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Aula 00 (22)

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Auditoria – Teoria e Exercícios para ICMS-RJ 
Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff 
Aula Demonstrativa 
 
Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 1
Introdução ........................................................................................ 01 
Noções gerais sobre auditoria: conceituação e objetivos .......................... 09 
Distinção entre auditoria interna, auditoria externa ou independente ......... 14 
Lista de questões ............................................................................... 26 
Bibliografia ........................................................................................ 30 
 
 
Introdução 
 
 
Prezado Aluno, 
 
É com muita satisfação que ministraremos para você, a quatro mãos, o curso 
de Auditoria – Teoria e Exercícios para o concurso de Auditor Fiscal da Receita 
Estadual da Secretaria de Estado da Fazenda do Rio de Janeiro (SEFAZ-RJ). 
 
Antes de darmos início a nossa aula, permitam-nos falar um pouco sobre nós: 
 
Meu nome é Davi Barreto, sou cearense, engenheiro eletrônico graduado no 
Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e mestre em Regulação pela 
Universidade de Brasília (UnB). Atualmente, sou Auditor Federal de Controle 
Externo do Tribunal de Contas da União (TCU), tendo obtido o 1° lugar no 
concurso de 2007, e professor de auditoria em cursos presenciais, 
telepresenciais e on-line. 
 
Meu nome é Fernando Graeff, sou Gaúcho de Caxias do Sul. Sou formado em 
Administração de Empresas e Pós Graduado em Controle da Regulação pelo 
Instituto Serzedello Corrêa (ISC/TCU), antes de entrar no serviço público, 
trabalhei mais de 15 anos na iniciativa privada. Fui Auditor Fiscal da Receita 
Federal do Brasil, trabalhei nas Unidades Centrais deste Órgão. Atualmente, 
exerço o cargo de Auditor Federal de Controle Externo do Tribunal de Contas 
da União. No serviço público, exerci ainda os cargos de Analista de Finanças e 
Controle da Secretaria do Tesouro Nacional - área contábil – em Brasília e de 
Analista de Orçamento do Ministério Público Federal em São Paulo. 
 
Além disso, somos autores dos livros Auditoria - Teoria e Exercícios e Auditoria 
ESAF – Série Questões Comentadas, ambos publicados pela Editora Método. 
 
Feitas as apresentações, vamos falar um pouco sobre nosso curso. 
 
Com certeza não precisamos falar para você sobre a concorrência que irão 
enfrentar nesse concurso, seja pelo salário, pelas atribuições da profissão ou 
pela possibilidade de morar no Rio de Janeiro. Assim, cada questão, cada 
ponto será decisivo. 
 
No caso específico de Auditoria, tomaremos como base o edital de 2011, 
concurso realizado pela FGV. Caso seja publicado o edital do concurso deste 
Auditoria – Teoria e Exercícios para ICMS-RJ 
Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff 
Aula Demonstrativa 
 
Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 2
ano no decorrer de nosso curso, faremos as alterações necessárias para 
adequá-lo ao conteúdo, caso este seja alterado em relação ao concurso 
passado. 
 
Como sabemos que você tem muitas matérias para estudar e pouco tempo 
para isso, optamos por fazer um curso de teoria e exercícios, bem objetivo, 
mas que cobrirá toda a matéria, especialmente desenvolvido para que você, na 
medida em que aprende, treine para o dia da prova. Ou seja, sem perda de 
tempo, vamos direto ao ponto. 
 
Vamos abordar todos os tópicos do edital de 2011, utilizando questões da 
última organizadora, relacionando os diversos conceitos que a matéria traz 
com as principais normas. 
 
Mas, como o edital deste concurso ainda não está na praça, também 
utilizaremos questões de outras bancas (FCC, ESAF etc.), contudo daremos 
preferência para resolver quase todas as questões dos concursos mais 
recentes (2006 – 2013) da FGV, adaptando-as às novas normas de auditoria 
quando necessário. 
 
Muitas vezes, notamos que os alunos se esforçam muito tentanto decorar as 
diferentes normas de auditoria, sem entender os conceitos e a lógica que 
envolvem essa disciplina. Você verá que auditoria é uma ciência muito intuitiva 
e, se conseguir entender os diferentes conceitos envolvidos e compreender 
como as coisas se relacionam, não será difícil ter sucesso na hora da prova. 
 
Nosso curso será dividido em oito aulas, uma por semana (contando com a 
aula demonstrativa). As aulas terão entre 30 e 50 páginas, variando de acordo 
com o assunto tratado. 
 
O quadro abaixo resume como será distribuído nosso cronograma de aulas: 
 
Aula Data Tópicos abordados 
Aula 00 
• Noções gerais sobre auditoria: conceituação e objetivos. 
• Distinção entre auditoria interna, auditoria externa ou 
independente. 
Aula 01 17.04.13 
• Princípios éticos e independência do auditor.* 
• Supervisão e controle de qualidade. 
Aula 02 24.04.13 
• Planejamento da auditoria. 
• Relevância. Risco de auditoria. 
• Controle interno: conceito; responsabilidade e supervisão; 
rotinas internas; aspectos fundamentais dos controles 
internos. 
Aula 03 01.05.13 
• Normas da fraude e erro. 
• Procedimentos de auditoria. 
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Aula 04 08.05.13 
• Amostragem. 
• Normas dos papéis de trabalho e documentação da auditoria 
Aula 05 15.05.13 
• Relatório de auditoria.* 
• Normas das transações e eventos subsequentes. 
Aula 06 22.05.13 
• Carta de responsabilidade da administração. 
• Contingências. 
• Auditoria Contábil. 
• Normas aplicáveis à Auditoria Interna. 
Aula 07 29.05.13 • Revisão e simulado. 
Obs.: O item “normas de auditoria independente das demonstrações contábeis”, por sua 
abrangência, será abordado no decorrer de todas as aulas. Os itens marcados com (*) não 
estão explícitos no edital, mas podem ser cobrados na prova, portanto, vamos tratar deles. 
 
Outra coisa: sempre colocaremos as questões discutidas durante a aula no 
final do arquivo, caso você queira tentar resolver as questões antes de ver os 
comentários. 
 
E, por último, participe do Fórum de dúvidas, que é um dos diferenciais do 
Ponto. Lá você poderá tirar suas dúvidas, auxiliar outras pessoas e nos ajudar 
no aprimoramento dos nossos cursos. 
 
Dito isto, mãos à obra... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Auditoria: conceituação e objetivos. 
 
 
Antes de entrarmos nas normas propriamente ditas, nas quais destacaremos 
as modificações que ocorreram em 2010, vamos dar uma olhada no passado 
para entender como surgiu a auditoria e qual o seu objetivo. 
 
Bom, a auditoria surgiu para atender uma necessidade decorrente da evolução 
do sistema capitalista. No início, as empresas eram fechadas e familiares, 
posteriormente, a evolução da economia trouxe, para algumas empresas, a 
necessidade de captar dinheiro de terceiros. 
 
