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Os impactos do Acúmulo Compulsivo Acumulação compulsiva ou disposofobia é a aquisição ou recolha ilimitada de objetos, mesmo que estes não tenham nenhuma utilidade aparente. Este tipo de transtorno desenvolve-se de forma lenta e progressiva, visando cuidados desde os primeiros sinais de acumulação. O impacto se dá em várias áreas da vida do sujeito, bem como o seu entorno (familiares, vizinhança e amigos) resultando desta maneira a necessidade de um cuidado especializado. Vemos danos e dificuldades consideráveis no dia a dia do acumulador: mobilidade no local; dormir; limpar e diminuição na qualidade de vida. As pontuações feitas por pessoas de seu convívio passam de maneira quase imperceptível ao paciente, negando-se a visualizar a situação da maneira como lhe transmitem. Em conjunto com o sentimento de vergonha, evitam receber visitas e optam pelo isolamento, ocasionando prejuízo na sua vida social. A abordagem para o acúmulo compulsivo deve ser de maneira singular, considerando as particularidades e diferentes causas para cada pessoa. Como ajudar? O primeiro passo é buscar ajuda profissional (psicológica) para que ele, juntamente com o apoio familiar possa trabalhar com o paciente. O apoio das pessoas de convívio deve ser no sentido de conscientizar o indivíduo sobre os prejuízos vivenciados em um ambiente de acúmulos exagerados, mas também a consciência do benefício da doação do que for útil, além da melhora na qualidade de vida. Sabemos que os impactos da acumulação compulsiva são grandes e diversos, se você conhece alguém nesta situação, por que não impactar positivamente sua vida e a dele ajudando-o a dar o primeiro passo? Laura Lima CRP 06/114761 Formada pela Universidade Paulista Atende em Valparaíso/SP no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS I); no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) e no Centro de Especialidades de Média Complexidade Municipal (CEMM). Contatos: Email: la_glima@hotmail.com Facebook: fb.me/LMConsultoriaSocial