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Aula 05 Administração Pública

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Administração Pública p/ RFB - 2015 
Auditor Fiscal - Com videoaulas 
Teoria e Questões Comentadas 
Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó - Aula 05
___________ AULA 5: Receita Pública___________
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DO TEMA............................................................................. 1
1. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMA DE INGRESSO. ...................................3
2. CLASSIFICAÇÃO POR NATUREZA DA RECEITA (POR CATEGORIAS)............ 5
3. CLASSIFICAÇÃO POR FONTES (OU POR DESTINAÇÃO DE RECURSOS). ... 17
4. CLASSIFICAÇÃO POR IDENTIFICADOR DE RESULTADO PRIMÁRIO. .......... 20
5. CLASSIFICAÇÕES DOUTRINÁRIAS . ...........................................................21
6. DÍVIDA ATIVA.......................................................................................... 23
MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - ESAF................................32
MEMENTO V . ................................................................................................53
LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA A U LA ....................................... 58
GABARITO. ...................................................................................................69
Olá amigos! Como é bom estar aqui!
Motivação é quando se tem uma razão para agir. Ter motivação significa ter 
um desejo por trás de suas ações. Ela é responsável pela persistência de uma 
pessoa para atingir uma meta.
Há casos em que a motivação existe de forma fácil e natural no aluno. Ela 
pode surgir pela própria curiosidade ou pela vontade de se progredir na vida. 
Entretanto, para muitos, manter-se motivado é um desafio.
Uma excelente forma de motivação é através da visualização. Visualizar seu 
objetivo e sentir as sensações do sucesso — como se ele já tivesse acontecido 
— faz com que você se torne mais confiante. Se o seu objetivo é passar em 
um grande concurso, imagine você sendo aprovado, depois de tanto esforço e 
dedicação. Sinta a emoção como se você tivesse acabado de ver o seu nome 
na lista de aprovados.
Outra maneira de obter motivação é mantendo contato com pessoas com os 
mesmos sonhos e ideais que o seu. Criar grupos de estudo com pessoas 
otimistas e animadas — um incentivando e ajudando o outro — faz com que 
todos se mantenham ativos e estudando de forma eficiente. (extraído de texto 
da Simplus, com adaptações).
Vamos lá! Mantenha a motivação! Vamos estudar nesta aula a Receita Pública. 
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A palavra receita é utilizada em todo o mundo pela contabilidade para 
evidenciar a variação positiva da situação líquida patrimonial resultante do 
aumento de ativos ou da redução de passivos de uma entidade. A receita 
pública pode ser definida em sentido amplo (lato) e em sentido restrito 
(stricto).
Receita pública em sentido amplo (lato sensu) ou ingresso público: são
todas as entradas ou ingressos de bens ou direitos a qualquer título, em certo 
período de tempo, que o Estado utiliza para financiar seus gastos, podendo ou 
não se incorporar ao seu patrimônio e independente de haver contrapartida no 
passivo. Exemplos: receitas tributárias, operações de crédito, operações de 
crédito por antecipação de receita, cauções etc.
Receita pública em sentido estrito (stricto sensu): são todas as entradas 
ou ingressos de bens ou direitos, em certo período de tempo, que se 
incorporam ao patrimônio público sem compromisso de devolução posterior. 
Exemplos: alienação de bens, receita de contribuições, receitas industriais etc.
No processo orçamentário, é notável a relevância da receita pública, cuja 
previsão dimensiona a capacidade governamental em fixar a despesa pública 
e, no momento da sua arrecadação, torna-se instrumento condicionante da 
execução orçamentária da despesa.
A receita está envolvida em situações singulares na Administração Pública, 
como a sua distribuição e destinação entre as esferas governamentais e o 
estabelecimento de limites legais impostos pela lei de responsabilidade fiscal. 
Dessa forma, assume fundamental importância ao permitir estudos e análises 
acerca da carga tributária suportada pelos diversos segmentos da sociedade.
O conhecimento dos conceitos e da classificação da receita possibilita a 
cidadania no processo de fiscalização da arrecadação, bem como o efetivo 
controle social sobre as contas dos Governos Federal, Estadual, Distrital e 
Municipal. Da mesma forma, do lado dos servidores públicos, o conhecimento 
das receitas públicas, principalmente em face da LRF, contribui para a 
transparência das contas públicas e para o fornecimento de informações de 
melhor qualidade aos diversos usuários.
As classificações orçamentárias de receitas e despesas são de fundamental 
importância para a transparência das operações constantes de um orçamento. 
Toda a informação orçamentária é organizada e veiculada segundo um tipo de 
classificação. Ademais, é por meio das várias classificações, ainda, que se 
implementam planos, que se explicitam os objetivos e prioridades da ação 
pública, orçamento e gestão das organizações do setor público, ilustrando, 
desse modo, o direcionamento político da ação governamental.
Nesta aula abordaremos as classificações da Receita Pública. Na seguinte, 
trataremos das classificações da Despesa Pública. Em ambos falaremos 
bastante do que está previsto no atual Manual de Contabilidade Aplicada 
ao Setor Público - MCASP, no atual Manual Técnico de Orçamento - 
MTO e nas Portarias que regem as classificações.
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1. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMA DE INGRESSO
Quanto à forma de ingresso, as receitas podem ser:
• Orçamentárias: são entradas de recursos que o Estado utiliza para 
financiar seus gastos, transitando pelo patrimônio do Poder Público. 
Segundo o art. 57 da Lei 4.320/1964, serão classificadas como receita 
orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as receitas arrecadadas, 
inclusive as provenientes de operações de crédito, ainda que não 
previstas no orçamento.
R e c e ita o rç a m e n tá r ia
A receita pública pode ser considerada 
orçamentária mesmo se não estiver 
incluída na lei orçamentária anual.
São chamadas também de in g re s s o s 
o r ç a m e n tá r io s .
• Extraorçamentárias: tais receitas não integram o orçamento público e 
constituem passivos exigíveis do ente, de tal forma que o seu pagamento 
não está sujeito à autorização legislativa. Isso ocorre porque possuem 
caráter temporário, não se incorporando ao patrimônio público. São 
chamadas de ingressos extraorçamentários. São exemplos de 
receitas extraorçamentárias: depósito em caução, antecipação de
receitas orçamentárias - ARO, consignações diversas, cancelamento de 
restos a pagar, emissão de moeda e outras entradas compensatórias no 
ativo e passivo financeiros.
operações de crédito ± operações de crédito por ARO
As operações de crédito são receitas orçamentárias e as operações de 
crédito por antecipação de receita são receitas extraorçamentárias.
Observação: uma receita extraorçamentária pode se tornar orçamentária. Por 
exemplo, pode ser exigido de um licitante um depósito em caução para a 
participação em uma licitação. O depósito em caução é uma receita 
extraorçamentária do órgão, sujeita à devolução. Se o licitante der um lance 
vencedor e não honrá-lo no prazo previsto, perderá a caução em favor do 
Erário,que a incorporará como receita orçamentária.
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Estratégia
r n n r ii p <; n <:C O N C U R S O S
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Vários autores utilizam o termo "natureza" nessa classificação. Atente para não 
confundir com a classificação por natureza da receita. Entendo que o termo 
"forma de ingresso" é o mais apropriado neste caso.
1) (CESPE - Analista Técnico-Administrativo - MDIC - 2014) Entre as 
receitas incluídas na lei orçamentária anual estão as operações de 
crédito por antecipação de receita.
As operações de crédito por antecipação de receita são receitas 
extraorçamentárias.
Resposta: Errada
2) (CESPE - Agente Administrativo - Polícia Federal - 2014) Recursos 
provenientes de caução não devem ser considerados receita 
orçamentária, pois representam apenas movimentação de fundos.
Cauções são receitas extraorçamentárias, pois não integram o orçamento 
público e constituem passivos exigíveis do ente.
Resposta: Certa_______________________________________________________
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CAIU 
na prova!
