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SUSTENTABILIDADE EM GESTÃO DE PESSOAS

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS
Fichamento de Estudo de Caso
Mariana Lamonica
Sustentabilidade em Gestão de Pessoas
 Tutor: Prof. André Luiz Ribeiro Valladão
São Paulo
2017
Estudo de Caso :
Sustentabilidade em Gestão de Pessoas
ABN AMRO REAL: Crescendo Sustentavelmente
REFERÊNCIA: Kanter, Rosabeth Moss
 Pinho, Ricardo Reisen de.
 
 Harvard/ Business/ School – 307 –P03 – January 31, 2006
ABN AMRO REAL: CRESCENDO SUSTENTAVELMENTE
Fábio Barbosa CEO do banco ANBN AMRO REAL juntamente com José Luiz Majolo, COO e Maria Luzia de Oliveira Pinto, Diretora de Educação e Desenvolvimento Sustentado estavam aguardando um convidado da matriz holandesa da ABN AMRO Holding N.V.
Fábio queria certificar-se que todos os envolvidos estivessem de acordo como os próximos passos de sua estratégia de sustentabilidade. O banco ABN AMRO REAL encontra-se em destaque, pois era ranqueado como o 4º maior banco privado do Brasil e o 15º mais admirado do país.
O Brasil tornou-se a principal força econômica da América do sul devido ás suas riquezas naturais e, massiva força de trabalho, no entanto, apesar dos avanços econômicos sob a gestão Lula, os 20% mais pobres da população brasileira de 170 milhões ainda respondiam por apenas 2,2% da mesma renda nacional. Mais de 25% da população vivia com US$ 2 por dia e 13% vivia com menos de US$ 1 dia. Deficiências ambientais afligiam o país. Menos de 10% do esgoto era tratado e até 40% do lixo sólido do país não eram coletados. Com esses dados, certamente, a necessidade de uma solução era substancial.
O banco ABN AMRO REAL estava entusiasmado em atuar e, a aprender como atuar em conjunto de ONGs alcançando assim um resultado positivo nas questões de cunho ambiental e sustentável coadunado com o aumento da receita. O banco enxergava três fatores básicos para alcançar esse resultado, sendo eles: pessoas, planetas e o lucro, propriamente dito. 
Conseguiria um banco avesso ao risco e conservador atender aos desafios apresentados pelas ONGs? A resposta de Fábio foi sim, como ele se explicou:
“Por trás daquelas ideias, ás vezes incoerentes, nos guiamos pelos sentimentos de que estávamos criando algo diferente. Queríamos colocar de lado o pensamento de que responsabilidade social só poderia ser obtida através de filantropia, que ameniza situações difíceis, mas não resolve os problemas. Nosso foco deveria ser estratégico, com responsabilidade corporativa sendo vista como fazer a coisa certa de maneira sistemática. Em outras palavras, fazer a coisa certa de forma correta.”
O início da estratégia estava intrinsecamente anexado na definição de um tema, a organização dedicou-se em identificar as necessidades e oportunidades, se propuseram ao desafio de pensar criativamente. Reuniões de Brainstorming eram realizadas com um grupo de oito executivos do banco e consultores externos ocasionais. Assim sendo, a pauta passava por vários assuntos, como; ambiente físico, problemas relacionados á pobreza e política de recrutamento. Houve coleta de informações e os líderes se auto-analisaram. Em 2001, uma auto-avaliação baseada em parâmetros de responsabilidade social, desenvolvida pelo instituto Ethos, ajudou a organização a identificar, por exemplo, riscos ambientais nos anos seguintes.
Alguns dos executivos do banco participaram de um seminário organizado por um conjunto de ONGs, incluindo a Friends of the Earth e Internacional Finance Corporation (IFC) o braço privado do Banco Mundial. Os líderes também analisaram relatórios de avaliação sócio-ambiental produzidos pelo Unibanco, um concorrente.
Em novembro de 2001, um departamento formal foi criado com o intuito de guiar o processo e ampliar as discussões, sob a direção Maria Luiza de Oliveira Pinto. O departamento iria tratar de enfatizar sua missão educacional e, assim que cumprido seu objetivo este desapareceria, em suma, seria um departamento temporário.
Foram criados três comitês de diretores executivos e gerentes provenientes de todo o banco, são eles; mercado (responsável por produtos, clientes e análise de riscos de crédito), administração (eficiência ecológica, diversidade de funcionários e fornecedores) e ação social (investimentos sociais e envolvimento com a comunidade).
A criação do Fundo Ethical foi em 2001, após três anos do seu início o Fundo Ethical era composto por ações de 25 empresas, administrando 75 milhões e com um retorno de 159,5%. O fundo era visto como modelo pelos seus concorrentes. O Fundo Ethical, ainda em 2001, lançou um dos primeiros produtos para investidores sócio-ambientais: um fundo de ações composto por empresas que praticam sólida governança corporativa e que integram fatores econômico-financeiros com sócio-ambientais.
O ABN AMRO REAL era cada vez mais percebido como um banco com uma proposta atraente e diferenciada. Em 2004. 21% dos entrevistados em um estudo nacional comparando bancos indicou o ABN AMRO REAL seria o seu banco. Um aumento significativo em relação aos 15% em 2003. O banco era reconhecido pelo seu comprometimento com o meio ambiente conseguindo um índice de satisfação de 78% junto dos seus clientes.
Ao adicionar ás competências do banco o comportamento ético e socialmente responsável, a estratégia proposta do Fábio Barbosa, CEO, trouxe a conquista e o respeito das pessoas e das comunidades que são impactadas pelas atividades do banco ABN AMRO REAL, e o resultado é o reconhecimento da sociedade ás essas atitudes.
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