Buscar

aula 7 CONST II PODER LEGISLATIVO PARTE II .ppt


Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
*
PODER LEGISLATIVO
PROCESSO LEGISLATIVO
Consiste nas regra procedimentais (e constitucionais) para a elaboração das espécies normativas elencadas no art. 59 da CF/88:
Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:
I - emendas à Constituição;
II - leis complementares;
III - leis ordinárias;
IV - leis delegadas;
V - medidas provisórias;
VI - decretos legislativos;
VII - resoluções.
Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.
*
*
PODER LEGISLATIVO
Processo legislativo das leis ordinárias e das leis complementares:
1 – Fase de iniciativa:
	a) geral
	b) concorrente
	c) privativa
	d) popular
	e) conjunta
	f) art. 67
	g) parlamentar ou extraparlamentar
2 – Fase constitutiva
	a) deliberação parlamentar – discussão / votação
	a) deliberação executiva – sanção / veto
3 – Fase complementar
	a) promulgação
	b) publicação
*
*
PODER LEGISLATIVO
1 – Fase de iniciativa ou deflagradora ou iniciadora ou instauradora
a) INCIATIVA GERAL: a CF atribui competência às seguintes pessoas (art. 61, caput):
Qualquer Deputado Federal ou Senador da República
Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional,
Presidente da República, 
Supremo Tribunal Federal
Tribunais Superiores, 
Procurador-Geral da República e
Cidadãos.
b) INICIATIVA CONCORRENTE: atribuída a mais de uma pessoa ou órgão para deflagrar o processo legislativo. Ex: emendas constitucionais, no art. 60, I, II, III.
c) INICIATIVA PRIVATIVA: ou reservada ou exclusiva – caso não observada a regra, a lei será inconstitucional por vício formal de inciativa. Nesse caso não poderá haver a delegação. Ex: ART. 61, §1º; art. 93 (sobre a elaboração da LOMAN pelo STF).
*
*
PODER LEGISLATIVO
PODE O LEGITIMADO EXCLUSIVO SER OBRIGADO A DEFLAGAR O PROCESSO LEGISLATIVO?
Não, já que a fixação da competência reservada traz, implicitamente, a discricionariedade para decidir o momento adequado par ao encaminhamento do projeto de lei.
PODE HAVER EMENDA PARLAMENTAR EM PROJETOS DE INICIATIVA RESERVADA?
Para o STF poderá haver emendas se observados os seguintes requisitos:
Os dispositivos introduzidos por emenda devem ter pertinência temática com o projeto original
Não podem acarretar aumento de despesa ao projeto original.
SANÇÃO PRESIDENCIAL CONVALIDA VÍCIO DE INCIATIVA?
Não, jamais!!!! Trata-se de vício insanável, incurável.
*
*
PODER LEGISLATIVO
d) INICIATIVA POPULAR: 
Trata-se de novidade trazida pela CF/88;
Pode deflagrar lei ordinário ou complementar
Art. 61, §2º- A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.
Atenção: o instituto serve apenas para iniciar a discussão sobre um determinado tema, sendo que será o parlamento quem decidirá se o rejeita, o aprova ou o emenda.
Iniciativa popular de PEC, pode haver? A CF não previu essa possiblidade e ainda designou os legitimados expressamente, e de forma concorrente. Nessa relação, não incluiu a iniciativa popular. Mas o tema é polêmico doutrinariamente.
Quanto as leis delegadas (art. 68), medidas provisórias, decretos legislativos, resoluções – não poderá haver iniciativa popular.
*
*
PODER LEGISLATIVO
Inciativa popular no âmbito dos Estado:
Art. 27, § 4º - A lei disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual.
OBS: a CE do Estado de SP disciplina a matéria.
