Buscar

Legislação Tributária

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 85 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 85 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 85 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
“Só existem duas coisas certas na 
vida: a morte e os tributos!” 
(Benjamin Franklin)
"Quanto maior a pressão
tributária sobre a sociedade,tributária sobre a sociedade,
maior será a atenção que a
população dará a ela. Por isso, os
impostos têm muito peso no
início das revoluções" (Alcides
Jorge Costa)
Fatos Tributados
• Tributação sobre o lucro: IRPJ, IR s/ ganho de capital e CSLL.
• Tributação sobre o comércio: PIS, COFINS, ICMS, CIDE.
• Tributação sobre a indústria: PIS, COFINS, IPI, ICMS, CIDE.
• Tributação sobre os serviços: PIS, COFINS, ISSQN.
• Tributação sobre a folha de salários: FGTS, “pro labore”,
“terceiros”, SAT.“terceiros”, SAT.
• Tributação sobre comércio exterior: IE, II, PIS/importação,
COFINS/importação, IPI, ICMS.
• Tributação sobre operações financeiras: IOF e extinta CPMF.
• Tributação sobre a propriedade: IPTU, ITR, IPVA.
• Tributação sobre transferência de bens: ITBI, ITCMD.
Atividade Financeira do Estado (I)
• O estado tem como função principal, em sentido amplo,
administrar os serviços públicos, executando para os
cidadãos diversas ações previstas na legislação, como por
exemplo educação, saúde, segurança pública etc. (bem
comum);comum);
• O estado pode atuar no setor privado, conforme Art.
173, CRFB/88.
“Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade
econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança
nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.”
Atividade Financeira do Estado (II)
• Atualmente o estado é visto como um grande prestador
de serviços públicos com incalculáveis obrigações.
• Tem por objetivo principal a obtenção dos recursos• Tem por objetivo principal a obtenção dos recursos
necessários para que o estado satisfaça as necessidades
públicas;
Manifestações da Atividade Financeira (I)
• Pode-se dizer que 4 são as manifestações da atividade
financeira do Estado:
- Receitas Públicas- Receitas Públicas
- Despesas Públicas
- Orçamentos Públicos
- Créditos Públicos (Dívida Pública)
Manifestações da Atividade Financeira (II)
• Receitas Públicas
“é o capital arrecadado, coercitivamente, do povo,
tomado por empréstimo ou produzido pela renda de seustomado por empréstimo ou produzido pela renda de seus
bens ou pela sua atividade, de que o Estado dispõe para
fazer face às despesas públicas.” Alberto Deodato
Receita Originária (também conhecidas como receitas
patrimoniais, de domínio privado ou receitas de direito
privado): são aquelas provenientes das fontes de riqueza
próprias do Estado em razão de seu patrimônio ou do
Manifestações da Atividade Financeira (III)
próprias do Estado em razão de seu patrimônio ou do
exercício de uma indústria ou de um comércio, ou seja,
são denominadas de originárias, porque tem origem no
próprio patrimônio do Estado.
Manifestações da Atividade Financeira (IV)
Receitas Derivadas (também conhecidas como receitas
não patrimoniais, receitas de direito público ou receitas
tributárias): são aquelas que o Estado recebe patrimônio
dos indivíduos, seja em decorrência de ordem política, dedos indivíduos, seja em decorrência de ordem política, de
determinação legal ou da vontade de terceiros. São
receitas provenientes de transferências monetárias, que os
indivíduos, de forma coercitiva ou não, fazem em favor
do Estado. A maioria dessas receitas são provenientes da
utilização pelo Estado, de seu poder fiscal.
Manifestações da Atividade Financeira (V)
• Despesas Públicas – tratam-se dos gastos associados as
obrigações públicas.
• Orçamento Público
“é o ato através do qual o poder legislativo prevê e
autoriza o poder executivo, por certo período e em
detalhes, a realização das despesas destinadas à prestação
dos serviços e ao atendimento dos seus fins em geral, bem
como a obtenção das receitas a tanto necessárias” Hugo
de Brito Machado Segundo
Manifestações da Atividade Financeira (VI)
• Orçamento Público (Cont)
-O orçamento é veiculado através de lei.
- A previsão de uma despesa no orçamento é condição- A previsão de uma despesa no orçamento é condição
para que possa ser realizada.
- Art. 165, CRFB/88 – plano plurianual, diretrizes
orçamentárias, orçamentos anuais.
Manifestações da Atividade Financeira (VII)
• Créditos Públicos (Dívida Pública) – é função da
celebração de empréstimos públicos, ou seja, decorre de
contratos assinados junto a instituições financeiras,
emissão de títulos ou concessão de garantias.emissão de títulos ou concessão de garantias.
Estado Democrático de Direito
• Conceito: Estado democrático de direito designa
qualquer Estado que tenha por objetivo garantir o respeito
as liberdades civis, ou seja, o respeito pelos direitos
humanos e pelas garantias fundamentais, através do
estabelecimento de normas de imposição compulsóriaestabelecimento de normas de imposição compulsória
(Soberania).
• Em um estado de direito, as próprias autoridades
políticas estão sujeitas as mesmas normas jurídicas que
regem o estado com base em princípios e direitos
fundamentais previstos na Constituição da República.
