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trabalho de carne 2018

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS
MEDICINA VETERINÁRIA
INSPEÇÃO DE CARNE	 E PRODUTOS DERIVADOS
 
IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE PROTEÍNA ANIMAL
Garanhuns – PE, 2018
Fernando Odilon Dutra
 Maria Clécia Machado Costa
 Natalia da Silva Oliveira
IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE PROTEÍNA ANIMAL
Trabalho apresentado ao prof.
 Dr. Marcos 
Franque
, docente da disciplina 
inspeção de carne
 e produtos derivados,
 do curso de Medicina Veterinária da Unidade Acadêmica de Garanhuns como forma 
de obtenção de 40% da nota referente 
à
 2
° verificação de aprendizagem.
Garanhuns – PE, 2018
Sumário
Resumo ........................................................................................................04
Leite e a situação produtiva no Brasil.........................................................05
 Principais fraudes.........................................................................................06
Como identificar?..........................................................................................08
Implicações para o consumidor...................................................................09
Conclusão......................................................................................................10
Referências....................................................................................................11
	
IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE PROTEÍNA ANIMAL
Resumo
O Brasil tem demonstrado ao longo dos anos sua vocação para a produção de alimentos. A produção de carnes tem apresentado uma expansão expressiva, devido ao aumento de sua tecnificação, e  produção industrial. O aumento do poder aquisitivo da população também é um fator que influencia no aumento desta produção. O consumo interno de carnes, assim como a exportação, tem alavancado sua produção, especialmente de aves e bovinos. Além disso, a pressão mercadológica dos países importadores forçam um aumento na produção, e principalmente na qualidade do produto ofertado. As exportações são passagens para o reconhecimento do Brasil como um país produtor.
Carne Bovina
A bovinocultura é o principal destaque do agronegócio no cenário mundial. O Brasil desde 2004 assumiu a liderança nas exportações sendo responsável por um quinto da carne comercializada internacionalmente e pelas vendas em mais de 180 países. É detentor de aproximadamente 200 milhões de cabeças sendo o segundo maior rebanho do mundo. Além da sua extensão territorial que favorece a criação do gado a pasto o Brasil ainda é favorecido pelo clima tropical. Alguns fatores levaram o Brasil a conquistar e atender exigências rigorosas de mercado, como investimento tecnológico, que permitem a rastreabilidade do animal desde o nascimento até o abate, controle da sanidade, capacitação profissional, segurança alimentar e desenvolvimento de politicas publicas (BRASIL, 2015a).
Conforme a importância das exportações de carne bovina brasileira, algumas adequações técnicas que devem ser implantadas recebem uma maior importância para conseguir atender as exigências internacionais, beneficiando a oferta de alimentos seguros. Dentre essas exigências podemos mencionar as certificações, especificação de técnicas que devem ser seguidas pelos frigoríficos exportadores, sempre levando em consideração as particularidades de algumas religiões, e rastreabilidade na cadeia produtiva (FURQUIM, 2014).
A certificação de animais e produtos derivados é exigida para a exportação. Os produtos de origem animal devem estar acompanhados de Certificado Sanitário Internacional (CSI), e os animais devem ser acompanhados de Certificado Zoosanitario Internacional (CZI), autenticado por medico veterinário oficial. Estes documentos são responsáveis para informar toda a identificação da mercadoria, assim como garantir a saúde publica e animal. O Serviço de Inspeção Federal (SIF) deve ser procurado pelos estabelecimentos que desejam realizar exportação, para que sejam atendidos todos o requisitos sanitários exigidos pelo mercado pretendido (Brasil, 2015b).
A segurança alimentar é uma questão salutar desde a produção até a comercialização dos alimentos, visto que o consumidor atual tem cada vez mais informações a cerca dos produtos que consome. Desta forma a rastreabilidade de informações que se referem aos alimentos é uma condição pontual para conquistar a confiança e a fidelização do consumidor. Os produtores brasileiros de carne bovina foram pressionados a implantar uma técnica de rastreabilidade após surtos de encefalopatia espongiforme bovina (BSE). Essa rastreabilidade e a certificação de origem animal foram regulamentadas por meio do Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina, o SISBOV, além de instruções normativas (IN) complementares, em 9 de janeiro de 2002 (CÓCARO, 2007).
O SISBOV, de acordo com a IN N° 1, de 9 de janeiro de 2002, é o conjunto de ações, medidas e procedimentos adotados para caracterizar a origem, o estado sanitário, a produção e a produtividade da pecuária nacional e a segurança dos alimentos provenientes dessa exploração econômica Tendo como objetivo identificar, registrar e monitorar, individualmente, todos os bovinos e bubalinos nascidos no Brasil ou importados. Os procedimentos adotados nesse sentido devem ser previamente aprovados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA (BRASIL, 2002c).
Ouve em 16 de dezembro de 2012 por meio da IN N° 65 – MAPA uma nova estrutura operacional para o SISBOV, passando a chamar-se Sistema de Identificação e Certificação de Bovinos e Bubalinos, no qual a obrigatoriedade é apenas para a exportação de carnes bovina e bubalina para países que exijam rastreabilidade da cadeia produtiva (BRASIL, 2009d). como todo sistema, este necessita de alguns fatores para que se tenha resultados satisfatórios, como por exemplo, a distribuição geográfica e a estrutura da produção, mecanismos de incentivos e punições, que são estabelecidos pela legislação, para que haja a adequação as exigências mercadológicas (FURQUIM, 2015).
