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PILARES Prof. Gerson Moacyr Sisniegas Alva ECC 1008 – ESTRUTURAS DE CONCRETO Exemplo de dimensionamento das armaduras ELU – solicitações normais INTRODUÇÃO Aproximação para apoios extremos (item 14.6.6) Só é permitida para CARGAS VERTICAIS!!! Contém limitações Justificável quando não se tem auxílio computador Antigamente... Classificava-se pilares (canto, extremo; interno) para obtenção dos esforços Não era obrigatória a consideração das ações de vento (“brechas”) Havendo apenas cargas verticais, montava-se apenas uma combinação de ações para a obtenção dos esforços em pilares: sob,qqggd FFF Com a atual NBR 6118... (deve-se ter certeza que ações vento são desprezíveis...) Substituir modelos de viga contínua por modelos de pórticos Substituir ábacos por aplicativos para flexão oblíqua Classificar pilares (canto, extremo; interno) apenas para identificação (não recomendado para definir os momentos solicitantes) (incapaz de capturar deslocamentos horizontais) (impossibilita a avaliação dos efeitos globais de 2° ordem) (softwares livres e comerciais) Atualização da NBR 6118: 1978 para 2003; 2007 Realizar combinações de ações (incluindo horizontais em diversas direções) Criação da norma de sismos: NBR 15421 (2006) Ações horizontais (vento; sismo; desaprumo) (dimensionamento: verificação para todas as combinações) Utilização necessária e crescente dos recursos computacionais Alterações na maneira de tratar o dimensionamento de pilares EDIFÍCIO ANALISADO Planta de formas estruturais – adaptado de FUSCO (1981) Pilar escolhido: P4 Materiais estruturais: Concreto C25 Aço CA-50 (barras longitudinais) Cobrimento: 3,0cm Diâmetro máximo agregado = 19mm Ações atuantes: Já calculadas e combinadas Distância entre pisos: 4,60m (entre Térreo e 1° piso) Combinações do ELU analisadas Combinação 1: 1vento,qsob,qgd F84,0F4,1F4,1F Combinação 2: Vento à 90 graus como ação variável principal 1vento,qsob,qgd F4,1F98,0F4,1F Vento à 90 graus como ação variável secundária Combinação 3: 2vento,qsob,qgd F84,0F4,1F4,1F Combinação 4: Vento à 180 graus como ação variável principal 2vento,qsob,qgd F4,1F98,0F4,1F Vento à 180 graus como ação variável secundária Processadas em modelo de pórtico com posterior amplificação pelo z (Efeitos globais de 2° ordem) kN2338NSd kN2108NSd My Mx My Mx Combinação 1: Combinação 2: kN2420NSd Combinação 3: kN2357NSd My Mx My Mx Esforços extraídos do modelo de pórtico (já inclui amplificação com z) Combinação 4: Qual é a combinação mais crítica para o dimensionamento do pilar? E os esforços de 2° ordem locais? Por isso é que o dimensionamento é na realidade uma verificação para cada combinação... d,hid,iWM Ponto indeslocável Ponto indeslocável VIGA VIGA i A PILAR e A e2 i Be B Efeitos globais de 2° ordem Efeitos locais de 2° ordem 2Sd eNM (na estrutura como um todo) (no elemento isolado) EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO EM SALA DE AULA Esforços da Combinação 1 Proceder de forma similar para as demais combinações COMPRIMENTO EQUIVALENTE e Flexão em torno do eixo y: cm39862460o