Resumo NBR 13133

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LORENA LEHMANN ALVES
CTB
NBR 13133/1994:
EXECUÇÃO DE LEVANTAMENTO TOPOGRÁFIO
Teófilo Otoni – MG
23 de fevereiro de 2018
LORENA LEHMANN ALVES - 20151021045
CTB[1:  http://lattes.cnpq.br/0876583298490272]
NBR 13133/1994:
EXECUÇÃO DE LEVANTAMENTO TOPOGRÁFIO
Atividade Avaliativa apresentada à disciplina de Topografia - CTB, ministrada pela Prof.ª Franciny Xavier Metzker Lyra, do Bacharelado em Ciência e Tecnologia do Instituto de Ciência, Engenharia e Tecnologia (ICET), da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Campus do Mucuri, como requisito parcial para obtenção de aprovação.[2:  http://lattes.cnpq.br/2105048464579098]
Teófilo Otoni – MG
23 de fevereiro de 2018
A NBR 13133, de maio de 1994 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), é uma norma que, como o próprio nome já diz, prescreve os requisitos para a correta execução de um levantamento topográfico. 
A norma é dividida em oito tópicos, sendo estes: Objetivos, documentos complementares, definições, aparelhagem, condições gerais, condições específicas, inspeção e aceitação e rejeição, e ainda conta com três anexos, sendo estes: Cadernetas de campo e monografias, convenções topográficas e cálculo do desvio-padrão de uma observação em duas posições da luneta, através da DIN 18723.
Quanto aos objetivos:
 	De acordo com a NBR 13133/1994, o levantamento topográfico deve destinar-se à obter:
Informações alusivas à compreensão total do terreno, traduzindo-se: informações referentes ao relevo, localização, posicionamento, área, confrontantes, limites e amarrações;
Informações que serão destinadas aos estudos preliminares de projeto;
Informações que serão destinadas ao projeto básico, ou pré-projeto;
 Informações que serão destinadas ao projeto final, ou projeto executivo.
De modo geral:
“As condições exigíveis para a execução de um levantamento topográfico devem compatibilizar medidas angulares, medidas lineares, medidas de desníveis e as respectivas tolerâncias em função dos erros, selecionando métodos, processos e instrumentos para a obtenção de resultados compatíveis com a destinação do levantamento, assegurando que a propagação de erros não exceda os limites de segurança inerentes a esta destinação.” (Associação Brasileira de Normas Técnicas, p.1, 1994)
Quanto aos documentos complementares:
	Segundo a NBR 13133 para a execução de um levantamento topográfico, faz-se necessário consultar: As Especificações e Normas Gerais para Levantamentos Geodésicos, o Decreto nº89.317, de 20 de junho de 1984, referente às Instruções Reguladoras das Normas Técnicas da Cartografia Nacional, as NBR’s 5425, 5426, 5427, 5428, 8196, 8402, 8403, 10068, 10126, 10582, 10647 e a DIN 18723.
Quanto às definições:
	A norma traz definições quanto a:
	
	MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
TEÓFILO OTONI – MINAS GERAIS
BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
www.ufvjm.edu.br
	
Alinhamento de via;
Apoio geodésico planimétrico;
Apoio geodésico altimétrico;
Apoio topográfico;
Carta;
Croqui;
Desenho final;
Erro de graficismo;
Exatidão;
Levantamento de detalhes;
Levantamento topográfico;
Levantamento topográfico expedito;
Levantamento topográfico planimétrico;
Levantamento topográfico altimétrico;
Levantamento topográfico planialtimétrico;
Levantamento topográfico planimétrico cadastral;
Levantamento topográfico planialtimétrico cadastral;
Método das direções;
Nivelamento direto;
Nivelamento taqueométrico;
Nivelamento trigonométrico;
Obras-de-arte especiais;
Original topográfico;
Planta;
Poligonal auxiliar;
Poligonal principal;
Poligonal secundária;
Ponto;
Pontos cotados;
Pontos de apoio;
Pontos de detalhe;
Pontos de segurança;
Princípio da vizinhança;
Rede de referência cadastral;
Seção;
Série de observações angulares verticais conjugadas;
Sistema geodésico brasileiro;
Sistema de projeção topográfica;
Sistema de projeção Universal Transversa de Mercator.
As definições, propostas pela norma, uniformizam os conceitos referentes ao levantamento topográfico.
Quanto à aparelhagem:
	Neste tópico, a NBR 13133 identifica os aparelhos utilizados nas operações topográficas. Os aparelhos são divididos da seguinte forma:
Teodolitos;
Níveis;
MED.
Estes equipamentos são classificados segundo o desvio-padrão que os caracteriza, sendo divididos então em: precisão baixa, precisão média e precisão alta.
Além disso, a norma também define a aparelhagem auxiliar utilizada nas operações topográficas, sendo estas:
Balizas;
Dinamômetros;
Prumos esféricos;
Sapatas;
Trenas;
Miras;
Prismas;
Termômetros;
Barômetros;
Psicômetros;
Pára-sol.
Destaca-se ainda, a necessidade de constantes revisões neste instrumental, principalmente após trabalhos de longa duração.
Quanto às condições gerais:
	Este tópico diz respeito às fases do levantamento topográfico, qualquer que sejam suas necessidades. Sendo estas as seguintes:
Planejamento, seleção de métodos e aparelhagem;
Apoio topográfico;
Levantamento de detalhes;
Cálculos e ajustes;
Original topográfico;
Desenho topográfico final;
Relatório técnico.
Este tópico ainda trata sobre os aspectos a que um levantamento topográfico deve obedecer, leituras angulares, medidas lineares e concordância das medidas.
Quanto às condições específicas:
	Este tópico, refere-se às fases de apoio topográfico e de levantamento de detalhes. 
“As condições específicas fundamentam-se na seleção de métodos, processos e aparelhagem que assegurem propagações de erros acidentais no levantamento topográfico, não excedentes às tolerâncias admissíveis por suas destinações, no objetivo da compatibilização das medidas angulares, lineares e desníveis.” (Associação Brasileira de Normas Técnicas, p. 12, 1994)
Quanto às inspeções:
	Este tópico se refere as etapas dos levantamentos que devem se inspecionadas, como por exemplo: poligonais, aparelhagem e instrumental auxiliar, cálculos, exatidão topográfica, croquis, etc.
	Vale ressaltar que a obrigação das inspeções cabem ao contratante, a exceção quando expresso em cláusula contratual específica.
Quanto à aceitação e rejeição:
	Define-se que:
“As condições de aceitação ou rejeição dos serviços e produtos elaborados nas diversas fases do levantamento topográfico, devem ser estabelecidas em decorrência do resultado da inspeção.” (Associação Brasileira de Normas Técnicas, p. 24, 1994)
	Utilizados na validação do levantamento topográfico, os critérios de aceitação e rejeição baseiam-se em inúmeras regras e fórmulas e nos conceitos de ajustamento de observações.
Anexos:
	Por fim, a NBR 13133 encerra-se com três anexos. 
	O Anexo A refere-se às cadernetas e monografias utilizadas em campo trazendo espaços para croquis, medições angulares e lineares, espaço para determinação das visadas de ré e de vante, entre outras informações pertinentes ao levantamento.
	O Anexo B refere-se às convenções utilizadas durante o levantamento, como por exemplo, curvas de nível, eixos, pontos de divisa, canaletas, lagoas, represas, estradas de ferro, muros, pontos de sondagem, entre outras convenções importantes.
	Já o Anexo C traz as fórmulas a serem utilizadas no cálculo do desvio-padrão de uma observação em duas posições da luneta através da DIN 18723.
REFERÊNCIAS:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13133: Execução de levantamento topográfico. Rio de Janeiro, 1994.