Inciativa popular no âmbito dos Municípios:
Art. 29, XIII - iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros, através de manifestação de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado; (Renumerado do inciso XI, pela Emenda Constitucional nº 1, de 1992)
e) INICIATIVA CONJUNTA:
Aqui haverá uma presunção de consenso de vontades, já que diversas pessoas, conjuntamente, podem deflagrar o processo.
OBS: A EC 41/03 afastou a regra de iniciativa conjunta para o processo legislativo que fixa o subsídio dos Ministros do STF. Antes, com a redação da EC 19/98 a inciativa era conjunta do Presidente da República, do Presidente da Câmara, do Presidente do Senado e do Presidente do STF.
*
*
PODER LEGISLATIVO
f) INICIATIVA NOS TERMOS DO Art. 67: OU PRINCÍPIO DA IRREPETIBILIDADE:
Art. 67. A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional. (GRIFO NOSSO)
SE O NOVO PROJETO DE LEI, QUE SURGE A PARTIR DO ART. 67, FOR REJEITADO NOVAMENTE: PODE SER REAPRESENTADO NA MESMA SESSÃO LEGISLATIVA?
O art. 67 não limita a quantidade de vezes para reapresentação do projeto.
MATÉRIAS DE INICIATIVA RESERVADA OU EXCLUSIVA PODEM SER ALCANÇADAS PELA REGRA DO ART. 67?
Não poderá: vício formal de inciativa. Somente poderá ser reapresentado na sessão legislativa seguinte.
g) INICIATIVA PARLAMENTAR OU EXTRAPARLAMENTAR:
Parlamentar é aquela conferida a todos os Deputados Federais e a todos Senadores da República. Extraparlamentar será aquela conferida ao Chefe do Poder Executivo, aos Tribunais Superiores, ao Ministério Público e aos cidadãos.
*
*
PODER LEGISLATIVO
 FASE CONSTITUTIVA
Aqui temos a conjugação de vontades tanto do legislativo (deliberação parlamentar – discussão e votação) como do Executivo (deliberação executiva – sanção ou veto).
deliberação parlamentar:
No âmbito federal – bicameralismo - sempre haverá a apreciação pelas duas casas:
Casa iniciadora 
Casa revisora
ONDE O PROJETO COMEÇA?
Na Câmara, terão início as leis de iniciativa:
do Presidente da República (Art. 64),
do Supremo Tribunal Federal (Art. 64) 
dos Tribunais Superiores (Art. 64)
Concorrente dos Deputados ou Comissões da Câmara
Do Procurador-Geral da República (Art. 127, §2º)
Popular (art. 61, §2º)
No Senado começarão os projetos de iniciativa dos Senadores ou de Comissões do Senado
*
*
PODER LEGISLATIVO
APRECIAÇÃO PELAS COMISSÕES
O processo legislativo será apreciado:
 por uma COMISSÃO TEMÁTICA, que analisa a matéria proposta e 
depois segue para a CCJ – COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA que analisará, dentre outros, a constitucionalidade do projeto.
Obs: As comissões podem discutir, emitir pareceres e ainda aprovarem os projetos quando, nos termos do regimento interno de cada casa, for dispensada a competência do plenário (delegação interna corporis) e inexista a interposição de 1/10 dos membros da Casa (art. 58, §2º, I) quando o projeto será, necessariamente, transferido para o plenário da Casa.
Indo a plenário, o parecer da Comissão é meramente opinativo.
Mas se não for a plenário, o parecer da CCJ é terminativo.
*
*
PODER LEGISLATIVO
Na Câmara dos Deputados não podem ser votado nas comissões os projetos:
De Lei complementar
De código
De iniciativa popular
De Comissão
Matérias do Art. 68, §1º
Que tenham recebido pareceres divergentes
Em regime de urgência
Propostas de Emenda por força do art. 60, §2º)
*
*
PODER LEGISLATIVO
Processo de votação
Ostensivo – simbólico (sentados para aprovar ou de pé para rejeitar) ou nominal (art. 186 do RICD)
Secreto – processo eletrônico com cédulas (art. 188 do RICD estabelece os casos em que a votação será secreta)
CASA REVISORA
Rejeitado o projeto na Casa Iniciadora, será arquivado.