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2. CLASSIFICAÇAO POR NATUREZA DA RECEITA (POR CATEGORIAS)
As naturezas de receitas orçamentárias procuram refletir o fato gerador que 
ocasionou o ingresso dos recursos aos cofres públicos. É a menor célula de 
informação no contexto orçamentário para as receitas públicas, devendo, 
portanto, conter todas as informações necessárias para as devidas vinculações. 
Em face da necessidade de constante atualização e melhor identificação dos 
ingressos aos cofres públicos, o esquema inicial de classificação foi desdobrado 
em níveis, que formam o código identificador da natureza de receita:
• 1.° Nível: Categoria Econômica
• 2.° Nível: Origem
• 3.° Nível: Espécie
• 4.° Nível: Rubrica
• 5.° Nível: Alínea
• 6.° Nível: Subalínea
X Y Z W T T K K
Categoria
Econômica Origem Espécie Rubrica Alínea Subalínea
1.° nível - Categoria econômica da receita
X Y Z W T T K K
C a te g o r ia
E c o n ô m ic a
Origem Espécie Rubrica Alínea Subalínea
Este nível da classificação por natureza obedece ao critério econômico. é 
utilizado para mensurar o impacto das decisões do Governo ̂ na economia 
nacional (formação de capital, custeio, investimentos etc.). É codificado e 
subdividido da seguinte forma:
• 1. Receitas correntes.
• 2. Receitas de capital.
• 7. Receitas correntes intraorçamentárias.
• 8. Receitas de capital intraorçamentárias.
Vamos a elas:
Receitas correntes: classificam-se nessa categoria aquelas receitas oriundas 
do poder impositivo do Estado - tributária e de contribuições; da exploração de
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seu patrimônio - patrimonial; da exploração de atividades econômicas - 
agropecuária, industrial e de serviços; as provenientes de recursos financeiros 
recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a 
atender despesas classificáveis em despesas correntes - transferências 
correntes; e as demais receitas que não se enquadram nos itens anteriores - 
outras receitas correntes.
Receitas de capital: são as provenientes da realização de recursos 
financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de 
bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou 
privado, destinados a atender despesas classificáveis em despesas de capital 
e, ainda, o superávit do orçamento corrente.
Em geral, as receitas de capital são representadas por mutações patrimoniais 
que nada acrescentam ao patrimônio público, só ocorrendo uma troca de 
elementos patrimoniais, isto é, um aumento no sistema financeiro (entrada de 
recursos financeiros) e uma baixa no sistema patrimonial (saída do patrimônio 
em troca de recursos financeiros).
Na Lei 4320/1964:
Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: 
Receitas Correntes e Receitas de Capital.
§ 1° - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, 
patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as 
provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito 
público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em 
Despesas Correntes.
§ 2° - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos 
financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de 
bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou 
privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital 
e, ainda, o superávit do Orçamento B rrente.______________________________
Segundo a Lei 4.320/1964, o superávit do orçamento corrente resulta do 
balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, porém não 
constituirá item de receita orçamentária. Isso ocorre para evitar a dupla 
contagem, porque ela já foi considerada no orçamento corrente. Por exemplo, 
ao final de 2011, em determinado ente, a diferença entre as receitas correntes 
arrecadadas, no valor de R$ 10 bilhões, e as despesas correntes realizadas, de 
R$ 8 bilhões, é considerada superávit do orçamento corrente e receita de 
capital._____________________ |_________________________________________
O superávit do orçamento corrente é receita 
de capital, porém não é receita 
orçamentária.
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Receitas intraorçamentárias: são receitas oriundas de operações realizadas 
entre órgãos e demais entidades da Administração Pública integrantes do 
orçamento fiscal e da seguridade social de uma mesma esfera de governo. São 
chamadas também de ingressos intraorçamentários. Têm a finalidade de 
discriminar as receitas referentes às operações entre órgãos, fundos, 
autarquias, fundações públicas, empresas estatais dependentes e outras 
entidades integrantes do orçamento fiscal e da seguridade social.
O elemento motivador da criação dessas receitas foi a inclusão, na Portaria 
Interministerial STN/SOF 163, de 4 de maio de 2001, da modalidade de 
aplicação "91 - Aplicação Direta Decorrente de Operação entre Órgãos, Fundos 
e Entidades Integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social".
ao
R e c e ita s I n t r a o r ç a m e n tá r ia s
As receitas intraorçamentárias são receitas 
oriundas de operações realizadas entre órgãos e 
demais entidades da Administração Pública 
integrantes do O r ç a m e n to F is c a l e d a 
S e g u r id a d e S o c ia l de uma mesma esfera de 
governo.
N ã o inclui o Orçamento de Investimento das 
Estatais.
As novas naturezas de receitas intraorçamentárias são constituídas 
substituindo-se o primeiro nível (categoria econômica "1" ou "2") pelos dígitos 
"7", se receita corrente intraorçamentária, e "8", se receita de capitalintraorçamentária, mantendo-se o restante da codificação.
Esclarecendo
As classificações incluídas não constituem novas categorias econômicas de 
receita, mas sim meras especificações das categorias corrente e de capital, a 
fim de possibilitar a identificação das respectivas operações intraorçamentárias 
e, dessa forma, evitar a dupla contagem de tais receitas.
3) (CESPE - Agente Administrativo - Polícia Federal - 2014) A 
classificação da receita quanto à natureza visa identificar a origem do 
recurso que ingressa nos cofres públicos segundo o fato gerador, 
servindo para análise do impacto dos investimentos governamentais 
na economia.
As naturezas de receitas orçamentárias procuram refletir o fato gerador que 
ocasionou o ingresso dos recursos aos cofres públicos.______________________
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O primeiro nível da classificação por natureza obedece ao critério econômico. É 
utilizado para mensurar o impacto das decisões do Governo na economia 
nacional (formação de capital, custeio, investimentos etc.).
Resposta: Certa_______________________________________________________
2.° nível - Origem
X Y Z W T T K K
Categoria
Econômica O r ig e m Espécie Rubrica Alínea Subalínea
é a subdivisão das categorias econômicas que tem por objetivo identificar a 
origem das receitas no momento em que estas ingressam no patrimônio 
público. Identifica a procedência dos recursos públicos, em relação ao fato 
gerador dos ingressos das receitas (derivada, originária, transferências e 
outras). No caso das receitas correntes, tal classificação serve para identificar se 
as receitas são compulsórias (tributos e contribuições), provenientes das 
atividades em que o Estado atua diretamente na produção (agropecuárias, 
industriais ou de prestação de serviços), da exploração do seu próprio 
patrimônio (patrimoniais), se provenientes de transferências destinadas ao 
atendimento de despesas correntes, ou, ainda, de outros ingressos. No caso das 
receitas de capital, distinguem-se as provenientes de operações de crédito, da 
alienação de bens, da amortização dos empréstimos, das transferências 
destinadas ao atendimento de despesas de capital, ou, ainda, de outros 
ingressos de capital.
Os códigos da origem para as receitas correntes e de capital são:
O R I G E N S D A S R E C E I T A S
R E C E I T A S C O R R E N T E S
1. Receita Tributária
2. Receita de Contribuições
3. Receita Patrimonial
4. Receita Agropecuária
5. Receita Industrial
6. Receita de Serviços
7. Transferências Correntes 
9. Outras Receitas Correntes
R E C E I T A S D E C A P I T A L
1. Operações de Crédito
2. Alienação de Bens
3. Amortização de Empréstimos
4. Transferências de Capital
5. Outras Receitas de Capital
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2.1 Origens das receitas correntes
2.1.1 Receitas tributárias
Para que o Estado possa custear suas atividades, são necessários recursos 
financeiros. Uma de suas fontes é o tributo, o qual é definido pelo art. 3° do 
Código Tributário Nacional - CTN:
"Art. 3° Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo 
valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída 
em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada."
