocha, mas não é fundamental para a classificação da mesma. Os minerais acessórios mais encontrados são: zircão, esfeno, epidoto, fosfatos, carbonatos e apatitas. 2) Relacione a importância geológica de um dos minerais acessórios comuns em rochas? Informe suas características físicas (óticas) que são diagnósticas. Zircão – é utilizado na datação de rochas devido ao decaimento radioativo do urânio para chumbo – com base na meia vida do urânio é determinada a idade do zircão e da rocha. Ópticamente o zircão a NX apresenta acentuadas e ínfimas (?). NX=nicóis cruzados 3) Explique e exemplifique a estrutura de um dos minerais acessórios. XXX – átomos de sílica rodeados por grupos de 4 átomos de oxigênio e de zircônio, ligados aos oxigênios dos grupos. CARBONATOS 4) Quais os hábitos mais importantes dos carbonatos? XXX fibrosos, colunares, nodulare, biotitais e oolicos. 5) Como se dividem estruturalmente os carbonatos? Trigonal para as calcitas e as dolomitas e ortorrômbico para as aragonitas. 6) Qual é a importância geológica dos carbonatos? Por quê? Os carbonatos podem se tornar rocha reservatório de petróleo, pois quando ocorre substituição da calcita XX por dolomita XX, formam-se também poros. 7) Quais são as principais utilizações dos carbonatos? UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS – DEMIPE MINERALOGIA – GEO03021 Professora Inês Terezinha S. F. do Rêgo Questionário de revisão – Parte 2 - Porto Alegre, 2014 Carbonatos podem ser utilizados na 'indústria do cimento', de tinta, do aço, do papel, do asfalto, no 'tratamento de água', na 'estabilização de solos ácidos', refino do açúcar (como catalizador, embora atualmente seja obsoleto para esta finalidade), etc.. EPIDOTOS 8) Como é a estrutura dos minerais do grupo dos epidotos? Exemplifique. XX 'Tetraedros de sílica' compartilhado entre si um único oxigênio (Si2O7)-6. 9) Como se fazem as distinções do epidoto e os demais membros do grupo? Explique. Epidoto possui tons amarelos e esverdeados, sendo o único do grupo a ter tons esverdeados e sinal ótico negativo. OLIVINA – MINERAL SUBSATURADO EM SÍLICA 10) Relacione a estrutura e a composição das olivinas. Tetraedros de SiO4, unidos por ligações iônicas dos cátions de Mg2+ e/ou de Fe2+, podendo ser (X3)2+SiO4 sua fórmula básica. Observe que a proporção de metais de valência +2 é o dobro dos tetraedros de sílica, caracterizando ligações entre os tetraedros efetivamente feitas pelos metais. 11) - 12) Relacione a transformação das olivinas: a) Para serpentina? Olivinas frequentemente possuem fraturas pois são expostas a altas temperaturas, assim, as fraturas são preenchidas por fluidos ricos em Mg e metais pesados transformando a em serpentina. Curiosidade: “A serpentinização é um processo de alteração hidrotermal metassomático que afeta as rochas ultrabásicas e básicas quando submetidas ao metamorfismo regional na fácies xisto UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS – DEMIPE MINERALOGIA – GEO03021 Professora Inês Terezinha S. F. do Rêgo Questionário de revisão – Parte 2 - Porto Alegre, 2014 verde. Nessas condições, sob temperaturas entre 200 e 500 ºC, os minerais primários, em particular as olivinas, são transformados, por ação de fluidos ricos em Mg e metais pesados, em minerais mais estáveis para as condições de superfície. A serpentinização dessas rochas pode ser total ou parcial. Quando parcial, coexiste com minerais do grupo das serpentinas (principalmente antigorita e crisotilo), uma associação mineral caracterizada por brucita, talco, anfibólios fibrosos, cloritas, calcita, dolomita, espinélios (magnetita e cromita, entre outros), saponitas, etc. Todos esses minerais poderão ocorrer em quantidades variáveis, dependendo sempre da rocha preexistente (protólito) e das características do fluxo serpentinizante (Malpas, 1991; Coleman & Jove, 1992)”. b) Para piroxênio? Forsterita não é estável na presença de SiO2 livre, com o qual reage formando piroxênio. SERPENTINAS 13) Quais são as variedades minerais do grupo das serpentinas? Esplique as suas estruturas. Antigorita – estrutura plana, em camadas Crisolita – estrutura fibrosa, bestiforme (?XX) 14) Qual é a ocorrência das serpentinas. Cite duas paragêneses com outros minerais. Serpentinas ocorrem em rochas ígneas básicas e ultrabásicas. É comum junto a feldspatos e olivinas. 