Ou seja, para crescer é necessário dinheiro e, em muitas ocasiões, esse 
recurso tem que vir de investidores externos à empresa (bancos, credores, 
acionistas etc.) 
 
Bom, agora se coloque na posição desses investidores. Com certeza, você vai 
querer saber onde está colocando seu dinheiro – vai se perguntar se o 
investimento é seguro, se a empresa é saudável, quais são seus ativos e 
passivos... 
 
Em resumo, esses investidores precisavam conhecer a posição patrimonial e 
financeira das empresas em que iriam investir. Essa necessidade de 
informação era essencial para que pudessem avaliar a segurança, a liquidez e 
a rentabilidade de seu futuro investimento. 
 
As empresas passaram, então, a publicar suas demonstrações contábeis(balanço patrimonial, demonstrativo de fluxo de caixa1 etc.), como forma de 
prover informações sobre a sua situação econômico-financeira para o mundo 
exterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Entretanto, ainda havia um problema: como garantir a completude, correção e 
idoneidade dessas informações? 
 
 
1 A Lei nº 11.638/07 substituiu a demonstração das origens e aplicações de recursos pela demonstração dos fluxos de 
caixa, em função da facilidade de melhor entendimento da posição financeira da empresa. 
 
Fique atento: Você deve saber que a Lei nº 11.638/07 instituiu várias 
modificações nos padrões de contabilidade até então vigente no Brasil. 
Porém, ficou mantida na norma a expressão “demonstrações 
financeiras” ao invés de “demonstrações contábeis”, que é a 
nomenclatura correta, por ser mais abrangente do que a adotada na 
legislação. Assim, você pode encontrar na prova tanto uma como outra 
expressão, indistintamente. 
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É nesse momento que surge a necessidade de uma avaliação 
independente da real situação da empresa. Nasce, então, a auditoria! 
Auditar é, antes de tudo, avaliar. 
 
Podemos definir auditoria como o exame sistemático e independente das 
atividades desenvolvidas em determinada empresa ou setor. 
 
De forma geral, a auditoria pode ser dividida em dois grandes grupos: 
auditoria externa e auditoria interna. 
 
A auditoria externa (=independente) é aquela executada por profissionais ou 
empresas que não possuem vínculo e/ou subordinação à empresa auditada, 
com o objetivo de trazer uma opinião independente sobre a entidade. 
 
Já a auditoria interna é aquela executada por profissionais (geralmente 
funcionários da empresa) ou empresas que possuem vínculo e/ou 
subordinação à empresa auditada, com o objetivo de auxiliar a entidade a 
atingir seus objetivos, por meio de uma avaliação sistemática do seu sistema 
de controle interno. 
 
Outra forma de classificar a auditoria é de acordo com seus objetivos 
específicos. 
 
Como o próprio nome diz, a auditoria contábil é uma técnica da 
contabilidade que objetiva avaliar as demonstrações contábeis de uma 
entidade. 
 
Chegamos então onde reside o interesse desse curso: na auditora contábil ou, 
mais precisamente, na auditoria independente das demonstrações contábeis. 
De agora em diante, trataremos apenas por auditoria independente, OK? 
 
Nesse ponto, é importante esclarecer que as recentes inovações nas normas 
brasileiras de auditoria (normas de auditoria válidas a partir de 2010), apesar 
de em grande quantidade, não alteraram o espírito, nem os objetivos, muito 
menos, a lógica da auditoria independente. 
 
Essas alterações vieram no intuito de convergir as normas brasileiras (NBC 
TAs) às internacionais, ainda que nomenclaturas e definições tenham sido 
alteradas, a dinâmica por detrás das normas continua exatamente a mesma. 
 
Veja, por exemplo, o comparativo entre a definição da auditoria das 
demonstrações contábeis antes e depois das alterações: 
 
 
 
 
 
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NBC T 11 (revogada) 
NBC TA 200 (em vigor a partir de 
1º/1/10) 
A auditoria das demonstrações 
contábeis constitui o conjunto de 
procedimentos técnicos que tem por 
objetivo a emissão de parecer sobre a 
sua adequação, consoante os 
Princípios Fundamentais de 
Contabilidade e as Normas Brasileiras 
de Contabilidade e, no que for 
pertinente, a legislação específica. 
O objetivo da auditoria é aumentar o 
grau de confiança nas demonstrações 
contábeis por parte dos usuários. Isso 
é alcançado mediante a expressão de 
uma opinião pelo auditor sobre se as 
demonstrações contábeis foram 
elaboradas, em todos os aspectos 
relevantes, em conformidade com 
uma estrutura de relatório financeiro 
aplicável. 
 
Observe que o objetivo do auditor é emitir um parecer (norma antiga), que 
nada mais é que uma opinião (norma nova), sobre a adequação das 
demonstrações contábeis, levando em consideração: 
 
 
NBC T 11 (revogada) 
 
NBC TA 200 (em vigor) 
• os Princípios Fundamentais de 
Contabilidade 
• as Normas Brasileiras de 
Contabilidade 
• a Legislação específica (no que 
for pertinente) 
• a estrutura de relatório 
financeiro aplicável. 
 
 
Ora, a estrutura de relatório financeiro aplicável é a estrutura de relatórios 
financeiros (Balanço Patrimonial, Demonstração de Resultados do Exercício 
etc.), adotada pela administração que é considerada aceitável em vista da 
natureza da entidade e do objetivo das demonstrações contábeis ou que seja 
exigida por lei ou regulamento, ou seja, nada mais é do que seguir os mesmos 
parâmetros citados pela revogada NBC T 11, enfim, apesar das palavras 
diferentes, nada mudou... 
 
Bom... voltando à nossa linha de raciocínio, vimos que o objetivo da auditoria 
é expressar uma opinião sobre se as demonstrações contábeis foram 
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma 
estrutura de relatório financeiro aplicável. Ou seja, opinar sobre a adequação 
das demonstrações contábeis. 
 
Podemos afirmar então que, ao conduzir a auditoria de demonstrações 
contábeis, os objetivos gerais do auditor são: 
 
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Resta-nos agora identificar tudo aquilo que não é objetivo do auditor: 
 
(a) elaborar relatórios financeiros – as demonstrações contábeis sujeitas 
à auditoria são as da entidade, elaboradas pela sua administração2, com 
supervisão geral dos responsáveis pela governança3; 
 
(b) identificar erros e fraudes – compete aos responsáveis pela 
governança da entidade e à sua administração a prevenção e detecção 
de erros e fraudes, cabendo ao auditor realizar seu trabalho de acordo 
com as normas de auditoria e obter segurança razoável de que as 
demonstrações contábeis, como um todo, não contém distorções 
relevantes, causadas por fraude ou erro; 
 
(c) assegurar a viabilidade futura da entidade; e 
 
(d) atestar a eficiência ou eficácia dos negócios conduzidos pela 
administração da entidade. 
 
 
Ainda há um ponto que não discutimos, mas que também é bastante 
relevante. 
 