Apresento também o conceito da Lei 4320/1964, pois pode aparecer em prova 
cobrando a literalidade do dispositivo:
Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de direito publico, 
compreendendo os impostos, as taxas e contribuições nos termos da 
constituição e das leis vigentes em matéria financeira, destinando-se o seu 
produto ao custeio de atividades gerais ou especificas exercidas por essas 
entidades (art. 9° da Lei 4320/1964).
Independentemente do nome ou da destinação, o que vai caracterizar o tributo 
é o seu fato gerador, o qual é a situação definida em lei como necessária e 
suficiente à sua ocorrência. Assim, são irrelevantes sua denominação e a 
destinação legal do produto de sua arrecadação.
O art. 5° do CTN define que as espécies de tributos são impostos, taxas e 
contribuições de melhorias:
• Imposto: conforme o art. 16, "imposto é o tributo cuja obrigação tem 
por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade 
estatal específica, relativa ao contribuinte". Sempre que possível, os 
impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade 
econômica do contribuinte, facultado à Administração Tributária, 
especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, 
respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os 
rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
• Taxa: de acordo com o art. 77, "as taxas cobradas pela União, pelos 
Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas 
respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do 
poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público 
específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua 
disposição". As taxas não poderão ter base de cálculo própria de 
impostos.
• Contribuição de melhoria: segundo o art. 81, "a contribuição de 
melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou 
pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é 
instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra
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valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e 
como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para 
cada imóvel beneficiado".
Nas classificações orçamentárias, os impostos, 
taxas e contribuições de m e lh o r ia s são 
receitas tributárias.
As demais contribuições são receitas de 
contribuições.
Contribuição de melhoria
2.1.2 Receitas de contribuições
As receitas de contribuições correspondem ao ingresso proveniente de 
contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e para o custeio de 
serviço de iluminação pública, como instrumento de intervenção nas 
respectivas áreas. Exemplos: contribuição para o salário-educação,
contribuições sobre a receita de concursos de prognósticos (loterias), 
contribuição para o fundo de saúde das Forças Armadas etc. Apesar da 
controvérsia doutrinária sobre o tema, suas espécies podem ser definidas da 
seguinte forma:
• Contribuições sociais (1210.00.00): destinadas ao custeio da
seguridade social, que compreende a previdência social, a saúde e a 
assistência social.
• Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (1220.00.00): 
a CIDE é classificada no orçamento público como uma espécie de 
contribuição que atinge um determinado setor da economia, com 
finalidade qualificada em sede constitucional, instituída mediante um 
motivo específico. Essa intervenção se dá pela fiscalização e por 
atividades de fomento, como, por exemplo, desenvolvimento de 
pesquisas para crescimento do setor e oferecimento de linhas de crédito 
para expansão da produção. Um exemplo de CIDE é o Adicional sobre 
Tarifas dePassagens Aéreas Domésticas, voltado à suplementação 
tarifária de linhas aéreas regionais de passageiros, de baixo e médio 
potencial de tráfego.
• Contribuição para o Custeio de Serviço de Iluminação Pública
(1230.00.00): sob a ótica da classificação orçamentária, também é 
espécie da origem Contribuições, que integra a categoria econômica 
Receitas Correntes. Foi instituída pela Emenda Constitucional n° 39, de 
19 de dezembro de 2002, que acrescentou o art. 149-A à CF/1988, e 
possui a finalidade de custear o serviço de iluminação pública. A 
competência para instituição é dos Municípios e do Distrito Federal.
As Contribuições de Interesse das Categorias Profissionais ou 
Econômicas se caracterizam por atender a determinadas categorias
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profissionais ou econômicas, vinculando sua arrecadação às entidades que as 
instituíram. Não transitam pelo orçamento da União. Essas contribuições 
são destinadas ao custeio das organizações de interesse de grupos 
profissionais, como, por exemplo, Ordem dos Advogados do Brasil - OAB, 
Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura - CREA, Conselho Regional de 
Medicina - CRM, entre outros.
2.1.3 Demais origens
• Receita patrimonial: é o ingresso proveniente de rendimentos sobre 
investimentos do ativo permanente, de aplicações de disponibilidades 
em operações de mercado e outros rendimentos oriundos de renda de 
ativos permanentes. Por exemplo, temos as receitas de arrendamentos, 
como o que acontece quando se arrenda os terrenos da União, em que 
o Poder Público concede à outra parte o gozo temporário de um terreno 
mediante retribuição. Tal retribuição se torna receita patrimonial. 
Outros exemplos: aluguéis, foros e laudêmios, taxas de ocupação de 
imóveis, juros de títulos de renda, dividendos, participações, bônus de 
assinatura de contrato de concessão, remuneração de depósitos 
bancários, remuneração de depósitos especiais e remuneração de 
saldos de recursos não desembolsados.
• Receita agropecuária: é o ingresso proveniente da atividade ou da 
exploração agropecuária de origem vegetal ou animal. Incluem-se nessa 
classificação as receitas advindas da exploração da agricultura (cultivo do 
solo), da pecuária (criação, recriação ou engorda de gado e de animais 
de pequeno porte) e das atividades de beneficiamento ou transformação 
de produtos agropecuários em instalações existentes nos próprios 
estabelecimentos.
• Receita industrial: é o ingresso proveniente da atividade industrial de 
extração mineral, de transformação, de construção e outras, 
provenientes das atividades industriais definidas como tal pela Fundação 
Instituto Brasileiro de Geografig e Estatística - IBGE.
• Receita de serviços: é o ingresso proveniente da prestação de serviços 
de transporte, saúde, comunicação, portuário, armazenagem, de 
inspeção e fiscalização, processamento de dados, vendas de mercadorias 
e produtos inerentes à atividade da entidade e outros serviços.
• Transferência corrente: é o ingresso proveniente de outros entes ou 
entidades, referente a recursos pertencentes ao ente ou entidade 
recebedora ou ao ente ou entidade transferidora, efetivado mediante 
condições preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigência, desde 
que o objetivo seja a aplicação em despesas correntes.
• Outras receitas correntes: são os ingressos correntes provenientes de 
outras origens não classificáveis nas anteriores. Exemplos: recebimento 
de dívida ativa, multas em geral, restituições etc.
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Das "demais origens", a mais cobrada em provas é a receita patrimonial!
Mas afinal., o que é laudêm io?
Para responder a pergunta tema desta página é necessário fazermos um breve 
esclarecimento sobre o instituto da enfiteuse, também conhecido pelo nome de 
aforamento, pois o laudêmio advém desse instituto que é o mais amplo dos 
direitos reais sobre coisa alheia. Para que todos possam entender a enfiteuse, 
quando dizemos "todos" incluímos os que não são operadores do direito, 
citemos um simples contrato de locação de imóvel como exemplo para uma 
analogia. No contrato de locação de imóvel temos o "locador", proprietário, e o 
"locatário", pessoa que alugou o imóvel para fins residenciais ou comerciais, 
obrigando-se a pagar um aluguel àquele. No contrato de enfiteuse temos o 
"senhorio direto", proprietário, e o "enfiteuta" (ou "foreiro"), este pessoa que 
adquiriu o domínio útil do imóvel e se obrigou a pagar uma pensão anual (foro) 
àquele. Fazendo uma analogia entre os dois contratos, no de locação o prazo é 
determinado, no de enfiteuse é perpétuo, no de locação o locatário não pode 
alienar (vender) os direitos que exerce sobre a propriedade, já no de enfiteuse 
o enfiteuta pode alienar o domínio útil do imóvel.
À vista da analogia acima feita entre os dois contratos, observamos que o 
enfiteuta pode alienar os seus direitos porque adquire uma parte do domínio 
do imóvel chamada de útil, que significa, de forma simplória, o direito de 
usufruir o imóvel do modo mais completo. O senhorio direto conserva uma 
outra parte para si do imóvel denominada domínio direto. Pois bem, unindo-se 
o domínio direto com o útil temos o domínio pleno, que é exatamente o tipo de 
domínio que permanece com o locador no contrato de locação.