• Direito Público é a parcela do ordenamento jurídico
pátrio incumbida de disciplinar tanto a relação entre os
particulares e o estado, assim como a conduta dos
indivíduos que representam o poder público.
• Direito Constitucional
• Direito Tributário
Direito Público
• Direito Tributário
• Direito Administrativo
• Etc.
Divisão do direito em ramos atende a fins didáticos, pois 
o ordenamento jurídico é uno e indivisível!
Direito Financeiro (I)
Direito Financeiro – é o ramo do direito que busca disciplinar
como são obtidos, geridos e aplicados os recursos necessários ao
funcionamento do poder público, ou seja, tem por objeto o estudo
das finanças públicas.
O Brasil adotou a forma de governo federalista (Art. 3°, CRFB/88),O Brasil adotou a forma de governo federalista (Art. 3°, CRFB/88),
de forma que há uma repartição de poderes entre seus entes, a
saber, União, Estados, Distrito Federal (que acumula as
competências estadual e municipal) e os Municípios, de forma que
haverá uma repartição da atividade financeira entre os mesmos.
Direito Financeiro (II)
As normas gerais a serem observadas pelos entes das federação
encontram-se na CRFB/88, na Lei n° 4.320/64 e na Lei
Complementar n° 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal).
Fontes do Direito Financeiro:
CRFB/88 (Arts. 163, 164, 165, 166, 167, 168 e 169)
LC (Lei Complementar 101/2000)
LO (Lei n° 4.320/64 – status de lei complementar)
MP (Para abertura de créditos adicionais extraordinários, conforme
Art. 167, § 3°, CRFB)
Leis Orçamentárias (LOA, LDO e PPA)
Decretos e outros atos normativos como portarias e resoluções.
Direito Tributário
Conceito: É o ramo autônomo do direito público que regula uma
parte da receita pública, a saber, os tributos, tendo como objeto
também a relação jurídica tributária.
Tributos
Art. 3°, CTN - Tributo é toda prestação pecuniária compulsória,
em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua
sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante
atividade administrativa plenamente vinculada.
Tributos (I)
Características essenciais inerentes aos tributos:
- Prestação : objeto da obrigação tributária é o ato de realizar o 
pagamento.
- Pecuniária: tributo é uma prestação em dinheiro.
- Compulsória : obrigatoriedade é traço primordial do tributo, o - Compulsória : obrigatoriedade é traço primordial do tributo, o 
tributo é uma prestação compulsória assim como todas as receitas 
derivadas. Não existe facultatividade. 
- Em moeda ou cujo valor se possa exprimir: em regra o tributo
deve ser pago em dinheiro(moeda) corrente no país. Existe
possibilidade de ser pago segundo o art 162 do CTN, no nossoordenamento jurídico não existe o tributo devido in natura e in
labore.
Tributos (II)
- Que não constitua sanção de ato ílicito: “o tributo se distingue
da penalidade exatamente porque esta tem como hipótese de
incidência um ato ilícito, enquanto a hipótese de incidência de
tributo é sempre algo lícito.
- Instituído por lei: somente lei formal, aprovada pelo legislativo 
poderá instituir leis.poderá instituir leis.
- Cobrado mediante atividade administrativa plenamente
vinculada: Art; 142, § único, CTN.
Classificação dos Tributos (II)
- Quanto a competência do ente instituidor
- Quanto à vinculação a atividade estatal
- Quanto a espécie
• Impostos
• Taxas
• Contribuições de Melhoria
• Empréstimos Compulsórios
• Contribuições Especiais
Classificação dos Tributos (III)
- Quanto a função:
- Fiscais – tem por objetivo arrecadar recursos para o orçamento
público.
- Parafiscais – geram receita para entidades que exercem função
pública. Exemplo: CREA, CRQ, CRA, além das contribuições da
seguridade social (PIS/PASEP/COFINS/INSS)
- Extrafiscais – servem de ferramenta de intervenção estatal na- Extrafiscais – servem de ferramenta de intervenção estatal na
economia. Exemplo: Imposto de Importação, CIDE
- Quanto a cumulatividade e não-cumulatividade
-Não cumulativos – IPI, ICMS, Competência Residual (Art. 154,I,
CF), Expansão Seguridade Social (Art. 195, §4°, CF)
- Quanto a repercusão tributária – contribuinte de direito
(pessoa designada pela lei para pagar o imposto) x contribuinte de
fato (pessoa que de fato suporta o ônus fiscal)
Impostos
•Art. 16, CTN - Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato
gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal
específica, relativa ao contribuinte.
Art. 145, § 1º - Sempre que possível, os impostos terão caráter
pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica dopessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do
contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente
para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados
os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os
rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
• Competência*: Arts. 153 a 156, CRFB/88
Taxas
Art. 145, CRFB/88 A União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela
utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e
divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
Art. 78, CTN Considera-se poder de polícia atividade daArt. 78, CTN Considera-se poder de polícia atividade da
administração pública que, limitando ou disciplinando direito,
interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de
fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à
higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do
mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de
concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade
pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou
coletivos.
Contribuições de Melhoria
Art. 81, CTN A contribuição de melhoria cobrada pela União,
pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no
âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face
ao custo de obras públicas de que decorra valorização
imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como
limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar paralimite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para
cada imóvel beneficiado.
Os Art. 82, CTN denota os requisitos para sua criação.