 
2 As NBC TAs não impõem responsabilidades à administração ou aos responsáveis pela governança e não se sobrepõe 
às leis e regulamentos que governam as suas responsabilidades. Contudo, a auditoria é conduzida com base na premissa 
de que a administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança, têm conhecimento de certas 
responsabilidades que são fundamentais para a condução da auditoria. 
3 São as pessoas com responsabilidade de supervisionar a direção estratégica da entidade e, consequentemente, de 
supervisionar as atividades da Administração (isso inclui a supervisão geral do relatório financeiro). 
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Provavelmente, você já deve ter percebido que a auditoria tornou-se 
necessária para o correto funcionamento das atividades econômicas de hoje e 
que, apesar de já termos uma boa intuição sobre o assunto, ainda não 
falamos, explicitamente, sobre os motivos que levam a contratação do auditor. 
 
Bom… o primeiro e mais óbvio motivo são as determinações legais. Vejamos 
algumas empresas que sãolegalmente obrigadas a serem auditadas: 
 
• a Lei 6.404/76 (lei das sociedades anônimas por ações) estabelece que 
as companhias abertas devem ser auditadas por auditores 
independentes registrados na CVM; 
 
• a Lei 11.638/07, que alterou a lei das S.A., estabelece que as empresas 
de grande porte4, ainda que não constituídas sob a forma de sociedade 
por ações, devem ser auditadas por auditores independentes registrados 
na CVM; 
 
• o Banco Central determina que as instituições financeiras sejam 
auditadas por auditores independentes; 
 
• a CVM, por meio da Instrução 247/96, obrigou que as demonstrações 
consolidadas de controladoras e controladas sejam submetidas à 
auditoria independente; 
 
• A SUSEP por intermédio da Res. CNSP5 nº 118, de 2004, determinou que 
as demonstrações contábeis, inclusive as notas explicativas das 
sociedades supervisionadas (sociedades seguradoras, de 
capitalização, resseguradoras locais e entidades abertas de previdência 
complementar) devem ser auditadas por auditor independente, etc... 
 
Além das obrigações legais, existem outros motivos que podem levar uma 
empresa a se submeter a uma auditoria externa, entre eles citamos: 
 
• como medida de controle dos próprios proprietários; 
 
• imposição de credores ou bancos, para possibilitar compras a prazo ou 
empréstimos; 
 
• exigências estatutárias da própria empresa; 
 
• para efeito de fusão, incorporação ou cisão. 
 
 
 
4 As empresas de grande porte são aquelas que tenham, no exercício anterior, ativo total superior a R$240 milhões ou 
receita bruta anual superior a R$300 milhões. 
5 Conselho Nacional de Seguros Privados 
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Distinção entre auditoria interna e auditoria independente. 
 
 
Como vimos a auditoria também pode ser classificada em dois grandes grupos: 
auditoria externa e auditoria interna. 
 
A NBC TA 2006 é a norma fundamental no novo contexto de auditoria 
inaugurado a partir das recentes alterações. Ela estabelece os requisitos 
necessários para o exercício da auditoria independente. 
 
De uma forma geral, essa norma expõe os objetivos gerais do auditor, a 
natureza e o alcance da auditoria. Além disso, essa norma também define a 
“lógica de funcionamento” das normas técnicas de auditoria (NBC TAs), 
detalhando como estão estruturadas, quais são os seus objetivos etc. 
 
Se por um lado as NBC TAs representam as normas técnicas de auditoria, o 
comportamento profissional do auditor é definido nas chamadas normas 
profissionais de auditoria independente, ou NBC PAs. 
 
O quadro abaixo resume as diferentes normas que existem relacionadas à 
auditoria independente e atividades congêneres como auditoria interna e 
perícia contábil: 
 
Norma Descrição Exemplos 
NBC TAs 
Normas Técnicas de Auditoria 
Independente 
NBC TA 300, NBC TA 500, 
NBC TA 700 
NBC PAs 
Normas Profissionais de Auditoria 
Independente NBC PA 01, NBC PA 290 
NBC TI 
Normas Técnicas de Auditoria 
Independente NBC TI 01 
NBC PI 
Normas Profissionais de Auditoria 
Independente NBC PI 01 
NBC TP Normas de Perícia Contábil NBC TP 01 
 
Bom, mas as principais distinções que temos que ter em mente são entre a 
auditoria externa e interna. 
 
A auditoria externa ou independente é aquela executada por profissionais ou 
empresas que não possuem vínculo e/ou subordinação à empresa auditada, 
com o objetivo de trazer uma opinião independente sobre a entidade. 
 
 
6 Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria 
(Resolução CFC nº 1.203/09) 
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A auditoria interna, por sua vez, é aquela executada pela própria organização, 
com o objetivo de garantir o atendimento de seus objetivos institucionais, por 
meio da avaliação contínua de seus procedimentos e controles internos. 
 
Os controles internos são o conjunto integrado de métodos e procedimentos 
adotados pela própria organização para proteção de seu patrimônio e 
promoção da confiabilidade e tempestividade dos seus registros contábeis 
(falaremos sobre os detalhes dos controles internos de uma organização nas 
aulas seguintes). 
 
Assim, a auditoria interna funciona como um órgão de assessoramento da 
administração e seu objetivo é auxiliar no desempenho das funções e 
responsabilidades da administração, fornecendo-lhes análises, apreciações, e 
recomendações. 
 
Observe que o auditor interno vai além da simples verificação da correta 
aplicação de normas e procedimentos. Ele atua como um consultor para a 
empresa, por exemplo, promovendo medidas de incentivo e propondo 
aperfeiçoamentos no funcionamento organizacional. Dizemos que, além da 
auditoria contábil, também realiza auditoria operacional. 
 
Trata-se, portanto, de uma atuação muito mais proativa, quando comparada à 
do auditor externo ou independente. 
 
Isso quer dizer que o auditor independente, no decorrer do seu trabalho, não 
pode propor melhorias à organização? 
 
Claro que não! O auditor independente deve descrever os principais problemas 
organizacionais, constatados no curso do seu trabalho, e emitir recomendações 
sempre que necessário. Contudo, esse não é o seu objetivo principal. A 
auditoria independente é, primordialmente, contábil, enquanto que a auditoria 
interna é contábil e operacional. 
 
Assim, a principal diferença entre as auditorias interna e externa é a finalidade 
do trabalho. 
 
Na auditoria independente, o objetivo é a emissão da opinião sobre as 
demonstrações contábeis, destinado, principalmente, ao público externo 
(acionistas, credores, fisco etc.). Já na auditoria interna, o objetivo é a 
elaboração de um relatório que comunique os trabalhos realizados, as 
conclusões obtidas e as recomendações e providências a serem tomadas. 
 
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É importante ressaltar que, de acordo com as novas normas de auditoria7, 
tanto o auditor independente quanto o auditor interno emitem relatórios para 
fundamentar, respectivamente, sua opinião e suas recomendações. 
 
Outra diferença que caracteriza o auditor interno é a sua subordinação à 
empresa auditada. 
 