A partir deste ponto, deixemos de lado o contrato de locação. Pois bem, para o 
enfiteuta alienar o seu domínio útil deverá primeiramente consultar o senhorio 
direto, pois este tem preferência na compra. Uma vez que o senhorio declina 
no seu direito de preferência e deixa de consolidar o domínio pleno do imóvel 
em suas mãos, surge a obrigação do enfiteuta de pagar o LAUDÊMIO. O 
mesmo é devido somente nas transações onerosas, portanto, nas transações 
não onerosas inexiste a obrigação do pagamento de laudêmio. Os foreiros ou 
ocupantes de imóvel da União com renda familiar inferior ou igual a cinco 
salários mínimos, podem requerer a isenção do pagamento.
O laudêmio não é tributo, portanto, não é imposto. Trata-se de uma 
contraprestação pecuniária em que se obrigou o particular (foreiro) quando
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firmou o contrato de enfiteuse com o proprietário (senhorio direto) do imóvel. 
A obrigação não nasce diretamente da lei como no caso do tributo, tem origem 
numa relação contratual. O mesmo diga-se do ocupante de terra que foi 
autorizado a ocupar.
Fonte: ENTENDA O QUE É LAUDÊMIO. Desenvolvido por Rodrigo Marcos Antonio Rodrigues. 
Esclarecimentos sobre a cobrança de laudêmio. Disponível em: http://www.laudemio.com.br. Acesso em: 
09/11/2012.
4) (CESPE - Agente Administrativo - Polícia Federal - 2014) Considere 
que uma universidade pública seja proprietária de uma fazenda de 
criação de gado e realize a venda de animais para abate, auferindo, na 
operação, receita tipicamente classificada como de atividade 
agropecuária. Nessa situação, tal receita, do ponto de vista 
orçamentário, deverá ser classificada como receita corrente.
São ReceitasCorrentes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, 
agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de 
recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, 
quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes 
(art. 11, § 1°, da Lei 4320/1964).
Resposta: Certa
5) (CESPE - Analista Técnico-Administrativo - CADE - 2014) Se 
determinado órgão público tiver recebido rendimentos sobre 
aplicações de disponibilidades em operações de mercado, então a 
receita correspondente a esses rendimentos será classificada como 
receita patrimonial.
A receita patrimonial corresponde ao ingresso proveniente de rendimentos 
sobre investimentos do ativo permanente, de aplicações de disponibilidades 
em operações de mercado e outros rendimentos oriundos de renda de ativos 
permanentes.
Resposta: Certa_______________________________________________________
2.2 Origens das receitas de capital
• Operações de crédito: são os ingressos provenientes da colocação de 
títulos públicos ou da contratação de empréstimos e financiamentos 
internos ou externos obtidos junto a entidades estatais ou privadas. Para 
efeitos de classificação orçamentária, os empréstimos compulsórios 
também são classificados como operações de crédito.
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• Alienação de bens: é o ingresso proveniente da alienação de bens 
móveis ou imóveis de propriedade do ente. Exemplos: privatizações, 
venda de um prédio público etc.
• Amortização de empréstimos: é o ingresso referente ao recebimento 
de parcelas de empréstimos ou financiamentos concedidos em títulos ou 
contratos, ou seja, representam o retorno dos recursos anteriormente 
emprestados pelo poder público.
• Transferências de capital: é o ingresso proveniente de outros entes ou 
entidades, referente a recursos pertencentes ao ente ou entidade 
recebedora ou ao ente ou entidade transferidora, efetivado mediante 
condições preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigência, desde 
que o objetivo seja a aplicação em despesas de capital.
• Outras receitas de capital: são os ingressos de capital provenientes de 
outras origens não classificáveis nas anteriores. Exemplos: integralização 
de capital de empresas estatais, resultado positivo do Banco Central e 
remuneração das disponibilidades do tesouro.
Transferência corrente í Transferência de capital.
O que interessa para diferenciar as transferências é a aplicação da receita e 
não a sua procedência. Se for aplicada em despesas de capital, será 
transferência de capital; se for aplicada em despesas correntes, será 
transferência corrente.
CAIU 
na prova!
6) (CESPE - Técnico Administrativo - ANTT - 2013) As receitas 
advindas de operações de crédito são oriundas da venda de títulos 
públicos ou da contratação de empréstimos e financiamentos internos 
ou externos, auferidos junto a enít idades estatais ou privadas, e devem 
ser classificadas como receitas de capital.
As operações de crédito correspondem aos ingressos provenientes da 
colocação de títulos públicos ou da contratação de empréstimos e 
financiamentos internos ou externos obtidos junto a entidades estatais ou 
privadas. São receitas de capital.
Resposta: Certa_______________________________________________________
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3.° nível - Espécie
X Y Z W T T K K
Categoria
Econômica Origem E s p é c ie Rubrica Alínea Subalínea
E o nível de classificação vinculado à origem, composto por títulos que 
permitem qualificar com maior detalhe o fato gerador dos ingressos de tais 
receitas. Por exemplo, dentro da origem receita tributária (receita proveniente 
de tributos) podemos identificar as suas espécies, tais como impostos, taxas e 
contribuições de melhoria (conforme definido na CF/1988 e no CTN), sendo 
cada uma dessas receitas uma espécie de tributo diferente das demais.
4.° nível - Rubrica
X Y Z W T T K K
Categoria
Econômica Origem Espécie R u b r ic a Alínea Subalínea
É o detalhamento das espécies de receita. A rubrica busca identificar dentro de 
cada espécie de receita uma qualificação mais específica. Agrega determinadas 
receitas com características próprias e semelhantes entre si.
5.° nível - Alínea
X Y Z W T T K K
Categoria
Econômica Origem Espéci e Rubrica A lín e a Subalínea
Funciona como uma qualificação da rubrica. A alínea é o nível que apresenta o 
nome da receita propriamente dita e que recebe o registro pela entrada de 
recursos financeiros.
6.° nível - Subalínea
X Y Z W T T K K
Categoria
Econômica Origem Espécie Rubrica Alínea S u b a lín e a
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Constitui o nível mais analítico da receita, o qual recebe o registro de valor, 
pela entrada do recurso financeiro, quando houver necessidade de maior 
detalhamento da alínea.
Detalhamento de código
Para atender às necessidades internas, a União, os estados, o Distrito Federal 
e os municípios poderão detalhar as classificações orçamentárias a partir do 
nível ainda não detalhado, sendo que, se o detalhamento ocorrer no nível de 
alínea (quinto e sexto dígitos) ou subalínea (sétimo e oitavo dígitos), deverá 
ser a partir do 51. A administração dos níveis já detalhados cabe à União. 
Poderá haver um sétimo nível (nono e décimo dígitos), denominado de 
detalhamento facultativo, a ser criado, opcionalmente, pelo ente.
Exemplo de uma estrutura completa da natureza da receita: 1112.04.10
Fonte MCASP
1 - Categoria Econômica: Receitas Correntes 
1 - Origem: Receitas Tributárias
1 - Espécie: Impostos
2 - Rubrica: Impostos sobre o Patrimônio e a 
Renda
04 - Alínea: Imposto sobre a Renda e 
Proventos de Qualquer Natureza
10 - Subalínea: Pessoas Físicas
Detalhamento de código: não há.
CAIU 
na prova!
7) (CESPE - Analista Técnico-Administrativo - MDIC - 2014) Os 
códigos correspondentes às rubricas devem ser utilizados quando se 
fizer necessário discriminar os tipos de receita agrupados em 
determinada espécie.
A rubrica é o detalhamento das espécies de receita. A rubrica busca identificar 
dentro de cada espécie de receita uma qualificação mais específica. Agrega 
determinadas receitas com características próprias e semelhantes entre si. 
Resposta: Certa_______________________________________________________
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3. CLASSIFICAÇAO POR FONTES (OU POR DESTINAÇAO DE RECURSOS)
É uma classificação tanto da receita como da despesa. Vimos que a 
classificação por natureza da receita busca a melhor identificação da origem do 
recurso segundo seu fato gerador. No entanto, existe a necessidade de 
classificar a receita conforme adestinação legal dos recursos arrecadados.