As mercadorias e origem animal que são exportadas, tem a sua qualidade, e segurança assegurados pelo MAPA, por intermédio da Secretaria d Defesa Agropecuária. Além disso, o ministério, juntamente com as secretarias de agricultura estaduais, estabelece uma ampla fiscalização, que visa a conformidade entre a legislação de inspeção industrial e sanitária brasileira e as exigências do país importador, também possui a finalidade de promover a saúde animal, saúde pública e o desenvolvimento do país. Qualquer produto de origem animal que possa vir a desembarcar no Brasil deve possuir uma autorização prévia, para isso o VIGIAGRO é responsável por verificar possíveis restrições sanitárias dos países que origem dos produtos que venham a desembarcar no Brasil, já o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA) pela habilitação do estabelecimento exportador, e também o registro das rotulagens (BRASIL, 2015e).
No 1º trimestre de 2017, foram abatidas 7,37 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária, gerando 1,79 milhão de tonelada em carcaças, um número relativamente menor que o trimestre anterior, isso pode ser explicado por um aumento no abate de fêmeas, que possuem um rendimento de carcaça menor que os machos. Apesar da leve caída quando comparado com o trimestre anterior, pode-se afirmar que em relação ao mesmo período do ano anterior, 2016, houve um crescimento nos abates, que foi impulsionado pelo aumento na produção de alguns estados, sendo que o Mato Grosso lidera o abate de bovinos, com 15,2% da participação nacional, como pode ser observado no gráfico 1 (IBGE, 2017).
Gráfico 1. Ranking e variação anual do abate de bovinos – Unidade daFederação – primeiros trimestres de 2016 e 2017
O total da receita cambial com a exportação de 2017 foi de US$ 6,28 bilhões, o que representa um resultado 14% maior do que o obtido em 2016. Os destinos principais da carne bovina em 2017 foram Hong Kong, China e Egito, como mostra a tabela 1. (Beef point, 2018).
Tabela 1. Comparação do faturamento anual da exportação brasileira de carne bovina
(Beef point, 2018)
Frango
A produção de frango possui uma importante localização na economia brasileira e mundial. Desde que essa cadeia produtiva teve início, houve grandes mudanças na forma da produção, industrialização, comercialização, além do consumo. Essas mudanças fizeram com que o Brasil tivesse ganhos importantes nos últimos anos, e isso foi responsável pela queda nos custos de produção e consequentemente no preço da carne de frango, quando comparados aos outros tipos de carne. Por meio dessa justificativa, a carne de frango é atualmente a carne mais produzida, assim como a mais consumida no mundo (COSTA, 2015).
 A avicultura brasileira ocupa a 3° posição na produção mundial, e desde de 2010 ocupa a liderança mundial na exportação de carne de frango, tornando-se a cadeia produtiva mais importante do mundo. A oferta de frango brasileiro acompanha o crescimento da demanda interna e externa devido o aumento da produtividade e competitividade, além de o aumento do poder de compra da população, diversificação das dietas e mudança nos hábitos alimentares (ABPA, 2150).
Cabe destacar também que a continua evolução na adoção de tecnologias de automação e ambiência nos sistemas de produção facilitou as condições de ampliação da produção avícola do Brasil, sem muita necessidade de ampliações físicas nos galpões de criação, aumentando até 20 % de sua capacidade. Além disso, a preocupação com a sanidade e nutrição adequada dos animais associada a uma alta genética alavancou ainda mais a evolução da produção brasileira (KRABBE, et al,. 2013) 
O Paraná é o principal estado brasileiro no que se desrespeito ao abate e processamento, bem como exportação de carne de frango. Este estado destacou-se dentre o contexto brasileiro, no que se refere a sua estrutura industrial de abate avícola bem como seu processamento, além de possuir uma estrutura bastante consolidada por meio de cooperativas, principalmente na região oeste do estado (ABPA, 2015). Estes dados podem ser observados nos gráficos 2 e 3, onde é possível observar que o Paraná além de ser o principal produtor de carne de frango do pais, é o maior exportador deste produto.
Gráfico 2. Ranking mundial de exportação de carne de frango
 (EMBRAPA, 2017)
 Gráfico 3. Ranking mundial de exportação de carne de frango entre os estados brasileiros
Suinos
O consumo perca pita de carne suína no Brasil é inferior ao consumo de carne bovina e de frango, além dos dados nacionais pode-se afirmar que o consumo de carne suína no brasil é inferior ao consumo nos principais países produtores e consumidores deste produto. O consumo da carne suína no Brasil se dá preferencialmente através de produtos processados ou derivados, quando comparados ao consumo da carne in natura. Apesar de ser a carne menos consumida no pais, ouve um grande desenvolvimento na sua cadeia produtiva principalmente nas regiões consideradas polos suinícolas no Brasil. Esse crescimento deu-se pelo desenvolvimento de todos os segmentos que envolvem a cadeia produtiva, desde o produtor de grãos até o segmento de distribuição.
A tecnificação juntamente com a produção industrial possibilitou que o estado de Santa Catarina se tornasse o maior produtor suinícola do pais, além de ser o estado com números significativos se exportação de carne suína, como pode ser observado nos gráficos 4 e 5. (KRABBE, et al,. 2013)
Gráfico 4. Ranking mundial de exportação de carne suína
Gráfico 5. Ranking mundial de exportação de carne suína entre os estados brasileiros
Referências	
COSTA, L. S; GARCIA, L. A. F; BRENE, P. R. A. Panorama do setor de Frango de Corte no Brasil e a Participação da Industria Avícola Paranaense no Complexo dado seu Alto Grau de Competitividade. Anais do IV SINGEP–São Paulo–SP–Brasil, 2015
KRABBE, E. L., DOS SANTOS FILHO, J. I., MIELE, M., & MARTINS, F. M.Cadeias produtivas de suínos e aves. Embrapa Suínos e Aves-Capítulo em livro científico (ALICE), 2013.

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