Empréstimos Compulsórios
• São tributos restituíveis, criados exclusivamente pela União,
por meio de lei complementar e vinculados ao atendimento das
despesas que os originaram.
• Não se sujeita ao princípio da anterioridade, Art. 148, I, 150,• Não se sujeita ao princípio da anterioridade, Art. 148, I, 150,
III, c, 150, § 1°, CRFB/88.
• São instituídos para atender despesas extraordinárias,
decorrentes de calamidades públicas, guerra externa,
investimento urgente e relevante interesse nacional.
Contribuições “Especiais”
Características: Tratam-se de tributos vinculados a determinada
atividade estatal, devidas por determinado grupo, ao passo que
os valores arrecadados podem ser destinados ao fisco ou a
entidade paraestatal. Trata-se de espécie de tributo com
finalidade constitucional definida.
“Entidade paraestatal ou serviço social autônomo é uma
pessoa jurídica de direito privado criada por lei para, atuandopessoa jurídica de direito privado criada por lei para, atuando
sem submissão à Administração Pública, promover o
atendimento de necessidades assistenciais e educacionais de
certas atividades ou categorias profissionais, que arcam com
sua manutenção mediante contribuições compulsórias”.Marçal
Justen Filho
São entidades paraestatais as empresas públicas, as sociedades
de economia mista e os serviços sociais autônomos, a exemplo o
SESI, o SESC, o SENAI e o SENAC.
Contribuições de Intervenção no Domínio 
Econômico (CIDE)
• Ferramenta de intervenção na economia. (Art. 149, CRFB/88)
• Características (de acordo com EC n.° 33/2001, regulamentada
pela Lei n.° 10.336/2001):
- Não incidem sobre as exportações
- Podem incidir sobre importações de petróleo e derivados, gás
natural e álcool combustível
- Podem ter alíquotas específicas ou ad valorem
Contribuições de Interesse das Categorias
Profissionais ou Econômicas
• Destina-se a propiciar a organização da categoria fornecendo os
recursos necessários a órgãos associativos que atuarão na
fiscalização de profissões regulamentadas.
- Exemplos: CRA, CREA, CRQ – (OAB não)- Exemplos: CRA, CREA, CRQ – (OAB não)
Obs: O conselho de classe só pode exigir o pagamento da
contribuição de pessoa jurídica caso a mesma tenha como
atividade fim aquela regulada e fiscalizada pelo conselho.
Contribuições de Seguridade Social (I)
• Art. 194, CRFB - A seguridade social compreende um conjunto
integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da
sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à
previdência e à assistência social
•Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a•Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a
sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante
recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições
sociais:
I - dos empregadores, incidente sobre a folha de salários, o
faturamento e o lucro;
Contribuições de Seguridade Social (II)
(Cont.)
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou
creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste
serviço, mesmo sem vínculo empregatício;
b) a receita ou o faturamento;
c) o lucro;c) o lucro;
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social,
não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão
concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o
art. 201
III - sobre a receita de concursos de prognósticos.
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a
lei a ele equiparar.
• Nos termos do Art. 149, CF/88 apenas União tem
competência para a instituição de contribuições sociais.
• Art. 149, § 1°, CF
“Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão
Contribuições de Seguridade Social (III)
“Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão
contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em
benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art.
40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos
servidores titulares de cargos efetivos da União”
Contribuições de Seguridade Social (IV)
• Faturamento e receita – Pis/Cofins• Folha de salários – INSS, PASEP, SAT – Seguro de Acidente
de Trabalho.
•Art. 195, I, II, II e § 4° c/c 154, I, todos da CRFB/88 -
entendimento STF.
• Obs: As contribuições para a seguridade social que utilizem
fontes diversas do Art. 195, CF necessitam ser instituídas por
lei complementar, devem respeitar ao princípio da não-
cumulatividade, entretanto, podem ter fatos geradores e bases
de cálculo próprios daqueles impostos já discriminados na CF.
Competência Tributária (I)
•A Constituição federal confere a União, Estados, Distrito
Federal e Municípios a aptidão para a criação e cobrança de
tributos.
A CRFB/88 Define as competências tributáriasA CRFB/88 Define as competências tributárias
Limitações ao poder de tributar
Especifica tributos
Em casos específicos dispõe sobre as
normas gerais de incidência de tributos
Competência Tributária (II)
• Características: 
Privatividade (exclusividade)
Indelegabilidade (Art. 7°, CTN)
IncaducabilidadeIncaducabilidade
Inalterabilidade
Irrenunciabilidade
Facultatividade (Art. 8°, CTN) 
Competência Tributária (III)
• Competência comum – esta relacionada as taxas e contribuições de 
melhoria – mais de um ente da federação pode instituí-las.
• Competência privativa – apenas um ente pode instituir os tributos. 
Exemplo: impostos são de competência privativa.
• Competência cumulativa – também denominada múltipla. Art. 147, • Competência cumulativa – também denominada múltipla. Art. 147, 
CF
• Competência residual – competência da União de estabelecer im-
postos não previstos na esfera de competência de qualquer dos entes 
políticos, por meio de lei complementar. (Art. 154, I, CF)
• Competência extraordinária – caso de guerra (Art. 154, II)
Competência Tributária (IV)
• Competência Tributária x Capacidade Tributária Ativa
- Competência é a aptidão para instituir um tributo ao passo que 
capacidade é a aptidão para cobrar, arrecadar e fiscalizar o tributo. capacidade é a aptidão para cobrar, arrecadar e fiscalizar o tributo. 