As fontes de recursos constituem-se de determinados agrupamentos de 
naturezas de receitas, atendendo a uma determinada regra de destinação 
legal, e servem para indicar como são financiadas as despesas orçamentárias. 
É a individualização dos recursos de modo a evidenciar sua aplicação segundo 
a determinação legal, sendo, ao mesmo tempo, uma classificação da receita e 
da despesa.
Por meio da classificação por fontes, possibilita-se o atendimento dos 
seguintes dispositivos da Lei de Responsabilidade Fiscal:
• Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados 
exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em 
exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso (art. 8°, parágrafo 
único, da LRF);
• A disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os 
recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem 
identificados e escriturados de forma individualizada (art. 50, I, da LRF).
A classificação por fontes de recursos consiste em um código de três dígitos, 
sendo que o primeiro indica o grupo de fontes de recursos, e o segundo e 
terceiro, a especificação das fontes de recursos. O grupo de fontes de recursos 
identifica se o recurso é ou não originário do Tesouro Nacional e se pertence ao 
exercício corrente ou a exercícios anteriores.
1 .° D Í G I T O : G R U P O D E F O N T E S D E R E C U R S O S
1 - Recursos do Tesouro - Exercício Corrente
2 - Recursos de Outras Fontes - Exercício Corrente
3 - Recursos do Tesouro - Exercícios Anteriores
6 - Recursos de Outras Fontes - Exercícios Anteriores
9 - Recursos Condicionados
Definições:
• Recursos do Tesouro: são aqueles geridos de forma centralizada pelo 
Poder Executivo, que detém a responsabilidade e o controle sobre as 
disponibilidades financeiras. Essa gestão centralizada se dá, 
normalmente, por meio do Órgão Central de Programação Financeira, a
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STN, que administra o fluxo de caixa, fazendo liberações aos órgãos e 
entidades, de acordo com a programação financeira e com base nas 
disponibilidades e nos objetivos estratégicos do Governo.
• Recursos de outras fontes: são aqueles arrecadados e controlados de 
forma descentralizada e cuja disponibilidade está sob a responsabilidade 
desses órgãos e entidades, mesmo nos casos em que dependam de 
autorização do Órgão Central de Programação Financeira para dispor 
desses valores. De forma geral, esses recursos têm origem no esforço 
próprio das entidades, seja pelo fornecimento de bens, prestação de 
serviços ou exploração econômica do patrimônio próprio.
• Exercício corrente e exercícios anteriores: corresponde à
segregação entre recursos arrecadados no exercício corrente daqueles 
arrecadados em exercícios anteriores, informação importante, uma vez 
que os recursos vinculados deverão ser aplicados no objeto para o qual 
foram reservados, ainda que em exercício subsequente ao ingresso (art. 
8° da LRF). Ressalta-se que os códigos 3 e 6 deverão ser utilizados para 
registro do superávit financeiro do exercício anterior, que servirá de base 
para a abertura de créditos adicionais, respeitando as especificações das 
destinações de recursos.
• Recursos condicionados: são aqueles incluídos na previsão da receita 
orçamentária, mas que dependem da aprovação de alterações na 
legislação para a integralização dos recursos. Quando confirmadas tais 
proposições, os recursos são remanejados para as destinações 
adequadas e definitivas.
Os dígitos seguintes são bastante variados. O estudante deve saber que a 
fonte de recursos é composta por 3 dígitos e quais são os grupos do 1.° 
dígito.
Exemplos de fontes:
• Fonte 100: Recursos do Tesouro - Exercício Corrente (1); Recursos 
Ordinários (00);
• Fonte 152: Recursos do Tesouro - Exercício Corrente (1); Resultado do 
Banco Central (52);
• Fonte 150: Recursos do Tesouro - Exercício Corrente (1); Recursos 
Próprios Não Financeiros (50);
• Fonte 250: Recursos de Outras Fontes - Exercício Corrente (2); Recursos 
Próprios Não Financeiros (50);
• Fonte 300: Recursos do Tesouro - Exercícios Anteriores (3); e Recursos 
Ordinários (00).
O MCASP traz algumas observações importantes:
• Como mecanismo integrador entre a receita e a despesa, o código de 
destinação/fonte de recursos exerce um duplo papel na execução 
orçamentária. Para a receita orçamentária, esse código tem a finalidade 
de indicar a destinação de recursos para a realização de determinadas
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despesas orçamentárias. Para a despesa orçamentária, identifica a 
origem dos recursos que estão sendo utilizados. Assim, o mesmo código 
utilizado para controle das destinações da receita orçamentária também 
é utilizado na despesa, para controle das fontes financiadoras da despesa 
orçamentária.
• A destinação de recursos é o processo no qual os recursos públicos são 
correlacionados a uma aplicação, desde a previsão da receita até a 
efetiva utilização dos recursos. A destinação pode ser classificada em 
destinação vinculada e destinação ordinária. A destinação vinculada é o 
processo de vinculação entre a origem e a aplicação de recursos, em 
atendimento às finalidades específicas estabelecidas pela norma. Já a 
destinação ordinária é o processo de alocação livre entre a origem e a 
aplicação de recursos, para atender a quaisquer finalidades.
• O argumento utilizado na criação de vinculações para as receitas é o de 
garantir a despesa correspondente, seja para funções essenciais, seja 
para entes, órgãos, entidades e fundos. Deve ser pautado em 
mandamentos legais que regulamentam a aplicação de recursos. Outro 
tipo de vinculação é aquela derivada de convênios e contratos de 
empréstimos e financiamentos, cujos recursos são obtidos com finalidade 
específica.
• Na execução orçamentária, a codificação da destinação da receita indica 
a vinculação, evidenciando, a partir do ingresso, as destinações dos 
valores. Quando da realização da despesa, deve estar demonstrada qual 
sua fonte de financiamento (fonte de recursos), estabelecendo-se a 
interligação entre a receita e a despesa.
• Assim, no momento do recolhimento/recebimento dos valores, é feita 
classificação por natureza de receita e destinação de recursos, sendo 
possível determinar a disponibilidade para alocação discricionária pelo 
gestor público, e aquela reservada para finalidades específicas, conforme 
vinculações estabelecidas.
• Portanto, o controle das disponibilidades financeiras por fonte de 
recursos deve ser feito desdS a elaboração do orçamento até a sua 
execução, incluindo o ingresso, o comprometimento e a saída dos 
recursos orçamentários.
8) (CESPE - Especialista - Contabilidade - ANTT - 2013) A
classificação por fonte de receita permite o acompanhamento da 
arrecadação de cada modalidade de receita orçamentária e constitui- 
se na classificação básica para as análises econômico-financeiras 
sobre o financiamento das ações governamentais.
As fontes de recursos constituem-se de determinados agrupamentos de 
naturezas de receitas, atendendo a uma determinada regra de destinação
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legal, e servem para indicar como são financiadas as despesas orçamentárias. 
É a individualização dos recursos de modo a evidenciar sua aplicação segundo 
a determinação legal, sendo, ao mesmo tempo, uma classificação da receita e 
da despesa.
Resposta: Certa_______________________________________________________
4. CLASSIFICAÇAO DA RECEITA POR IDENTIFICADOR DE RESULTADO 
PRIMÁRIO
A receita é classificada, ainda, como primária (P), quando seu valor é incluído 
na apuração do resultado primário e não primária ou financeira (F), quando 
não é incluída nesse cálculo.
As receitas financeiras surgiram com a adoção, pelo Brasil, da metodologia 
de apuração do resultado primário, oriundo de acordos com o Fundo Monetário 
Internacional - FMI. Desse modo, passou-se a denominar como receitas 
financeiras aquelas receitas que não são consideradas na apuração do 
resultado primário, como as derivadas de aplicações no mercado financeiro ou 
da rolagem e emissão de títulos públicos, assim como as provenientes de 
privatizações, entre outras. Outro bom exemplo são as receitas oriundas de 
operações de crédito.
As demais receitas, provenientes dos tributos, contribuições, patrimoniais, 
agropecuárias, industriais e de serviços, são classificadas como primárias.
CAIU 
na prova!
9) (CESPE -Analista Técnico-Administrativo - CADE - 2014) A 
classificação da receita por identificador de resultado divide as 
receitas públicas entre aquelas Relacionadas com o resultado fiscal e 
as relacionadas com o resultado operacional.
A classificação da receita por identificador de resultado divide as receitas 
públicas entre primárias e financeiras.
Resposta: Errada______________________________________________________
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5. CLASSIFICAÇÕES DOUTRINÁRIAS
Segundo a doutrina, ou seja, consoante os estudiosos do direito financeiro, a 
receita pública pode ainda ser classificada nos seguintes aspectos: 
coercitividade ou procedência, poder de tributar, afetação patrimonial e 
regularidade:
Coercitividade ou Procedência:
• Originárias: denominadas também de receitas de economia privada ou 
de direito privado. Correspondem àquelas que provêm do próprio 
patrimônio do Estado. São resultantes da venda de produtos ou serviços 
colocados à disposição dos usuários ou da cessão remunerada de bens e 
valores.
• Derivadas: denominadas também de receitas de economia pública ou 
de direito público. Correspondem àquelas obtidas pelo Estado mediante 
sua autoridade coercitiva. No nosso ordenamento jurídico se 
caracterizam pela exigência do Estado para que o particular entregue de 
forma compulsória uma determinada quantia na forma de tributos, de 
contribuições ou de multas.
Poder de tributar: classifica as receitas de acordo com o poder de tributar 
que compete a cada ente da Federação, considerando e distribuindo as receitas 
obtidas como pertencentes aos respectivos entes, quais sejam: Governo 
Federal, Estadual, do Distrito Federal e Municipal.
Afetação patrimonial:
• Efetivas: contribuem para o aumento do patrimônio líquido, sem 
correspondência no passivo. São efetivas todas as receitas correntes, 
com exceção do recebimento de dívida ativa, que representa fato 
permutativo e, assim, é não efetiva.
• Não efetivas ou por mutação patrimonial: nada acrescentam ao 
patrimônio público, pois se referem às entradas ou alterações 
compensatórias nos elementos que o compõem. São não efetivas todas 
as receitas de capital, com exceção do recebimento de transferências de 
capital, que causa acréscimo patrimonial e, assim, é efetiva.
Regularidade ou periodicidade:
• Ordinárias: compostas por ingressos permanentes e estáveis, com 
arrecadação regular em cada exercício financeiro. Assim, são perenes e 
possuem característica de continuidade, como a maioria dos tributos: IR, 
ICMS, IPVA, IPTU etc.
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• Extraordinárias: não integram sempre o orçamento. São ingressos de 
caráter não continuado, eventual, inconstante, imprevisível, como as 
provenientes de guerras, doações, indenizações em favor do Estado etc.
10) (CESPE - Técnico Administrativo - ANS - 2013) As receitas 
correntes patrimoniais e de serviços são tipos de receitas derivadas.
As receitas correntes patrimoniais e de serviços são tipos de receitas 
originárias, pois provêm do próprio patrimônio do Estado.
Resposta: Errada______________________________________________________
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6. DÍVIDA ATIVA
Neste tópico, selecionei os principais pontos do tema abordado no MCASP e na 
legislação que o rege. São várias páginas no Manual, mas a maior parte se 
refere aos lançamentos contábeis. Logo, serão abordadas as partes 
relacionadas à AFO/Direito Financeiro e que foram ou podem ser cobradas nas 
provas de nossa matéria.
No art. 39 da Lei 4.320/1964:
Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza 
tributária ou não tributária, serão escriturados como 
receita do exercício em que forem arrecadados, nas 
respectivas rubricas orçamentárias.
§ 1° Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo 
para pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida 
Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a 
respectiva receita será escriturada a esse título.
§ 2° Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, 
proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e 
multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da Fazenda 
Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições 
estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as 
tributárias, foros, laudêmios, aluguéis ou taxas de ocupação, custas 
processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, 
indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis 
definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em 
moeda estrangeira, de sub-rogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, 
de contratos em geral ou de outras obrigações legais.
§ 3° O valor do crédito da Fazenda Nacional em moeda estrangeira será 
convertido ao correspondente valor na moeda nacional à taxa cambial oficial, 
para compra, na data da notificação ou intimação do devedor, pela autoridade 
administrativa, ou, à sua falta, na data da inscrição da Dívida Ativa, incidindo, 
a partir da conversão, a atualização monetária e os juros de mora, de acordo 
com preceitos legais pertinentes aos débitos tributários.
§ 4° A receita da Dívida Ativa abrange os créditos mencionados nos parágrafos 
anteriores, bem como os valores correspondentes à respectiva atualização 
monetária, à multa e juros de mora e ao encargo de que tratam o art. 1° do 
Decreto-lei n° 1.025,de 21 de outubro de 1969, e o art. 3° do Decreto-lei n° 
1.645, de 11 de dezembro de 1978.
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§ 5° A Dívida Ativa da União será apurada e inscrita na Procuradoria da 
Fazenda Nacional.
Assim o crédito da dívida ativa é cobrado por meio da emissão da certidão da 
dívida ativa da Fazenda Pública da União inscrita na forma da lei, valendo 
como título de execução, o que lhe garante liquidez. São os créditos da 
Fazenda Pública de natureza tributária (proveniente da obrigação legal 
relativa a tributos e respectivos adicionais, atualizações monetárias, encargos 
e multas tributárias) ou não tributária (demais créditos da Fazenda Pública) 
exigíveis em virtude do transcurso do prazo para pagamento. As receitas 
decorrentes de dívida ativa tributária ou não tributária devem ser classificadas 
como "outras receitas correntes".
As receitas decorrentes de dívida ativa tributária ou não 
tributária devem ser classificadas como "o u tra s 
r e c e ita s c o r r e n t e s ".
A dívida ativa é uma espécie de crédito público, cuja matéria é definida desde 
a Lei 4.320/1964, sendo sua gestão econômica, orçamentária e financeira 
resultante de uma conjugação de critérios estabelecidos em diversos outros 
textos legais.
O conjunto de procedimentos de registro e acompanhamento dos créditos da 
dívida ativa buscou, a partir da tradição patrimonialista, tratar contabilmente 
os créditos desde a efetivação até o momento da inscrição propriamente dita 
em dívida ativa, atribuindo ao órgão ou unidade do ente público responsável 
pelo crédito a iniciativa dos lançamentos contábeis. O envio dos valores para o 
órgão ou unidade competente para inscrição é tratado como uma transferência 
de gestão de créditos, ainda no âmbito de um mesmo ente federativo.
A dívida ativa abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e 
liquidez foram apuradas, por não terem sido efetivamente recebidos nas datas 
aprazadas. É, portanto, uma fonte potencial de fluxos de caixa, com impacto 
positivo pela recuperação de valores, espelhando créditos a receber, sendo 
contabilmente alocada no ativo.
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A Dívida Ativa não se confunde com a Dívida Pública (Passiva), 
que representa a s o b r ig a ç õ e s do Ente Público para com 
terceiros. A Dívida Ativa abrange os créditos a fa v o r da 
Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez foram apuradas, por 
não terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas.
A inscrição em dívida ativa é ato jurídico que visa legitimar a origem do crédito 
em favor da Fazenda Pública, revestindo o procedimento dos necessários 
requisitos jurídicos para as ações de cobrança.
No âmbito federal, os créditos inscritos em dívida ativa compõem o Cadastro 
de Dívida Ativa da União. A competência para a gestão administrativa e judicial 
da dívida ativa da União é da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional - PGFN. 