O auditor interno, geralmente, é um empregado da empresa. Isso não quer 
dizer que essa atividade não possa ser desenvolvida, de forma terceirizada, 
por uma firma de auditoria. O que interessa é o grau de subordinação 
existente, seja do “empregado pessoa física” ou do “empregado pessoa 
jurídica”. 
 
Já o auditor externo ou independente, como o próprio nome remete, não é 
subordinado à administração, pois deve emitir uma opinião sobre as 
demonstrações contábeis fidedigna e livre de qualquer pressão da empresa 
auditada. 
 
Ainda sobre esse tópico, apesar de ser subordinado à administração, o auditor 
interno deve ter certa autonomia, naturalmente, menor que a do auditor 
independente. Contudo, aquele auditor deve produzir um trabalho livre de 
interferências internas. 
 
Dessa forma, a auditoria interna deve ser subordinada apenas ao mais alto 
nível da administração, como, por exemplo, à Presidência ou ao Conselho de 
Administração. O responsável pelas atividades de auditoria interna deve, 
portanto, reportar-se a um executivo ou órgão cuja autoridade seja suficiente, 
para garantir uma ação efetiva, com respeito aos assuntos levantadose à 
implantação das recomendações efetuadas. É fundamental que os auditores 
internos atuem com liberdade dentro da organização, sem medo de serem 
demitidos. 
 
Em algumas empresas e conglomerados, os auditores internos são 
subordinados diretamente à holding, permitindo que atuem livres de pressão 
em todas as controladas, pois apenas a administração da empresa investidora 
pode admitir ou demitir esses profissionais. 
 
7 A NBC TA 700 define que a opinião do auditor independente deve ser expressa em um documento denominado 
relatório de auditoria. As normas de auditoria anteriormente vigentes e hoje revogadas faziam uma distinção na 
nomenclatura dos documentos emitidos pelo auditor independente (parecer) e o auditor interno (relatório). 
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Outro ponto importante se refere à extensão do trabalho nesses dois tipos de 
auditoria. 
 
Na auditoria interna, os trabalhos são desenvolvidos de forma contínua ao 
longo do tempo, pois isso é inerente às atividades de acompanhamento e 
avaliação. Enquanto isso, na auditoria independente, os trabalhos são 
realizados esporadicamente, de acordo com as exigências legais ou outras 
demandas para esse tipo de auditoria. Consequentemente, o volume de testes 
e procedimentos realizados pelo auditor interno é maior que aquele realizado 
pelo auditor externo. 
 
A auditoria interna, assim como a independente, pode ser exercida nas 
pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo, e de direito privado. 
Além disso, o auditor interno também deve ser contador registrado no 
Conselho Regional de Contabilidade. 
 
Vamos resumir as principais diferenças entre a auditoria interna e a auditoria 
externa no quadro abaixo. 
 
 Auditor Interno 
Auditor Externo ou 
Independente 
Relação com a 
empresa 
é empregado da empresa 
não possui vínculo 
empregatício 
Grau de 
independência 
menor maior 
Finalidade 
elaboração de um relatório que 
comunique os trabalhos 
realizados, as conclusões 
obtidas e as recomendações e 
providências a serem tomadas 
emissão de uma opinião sobre 
a adequação das 
demonstrações contábeis 
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Tipos de 
auditoria 
contábil e operacional contábil 
Público alvo interno externo 
Duração contínua pontual 
Volume de testes maior menor 
Quem exerce a 
atividade 
contador com registro no CRC 
Onde é realizada 
em pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo, e de 
direito privado. 
 
 
Vejamos agora algumas questões sobre o que acabamos de ver na teoria... 
 
 
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Lista de Questões 
 
 
01. (FGV/Fiscal de Rendas – Sefaz RJ/2011) Consoante o Conselho 
Federal de Contabilidade (CFC), assinale a alternativa correta. 
 
(A) O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações 
contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de 
uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram 
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma 
estrutura de relatório financeiro aplicável. 
(B) A auditoria de demonstrações contábeis pode ser exercida por técnicos de 
contabilidade (sem graduação na área), desde que tenham mais de 5 anos de 
experiência, devidamente comprovada. 
(C) Se, porventura, o auditor julgar-se incompetente para realizar um serviço 
de auditoria de demonstrações contábeis, pode ele recomendar um auditor 
capacitado. Nesse caso, ao cobrar alguma remuneração pela indicação, não 
estará infringindo nenhuma norma, desde que o profissional indicado seja 
capaz e esteja regular perante o Conselho Regional de Contabilidade. 
(D) Ao descobrir um erro ou fraude, o parecer do auditor deverá, 
necessariamente, conter, pelo menos, uma ressalva (parecer com ressalva). 
(E) Ao descobrir um erro ou fraude, o parecer do auditor deverá, 
necessariamente, ser emitido na modalidade “adverso”. 
 
Resolução: 
 
Vamos analisar cada um dos itens... 
 
Item (A): Certo. 
 
Essa é a definição de auditoria independente da NBC TA 200 que é cobrada 
exaustivamente pelas bancas. 
 
Item (B): Errado. 
 
De acordo com o Conselho Federal de Contabilidade, a auditoria externa e a 
auditoria interna são atividades privativas de contadores (bacharéis em 
contabilidade) registrados no respectivo CRC. 
 
Item (C): Errado. 
 
O auditor não pode cobrar comissão ou qualquer tipo de benefício pela 
indicação de outro profissional, sob pena de gerar perda de independência. 
 
Item (D) e (E): Errado. 
 
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O fato de existirem erros e fraudes nas demonstrações contábeis não é um 
fator determinante para emissão de um parecer com ressalvas ou adverso. 
Falaremos mais sobre os tipos de relatórios e pareceres em outra aula. 
 
02. (FCC/ISS-SP/2012) No processo de Auditoria, o auditor 
 
(A) deve, em conjunto com a administração, atestar que todos os processos, 
riscos e possibilidades de fraudes foram avaliadas e ter a certeza da 
integridade da informação. 
(B) pode, após ter executado todos os testes, ter a certeza da integridade da 
informação atestando todas as demonstrações contábeis exigidas em seu 
parecer de auditoria. 
(C) não pode ter certeza da integridade da informação, embora tenha 
executado os procedimentos de auditoria para obter certeza de que todas as 
informações relevantes foram obtidas. 
(D) pode, tendo aplicado os procedimentos de auditoria, atestar a integridade 
da informação, mas não pode se eximir de certificar, por meio de seu relatório, 
a exatidão das demonstrações contábeis. 
(E) não deve atestar a integridade das informações contábeis, das notas 
explicativas e dos demais relatórios publicados pela empresa, enquanto não 
obtiver uma carta da administração atestando as demonstrações em conjunto. 
 
Resolução: 
 
O auditor independente é contratado para emitir uma opinião (parecer) sobre 
se as demonstrações contábeis, nos seus aspectos relevantes, estão 
adequadas. 
 
Dessa forma, não é seu papel atestar todos os processos ou ter certeza da 
integridade das informações, mas apenas emitir uma opinião com segurança 
razoável de que as demonstrações contábeis não contêm distorções 
relevantes. 
 