(instituir x cobrar)
Competência Tributária (V)
TRIBUTO UNIÃO ESTADOS DISTRITO FEDERAL MUNICÍPIOS
Imposto
Arts. 153 e 154. (Nos
Territórios, também os
dos Arts. 155 e 156, caso
não haja separação do
território em municípios
na forma do Art. 147)
Art. 155 Art. 155 e 156 Art. 156
na forma do Art. 147)
Taxa
Aquelas relativas aos
serviços de sua
competência.
Aquelas relativas aos
serviços de sua
competência.
Aquelas relativas aos
serviços de sua
competência.
Aquelas relativas aos
serviços de sua
competência.
Contribuição de
Melhoria
Aquelas relativas aos
serviços de sua
competência.
Aquelas relativas aos
serviços de sua
competência.
Aquelas relativas aos
serviços de sua
competência.
Aquelas relativas aos
serviços de sua
competência.
Contribuições
Especiais
Arts. 149; 177, §1°, 195;
212, §5°, 239 e 240
Art. 149, §1° (devida
pelos seus servidores)
Art. 149, §1° (devida
pelos seus servidores) e
Art. 149-A (Ilum. Pub.)
Art. 149, §1° (devida
pelos seus servidores)
e Art. 149-A (Ilum.
Pub.)
Empréstimo
Compulsório
Art. 148
Fonte: João Luís de Souza Pereira e Davi Marques da Silva - Dir. Tribut. Vol. 7 - Ed. Lumen Juris
Legislação Tributária (I)
- Lei em sentido lato: É a expressão da vontade geral. É a norma
emanada do Poder Legislativo, que estabelece regras de conduta (de
forma genérica).
- Emenda Constitucional – Visam alterar a constituição.
- Lei Complementar: São leis que versam sobre matérias
determinadas de forma exclusiva (Arrt. 62, §1°, III, CF), com odeterminadas de forma exclusiva (Arrt. 62, §1°, III, CF), com o
objetivo de complementar preceitos básicos determinados pela Lei
Fundamental. Ex: CTN aprovada por maioria absolutaArt. 69, CF)
- Lei Ordinária: São as leis comuns: federais, estaduais e municipais.
Ex: instituição de tributos, majoração, fixação da alíquota e base de
cálculo, definição do fato gerador, penalidades, hipóteses de
exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, dispensa ou
redução de penalidades. (aprovada pormaioria simplesArt. 47, CF)
- Medidas Provisórias – Assim como as leis ordinárias podem criar
tributos, a menos que a matéria seja reservada a de lei complementar.
MP x Lei Delegada.
- Decreto Legislativo – Introduzem tratados internacionais no direito
interno, que por sua vez são fontes do direito tributário.
Legislação Tributária (II)
- Resoluções do Senado Federal – Podem dar efeito extensivo a
decisões do STF sobre a inconstitucionalidade de leis tributárias,
além de fixar a alíquotas de impostos como ITD, ICMS e IPVA, Art.
155, § 1°, IV, § 2°, IV, V, CF/88.
- Decretos – Visam a fiel execução da lei e não podem exorbitá-la.
Art. 84, IV, CF.
Legislação Tributária (III)
Art. 96, CTN. A expressão "legislação tributária" compreende
as leis, os tratados e as convenções internacionais, os
decretos e as normas complementares que versem, no todo ou
em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles
pertinentes.
Normas Complementares: Art. 100, CTN – portarias, ordensNormas Complementares: Art. 100, CTN – portarias, ordens
de serviço, instruções normativas, parecer normativo, praticas
reiteradas, convênios entre os entes da federação.
“Parágrafo único. A observância das normas referidas neste
artigo exclui a imposição de penalidades, a cobrança de
juros de mora e a atualização do valor monetário da base de
cálculo do tributo.”
Normas Complementares: Art. 100, CTN – portarias, ordens de
serviço, instruções normativas, parecer normativo, praticas
reiteradas, convênios entre os entes da federação.
“Parágrafo único. A observância das normas referidas neste artigo
Legislação Tributária (IV)
exclui a imposição de penalidades, a cobrança de juros de mora e a
atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo.”
Legislação Tributária (IV)
- Fases de elaboração de uma lei:
a) iniciativa
b) discussão
c) votaçãoc) votação
d) aprovação
e) promulgação (fase executória)
f) publicação - (ato obrigatório que impacta na vigência da norma)
Princípios no Direito
- CRFB/88 – Constituição Principiológica. Prevalência do princípio
a norma. Superioridade hierárquica dos princípios sobre as normas.
- Normas jurídicas superiores que norteiam a formação e
interpretação dos demais diplomas normativos.interpretação dos demais diplomas normativos.
- De acordo com Celso Bandeira de Mello trata-se do “mandamento
nuclear de um sistema”
Limitações ao Poder de Tributar 
• Princípios gerais tributários
• Vedações constitucionais
• Imunidades• Imunidades
• Isenções
• Não incidência 
Princípios gerais tributários (I)
Legalidade Tributária ou Reserva Legal (não existe tributo sem 
lei)
• Em regra basta uma lei ordinária para criar ou aumentar tributos.