Se aprovado, segue para a Casa Revisora, passando também pelas Comissões e ao final, a Casa Revisora poderá:
*
*
PODER LEGISLATIVO
Aprovar – se aprovado o projeto pela casa revisora, será encaminhado para sanção ou veto do Chefe do Executivo;
Rejeitar – rejeitado o projeto de lei, será arquivado, ensejando a aplicação da regra do art. 67 – reapresentação na próxima sessão legislativa ou por MAIORIA
ABSOLUTA reapresentado na mesma sessão.
Emendar – se emendado o projeto pela casa revisora, ou seja, alterado o projeto original, somente o texto alterado será apreciado pela Casa Iniciadora. (art. 65, parágrafo único). Não é permitido emenda de emenda. – subemenda.
Art. 65. O projeto de lei aprovado por uma Casa será revisto pela outra, em um só turno de discussão e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a Casa revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar.
Parágrafo único. Sendo o projeto emendado, voltará à Casa iniciadora.
*
*
PODER LEGISLATIVO
Diante da emenda feita pela Casa Revisora, a Casa Iniciadora pode:
1 – aceitar a emenda e encaminhar para a deliberação executiva;
Ou
2 – rejeitar a emenda, quando então o projeto original seguirá para apreciação executiva.
Daí dizer que no sistema brasileiro haverá a predominância da Casa iniciadora sobre a Casa Revisora.
Após, havendo aprovação do projeto, este será encaminhado para o AUTÓGRAFO, que é uma reprodução do trâmite legislativo e o conteúdo final do projeto aprovado e/ou emendado, para posterior:
sanção ou veto presidencial, 
promulgação (no caso de emendas à CF) ou 
à outra Casa
*
*
PODER LEGISLATIVO
Processo legislativo sumário ou em regime de urgência constitucional:
Art. 64. A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados.
§ 1º - O Presidente da República poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa.
45 dias para a CD apreciar
+
45 dias para o Senado apreciar
Em caso de emenda feita pelo Senado - + 10 dias para a Câmara dos Deputados apreciar.
Logo o procedimento sumário não deve durar mais que 100 dias (os prazos não correm no período do recesso).
*
*
PODER LEGISLATIVO
Outros projetos em regime de urgência:
MP (art. 62, §3º)
Art. 223, §1º
Casos definidos pelo regimento interno
Art. 223. Compete ao Poder Executivo outorgar e renovar concessão, permissão e autorização para o serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens, observado o princípio da complementaridade dos sistemas privado, público e estatal.
§ 1º - O Congresso Nacional apreciará o ato no prazo do art. 64, § 2º e § 4º, a contar do recebimento da mensagem.
*
*
PODER LEGISLATIVO
Art. 64. A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados.
§ 1º - O Presidente da República poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa.
§ 2º Se, no caso do § 1º, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal não se manifestarem sobre a proposição, cada qual sucessivamente, em até quarenta e cinco dias, sobrestar-se-ão todas as demais deliberações legislativas da respectiva Casa, com exceção das que tenham prazo constitucional determinado, até que se ultime a votação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
§ 3º - A apreciação das emendas do Senado Federal pela Câmara dos Deputados far-se-á no prazo de dez dias, observado quanto ao mais o disposto no parágrafo anterior.
§ 4º - Os prazos do § 2º não correm nos períodos de recesso do Congresso Nacional, nem se aplicam aos projetos de código.