A certeza do auditor se restringe à sua capacidade de saber se todas as 
informações relevantes foram obtidas, e não se elas são certamente 
verdadeiras (nas próximas aulas falaremos sobre fraude e erro). 
 
Por enquanto, vamos nos ater ao que diz a NBC TA 200: 
 
Existe a possibilidade de que a administração ou outros possam não fornecer, 
intencionalmente ou não, as informações completas que são relevantes para a 
elaboração das demonstrações contábeis ou que tenham sido solicitadas pelo 
auditor. Portanto, o auditor não pode ter certeza da integridade da informação, 
embora tenha executado os procedimentos de auditoria para obter certeza de 
que todas as informações relevantes foram obtidas. 
 
Portanto, o gabarito é a letra C. 
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03. (FCC/TRT24-Anal.Jud.Contabilidade/2011)Ao conduzir uma auditoria 
de demonstrações contábeis, são objetivos gerais do auditor obter segurança 
 
(A) razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de 
distorção relevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor 
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em 
todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório 
financeiro aplicável. 
(B) razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de 
distorção irrelevante, devido a erros, possibilitando que o auditor expresse 
opinião sobre se as demonstrações contábeis foram 
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a 
estrutura de parecer financeiro. 
(C) total de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de distorção 
relevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor expresse 
opinião sobre se as demonstrações contábeis foram 
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a 
estrutura de relatório financeiro aplicável. 
(D) total de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de distorção 
irrelevante, devido à fraude, possibilitando que o auditor expresse opinião 
sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos 
relevantes, em conformidade 
com a estrutura de relatório financeiro aplicável. 
(E) razoável de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de 
distorção irrelevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor 
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em 
todos os aspectos considerados, em conformidade com a estrutura de parecer 
financeiro consolidado do auditor independente. 
 
Resolução: 
 
Perceba que essa questão cobra a literalidade da NBC TA 200: 
 
Ao conduzir uma auditoria de demonstrações contábeis, são objetivos gerais 
do auditor obter segurança 
 
(A) razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de 
distorção relevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor 
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em 
todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório 
financeiro aplicável. 
 
Item correto. 
 
(B) razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de 
distorção irrelevante, devido a erros, possibilitando que o auditor expresse 
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opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os 
aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de parecer financeiro. 
 
A banca omitiu a questão das fraudes. 
 
(C) total de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de 
distorção relevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor 
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em 
todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório 
financeiro aplicável. 
 
Essa era só ler a primeira palavra. O auditor por mais diligente que seja nunca 
terá segurança total de que as demonstrações contábeis estão livres de 
fraudes e/ou erros. Além disso, as demonstrações são analisadas como um 
todo e não em parte como afirma a alternativa. 
 
(D) total de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de 
distorção irrelevante, devido à fraude, possibilitando que o auditor expresse 
opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os 
aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro 
aplicável. 
 
Veja o comentário da alternativa anterior. Além disso, faltou mencionar os 
erros. 
 
(E) razoável de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de 
distorção irrelevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor 
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em 
todos os aspectos considerados, em conformidade com a estrutura de parecer 
financeiro consolidado do auditor independente. 
 
Por fim, este enunciado está errado, pois as demonstrações são analisadas 
como um todo e de acordo com a estrutura do relatório financeiro aplicável à 
entidade auditada e não consolidado pelo auditor independente. 
 
Portanto, o gabarito é a letra A. 
 
04. (FGV/Fiscal de Rendas – Sefaz RJ/2010) No momento da elaboração 
das demonstrações contábeis, o profissional de contabilidade responsável 
deverá definir a estrutura do balanço patrimonial, considerando a 
normatização contábil. Esse procedimento tem como objetivo principal: 
 
(A) aprimorar a capacidade informativa para os usuários das demonstrações 
contábeis. 
(B) atender às determinações das autoridades tributárias. 
(C) seguir as cláusulas previstas nos contratos de financiamento com os 
bancos. 
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(D) acompanhar as características aplicadas no setor econômico de atuação da 
empresa. 
(E) manter a consistência com os exercícios anteriores. 
 
Resolução: 
 
A NBC TA 200 (Resolução CFC nº 1.203/09) é a norma basilar da auditoria 
independente e traz seus principais conceitos e objetivos. 
 
Segundo essa norma, o objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança 
nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado 
mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações 
contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em 
conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. 
 
Estrutura de relatório financeiro aplicável é a estrutura do relatório financeiro 
adotada pela administração na elaboração das demonstrações contábeis, que é 
aceitável em vista da natureza da entidade e do objetivo das demonstrações 
contábeis ou que seja exigida por lei ou regulamento. 
 
Assim, um profissional de contabilidade define a estrutura do balanço 
patrimonial, considerando a normatização contábil, para aumentar o grau de 
confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários, ou seja, para 
aprimorar a capacidade informativa para os usuários das demonstrações 
contábeis. 
 
Dessa forma, o gabarito é a letra A. 
 
05. (ESAF/AFRFB/2009) A responsabilidade primária na prevenção e 
detecção de fraudes e erros é: 
 
(A) da administração. 
(B) da auditoria interna. 
(C) do conselho de administração. 
(D) da auditoria externa. 
(E) do comitê de auditoria. 
 
Resolução: 
 
Questões como essa são bastante “batidas” em provas concurso e exploram as 
responsabilidades e objetivos da auditoria independente. 
 
Vimos que, diferente do que muitos pensam, a detecção de erros e fraudes 
não é responsabilidade do auditor independente, mas da administração da 
empresa e dos responsáveis pela governança. 
 
Logo, o gabarito é a letra A. 
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06. (ESAF/APOFP – Sefaz SP/2009 - Adaptada) Sobre a auditoria 
independente, é correto afirmar que tem por objetivo: 
 
(A) auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. 
(B) apresentar subsídios para o aperfeiçoamento da gestão e dos controles 
internos. 
(C) emitir opinião sobre a adequação das demonstrações contábeis. 
(D) levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar a 
justa solução do litígio. 
(E) recomendar soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios. 
 
Resolução: 
 
Item A: errado 
 
O objetivo do auditor independente não é ajudar a administração a cumprir 
seus objetivos,isso é papel do auditor interno ou de um consultor. O objetivo 
primordial da auditoria externa é aumentar o grau de confiança nas 
demonstrações contábeis por parte dos usuários. 
 
Item B: errado 
 
O auditor independente até pode apresentar esses subsídios, mas isso não é o 
seu objetivo principal. 
 
Item C: certo 
 
As normas em vigor dispõem que o objetivo da auditoria é aumentar o grau de 
confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é 
alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as 
demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, 
em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. 
 
Fique atento: essa opinião é emitida por meio de um relatório de auditoria, as 
novas normas não utilizam mais o termo “parecer”. 
 
Item D: errado 
A afirmação dessa assertiva representa o papel de um advogado ou de um 
consultor jurídico, não do auditor independente. 
 