Dependem de Lei Complementar:
Competência residual (Art. 154, I, CF)
Empréstimos compulsórios (Art. 148, I, CF)
Imposto sobre grandes fortunas (Art. 148, 153, VII, CF)
Normas gerais em matéria tributária (Art. 146, CF)
Regular limitações constitucionais ao poder de tributar (Art. 146, CF)
Contribuição para a Seguridade Social (Art. 195, § 4°, CF)
Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:
I - a instituição de tributos, ou a sua extinção;
II - a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos
artigos 21, 26, 39, 57 e 65;
III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal,
ressalvado o disposto no inciso I do § 3º do artigo 52, e do seu sujeito
passivo;
IV - a fixação de alíquota do tributo e da sua base de cálculo, ressalvado o
Princípios gerais tributários (II)
IV - a fixação de alíquota do tributo e da sua base de cálculo, ressalvado o
disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65;
V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus
dispositivos,ou para outras infrações nela definidas;
VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários,
ou de dispensa ou redução de penalidades.
§ 1º Equipara-se à majoração do tributo a modificação da sua base de
cálculo, que importe em torná-lo mais oneroso.
§ 2º Não constitui majoração de tributo, para os fins do disposto no inciso II
deste artigo, a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo.
Princípios gerais tributários (III)
• Como regra apenas mediante lei são possíveis a criação e aumento 
de tributos. 
Exceção: O executivo tem autorização para, atendidos os pressupostos
contidos na Constituição e, sem autorização legislativa, alterar as
alíquotas do II, IE, IPI e IOF por decreto.alíquotas do II, IE, IPI e IOF por decreto.
• Os tributos podem ser instituídos por meio de medidas provisórias
(EC 32/2001 que inseriu o § 2°, no Art. 62, CF)
• Uma lei não pode delegar ao poder executivo poder para que este,
por meio de decreto ou regulamento delegado, venha a disciplinar
matérias tributárias previstas no Art. 97, CTN
Princípios gerais tributários (IV)
• Qualquer matéria tributária não expressa no Art. 97, CTN pode ser
disciplinada por meio de normas infralegais, como por exemplo os
decretos. Não se tratando de violação do princípio da legalidade.
- Atualização monetária da base de cálculo do tributo – por meio de 
normas infralegais (decreto) - Súmula 160 do STJ: "é defeso ao Muni-
cípio atualizar o IPTU mediante Decreto, em percentual superior ao cípio atualizar o IPTU mediante Decreto, em percentual superior ao 
índice oficial de correção monetária”.
- Obrigações tributárias acessórias – por meio de normas infralegais 
ou Lei ???
- Fixação do prazo de recolhimento de impostos – por meio de norma 
infralegais (decreto).
Princípios gerais tributários (V)
Capacidade Contributiva
• Art. 145, § 1º, CF - Sempre que possível, os impostos terão caráter
pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do
contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente
para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os
direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentosdireitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos
e as atividades econômicas do contribuinte.
• Duas Formas:
i) Autorização para dedução de despesas na base de cálculo do
imposto.
ii) Progressividade de alíquotas em função do valor atribuído a base
de cálculo.
Princípios gerais tributários (VI)
Anterioridade e Irretroatividade
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é 
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;
II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em 
situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação 
profissional ou função por eles exercida, Independentemente da profissional ou função por eles exercida, Independentemente da 
denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;
III - cobrar tributos:
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei 
que os houver instituído ou aumentado;
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os 
instituiu ou aumentou; 
c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a 
lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b;
Princípios gerais tributários (VII)
Anterioridade e Irretroatividade (cont.) (exceções)
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade,
de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos
provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:
§ 6º - As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão
ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação
da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes
aplicando o disposto no art. 150, III, "b".
Princípios gerais tributários (VIII)
Princípio da anterioridade (exceções)
(Art. 150, §1°, CF)
-II – Imposto de Importação *
- IE – Imposto de Exportação *
- IPI – Imposto sobre produtos industrializados *
- IOF – Imposto sobre operações financeiras *
- IEG – Imposto Extraordinário de Guerra- IEG – Imposto Extraordinário de Guerra
- Empréstimos compulsórios instituídos em caso de guerra
externa ou sua eminência
- Empréstimos compulsórios instituídos em caso de calamidade
pública
- Contribuições para financiamento da seguridade social
* Representam também exceção a legalidade estrita na medida em
que podem ter suas alíquotas alteradas por decreto.
Princípio da Igualdade (Isonomia)
Art. 150, II, CF – princípio pelo qual contribuintes em condições
equivalentes não podem sofrer tratamento diferenciado.
Princípio do Não Confisco
Princípios gerais tributários (VIII)
Art. 150, IV – “utilizar o tributo com efeito de confisco”. Crivo
do Poder Judiciário.
Princípio da Não Cumulatividade
Trata-se da autorização dada ao sujeito passivo para que este
compense o valor do imposto devido em uma operação com o
imposto cobrado nas operações anteriores. Exemplos: IPI e ICMS
Art. 175, CTN:
“Excluem o crédito tributário: I - a isenção;”
Art. 151, III, CF : “ É vedado à União: instituir isenções de tributos 
da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.”
Isenções e Imunidades (I)
Obs: A isenção sempre se dará por meio de lei ordinária, ao passo que
as imunidades estão previstas no texto constitucional, conforme Art.