cm 460 cm 42325398 menore Seção do pilar P4 h menor oe cm460 cm423e No plano da estrutura (pórtico) analisada(o) Analogamente, para flexão em torno do eixo x: cm40852460o cm460 cm47870408h menor oe cm460e MOMENTOS MÍNIMOS DE 1 ORDEM Flexão em torno do eixo y: h03,0015,0NM Sdmin,d1 m.kN61,5225,003,0015,02338M yymin,,d1 Flexão em torno do eixo x: m.kN17,8470,003,0015,02338M xxmin,,d1 Envoltória mínima de 1 ordem Mx My 84,17 M1d,min,xx 52,61 M1d,min,yy -52,61 -84,17 (Valores em kN.m) COEFICIENTES b 40,0 M M40,060,0 A B b Flexão em torno do eixo y: xM yM 0,1b momentos fletores menores que o momento mínimo m.kN61,52M yymin,,d1 m.kN93,28MA Flexão em torno do eixo x: 631,0 43,210 42,1640,060,0b m.kN82,16MB m.kN43,210MA Positivo se tracionar mesma face que AM ÍNDICES DE ESBELTEZ 61,58 25 12423 h 12e Flexão em torno do eixo y: b sdA b 1 1 h N/M5,1225 h e5,1225 62,25 0,1 25,0 2338/93,285,1225 1 1Como Consideração obrigatória dos efeitos locais de 2 ordem locais em torno deste eixo 351 9035 1 Lembrando que 76,22 70 12460 h 12e Flexão em torno do eixo x: 17,42 631,0 70,0 2338/43,2105,1225 h N/M5,1225 b sdA 1 1Como Podem ser desprezados os efeitos locais de 2 ordem locais em torno deste eixo MOMENTO DE CÁLCULO DE 1 ORDEM Flexão em torno do eixo y: m.kN93,28MM AA,d1 (Diagrama de momentos – modelo estrutural) Momento usado nas amplificações dos métodos aproximados Flexão em torno do eixo x: m.kN43,210MM AA,d1 (Diagrama de momentos – modelo estrutural) É o valor de cálculo de 1 ordem do momento AM MOMENTO TOTAL PARA DIMENSIONAMENTO Ponto indeslocável Ponto indeslocável VIGA VIGA i A PILAR e A e2 i Be BNa seção crítica: ponto intermediário entre A e B Efeitos locais de 2 ordem são máximos Nas seções A e B: efeitos locais de 2 ordem podem ser desprezados Porém lembrar que os momentos nas extremidades já devem incluir os efeitos globais de 2 ordem (ex: coeficiente gz; P-Delta global, etc) A,d1tot,Sd MãoamplificaçM Métodos aproximados da NBR 6118: (1ordem + 2ordem) (1ordem) Pilar Padrão com curvatura aproximada Pilar Padrão com rigidez k aproximada A,d1tot,Sd MM (apenas 1ordem) Método do pilar padrão com curvatura aproximada Método do pilar padrão com rigidez k aproximada A seção crítica é a que comanda o dimensionamento segundo os métodos acima Segundo os itens 15.8.3.3.2 e 15.8.3.3.3 da NBR 6118 Flexão em torno do eixo y: 61,58 351 > 748,0 4,1 5,27025 2338 h 005,0cm1060,1 5,0748,025 005,0 r 1 14 14cm1000,2 25 005,0 h 005,0 (ok!) MOMENTOS TOTAIS PARA DIMENSIONAMENTO (SEÇÃO CRÍTICA) Método do pilar padrão com curvatura aproximada h 005,0 5,0h 005,0 r 1 cdc Sd fA N Curvatura (1/r): Momento total máximo no pilar: (1ordem + 2ordem) Obrigatório considerar efeitos locais de 2ordem A,d1 2 e SdA,d1btot,Sd M r 1 10 NMM Parcela de 2ordem 0,1b cm423e Flexão em torno do eixo y (continuação): A,d1 2 e SdA,d1btot,Sd Mr 1 10 NMM cm.kN 2893M A,d1 cm.kN95861060,1 10 423233828930,1M 4 2 tot,Sd Flexão em torno do eixo x: 76,22 17,421 < Pode-se desprezar efeitos locais de 2ordem A,d1A,d1btot,Sd MMM 631,0b cm460e cm.kN21043M A,d1 cm.kN1327821043631,0M tot,Sd cm.kN21043M tot,Sd Envoltória mínima com 2 ordem yymin,,d1 2 e Sdyymin,,d1byymin,,tot,Sd Mr 1 10 NMM Flexão em torno do eixo y: cm.kN119541060,1 10 423233852610,1M 4 2 yymin,,tot,Sd cm.kN 5261M yymin,,d1 Flexão em torno do eixo x: xxmin,,d1xxmin,,d1bxxmin,,tot,Sd MMM cm.kN 53118417631,0M xxmin,,tot,Sd cm.kN8417M xxmin,,tot,Sd cm.kN 8417M xxmin,,d1 Mx My 84,17 MSd,tot,min,xx 119,54 MSd,tot,min,yy -84,17 -119,54 Mx My 84,17M1d,min,xx 52,61 M1d,min,yy -52,61 -84,17 (Valores em kN.m) Envoltória mínima de 1ordem Envoltória mínima com 2ordem (Seção crítica) Resumo da Combinação 1 Modelo de pórtico (incluindo z) Total para o dimensionamento Flexão em torno do eixo x (Mx): Flexão em torno do eixo y (My): Momentos mínimos Efeitos locais de 2ordem Flexão em torno do eixo y: Flexão em torno do eixo x: m.kN54,119My m.kN43,210Mx kN2338N Neste caso específico, analisando-se os momentos totais no pilar: Confirmando: seção crítica (entre A e B) é a que comanda o dimensionamento Esforços solicitantes a serem utilizados no dimensionamento à flexão composta oblíqua da Combinação 1 PRÉ-DIMENSIONAMENTO DAS ARMADURAS Taxa de armadura longitudinal sugerida (pré-dimensionamento da seção): %2 c s A A 7025 A02,0 s 2s cm35A Escolhendo = 20mm para as barras longitudinais barras 15,11 14,3 35 2012 Escolhido t = 5mm Diâmetro das barras longitudinais: 8 dim menormm10 mm25,31 8 mm250 )cm14,3mm201( 2 Diâmetro dos estribos: 4/ mm5 t mm54/mm20 cm5,4 2 0,25,00,3 2 cd t ` Espaçamento livre entre as barras: mm102cm2,100,22,12 agreg,máxd2,1 mm20 6118NBR (ok!) (ok!) (ok!) mm8,22mm192,1 Espaçamento máximo entre eixos das barras: mm160cm16 mm5002502 400mm dim menor2 6118NBR (ok!) (ok!) VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA: Envoltória resistente vs solicitações Será necessário aumentar resistência da seção (dimensões, armadura, fck) Seção não resiste! 2014Aumentando um pouco a área de armadura longitudinal %0,4%51,2 (ok!) Seção resiste! Combinação 1: ok!!! Combinação 2: Momentos extraídos do modelo de pórtico (incluindo z) Momentos totais para o dimensionamento Com a seção obtida anteriormente Verificar segurança: envoltória resistente vs solicitações da combinação 2 Observação: a rigor, cada combinação possui uma envoltória resistente Dependente do valor da força normal Se não houver resistência suficiente Aumentar resistência da seção (dimensões, armadura, fck) Combinação 3, Combinação 4, ..... Mesmos procedimentos: Segurança deve ser atendida em todas as combinações do ELU Otimização (economia) também é desejável Qual é a seção do pilar “que deve ir para a obra”? (dimensões, armaduras, concreto fck) É a seção que satisfizer todas as combinações do ELU LEITURA SUGERIDA NBR 6118 (2014) Item 15 Item 18.4 (instabilidade e efeitos de 2° ordem) (detalhamento das armaduras de pilares) Artigo da Revista Ibracon de Estruturas e Materiais – RIEM (v.3; n.2) Desenvolvimento de uma ferramenta didática para o estudo da flexão composta oblíqua em seções quaisquer de concreto armado http://www.ibracon.org.br/publicacoes/revistas_ibracon/riem/home.asp
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