Item E: errado 
 
O auditor externo também pode e deve fazer recomendações para a 
administração por intermédio do chamado “relatório-comentário”, mas esse 
não é seu objetivo final. 
 
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07. (Cesgranrio/Profissional Júnior de Ciências Contábeis – Petrobrás 
Distribuidora/2008) De acordo com a Lei no 6.404/76 e a Lei no 11.638/07, 
estão obrigadas à auditagem por auditores independentes, registrados na 
Comissão de Valores Mobiliários (CVM), as sociedades anônimas 
 
(A) e as demais sociedades. 
(B) de capital aberto, somente. 
(C) de capital aberto e de capital fechado, somente. 
(D) de capital aberto e as sociedades de grande porte. 
(E) de capital aberto, de capital fechado e as sociedades de grande porte. 
 
Resolução: 
 
Bom... Acabamos de falar que as sociedades anônimas de capital aberto 
devem ser passar por auditoria independente, conforme dita a Lei no 6.404/76. 
 
Além disso, vimos também que a Lei no 11.638/07 estabelece que as 
empresas de grande porte, ainda que não constituídas sob a forma de 
sociedade por ações, devem ser auditadas por auditores independentes 
registrados na CVM. 
 
Logo, a resposta é o item D. 
 
08. (ESAF/Fiscal de Rendas– ISS RJ/2010) A respeito dos objetivos da 
auditoria interna e da auditoria independente, é correto afirmar que: 
 
(A) o objetivo da auditoria interna é apoiar a administração da entidade no 
cumprimento dos seus objetivos, enquanto o da auditoria independente é a 
emissão de parecer sobre as demonstrações contábeis. 
(B) a auditoria interna se preocupa em avaliar os métodos e as técnicas 
utilizadas pela contabilidade, enquanto a auditoria externa cuida de revisar os 
lançamentos e demonstrações contábeis. 
(C) a atuação de ambas não difere na essência uma vez que os objetivos da 
avaliação é sempre a contabilidade. 
(D) a auditoria interna cuida em verificar os aspectos financeiros da entidade, 
enquanto a auditoria externa se preocupa com os pareceres a respeito das 
demonstrações contábeis. 
(E) o objetivo da auditoria interna é produzir relatórios demonstrando as falhas 
e deficiências dos processos administrativos e os da auditoria externa é emitir 
parecer sobre a execução contábil e financeira da entidade. 
 
Resolução: 
 
De cara, já é possível ver que o item A está correto e, portanto, é o gabarito 
da questão. Ora, vimos que o objetivo da auditoria interna é auxiliar a 
administração da entidade e o da auditoria independente é emitir uma opinião 
sobre a adequação das demonstrações contábeis. 
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De qualquer forma, vejamos porque os outros itens estão errados. 
 
No item B, o auditor externo na revisa os lançamentos e as demonstrações, 
mas emite uma opinião sobre eles. 
 
No item C, a atuação e os objetivos da auditoria interna e externa são 
distintos. 
 
No item D, a auditoria interna não se restringe aos aspectos financeiros da 
empresa, vimos que abarca também os aspectos operacionais. 
 
No item E, o objetivo da auditoria interna não é apontar falhas (erros e 
fraudes), além disso, a auditoria externa não emite opinião sobre a “execução 
contábil e financeira”, mas sobre as demonstrações contábeis como um todo. 
 
09. (FCC/ISS SP/2012) NÃO é uma atividade da função da auditoria 
interna: 
 
(A) a avaliação do processo de governança. 
(B) a gestão de risco. 
(C) o monitoramento do controle interno. 
(D) o exame das informações contábeis e operacionais. 
(E) a aprovação do relatório de auditoria externa. 
 
Resolução: 
 
A auditoria interna existe para auxiliar a administração a atingir seus objetivos. 
Assim, os itens A, B, C e D retratam atividades relacionadas ao auditor interno. 
 
Já o item E traz uma atividade que nada tem a ver com a auditoria interna: 
aprovação do relatório de auditoria externa. 
 
Portanto, a letra E é o gabarito da questão. 
 
10. (FCC/APOFP – Sefaz SP/2010) As auditorias internas e externas atuam 
em diferentes graus de profundidade e de extensão nas tarefas de auditoria. 
Embora exista uma conexão nos trabalhos de ambas, é função da auditoria 
externa 
 
(A) prevenir erros e fraudes, sugerindo aos administradores da empresa os 
ajustes necessários. 
(B) acompanhar o cumprimento de normas técnicas e a política de 
administração da empresa, na consecução dos seus objetivos. 
(C) avaliar e testar os sistemas de controles internos e contábil, em busca da 
razoável fidedignidade das demonstrações financeiras. 
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(D) desenvolver continuamente o trabalho de auditoria na empresa, concluindo 
as tarefas com a elaboração de relatórios. 
(E) seguir as normas e procedimentos de auditoria na execução dos trabalhos, 
com grau de independência limitado. 
 
Resolução: 
 
Analisando rapidamente os itens A, B, D e E, é possível identificar o que os 
torna errados. 
 
No item A, não é função do auditor externo prevenir erros e fraudes. 
 
No item B, acompanhar o cumprimento de normas técnicas e a política de 
administração da empresa (=controle interno) é função da auditoria interna. 
 
No item D, o trabalho do auditor externo é esporádico e não contínuo. 
 
No item E, a afirmação de que o grau de independência do auditor externo é 
limitado está errada. 
 
Logo, o único item correto é o item C que afirma que compete ao auditor 
independente avaliar e testar os sistemas de controles internos e contábil, em 
busca da razoável fidedignidade das demonstrações financeiras. 
 
11. (FCC/Agente Fiscal de Rendas – Sefaz SP/2009 – Adaptada) O 
trabalho de auditoria interna 
 
(A) tem maior independência que o de auditoria externa. 
(B) é responsável pela implementação e pelo cumprimento dos controles 
internos. 
(C) deve estar subordinado ao da Controladoria da empresa. 
(D) deve emitir opinião, que será publicado com as demonstrações contábeis. 
(E) deve efetuar a revisão e o aperfeiçoamento dos controles internos. 
 
Resolução: 
 
Vamos analisar item a item: 
 
Item A: errado. 
 
É exatamente o contrário, a auditoria externa é mais independente que a 
auditoria interna. 
 
Item B: errado. 
 
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O auditor interno não é responsável pela implementação e pelo cumprimento 
dos controles internos, ele é responsável por verificar se os mesmosestão 
sendo cumpridos. 
 
Item C: errado. 
 
O auditor interno deve ser subordinado ao mais alto nível da administração, e 
não a controladoria. 
 
Item D: errado. 
 
O auditor interno não emite opinião sobre as demonstrações contábeis. O seu 
objetivo é elaborar um relatório que comunique os trabalhos realizados, as 
conclusões obtidas e as recomendações e providências a serem tomadas em 
relação aos controles internos da entidade. 
 
Item E: certo. 
 