*
*
PODER LEGISLATIVO
DELIBERAÇÃO EXECUTIVA – sanção e veto
Recebido o projeto, o PR:
o sancionará = aquiescer, concordar, anuir, aceitar
A sanção pode ser 
Expressa ou
Tácita – se o PR não se manifestar em 15 dias úteis, o projeto de lei é sancionado.
ou vetará = discordar. Prazo para o veto: 15 dias úteis contados do recebimento. O veto poder ser:
Parcial
total
*
*
PODER LEGISLATIVO
PARCIAL – só pode ser a íntegra do artigo, do parágrafo, do inciso, da alínea. Não pode vetar somente uma expressão, uma palavra.
O veto parcial será apreciado pelo CN, sendo a parte não vetada promulgada e publicada, podendo entrar em vigor em momento anterior à da parte vetada, se ele vier a ser derrubado.
TOTAL – veta a lei na sua integralidade.
O veto poderá ainda ser
Jurídico – se entender inconstitucional
Político – se entender contrário aos interesses públicos.
Motivos do veto – vetado, no todo ou em parte, comunica-se o Presidente do Senado os motivos em 48 horas.
Características do veto: (i) expresso (sempre), (ii) motivado, (iii) escrito, (iv) supressivo (não pode adicionar), (v)superável ou relativo (pode ser “derrubado” pelo CN – art. 66, §4º), (vi) irretratável.
Art. 66, §4º § 4º O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores. (EC 76/2013)
*
*
PODER LEGISLATIVO
FASE COMPLEMENTAR – promulgação e publicação
PROMULGAÇÃO:
É um atestado de existência válida da lei e de sua executoriedade.
Para JAS: “o ato de promulgação tem, assim, como conteúdo a presunção de que a lei promulgada é válida, executória e potencialmente obrigatória”.
Atenção: o que se promulga é a lei e não o projeto. (art. 66, §7º):§ 7º - Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Presidente da República, nos casos dos § 3º e § 5º, o Presidente do Senado a promulgará, e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente do Senado fazê-lo.
*
*
PODER LEGISLATIVO
PUBLICAÇÃO
Ato pelo qual se levará ao conhecimento de todos o conteúdo da inovação legislativa;
É o momento que se estabelece a exigência do cumprimento da lei.
Regra: a lei começa a viger 45 dias depois de publicada oficialmente (lei de INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO, ART. 1º, CAPUT: Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.)
*
*
PODER LEGISLATIVO
ESPÉCIES NORMATIVAS:
Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:
I - emendas à Constituição;
II - leis complementares;
III - leis ordinárias;
IV - leis delegadas;
V - medidas provisórias;
VI - decretos legislativos;
VII - resoluções.
Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.
	Não há hierarquia entre as espécies normativas, salvo quanto as Emendas Constitucionais e os TIDHs!
*
*
PODER LEGISLATIVO
Segundo Michel Temer, é possível, no entanto, verificar um escalonamento de normas, onde:
“A lei está subordinada à CF;
O regulamento se submete à lei;
A instrução do Ministro se submete ao decreto Presidencial;
A resolução do Secretário de Estado se submete ao decreto do Governador;
A portaria do chefe de seção se submete à resolução secretarial”.
*
*
PODER LEGISLATIVO – LO x LC
LEI ORDINÁRIA X LEI COMPLEMENTAR
Semelhança entre elas é que ambas possuem 3 fases :
Fase de iniciativa
Fase constitutiva
Fase complementar 
Diferenças:
Sob o aspecto formal – a diferença está no quorum de aprovação (quorum de instalação da sessão – art. 47: Art. 47. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros.):
LO – maioria simples ou relativa (art. 47) – número variável
LC – maioria absoluta (art. 69) – número fixo:
Câmara dos Deputados - 257
Senado Federal -41
Sob o aspecto material – a CF vai explicitar.
*
*
PODER LEGISLATIVO – LO x LC
HÁ HIERARQUIA ENTRE LO E LC?