150, VI e Art. 9, CTN
Princípio da Imunidade Recíproca
Art. 150, VI, a, CF – “Sem prejuízo de outras garantias 
asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao 
Distrito Federal e aos Municípios:” 
Isenções e Imunidades (II)
“VI - instituir impostos sobre: a) patrimônio, renda ou serviços, uns 
dos outros;”
- As imunidades estão previstas na constituição, exemplos: Art. 
153, §3º, III da CF, Imunidade do IPI sobre as exportações.
Vigência, Aplicação, Interpretação e Integração (I)
A legislação tributária é vigente quando a partir de determinada data e
dentro de determinados limites geográficos ela se torna obrigatória.
Art. 101 a 112, CTN
Vigência – Sinônimo de aplicação – é a aptidão da norma para produzir
efeitos jurídicos.
- As contribuições sociais entram em vigência 90 dias após sua publicação;
- Atos Administrativos entram em vigor na data de sua publicação;
- Decisões administrativas entram em vigor 30 dias após sua publicação;
- Salvo disposição em contrário, a lei entra em vigor 45 dias após ser
publicada oficialmente. (Art. 1°, LICC – Lei de Introdução ao Código
Civil)
Art. 2°, LICC Não se destinando à vigência temporária, a lei terá
vigor até que outra a modifique ou revogue.
§ 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare,
quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a
matéria de que tratava a lei anterior.
Vigência, Aplicação, Interpretação e Integração (II)
matéria de que tratava a lei anterior.
§ 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par
das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.
§ 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por
ter a lei revogadora perdido a vigência.
Elementos do Tributo 
• Fato Gerador
• Contribuinte/Responsável
• Base de Cálculo
•Alíquota
•Adicional (ex. adicional do IR de 10% sobre o lucro que exceder R$
20.000,00)
• Prazo de Pagamento (Lei Ordinária – Ente arrecadador)
Fato Gerador (I)
• É a concretização da hipótese de incidência tributária prevista em
abstrato na lei, que gera a obrigaçãotributária. Trata-se do fato que
faz nascer a obrigação de pagar o tributo. Também conhecido como:
fato imponível, base imponível, suporte fático, hipótese de incidência,
fato tributável.fato tributável.
Exemplos de fatos geradores: circular mercadorias – ICMS, prestação
de serviços – ISS, auferir renda – IR, propriedade
“ Art. 114 – fato gerador da obrigação principal é a situação
definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.”
Fato Gerador (II)
“Art. 114 – fato gerador da obrigação principal é a situação
definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.”
Obrigação Principal – é de natureza pecuniária, ou seja, pagar o
tributo. (Art. 113, §1°, CTN)
“Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer
situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou
a abstenção de ato que não configure obrigação principal.”
Obrigação Acessória – formalidades complementares cujo objetivo
é comprovar a ocorrência da operação a ser tributada, assim como
sua extensão. (Art. 113, §§ 2° e 3°, CTN)
Contribuinte/Responsável (I)
Sujeito Ativo – trata-se do credor do tributo que possui o direito
subjetivo de exigir o pagamento.
Sujeito Passivo – é o contribuinte ou o responsável pelo
pagamento do tributo. É quem possui o dever jurídico de efetuar o
pagamento da prestação.pagamento da prestação.
Contribuinte – sujeito passivo que tem relação direta com o fato
gerador.
Responsável – sujeito passivo a quem a legislação tributária
atribui a responsabilidade de fato, em lugar do contribuinte,
devido as dificuldades operacionais de cobrar diretamente
Contribuinte/Responsável (II)
Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa 
obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.
Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:
I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a 
situação que constitua o respectivo fato gerador;
II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, 
sua obrigação decorra de disposição expressa de lei.
Base de Cálculo
É o valor sobre o qual se aplica a alíquota a fim de determinar
o valor do tributo a ser pago.
A base de cálculo e definida em lei complementar.
A alteração da base de cálculo está sujeita aos princípios da
legalidade, da anterioridade e da irretroatividade.
Alíquota - % que incidirá sobre a base de cálculo ou valor fixo
por unidade do bem, ou seja, alíquotas ad valorem ou
específicas, respectivamente.
Etapas da Cobrança de um Tributo
• Para a correta compreensão do fenômeno tributário, é
necessário visualizar todas as etapas da cobrança de um
tributo:
1) Momento Anterior ao Processo Legislativo
2) Processo Legislativo
3) Publicação e Vigência da Lei3) Publicação e Vigência da Lei
4) Ocorrência do Fato Gerador
5) Nascimento da Obrigação Tributária
6) Constituição do Crédito Tributário (Lançamento)
7) Processo Administrativo
8) Inscrição na Dívida Ativa (CDA)
9) Execução Fiscal
Crédito Tributário
Nada mais é do que o direito do estado de exigir do contribuinte 
que pague o tributo uma vez que tenha ocorrido o fato gerador.
Lançamento (I)
Quando o fato gerador ocorre in concreto, nasce a obrigação tri-
butária apresentando um sujeito ativo, um sujeito passivo, umbutária apresentando um sujeito ativo, um sujeito passivo, um
objeto e um vínculo legal.
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa
constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o
procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do
fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria
tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o
sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade
cabível.