Como já falamos, o auditor interno é responsável por verificar a necessidade 
de aperfeiçoamento e propor novas normas para o sistema contábil e de 
controles internos. 
 
12. (FUNRIO /Auditor – Suframa/2009) A Auditoria Interna é exercida: 
 
(A) somente nas pessoas jurídicas de direito público interno. 
(B) somente nas pessoas jurídicas de direito privado. 
(C) somente nas pessoas jurídicas de direito público externo. 
(D) somente nas pessoas jurídicas de direito público externo e de direito 
privado. 
(E) nas pessoas jurídicas de direito público, interno e externo e de direito 
privado. 
 
Resolução: 
 
Vimos que a auditoria interna e a externa podem ser exercidas em qualquer 
tipo de pessoa jurídica, seja de direito público (interno ou externo) ou de 
direito privado. 
 
Isso está explícito na NBC TI 01: “A Auditoria Interna é exercida nas pessoas 
jurídicas de direito público, interno ou externo, e de direito privado.” 
 
Portanto, a resposta correta é a letra E. 
 
13. (FCC/Auditor Fiscal Tributário Municipal – ISS SP/2006) Uma das 
diferenças entre o auditor independente e o auditor interno é que o primeiro 
 
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(A) necessita de registro no Conselho Regional de Contabilidade e o segundo, 
não. 
(B) está dispensado de recomendar modificações no controle interno e o 
segundo, não. 
(C) precisa ter conhecimento sobre tecnologia da informação e o segundo, 
não. 
(D) não pode ficar subordinado a pessoas que possam ter seus trabalhos por 
ele examinados a ao segundo, sim. 
(E) tem por obrigação emitir uma opinião sobre as demonstrações contábeis 
da entidade e o segundo, não. 
 
Resolução: 
 
Vamos analisar, mais uma vez, item a item. 
 
Item A: errado. 
 
Vimos que tanto o auditor interno quanto o independente precisam ser 
contadores, registrados no CRC. 
 
Item B: errado. 
 
Opa! Esse item é interessante. Em uma primeira análise podemos pensar que 
o item está correto, pois a principal função do auditor externo é emitir uma 
opinião sobre as demonstrações contábeis. 
 
Contudo, lembre que ele também descreve os principais problemas 
organizacionais, constatados no curso do seu trabalho, e emite 
recomendações, em um documento denominado relatório-comentário. 
 
Portanto, o auditor independente pode e deve emitir recomendações sobre o 
sistema de controle interno, apesar de essa não ser sua função principal. 
 
Item C: errado. 
 
No ambiente atual em que as empresas estão inseridas, o conhecimento 
sobre tecnologia da informação é essencial tanto para os auditores 
internos quanto externos. Não faz sentido pensar que apenas um deles 
precisaria desse tipo de conhecimentos. 
 
Item D: errado. 
 
O auditor independente não deve estar subordinado a ninguém dentro da 
empresa auditada. 
 
Já no que se refere ao auditor interno, vimos que, apesar de subordinado à 
administração, deve ser ao mais alto nível possível. Ou seja, nunca 
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subordinado aos responsáveis pela operação do dia-a-dia ou àqueles que 
definem os procedimentos e normas de controle interno. 
 
O auditor interno não deve ficar subordinado a pessoas que possam ter 
seus trabalhos por ele examinados. 
 
Isso é bem lógico. Como alguém poderia monitorar e avaliar o trabalho do 
superior hierárquico? Não faz o mínimo sentido, pois resultaria em um 
significativo conflito de interesses. 
 
Item E: certo. 
 
Realmente o auditor externo emite um parecer sobre a adequação das 
demonstrações contábeis e o auditor interno, não. 
 
Finalizamos, aqui, a nossa aula demonstrativa. 
 
Esperamos que você tenha gostado, lembre-se que se trata de um pequeno 
aperitivo, nos vemos na próxima aula. 
 
Um grande abraço, 
Davi e Fernando 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Federal de Contabilidade (CFC), assinale a alternativa correta. 
 
(A) O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações 
contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de 
uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram 
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma 
estrutura de relatório financeiro aplicável. 
(B) A auditoria de demonstrações contábeis pode ser exercida por técnicos de 
contabilidade (sem graduação na área), desde que tenham mais de 5 anos de 
experiência, devidamente comprovada. 
(C) Se, porventura, o auditor julgar-se incompetente para realizar um serviço 
de auditoria de demonstrações contábeis, pode ele recomendar um auditor 
capacitado. Nesse caso, ao cobrar alguma remuneração pela indicação, não 
estará infringindo nenhuma norma, desde que o profissional indicado seja 
capaz e esteja regular perante o Conselho Regional de Contabilidade. 
(D) Ao descobrir um erro ou fraude, o parecer do auditor deverá, 
necessariamente, conter, pelo menos, uma ressalva (parecer com ressalva). 
(E) Ao descobrir um erro ou fraude, o parecer do auditor deverá, 
necessariamente, ser emitido na modalidade “adverso”. 
 
02. (FCC/ISS-SP/2012) No processo de Auditoria, o auditor 
 
(A) deve, em conjunto com a administração, atestar que todos os processos, 
riscos e possibilidades de fraudes foram avaliadas e ter a certeza da 
integridade da informação. 
(B) pode, após ter executado todos os testes, ter a certeza da integridade da 
informação atestando todas as demonstrações contábeis exigidas em seu 
parecer de auditoria. 
(C) não pode ter certeza da integridade da informação, embora tenha 
executado os procedimentos de auditoria para obter certeza de que todas as 
informações relevantes foram obtidas. 
(D) pode, tendo aplicado os procedimentos de auditoria, atestar a integridade 
da informação, mas não pode se eximir de certificar, por meio de seu relatório, 
a exatidão das demonstrações contábeis. 
(E) não deve atestar a integridade das informações contábeis, das notas 
explicativas e dos demais relatórios publicados pela empresa, enquanto não 
obtiver uma carta da administração atestando as demonstrações em conjunto. 
 
03. (FCC/TRT24-Anal.Jud.Contabilidade/2011) Ao conduzir uma auditoria 
de demonstrações contábeis, são objetivos gerais do auditor obter segurança 
 
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(A) razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de 
distorção relevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor 
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em 
todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório 
financeiro aplicável. 
(B) razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de 
distorção irrelevante, devido aerros, possibilitando que o auditor expresse 
opinião sobre se as demonstrações contábeis foram 
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a 
estrutura de parecer financeiro. 
(C) total de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de distorção 
relevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor expresse 
opinião sobre se as demonstrações contábeis foram 
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a 
estrutura de relatório financeiro aplicável. 
(D) total de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de distorção 
irrelevante, devido à fraude, possibilitando que o auditor expresse opinião 
sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos 
relevantes, em conformidade 
com a estrutura de relatório financeiro aplicável. 
(E) razoável de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de 
distorção irrelevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor 
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em 
todos os aspectos considerados, em conformidade com a estrutura de parecer 
financeiro consolidado do auditor independente. 
 
04. (FGV/Fiscal de Rendas – Sefaz RJ/2010) No momento da elaboração 
das demonstrações contábeis, o profissional de contabilidade responsável 
deverá definir a estrutura do balanço patrimonial, considerando a 
normatização contábil. Esse procedimento tem como objetivo principal: 
 
(A) aprimorar a capacidade informativa para os usuários das demonstrações 
contábeis. 
(B) atender às determinações das autoridades tributárias. 
(C) seguir as cláusulas previstas nos contratos de financiamento com os 
bancos. 
(D) acompanhar as características aplicadas no setor econômico de atuação da 
empresa. 
(E) manter a consistência com os exercícios anteriores. 
 
05. (ESAF/AFRFB/2009) A responsabilidade primária na prevenção e 
detecção de fraudes e erros é: 
 
(A) da administração. 
(B) da auditoria interna. 
(C) do conselho de administração. 
(D) da auditoria externa. 
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(E) do comitê de auditoria. 
 
06. (ESAF/APOFP – Sefaz SP/2009 - Adaptada) Sobre a auditoria 
independente, é correto afirmar que tem por objetivo: 
 
(A) auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. 
(B) apresentar subsídios para o aperfeiçoamento da gestão e dos controles 
internos. 
(C) emitir opinião sobre a adequação das demonstrações contábeis. 
(D) levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar a 
justa solução do litígio. 
(E) recomendar soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios. 
 
07. (Cesgranrio/Profissional Júnior de Ciências Contábeis – Petrobrás 
Distribuidora/2008) De acordo com a Lei no 6.404/76 e a Lei no 11.638/07, 
estão obrigadas à auditagem por auditores independentes, registrados na 
Comissão de Valores Mobiliários (CVM), as sociedades anônimas 
 
(A) e as demais sociedades. 
(B) de capital aberto, somente. 
(C) de capital aberto e de capital fechado, somente. 
(D) de capital aberto e as sociedades de grande porte. 
(E) de capital aberto, de capital fechado e as sociedades de grande porte. 
 
08. (ESAF/Fiscal de Rendas– ISS RJ/2010) A respeito dos objetivos da 
auditoria interna e da auditoria independente, é correto afirmar que: 
 
(A) o objetivo da auditoria interna é apoiar a administração da entidade no 
cumprimento dos seus objetivos, enquanto o da auditoria independente é a 
emissão de parecer sobre as demonstrações contábeis. 
(B) a auditoria interna se preocupa em avaliar os métodos e as técnicas 
utilizadas pela contabilidade, enquanto a auditoria externa cuida de revisar os 
lançamentos e demonstrações contábeis. 
(C) a atuação de ambas não difere na essência uma vez que os objetivos da 
avaliação é sempre a contabilidade. 
(D) a auditoria interna cuida em verificar os aspectos financeiros da entidade, 
enquanto a auditoria externa se preocupa com os pareceres a respeito das 
demonstrações contábeis. 
(E) o objetivo da auditoria interna é produzir relatórios demonstrando as falhas 
e deficiências dos processos administrativos e os da auditoria externa é emitir 
parecer sobre a execução contábil e financeira da entidade. 
 
09. (FCC/ISS SP/2012) NÃO é uma atividade da função da auditoria 
interna: 
 
(A) a avaliação do processo de governança. 
(B) a gestão de risco. 
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(C) o monitoramento do controle interno. 
(D) o exame das informações contábeis e operacionais. 
(E) a aprovação do relatório de auditoria externa. 
 
10. (FCC/APOFP – Sefaz SP/2010) As auditorias internas e externas atuam 
em diferentes graus de profundidade e de extensão nas tarefas de auditoria. 
Embora exista uma conexão nos trabalhos de ambas, é função da auditoria 
externa 
 
(A) prevenir erros e fraudes, sugerindo aos administradores da empresa os 
ajustes necessários. 
(B) acompanhar o cumprimento de normas técnicas e a política de 
administração da empresa, na consecução dos seus objetivos. 
(C) avaliar e testar os sistemas de controles internos e contábil, em busca da 
razoável fidedignidade das demonstrações financeiras. 
(D) desenvolver continuamente o trabalho de auditoria na empresa, concluindo 
as tarefas com a elaboração de relatórios. 
(E) seguir as normas e procedimentos de auditoria na execução dos trabalhos, 
com grau de independência limitado. 
 
11. (FCC/Agente Fiscal de Rendas – Sefaz SP/2009 – Adaptada) O 
trabalho de auditoria interna 
 
(A) tem maior independência que o de auditoria externa. 
(B) é responsável pela implementação e pelo cumprimento dos controles 
internos. 
(C) deve estar subordinado ao da Controladoria da empresa. 
(D) deve emitir opinião, que será publicado com as demonstrações contábeis. 
(E) deve efetuar a revisão e o aperfeiçoamento dos controles internos. 
 
12. (FUNRIO /Auditor – Suframa/2009) A Auditoria Interna é exercida: 
 
(A) somente nas pessoas jurídicas de direito público interno. 
(B) somente nas pessoas jurídicas de direito privado. 
(C) somente nas pessoas jurídicas de direito público externo. 
(D) somente nas pessoas jurídicas de direito público externo e de direito 
privado. 
(E) nas pessoas jurídicas de direito público, interno e externo e de direito 
privado. 
 
13. (FCC/Auditor Fiscal Tributário Municipal – ISS SP/2006) Uma das 
diferenças entre o auditor independente e o auditor interno é que o primeiro 
 
(A) necessita de registro no Conselho Regional de Contabilidade e o segundo, 
não. 
(B) está dispensado de recomendar modificações no controle interno e o 
segundo, não. 
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(C) precisa ter conhecimento sobre tecnologia da informação e o segundo, 
não. 
(D) não pode ficar subordinado a pessoas que possam ter seus trabalhos por 
ele examinados a ao segundo, sim. 
(E) tem por obrigação emitir uma opinião sobre as demonstrações contábeis 
da entidade e o segundo, não. 
 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 
A C A A A C D A E C 
11 12 13 
E E E 
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Bibliografia 
 
 
BRASIL. Conselho Federal de Contabilidade. Resolução CFC 1.203/09 - NBC TA 
200 (Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em 
Conformidade comNormas de Auditoria). 
 
BRASIL. Conselho Federal de Contabilidade. Resolução CFC 986/03 - NBC TI 
01 (Normas de Auditoria Interna). 
 
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo. São 
Paulo: Ed. Atlas, 2007. 
 
ATTIE, Wiliam. Auditoria – Conceitos e Aplicações. São Paulo: Ed. Atlas, 2009. 
 
BARRETO, Davi; GRAEFF, Fernando. Auditoria: teoria e exercícios comentados. 
São Paulo: Ed. Método, 2011. 
 
BOYNTON, Marcelo Willian C. Auditoria. São Paulo: Ed. Atlas, 2002. 
 
BRAGA, Hugo Rocha & Almeida, Marcelo Cavalcanti. Mudanças Contábeis na 
Lei Societária. São Paulo: Ed. Atlas, 2009.

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