Quem defende que sim sustenta: a hierarquia se dá em razão do quorum mais qualificado e das hipóteses taxativas de previsão da lei complementar. (JAS, Pontes de Miranda, Geraldo Ataliba, e outros)
Quem entende que não há hierarquia sustenta: ambas encontram seu fundamento de validade na CF, existindo, segundo Michel Temer “âmbitos materiais diversos atribuídos pela Constituição a cada qual destas espécies normativas”. (Luiz Alberto David de Araújo, Vidal Serrano Júnior, Celso Bastos, Michel Temer e outros)
STF – não há hierarquia – RE 419.629, RE 377.457, RE 381.964
*
*
PODER LEGISLATIVO – EMENDA CONSTITUCIONAL
O PODER CONSTITUINTE DERIVADO REFORMADOR é condicionado e sofre algumas limitações que podem ser:
Expressas/explícitas
Formais ou procedimentais (art. 60, I, II, III e §§ 2º, 3ºe 5º)
De iniciativa (privativa ou concorrente)
1/3 da Câmara ou do Senado
Presidente da República
Mais da metade das Assembleias Legislativa que se manifestarem por maioria relativa dos membros
Quorum de aprovação – 3/5 em dois turnos
Obs: o texto aprovado por uma casa e modificado pela outra deve ser analisado pela casa iniciadora sob pena de inconstitucionalidade. O CN tem utilizado a técnica da PEC Paralela ou seja, a parte que não foi modificada é promulgada e a parte da PEC modificada volta para reanálise e como se fosse uma nova PEC, volta à Casa iniciadora.
Promulgação – pelas mesas da Câmara e do Senado. NÃO HÁ SANÇÃO OU VETO PRESIDENCIAL
*
*
PODER LEGISLATIVO – EMENDA CONSTITUCIONAL
PEC rejeitada (art. 60, §5º)
§ 5º - A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.
Circunstanciais – art. 60, §1º
Intervenção federal
Estado de defesa – art. 136
Estado de sítio – art. 137 e ss
Materiais – art. 60, §4º (cláusulas pétreas)
- Implícitas
Inadmissibilidade da “teoria da dupla revisão” – primeiro revoga-se a cláusula pétrea para depois revogar o direito que ela garantia.
Impossibilidade de se alterar o titular do PCO
Impossibilidade de alterar o titular do PCDR
Temporal? – Art. 3º do ADCT – Lenza diz que não foi uma limitação temporal, mas apenas uma previsão para a revisão constitucional.
*
*
PODER LEGISLATIVO – EMENDA CONSTITUCIONAL
Tratados internacionais de direitos humanos
Art. 5º, §3º, CF/88 – são aprovados por meio de decreto legislativo embora sejam textos constitucionais
EX: Decreto Legislativo n. 186 de 09/07/2008 que aprova o texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.
*
*
PODER LEGISLATIVO – LEI DELEGADA
LEI DELEGADA
Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional.
Essa lei caracteriza uma exceção ao Princípio da indelegabilidade de atribuições, já que sua elaboração é antecedida de delegação de atribuição do Poder Legislativo ao Executivo, através da delegação externa corporis.
O Legislativo pode delegar:
Para as Comissões – delegação interna corporis
Para outro Poder - delegação externa corporis
No caso da lei delegada, a delegação feita ao Presidente que fará a solicitação (iniciativa solicitadora).
*
*
PODER LEGISLATIVO – LEI DELEGADA
Remetida a solicitação ao CN e aprovada, uma Resolução (art. 68, §2º) especificará o conteúdo da delegação e os termos de seu exercício.
Por essa resolução, o CN determinará se haverá ou não apreciação do projeto da Lei Delegada pelo CN. Em havendo, será em votação única, sendo vedada qualquer emenda (art. 68, §3º)
Matérias que não podem ser delegadas: Art. 68, §1º:
§ 1º - Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre:
I - organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros;
II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais;
III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.
Se o Presidente da República exorbitar no poder de legislar, o CN ficará incumbido de sustar o ato normativo, por meio de Decreto Legislativo, fazendo o controle repressivo de constitucionalidade (art. 49, V)
*
*
*
*

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando