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Respiração Celular Ciclo de Krebs Oxidação do Acetil-CoA Produção de transportadores de elétrons reduzidos (NADH e FADH2) Cadeia Respiratória Oxidação de NADH e FADH2 Síntese de ATP Ciclo de Krebs Reações de oxidação-redução Ocorre na matriz mitocondrial Utiliza Acetil-CoA Síntese de equivalentes redutores Liberação de CO2 Hans Krebs (1900-1981) - Intermediários do Ciclo do ácido cítrico- 1. Formação do CITRATO Etapa de descarboxilação 1. Formação do CITRATO Uma sintase é uma enzima que catalisa uma reação sintética na qual duas unidades são unidas geralmente sem a participação direta de um nucleotídeo rico em energia. Etapa de descarboxilação 2. Isomerização do CITRATO Etapa de descarboxilação 3. Descarboxilação oxidativa do isocitrato Eliminação de um átomo de carbono na forma de gás carbônico Produção de NADH Etapa de descarboxilação 4. Descarboxilação oxidativa do α-cetoglutarato Eliminação de mais um átomo de carbono na forma de gás carbônico Produção de NADH Etapa de descarboxilação 5. Clivagem do succinil-CoA Regeneração do oxaloacetato Fosforilação a nível do substrato Produção de GTP Uma sintetase é uma enzima que catalisa uma reação sintética na qual existe a participação direta de um nucleotídeo energético, como ATP ou GTP. Regeneração do oxaloacetato O succinato é oxidado para regenerar o oxaloacetato Oxidação (produção de FADH2) Hidratação Oxidação (produção de NADH) 6. Oxidação do succinato a fumarato Regeneração do oxaloacetato É uma enzima mitocondrial! Inibida competitivamente pelo malonato 7. Hidratação do fumarato a malato Regeneração do oxaloacetato 8. Oxidação do malato a oxaloacetato Regeneração do oxaloacetato Balanço energético Os dois carbonos que adentram no ciclo do ácido cítrico como acetila não são os mesmos que serão liberados na forma de CO2. Há evidências de que as enzimas do ciclo de Krebs estejam fisicamente associadas umas às outras, em um processo chamado de canalização de substratos (um produto da reação passa diretamente de um centro ativo para o seguinte, por meio de canais conectantes). Os elétrons dos equivalentes redutores serão transportados na cadeia respiratória. 1 NADH = 2,5 ATPs 1 FADH2 = 1,5 APTs Regulação Citrato sintase Isocitrato desidrogenase α-cetoglutarato desidrogenase O ciclo de Krebs é regulado de acordo com as necessidades energéticas da célula! Citrato sintase: Estimulada pelo ADP (necessidade de mais energia!) Inibida pelo NADH (excesso de equivalentes redutores!) Inibida pelo Succinil-CoA (intermediário subsequente do CK) Inibida pelo Citrato (produto da reação) Inibida pelo ATP (produto final do catabolismo!) Isocitrato desidrogenase: Estimulada pelo ADP (necessidade de mais energia!) Inibida pelo NADH (excesso de equivalentes redutores!) Inibida pelo ATP (produto final do catabolismo!) o Isocitrato desidrogenase inibida leva a acúmulo de citrato, que sai para o citosol. o O excesso de citrato inibe a PFK-1. o O excesso de citrato estimula a síntese de ácidos graxos. α-cetoglutarato desidrogenase: Inibida pelo succinul-CoA (produto final da reação) Inibida pelo NADH (excesso de equivalentes redutores!) • Inibida pelo ATP (produto final do catabolismo!) o α-cetoglutarato desidrogenase inibida leva a acúmulo α-cetoglutarato. o Pode ser utilizado como precursor para vários aminoácidos e bases púricas Os intermediários do Ciclo do Ácido Cítrico são precursores de muitas vias biossintéticas. Por este motivo, eles devem ser repostos para permitir o funcionamento do ciclo e a síntese de ATP. Reações anapleróticas Reposição do oxaloacetato: A partir da carboxilação do piruvato pela piruvato carboxilase (enzima da gliconeogênese), que é estimulada pelo acetil-CoA. ATP: gliconeogênese ATP: reabastecimento do CK Ciclo do