Lançamento (II)
O lançamento é o ato administrativo de aplicação da norma
tributária material ao caso concreto. Trata-se de mecanismo
jurídico que dá liquidez, certeza e exigibilidade ao tributo, que lhe
é lógica e cronologicamente anterior, sendo ato administrativo
vinculado não fazendo nascer o tributo, que tem por fonte a lei,
dela derivando imediatamente.dela derivando imediatamente.
O lançamento determina alguns dos elementos da obrigação
tributária, tais como o contribuinte, o quantum devido ao Fisco, o
local onde se deve efetuar o pagamento do tributo, assim como a
forma e quando que se deve efetuar o pagamento.
Lançamento (III)
De ofício - Quando é feito por iniciativa da autoridade
administrativa, independentemente de qualquer participação do
sujeito passivo.
Por declaração - Deve ser feito em atuação conjunta da
Administração e do sujeito passivo da obrigação tributária. É feito
em face de declaração fornecida pelo próprio contribuinte ou porem face de declaração fornecida pelo próprio contribuinte ou por
terceiros, se assim a lei permitir.
Por homologação - Corresponde a tributo cuja iniciativa de apuração
e de pagamento competem ao sujeito passivo, devendo ser
homologado por parte da autoridade administrativa.
Extinção do Crédito Tributário (I)
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
I - o pagamento;
II - a compensação;
III - a transação;
IV - remissão;
V - a prescrição e a decadência;
VI - a conversão de depósito em renda;
VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termosVII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos
do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º;
VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do
artigo 164;
IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na
órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;
X - a decisão judicial passada em julgado.
XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições
estabelecidas em lei.
Extinção do Crédito Tributário (II)
I - o pagamento - Forma ordinária de extinção do credito
tributário, o pagamento e a entrega ao sujeito ativo, pelo sujeito
passivo ou por qualquer outra pessoa em seu nome, do valor
correspondente ao objeto do crédito tributário.
Obs: Art. 157, CTN – a aplicação de sanção (multa) não
desobriga o contribuinte do pagamento do tributo.
Art. 163, CTN - Existindo simultaneamente dois ou mais débitos
vencidos do mesmo sujeito passivo para com a mesma pessoa
jurídica de direito público, relativos ao mesmo ou a diferentes
tributos ou provenientes de penalidade pecuniária ou juros de mora,
a autoridade administrativa competente para receber o pagamento
determinará a respectiva imputação, obedecidas as seguintes
regras, na ordem em que enumeradas:
Extinção do Crédito Tributário (III)
regras, na ordem em que enumeradas:
I - em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria, e em
segundo lugar aos decorrentes de responsabilidade tributária;
II - primeiramente, às contribuições de melhoria, depois às taxas e
por fim aos impostos;
III - na ordem crescente dos prazos de prescrição;
IV - na ordem decrescente dos montantes.
Extinção do Crédito Tributário (IV)
II - Compensação: Art. 170. A lei pode, nas condições e sob as
garantias que estipular, ou cuja estipulação em cada caso atribuir
à autoridade administrativa, autorizar a compensação de créditos
tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos,
do sujeito passivo contra a Fazenda pública.
Parágrafo único. Sendo vincendo o crédito do sujeito passivo, a
lei determinará, para os efeitos deste artigo, a apuração do seu
montante, não podendo, porém, cominar redução maior que a
correspondente ao juro de 1% (um por cento) ao mês pelo tempo a
decorrer entre a data da compensação e a do vencimento.
Extinção do Crédito Tributário (V)
III - Transação: Art. 171. A lei pode facultar, nas condições que
estabeleça, aos sujeitos ativo e passivo da obrigação tributária
celebrar transação que, mediante concessõesmútuas, importe em
determinação de litígio e conseqüente extinção de crédito tributário.
Parágrafo único. A lei indicará a autoridade competente para
autorizar a transação em cada caso.
Extinção do Crédito Tributário (VI)
IV – Remissão - Art. 172 - A lei pode autorizar a autoridade
administrativa a conceder, por despacho fundamentado, remissão
total ou parcial do crédito tributário, atendendo:
I - à situação econômica do sujeito passivo;
II - ao erro ou ignorância escusáveis do sujeito passivo, quanto a 
matéria de fato;
III - à diminuta importância do crédito tributário;III - à diminuta importância do crédito tributário;
IV - a considerações de eqüidade, em relação com as
características pessoais ou materiais do caso;
V - a condições peculiares a determinada região do território da 
entidade tributante.
Parágrafo único. O despacho referido neste artigo não gera 
direito adquirido, aplicando-se, quando cabível, o disposto no 
artigo 155. (CTN)
V – Prescrição:
O fisco tem 5 anos para receber a cobrança do Crédito
Tributário por via judicial (contados dia a dia);
Inércia de 05 anos – perda do direito de cobrar;
Pgto. de CT prescrito não gera direito à repetição de indébito.
Extinção do Crédito Tributário (VII)
Decadência:
O poder tem 05 anos fazer o lançamento do crédito tributário 
(contados por Exercício Fiscal);
Inércia de 05 anos (s/ lançamento) – perda do crédito;
Pagamento feito pelo contribuinte gera direito à repetição do
indébito
Exclusão do Crédito Tributário (I)
Anistia (Art. 175, CTN) - O cometimento de infração a legislação
tributária enseja a aplicação de penalidades pecuniárias, multas, e estas
ensejam a constituição do credito tributário correspondente. Impede-se
a constituição do crédito tributário.