As autarquias e fundações públicas federais devem manter cadastro e controle 
próprio dos créditos inerentes às suas atividades. A competência para a 
apuração de certeza e liquidez, inscrição em dívida ativa e gestão 
administrativa e judicial desses créditos é da Procuradoria-Geral Federal - PGF.
Assim, como regra geral, as competências são distribuídas do seguinte modo:
• Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional - PGFN: é responsável 
pela apuração da liquidez e da certeza dos créditos da União, tributários 
ou não, a serem inscritos em dívida ativa, e pela representação legal da 
União.
• Procuradoria-Geral Federal - PGF: é competente para apurar a 
certeza e a liquidez dos créditos das autarquias e fundações públicas 
federais, inscrevê-los em dívida ativa e proceder à cobrança amigável e 
judicial, bem como pela representação judicial e extrajudicial dessas 
entidades. Excetuam-se a essa regra as contribuições sociais 
previdenciárias e a representação do Banco Central do Brasil.
As demais esferas governamentais, estados, Distrito Federal e municípios, 
disporão sobre competências de órgãos e entidades para gestão administrativa 
e judicial da dívida ativa pertinente.
A execução judicial para cobrança da dívida ativa da União, dos estados, do 
Distrito Federal, dos municípios e respectivas autarquias será regida pela Lei 
6.830, de 22 de setembro de 1980, conhecida como Lei de Execuções Fiscais - 
LEF, e, subsidiariamente, pelo Código de Processo Civil.
O art. 2° da referida lei dispõe que cabe ao órgão competente apurar a liquidez 
e certeza dos créditos, qualificando a inscrição como ato de controle 
administrativo da legalidade. Depreende-se, portanto, que os entes públicos 
deverão outorgar a um órgão a competência para este procedimento,
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dissociando, obrigatoriamente, a inscrição do crédito em dívida ativa e a 
origem desse crédito.
A inscrição, que se constitui no ato de controle administrativo da 
legalidade, será feita pelo órgão competente para apurar a liquidez e 
certeza do crédito e suspenderá a prescrição, para todos os efeitos de 
direito, por 180 dias, ou até a distribuição da execução fiscal, se esta 
ocorrer antes de findo aquele prazo.
A dívida ativa inscrita goza da presunção de certeza e liquidez, e tem 
equivalência de prova pré-constituída contra o devedor. O ato da inscrição 
confere legalidade ao crédito como dívida passível de cobrança, facultando ao 
ente público, representado pelos respectivos órgãos competentes, a iniciativa 
do processo judicial de execução.
A presunção de certeza e liquidez da dívida 
ativa, no entanto, é relativa, pois pode ser 
derrogada por prova inequívoca, cuja 
apresentação cabe ao sujeito passivo.
P r e s u n ç ã o d e c e r te z a e l iq u id e z
A dívida ativa compreende, além do valor principal, atualização monetária, 
juros, multa e demais encargos previstos. Portanto, a incidência desses 
acréscimos, previstos desde a Lei 4.320/1964, é legal e de ocorrência natural, 
cabendo o registro contábil oportuno. Já o pagamento de custas e 
emolumentos foi dispensado para os atos judiciais da Fazenda Pública, de 
acordo com o art. 39 da LEF.
^/*tome nota!
A dívida ativa compreende, além do valor principal, 
atualização monetária, juros, multa e demais 
encargos previstos.
Os créditos de natureza tributária, regularmente inscritos em dívida ativa, não 
estão submetidos a sigilo fiscal. Segundo o § 3° do art. 198 do CTN, não é 
vedada a divulgação de informações relativas a:
I - representações fiscais para fins penais.
II - inscrições na dívida ativa da Fazenda Pública.
III - parcelamento ou moratória.
As baixas da dívida ativa podem ocorrer pelo recebimento, pelos abatimentos 
ou anistias previstos legalmente, e pelo cancelamento administrativo ou 
judicial da inscrição.
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As formas de recebimento da dívida ativa são definidas em lei, destacando-se 
duas: em espécie ou na forma de bens, tanto pela adjudicação quanto pela 
dação em pagamento. A receita relativa à dívida ativa tem caráter 
orçamentário, e pertence ao exercício em que for realizada (arrecadada), no 
enfoque orçamentário. No caso de recebimento de dívida ativa na forma de 
bens, caso haja previsão de receita orçamentária específica para esta 
transação, haverá registro de receita orçamentária mesmo que não tenha 
havido o ingresso de recursos financeiros, bem como a incorporação do bem 
ou direito correspondente com reconhecimento de despesa orçamentária.
Alternativamente ao recebimento, existe ainda a possibilidade de compensação 
de créditos inscritos em dívida ativa com créditos contra a Fazenda Pública. A 
compensação de créditos inscritos em dívida ativa com créditos contra a 
Fazenda Pública também é orientada na forma da lei específica, porém não 
resulta em ingresso de valores ou bens, configurando fato permutativo dentro 
do patrimônio do ente público.
O abatimento ou anistia de quaisquer créditos a favor do Erário depende de 
autorização por intermédio de lei, servindo como instrumento de incentivo em 
programas de recuperação de créditos, observando o art. 14 da LRF, que trata 
da renúncia de receitas.
O eventual cancelamento, por qualquer motivo, do crédito inscrito em dívida 
ativa representa a sua extinção e provoca diminuição na situação líquida 
patrimonial, relativamente à baixa do direito que é classificado como variação 
patrimonial diminutiva independente da execução orçamentária ou 
simplesmente variação passiva extraorçamentária. Da mesma forma são 
classificados os registros de abatimentos, anistia ou quaisquer outros valores 
que representem diminuição dos valores originalmente inscritos em dívida 
ativa, mas não decorram do efetivo recebimento.
Na ótica contábil, todos os valoreE inscritos em dívida ativa são créditos 
vencidos a favor da Fazenda Pública. Nessa condição, a dívida ativa encontra 
abrigo nas Normas Internacionais de Contabilidade e nos Princípios 
Fundamentais de Contabilidade como integrante do ativo do ente público. 
No Brasil, por força do texto legal, ainda atende a requisitos jurídicos de 
legalidade e transparência.
CAIU 
na prova!
11) (CESPE - Analista Técnico-Administrativo - CADE - 2014) A dívida 
ativa, por ser uma fonte potencial de fluxos de caixa com impacto 
positivo gerado pela recuperação de valores, espelha créditos a 
receber, portanto deve ser contabilmente reconhecida no ativo.
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A dívida ativa abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e 
liquidez foram apuradas, por não terem sido efetivamente recebidos nas datas 
aprazadas. É, portanto, uma fonte potencial de fluxos de caixa, com impacto 
positivo pela recuperação de valores, espelhando créditos a receber, sendo 
contabilmente alocada no ativo.
Resposta: Certa
12) (CESPE - Administrador - Ministério da Integração - 2013) O 
órgão público que disponha de crédito, em moeda estrangeira, que não 
tenha sido pago depois de transcorrido o prazo contratual deve 
inscrevê-lo na dívida ativa, convertendo o seu valor em moeda 
nacional à taxa de câmbio oficial para compra na data da notificação 
ou da intimação do devedor ou, à sua falta, na data da inscrição na 
dívida ativa.
O valor do crédito da Fazenda Nacional em moeda estrangeira será convertido 
ao correspondente valor na moeda nacional à taxa cambial oficial, para 
compra, na data da notificação ou intimação do devedor, pela autoridade 
administrativa, ou, à sua falta, na data da inscrição da Dívida Ativa, incidindo, 
a partir da conversão, a atualização monetária e os juros de mora, de acordo 
com preceitos legais pertinentes aos débitos tributários (art. 39, § 3°, da Lei 
4320/1964).
Resposta: Certa
13) (CESPE - Técnico Judiciário - Administrativa - CNJ - 2013) A 
dívida ativa é composta por créditos a favor da fazenda pública, os 
quais não foram efetivamente recebidos nas datas aprazadas e cuja 
certeza e liquidez foram apuradas. Constitui, portanto, fonte certa de 
recursos.
