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TEORIA E PRÁTICA DA ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA

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TEORIA E PRÁTICA DA ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA
Perguntas :
1) O fator gerador do conflito- O que?
R: Assédio moral no Ambiente de Trabalho.
2) As partes - Personagens?
R: Roberto de 65 anos e ex funcionaria de 21 anos. 
3) Local que aconteceu ?
R: Posto de combustíveis na Zona Sul de São Paulo.
4) Quando se passou o conflito?
R: Nos 10 meses que a suposta vítima trabalhou no local
5) Por que - Causa do acontecimento?
R: Por comentarios sexistas sobre seu corpo e sua aparência física. 
A tese a ser defendida :
A tese usada é a da lei de EPI'S e da lei 1.109 do MET que indicam a roupa que os empregados de postos de combustiveis devem usar durante a rotina de trabalho no posto. Sendo assim, vamos mostrar uma tese a favor de Roberto Gomes Santiago. 
DEFESA: 
" Senhor Roberto Guerra Gomes como dono de um posto de combustível na Zona Sul de São Paulo sabe da IMPORTANCIA de usar os devidos equipamentos e utencilios necessarios para assegurar a segurança de seus funcionarios tendo em vista que os mesmo estão expostos com materias de alto risco, inclusive ruido do LAVADOR(A) DE CARROS. Logo, vemos a lei 1.109 do MET (Ministerio do Estado do Trabalho) que É OBRIGATORIO E IMPRECINDIVEL O USO DE UNIFORME DE ALGODÃO OU BRIM em qualquer função dentro de um posto de combustível. Podemos por ai ver que seria impossível o Sr. Roberto Guerra ter dado um "suposto" presente, que seria um short jeans, para que a ex-funcionaria usasse. Ainda que desse, abriria brecha para outros funcionarios usarem o que bem entenderem e sofreria assim uma multa por conta da fiscalização pela falta do uniforme apropriado. 
Entrando em uma outra parte, podemos ver que em um trecho a ex-funcionaria diz que : " lavava os para-brisas dos carros." Logo podemos ver que não se dá para lavar carros, para-brisas e etc.. com roupas jeans , pois se respingar agua ela fica umida pelo resto do dia.
Em um outro relato a ex-funionaria alega que:" O Sr. ROBERTO chegou a se inscrever a nas aulas de ciclismo que ela estaria fazendo apenas para se aproxima." Sr. Roberto tem 65 anos e como sabemos é uma idade um tanto que complicada e que necessita de exercicios. Para quem não sabe o ciclismo é um dos poucos exercicios que existe que trabalha o corpo todo. Então podemos concluir que foi uma infeliz-talvez- coincidencia. Que provas ela tem que alegam que ele se inscreveu porque queria observa-lá , lemrando ainda que cabe o art.138 do CP que caracteriza Calunia, tendo em vista que ela afirmou um fato sem provas e que não aconteceu. 
Vejamos também que a ex-funcionaria diz que: "O Sr. Roberto chamava ela de bonita e que fazia os mesmo comentarios com outras moças que passavam no posto." Pois elogio agora virou crime ?! E como ela estava tão incomodada sobre o que ele falava para outras mulheres porque não pediu demissão antes? Ainda insinua que: "O Sr. Roberto parecia obcecado por mulheres jovens e bonitas." Vemos claramento um pouco de ciumes, talvez ? Pois quem sofre humilhações detem ficar o mais longe possivel do suposto autor e não observando o que ele faz ou fala para outras mulheres. Temos que ter em mente que tal 'comentario' caracteriza claramente uma difamação, de acordo com o art. 139 , pois está ofendendo a reputação do mesmo. 
Em outra parte vemos o relato de alguns funcionarios que: " diziam que o patrão fazia comentarios 'sugestivos' sobre os seios e nádegas da jovem diariamente." E logo em baixo um dos funcionarios alega que:" Apesar da ex-funcionaria dizer que detestava os comentarios sexistas. Ela foi promovida a gerente e recebeu a promessa de que poderia ganhar muito dinheiro se os negócios da empresa "deslanchassem"." Ora, se a mesma vem sofrendo algum tipo de tortura pisicológica, destinada a dertuir a sua autoestima, porque continuo no trabalho e em menos de 1 ano foi promovida a gerente ? Melhor ainda, porque houve uma promessa de ganhos futuros ? 
Pelo que vemos aqui não houve um caso de humilhação tendo em vista que a mesma chegou a ser promovida com grandes promessar inclusive. 
O Sr. Roberto não deve ser condenado tendo em vista que os depoimentos se mostram confusos e contraditorios. Devemos sim lutar pelo direito das mulheres e repugnar qualquer tipo de comportamento deploravel contra a mulher mas tendo o senso de analisar minusiosamente todos as provas e depoimentos para que não aja uma injustiça.

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