Glioxilato Os vertebrados não são capazes de converter acetil-CoA em oxaloacetato e, portanto, em glicose. Vegetais e alguns microorganismos possuem uma via metabólica que permite a conversão de acetil-CoA, gerada a partir dos estoques de lipídeos, em glicose Contorno das reações de descarboxilação Consome 2 Acetil-CoA por volta Ocorre dos glioxissomas Cada volta do ciclo do glioxilato consome duas moléculas de acetil-CoA e produz uma molécula de succinato, que está, então, disponível aos propósitos biossintéticos. O succinato (indo para a mitocôndria) pode ser em oxaloacetato, o qual pode, então, ser convertido a fosfoenolpiruvato pela PEP carboxiquinase, e, assim, a glicose pela gliconeogênese. Isocitrato liase Malato sintase Os glioxissomos nem sempre estão presentes em todos os tecidos vegetais Eles se desenvolvem nas sementes ricas em lipídeos durante a germinação, antes de a planta adquirir a capacidade de produzir glicose pela fotossíntese. As sementes em germinação podem, assim, converter os lipídios estocados em glicose O isocitrato é um intermediário crucial no ponto de ramificação entre os ciclos do glioxilato e do ácido cítrico A isocitrato-desidrogenase (CK) é regulada por modificac ̧ão covalente: uma proteína quinase específica fosforila, e assim inativa essa enzima. Em presença de indicadores de suprimento reduzido de energia, uma fosfatase a desfosforila, ativando-a. Quando o metabolismo gerador de energia está suficientemente rápido e mantém baixas as concentrac ̧ões dos intermediários glicolíticos e do ciclo do ácido cítrico, a isocitrato desidrogenase é inativada, a inibição da isocitrato liase é abrandada. O isocitrato então flui para a via do glioxilato, para ser utilizado na biossíntese de carboidratos, aminoácidos e outros componentes celulares. O isocitrato é um intermediário crucial no ponto de ramificação entre os ciclos do glioxilato e do ácido cítrico Fosforilação Oxidativa É o processo no qual o ATP é formado pela transferência de elétrons de NADH e FADH2 para o O2 por uma série de transportadores de elétrons. 45 Mitocôndria 46 Permeável a pequenas moléculas e íons Impermeável Transportadores Albert L. Lehninger 1917-1986 Cadeia de transporte de elétrons • A fosforilação oxidativa começa com a entrada de elétrons na cadeia respiratória. • A maioria destes elétrons surge da ação das desidrogenases, que coletam elétrons das vias catabólicas e os canalizam para aceptores universais de elétrons: nucleotídeos de nicotinamida (NAD+) ou nucleotídeos de flavina (FAD+). 49 Nucleotídeos de nicotinamida 50 Desidrogenases ligadas ao NAD+ removem dois átomos de hidrogênio de seus substratos Um deles é transferido como íon hidreto (:H-) ao NAD+ O outro é liberado como H+ no meio Substrato reduzido + NAD+ substrato oxidado + NADH + H+ FAD + 2H+ FADH2 51 O nucleotídeo de flavina pode aceitar um elétron (produzindo a forma semiquinona) ou dois elétrons (produzindo FADH2 ou FMNH2) Nucleotídeos de flavina Uma benzoquinona hidrofóbica (Ubiquinona) Dois tipos diferentes de proteínas contendoFe (citocromos e proteína Fe-S) Além do NADH e do FADH2, 3 outros tipos de grupos transportadores de elétrons funcionam na cadeia respiratória: 52 54 Ubiquinona Pequena e hidrofóbica Livremente difusível dentro da bicamada lipídica da membrana mitocondrial interna Movimenta equivalentes redutores entre outros carregadores de elétrons menos móveis na membrana 55 Citocromos Grupos prostéticos heme (Fe) 3 classes diferentes (a, b e c) a e b são integrais de membrana O citocromo c é solúvel 56 Proteínas ferro-enxofre Ferro associado à aminoácidos sulfidrílicos O ferro é oxidado a Fe3+ ou reduzido a Fe2+ 57 Os transportadores de elétrons mitocondriais funcionam em complexos ordenados em série Complexos I e II: transferência de elétrons para a ubiquinona a partir do NADH (complexo I) e FADH2 (complexo II). Complexo III: carrega elétrons da ubiquinona reduzida para o citocromo c. Complexo IV: completa a sequência, transferindo elétrons do citocromo c para o O2. 58 Complexo I: NADH desidrogenase NADH:ubiquinona-oxidorredutase 42 Cadeias polipeptídicas flavoproteína contendo FMN pelo menos 6 centros Fe-S 59 1)Transferência de um íon hidreto do NADH para a ubiquinona e de um próton da matriz (NADH + H+ + Q NAD+ + QH2) 2) Transferência de 4 prótons da matriz para o espaço intermembrana. Complexo I: NADH desidrogenase 60 A membrana interna da mitocôndria não é permeável ao NADH citosólico!! Como o NADH gerado pela glicólise no citosol ser oxidado a NAD+ através da cadeia respiratória? 61 Lançadeira malato-aspartato: Transporta os elétrons do NADH (com a ajuda do malato) e os transfere a outro NAD+ dentro da mitocôndria, formando NADH novamente. Lançadeira glicerol-fosfato: Transporta os elétrons do NADH (com a ajuda do glicerol-fosfato) e os transfere ao FADH dentro da mitocôndria, formando FADH2. 62 63 64 Complexo II: Succinato desidrogenase Única enzima do ciclo do ácido cítrico que é ligada à membrana Transferência dos elétrons do FADH2 para a ubiquinona Complexo II: Succinato desidrogenase 66 67 Acopla a transferência de elétrons do ubiquinol (QH2) para o citocromo c com o transporte de prótons da matriz para o espaço intermembrana. Complexo III: Ubiquinona:citocromo c-oxidoredutase 69 70 Carrega elétrons do citocromo c para o oxigênio molecular, reduzindo-o a água. Complexo IV: citocromo oxidase 71 Para cada par de elétrons transferido para o O2: 4 prótons H+ são bombeados para fora pelo Complexo I 4 H+ pelo Complexo III 2 H+ pelo Complexo IV A energia da transferência de elétrons é eficientemente conservada em um gradiente de prótons. 72 Força próton-motriz Energia potencial química: diferença de concentração de uma espécie química (H+) nas duas regiões separadas pela membrana (pH). Energia potencial elétrica: resultante da separação de cargas quando um próton se move através da membrana. De que forma um gradiente de concentração de prótons se transforma em ATP? Qual é o mecanismo químico que acopla o fluxo de prótons com a fosforilação? 74 A energia eletroquímica formada pela diferença de concentração de prótons e a separação de cargas através da membrana mitocondrial interna – a força próton-motriz – impulsiona a síntese de ATP através de um poro para prótons associado a ATP sintase 75 Modelo Quimiosmótico Modelo Quimiosmótico ATP Sintase ATP Sintase Síntese de ATP Inibidores da transferência de elétrons prejudicam a síntese de ATP 81 Desacopladores Carregam prótons através da membrana mitocondrial interna Dissipação do gradiente de prótons Redução na síntese de ATP Tecido adiposo marrom: rico em UCP Desacopladores Desacopladores Químicos: Atravessam a parede das mitocôndrias Liberação de prótons na matrix extracelular Desfazem o gradiente de prótons 84 Desacopladores Químicos: 85 Balanço energético 32 ATPs 108 ATPs 86 Processos que requerem energia aumentam a velocidade de transformação ATP ADP +Pi ...com isso, mais ADP fica disponível e a velocidade da ATP sintase aumenta, levando à síntese de mais ATP. Regulação Regulada pela disponibilidade de ADP (medida do estado energético da célula) As concentrações relativas de ATP e ADP também controlam: Ciclo de Krebs Oxidação do piruvato Glicólise consumo de ATP transferência de elétrons fosforilação oxidação do piruvato no ciclo de krebs glicólise consumo de ATP transferência de elétrons fosforilação oxidação do piruvato no ciclo de krebs glicólise As concentrações relativas de ATP e ADP também controlam: Ciclo de Krebs Oxidação do piruvato Glicólise
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