A dívida ativa é composta por créditos a favor da fazenda pública, os quais não 
foram efetivamente recebidos nas da tas aprazadas e cuja certeza e liquidez 
foram apuradas.
Entretanto, não constitui fonte certa de recursos, pois a presunção de certeza 
e liquidez da dívida ativa é relativa, já que pode ser derrogada por prova 
inequívoca, cuja apresentação cabe ao sujeito passivo.
Resposta: Errada
14) (CESPE - Analista Técnico-Administrativo - Ministério da 
Integração - 2013) Os créditos da fazenda pública, de natureza 
tributária ou não tributária, serão reconhecidos como receita do 
exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas 
orçamentárias.
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Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão 
escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas 
respectivas rubricas orçamentárias (art. 39, caput, da Lei 4320/1964). 
Resposta: Certa
15) (CESPE - Auditor de Controle Externo - TCE/ES - 2012) Incluem- 
se tanto na natureza tributaria da divida ativa quanto na não tributaria 
os creditos da fazenda publica provenientes de obrigações legais 
relativas a tributos e respectivas multas.
Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, 
proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos 
adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da 
Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, 
contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, 
exceto as tributárias, foros, laudêmios, aluguéis ou taxas de ocupação, 
custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos 
públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis 
definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em 
moeda estrangeira, de sub-rogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, 
de contratos em geral ou de outras obrigações legais (art. 39, § 2°, da Lei 
4320/1964).
Resposta: Errada
16) (CESPE - Analista Judiciário - Administrativa - TRE/RJ - 2012) 
Considerando que determinado gestor público tenha sido julgado em 
alcance pelo Tribunal de Contas da União, por não ter arrecadado as 
taxas atribuídas pela legislação ao órgão que ele dirigia, o montante 
definido para ressarcimento ao erário, se não for pago até o 
vencimento fixado, constituirá dívida ativa não tributária.
Dívida Ativa Tributária é o créditp da Fazenda Pública dessa natureza, 
proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e 
multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da Fazenda 
Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições 
estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as 
tributárias, foros, laudêmios, aluguéis ou taxas de ocupação, custas 
processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, 
indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis 
definitivamentejulgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em 
moeda estrangeira, de sub-rogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, 
de contratos em geral ou de outras obrigações legais (art. 39, § 2°, da Lei 
4320/1964).
Resposta: Certa
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17) (CESPE - Escrivão - Polícia Federal - 2013) De acordo com o 
Manual Técnico de Orçamento, dívida ativa corresponde a um crédito 
da fazenda pública, de natureza tributária ou não tributária, que é 
cobrado por meio da emissão de certidão de dívida ativa da fazenda 
pública da União, e equivale a um título executivo.
Está no MTO e também na legislação. O crédito da dívida ativa é cobrado por 
meio da emissão da certidão da dívida ativa da Fazenda Pública da União 
inscrita na forma da lei, valendo como título de execução, o que lhe garante 
liquidez. São os créditos da Fazenda Pública de natureza tributária 
(proveniente da obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais, 
atualizações monetárias, encargos e multas tributárias) ou não tributária 
(demais créditos da Fazenda Pública) exigíveis em virtude do transcurso do 
prazo para pagamento.
Resposta: Certa
18) (CESPE - Analista Judiciário - Contabilidade - CNJ - 2013) A dívida 
ativa constitui os créditos da fazenda pública que independem de 
autorização orçamentária, tendo sido contraída mediante emissão de 
títulos para atender a desequilíbrio orçamentário.
A dívida ativa não se confunde com a Dívida Pública (Passiva), a qual 
representa as obrigações do Ente Público para com terceiros, como seria o 
caso de dívida contraída mediante emissão de títulos. A Dívida Ativa abrange 
os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez foram 
apuradas, por não terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas. 
Resposta: Errada
19) (CESPE - Analista Administrativo - Direito - ANTT - 2013) As 
multas aplicadas pela ANTT como sanção por descumprimento das 
normas de conduta dispostas e não pagas devem ser inscritas na 
dívida ativa de natureza não tribu tária.
Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, 
proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e 
multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da Fazenda 
Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições 
estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as 
tributárias, foros, laudêmios, aluguéis ou taxas de ocupação, custas 
processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, 
indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis 
definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em 
moeda estrangeira, de sub-rogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, 
de contratos em geral ou de outras obrigações legais (art. 39, § 2°, da Lei 
4320/1964).
Resposta: Certa_______________________________________________________
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20) (CESPE - Analista Administrativo - Administrativa - ANTT - 2013) 
A inclusão do contribuinte na dívida ativa tem como requisito a 
apuração da certeza e liquidez da dívida.
A dívida ativa abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e 
liquidez foram apuradas, por não terem sido efetivamente recebidos nas datas 
aprazadas.
Resposta: Certa_______________________________________________________
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M A I S Q U E S T Õ E S D E C O N C U R S O S A N T E R I O R E S - E S A F
21) (ESAF - Analista de Finanças e Controle - STN - 2013) Identifique 
o conceito de receita pública que não é pertinente à sua definição.
a) A multa é uma receita de caráter não tributário.
b) As taxas são receitas tributárias.
c) As receitas correntes aumentam a disponibilidade financeira do 
Estado, com efeito positivo no patrimônio líquido.
d) Quanto às fontes de recursos, as receitas são classificadas em 
corrente e capital.
e) As receitas de capital aumentam as disponibilidades do Estado, mas 
não provocam efeito sobre o patrimônio líquido.
a) Correta. A multa é uma receita de caráter não tributário. É penalidade 
pecuniária aplicada pela Administração Pública aos administrados e depende, 
sempre, de prévia cominação em lei ou contrato. Podem decorrer do regular 
exercício do poder de polícia por parte da Administração (multa por auto de 
infração), do descumprimento de preceitos específicos previstos na legislação, 
ou de mora pelo não pagamento das obrigações principais ou acessórias nos 
prazos previstos. Multas são receitas correntes.
b) Correta. As taxas são receitas correntes tributárias.
c) Correta. As receitas correntes, em geral, são efetivas, pois aumentam a 
disponibilidade financeira do Estado, com efeito positivo no patrimônio líquido.
d) É a incorreta. Quanto à categoria econômica, as receitas são classificadas 
em corrente e capital.
e) Correta. As receitas de capital, em geral, são não efetivas, pois aumentam 
as disponibilidades do Estado, mas não provocam efeito sobre o patrimônio 
líquido.
Resposta: Letra D
22) (ESAF - Analista de Finanças e Controle - STN - 2013) A receita 
pública derivada ou de economia pública é caracterizada pelo 
constrangimento legal para sua arrecadação. Sob esta classificação, 
identifique a única opção correta.
a) Receitas de tributos.
b) Receita de vendas de bens intermediários.
c) Receita de prestação de serviços públicos.
d) Receita de venda de bens finais.
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e) Receita de depósitos de terceiros.
Quanto à Coercitividade, as receitas públicas são classificadas como:
_ Originárias: denominadas também de receitas de economia privada ou de 
direito privado. Correspondem àquelas que provêm do próprio patrimônio do 
Estado. São resultantes da venda de produtos ou serviços colocados à 
disposição dos usuários ou da cessão remunerada de bens e valores.
_ Derivadas: denominadas também de receitas de economia pública ou de 
direito público. Correspondem àquelas obtidas pelo Estado mediante sua 
autoridade coercitiva. No nosso ordenamento jurídico se caracterizam pela 
exigência do Estado para que o particular entregue de forma compulsória uma 
determinada quantia na forma de tributos, de contribuições ou de multas.
Logo, são derivadas as receitas de tributos.
Resposta: Letra A
23) (ESAF - Analista Administrativo - DNIT - 2013) Classifica-se como 
receita extraorçamentária:
a) doação.
b) tributos relativos a exercícios anteriores.
c) antecipação de receitas orçamentárias.
d) receita de serviços não prevista no orçamento.
e) venda de bens inservíveis.
Na alternativa "C", as receitas extraorçamentárias

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