A anistia decorre diretamente da lei quando tem caráter geral. Neste
caso é concedida pela própria lei. Quando tem caráter restrito écaso é concedida pela própria lei. Quando tem caráter restrito é
concedida mediante ato da autoridade administrativa. Neste caso
depende de requerimento do interessado, com o qual este faça a prova
de preenchimento dos requisitos previstos em lei para sua concessão.
Na anistia (Causa de Exclusão do Crédito Tributário) o crédito não foi
constituído e abrange apenas penalidades, ao passo que na Remissão
(Causa de Extinção do CréditoTributário) o crédito já foi constituído e
abrange penalidades e tributos.
A isenção é sempre decorrente de lei. Trata-se da dispensa legal do
tributo.
Art. 177, CTN. Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não
é extensiva:
I - às taxas e às contribuições de melhoria;
Exclusão do Crédito Tributário (II)
I - às taxas e às contribuições de melhoria;
II - aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão.
Suspensão do Crédito Tributário (I)
Art. 151, CTN. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
I - moratória;
II - o depósito do seu montante integral;
III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis
reguladoras do processo tributário administrativo;
IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.
V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em
outras espécies de ação judicial;
VI – o parcelamento.
§ único. O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das
obrigações assessórias dependentes da obrigação principal cujo
crédito seja suspenso, ou dela consequentes.
Tributos em Espécie (I)
Tributos da União
Impostos de Importação e de Exportação (Art. 153, I e II, CF) –
São tributos que se apresentam como exceções aos princípios da
reserva legal e da anterioridade, razão pela qual podem ser
cobrados no mesmo exercício financeiro em que haja sido
publicada a lei que os instituiu ou majorou.
Imposto de Renda (Art. 153, §2°, CF) – Caracteriza-se pelos
critérios da generalidade, universalidade e progressividade.
Obs: para que a renda seja tributada é necessário que ela esteja
disponível para o contribuinte.
Tributos em Espécie (II)
Tributos da União
Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) – poderá ser
apurado com base no lucro real, lucro presumido ou lucro
arbitrado, nos termos da lei.
Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) – possui alíquotasImposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) – possui alíquotas
progressivas.
Imposto de Renda Retido na Fonte (IRF) – responsabilidade
subsidiária Art. 121, §único, II, CTN.
Tributos da União
Tributos em Espécie (III)
Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI
• Fato Gerador: saída de produtos industrializados do
estabelecimento industrial ou equiparado;
• Possui como características a seletividade (Art. 153 §3°, I, CF) e
não-cumulatividade (Art. 153, §3°, II)
• Se submete apenas a anterioridade nonagesimal (Art. 150, §1°,
CF)
• Não incide sobre as importações (Art. 153, §3°, CF)
• Tem lançamento por homologação
Tributos em Espécie (IV)
Imposto sobre Operação de Câmbio, Crédito, Seguro e Valores
Mobiliários – IOF
Da mesma forma que o II e o IE, é tributo que se apresenta como
exceção aos princípios da reserva legal e da anterioridade, razão
pela qual podem ser cobrados no mesmo exercício financeiro em
que haja sido publicada a lei que os instituiu ou majorou.
Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR
Possui alíquotas progressivas e pode ser fiscalizado e cobrado
judicialmente pelos municípios que optarem.
Imposto Residual da União – Art. 154, I, CF
Imposto Extraordinário de Guerra – Art. 154,II, CF
Tributos em Espécie (V)
Tributos do Estado
Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doações – ITD ou
ITCMD
• Se bens imóveis e os respectivos direitos o imposto compete ao
estado da situação do bem.
• Se bens móveis ou direitos diversos o imposto caberá ao estado
onde se der o inventário.
Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA
• Pode ter alíquotas fixadas pelos estados, por meio lei estadual, ou
seja, não é uniforme em todo o território nacional, possuindo assim
função extrafiscal. As alíquotas podem ser diferenciadas também
em função do tipo, potência, procedência etc.
Tributos em Espécie (VI)
Tributos do Estado
Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços de
Transporte Interestadual, Intermunicipal de Comunicação - ICMS
• O fato gerador é a saída ou entrada de mercadorias do
estabelecimento para dentro do próprio ou outro estado;
• É devido nas importações e não nas exportações;
• O imposto é seletivo e não-cumulativo;
Tributos em Espécie (VII)
Tributos do Município
Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU
• O fato gerador é a propriedade, a posse ou domínio útil de imóvel
urbano nos termos do Art. 32, CTN
• Pode ter alíquotas progressivas em razão do valor do imóvel,
podendo ser progressiva no sentido de assegurar a função social da
propriedade.
• O Lançamento do IPTU é anual e se refere ao mesmo exercício.
Tributos em Espécie (VIII)
Tributos do Município
Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis a Título Oneroso por
Ato Inter Vivos - ITBI
• O fato gerador é a transmissão da propriedade de bens imóveis;
•As transmissões de bens imóveis destinadas a incorporação no
capital social, fusões, cisões, extinções etc. de sociedades, sãocapital social, fusões, cisões, extinções etc. de sociedades, são
imunes ao ITBI;
• Possui lançamento por declaração.
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS
• Incide sobre os serviços constantes do anexo da Lei
Complementar n.° 116/2003. Trata-se de rol taxativo.

Outros materiais