15) Como se forma um serpentinito? Explique. Se forma a partir de alterações hidrotermais de rochas ígneas, mas também em metamórficas de contato ou regionais de baixo grau (XXXX) de sedimentos ricos em Al+2 e Fe+2. PIROXÊNIOS 16) Relacione a estrutura do piroxênio explicando: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS – DEMIPE MINERALOGIA – GEO03021 Professora Inês Terezinha S. F. do Rêgo Questionário de revisão – Parte 2 - Porto Alegre, 2014 a) a formação dos planos de clivagem; Unidades de I-beam (cadeias de sílica mais sítios octaédricos ligando-as) fazem que a clivagem característica do piroxênio seja subortogonal. b) Os minerais de simetria monoclínica e os de simetria ortorrômbica; Da fórmula XY(Si2O6), podem gerar os clinopiroxênios e ortopiroxênios, deendendo dos cátions envolvidos nos sítios X e Y. Se ambos forem de raios pequenos, o dito mineral será ortorrômbico ou um ortopiroxênio. Se ocupados por dois de raio grande, esse será clinpiroxênio ou então de simetria monoclínica. c) As substituições químicas possíveis nos sítios M1 e M2 Wolastonita (Ca) cpx, Enstatita (Mg) opx, Ferrosilita (Fe) opx. d) - 18) Como é a classificação dos piroxênios? Explique. Envolvem troca de cátions com cargas idênticas e se além da carga tiverem tamanhos parecidos as substituições serão extensivas. 19) Como se dá a passagem do piroxênio para o anfibólio? Explique. A passagem do piroxênio para o anfibólio se dá pela uralitização (XXX), produzida por metamorfismo hidrotermalização; ocorre preferencialmente nas fraturas e nas bordas, em piroxênios, nas rochas máficas e ultra máficas. Obs.: máficas = XXX; ultra máficas = XXX 20) Aponte as características diagnósticas que se definem nos piroxênios e que estão ausentes nos anfibólios (química, física, estrutural e ótica). Química – anfibólios são hidratados e não são estáveis em ambientes ácidos (XXX?), mais ricos em sílica. Física - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS – DEMIPE MINERALOGIA – GEO03021 Professora Inês Terezinha S. F. do Rêgo Questionário de revisão – Parte 2 - Porto Alegre, 2014 ANFIBÓLIOS 21) Como é a estrutura dos anfibólios? Explique. São tetraedros de sílica e sítios M1 M2 M3 M4 (metálicos) ligados a eles ainda hidrogênios. 22) Em que se baseia a classificação dos anfibólios? Explique suas possíveis substituições químicas nas posições tetraétricas e octaédricas. Baseados na ocupação da posição M2 e na simetria, ricos em Fe-Mg (ortoanfibólios e clinoanfibólios, pobres em sílica), ricos em Ca (clinoanfibólios), ricos em NaCa (clinoanfibólios) e ricos em Na (clinoanfibólios). 23) Qual é a diferença química e estrutural entre anfibólios de simetria ortorrômbica e monoclínica? Ricos em Mg e pobres e Ca = ortoanfibólios; Com Fe + Mg e Ca = clinoanfibólios; O cálcio é fator importante na simetria desses minerais. 24) Aponte três características diagnósticas que se definem no anfibólio e estão ausentes nos piroxênios (química, física e estrutural).Pág. 37, polígrafo 4. 25) Como ocorre o processo de uralitização? Explique. ALUMINOSSILICATOS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS – DEMIPE MINERALOGIA – GEO03021 Professora Inês Terezinha S. F. do Rêgo Questionário de revisão – Parte 2 - Porto Alegre, 2014 26) Diferencie estruturalmente os polimorfos de alumínio. Transformação de piroxênios em anfibólios atravéz de metamorfismo ou hidrotermalismo. Em que há polimerização das cadeias de tetraedros de sílica, gerando estruturas mais estáveis. 27) Cada um dos polimorfos de aluminossilicatos tem um intervalo de pressão e temperatura no qual são estáveis. Explique e demonstre graficamente. A partir de 4 kilobars (0,4GPa) a formação de Cianita ou Silimanita dependerá da temperatura. Temperaturas inferiores a 700ºC favorecem a formação de Cianita ou Andalusita. ESTAUROLITAS 28) Se virem. 30) Cite três paragêneses, com cinco minerais cada uma, que sejam típicamente metamórficas.
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