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AP1 Gabarito 1 2017.2

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Fundação Centro de Ciências e Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Universidade Federal Fluminense
Curso de Licenciatura em Letras- UFF / CEDERJ
Disciplina: Literatura Brasileira III
Coordenadora: Flávia Amparo
AP1 – 2017. 2
Aluno(a): _________________________________________________
_________________________________________________________
Polo: _______________________________ 
Matrícula ____________________________
Nota: _______________
Instruções 
Leia com atenção os textos e as questões da prova. Lembre-se do que estudou nas Unidades, de 1 a 5. Escreva as respostas de maneira dissertativa e fique atento à coerência, à coesão e à correção gramatical da sua escrita. Observe o que está sendo solicitado no enunciado da questão.
QUESTÃO 1: (2,5)
Texto 1: “Bons dias!” (Machado de Assis - Gazeta de Notícias - 19 de maio de 1888)
Eu pertenço a uma família de profetas après coup, post factum¹, depois do gato morto, ou como melhor nome tenha em holandês. Por isso digo, juro se necessário for, que toda a história desta lei de 13 de maio estava por mim prevista, tanto que na segunda-feira, antes mesmo dos debates, tratei de alforriar um molecote que tinha, pessoa de seus dezoito anos, mais ou menos. Alforriá-lo era nada; entendi que, perdido por mil, perdido por mil e quinhentos, e dei um jantar. 
Neste jantar, a que meus amigos deram o nome de banquete, em falta de outro melhor, reuni umas cinco pessoas, conquanto as notícias dissessem trinta e três (anos de Cristo), no intuito de lhe dar um aspecto simbólico. 
No golpe do meio (coupe do milieu, mas eu prefiro falar a minha língua) levantei-me eu com a taça de champanha e declarei que acompanhando as ideias pregadas por Cristo, há dezoito séculos, restituía a liberdade ao meu escravo Pancrácio; que entendia que a nação inteira devia acompanhar as mesmas ideias e imitar o meu exemplo; finalmente, que a liberdade era um dom de Deus que os homens não podiam roubar sem pecado. 
Pancrácio, que estava à espreita, entrou na sala, como um furacão, e veio abraçar-me os pés. Um dos meus amigos (creio que é ainda meu sobrinho) pegou de outra taça e pediu à ilustre assembleia que correspondesse ao ato que acabava de publicar, brindando ao primeiro dos cariocas. Ouvi cabisbaixo: fiz outro discurso agradecendo, e entreguei a carta ao molecote. Todos os lenços comovidos apanharam as lágrimas de admiração. Caí na cadeira e não vi mais nada. De noite, recebi muitos cartões. Creio que estão pintando o meu retrato, e suponho que a óleo. 
No dia seguinte, chamei o Pancrácio e disse-lhe com rara franqueza: 
— Tu és livre, podes ir para onde quiseres. Aqui tens casa amiga, já conhecida e tens mais um ordenado, um ordenado que... 
— Oh! meu senhô! fico 
— Um ordenado pequeno, mas que há de crescer. Tudo cresce neste mundo: tu cresceste imensamente. Quando nasceste eras um pirralho deste tamanho; hoje estás mais alto que eu. Deixa ver; olha, és mais alto quatro dedos... 
— Artura não qué dizê nada, não, senhô... 
— Pequeno ordenado, repito, uns seis mil-réis: mas é de grão em grão que a galinha enche o seu papo. Tu vales muito mais que uma galinha. Justamente. Pois seis mil-réis. No fim de um ano, se andares bem, conta com oito. Oito ou sete. 
Pancrácio aceitou tudo: aceitou até um peteleco que lhe dei no dia seguinte, por me não escovar bem as botas; efeitos da liberdade. Mas eu expliquei-lhe que o peteleco, sendo um impulso natural, não podia anular o direito civil adquirido por um título que lhe dei. Ele continuava livre, eu de mau humor; eram dois estados naturais, quase divinos. 
Tudo compreendeu o meu bom Pancrácio: daí para cá, tenho-lhe despedido alguns pontapés, um ou outro puxão de orelhas, e chamo-lhe besta quando lhe não chamo filho do diabo; coisas todas que ele recebe humildemente, e (Deus me perdoe!) creio que até alegre. 
O meu plano está feito; quero ser deputado, e, na circular que mandarei aos meus eleitores, direi que, antes, muito antes de abolição legal, já eu em casa, na modéstia da família, libertava um escravo, ato que comoveu a toda a gente que dele teve notícia; que esse escravo tendo aprendido a ler, escrever e contar, (simples suposição) é então professor de filosofia no Rio das Cobras: que os homens puros, grandes e verdadeiramente políticos, não são os que obedecem à lei, mas os que se antecipam a ela, dizendo ao escravo: és livre, antes que o digam os poderes públicos, sempre retardatários, trôpegos e incapazes de restaurar a justiça na terra, para satisfação do céu. 
Boas noites! 
¹ As expressões em francês e em latim significam “depois do fato”, ou seja, “posteriormente”.
1- Machado de Assis foi um profundo conhecedor da alma humana. Considerando a ironia como um traço característico da escrita de Machado de Assis, mostre como o autor desconstrói na crônica os seguintes aspectos: a) o discurso da sociedade escravista, que se autointitula abolicionista; b) a liberdade dos escravos garantida pela Lei Áurea; c) os fatos noticiados pela imprensa a respeito das ações da elite brasileira. 
Machado de Assis utiliza a ironia para compor a crônica sobre a abolição da escravatura de modo a denunciar a sociedade brasileira e seus falsos discursos abolicionistas. Vemos que o dono de Pancrácio afirma que lhe deu a alforria, mas o ex-escravo continua fazendo as mesmas atividades na casa e sendo castigado pelo seu antigo dono, ou seja, não houve abolição de fato. Deste modo, o autor desconstrói o discurso da sociedade escravista.
No caso da liberdade dos escravos, apesar de garantida por uma Lei, ela não se efetivou na prática, uma vez que, sem ter para onde ir, o ex-escravo permaneceu no mesmo lugar em que era explorado. Vemos na crônica que Pancrácio continua se submetendo ao antigo dono, com uma promessa de salário que, possivelmente, não se efetivaria na prática (uma vez que o acordo entre patrão e empregado é verbal, sem garantias legais) e precisa se sujeitar a agressões físicas e psicológicas. 
Outro aspecto desconstruído pela crônica é o discurso da imprensa, que altera os fatos de modo a beneficiar o dono de Pancrácio. Vemos isso num trecho da crônica: “reuni umas cinco pessoas, conquanto as notícias dissessem trinta e três” (transforma uma reunião familiar num evento com 33 pessoas). Toda essa propaganda em torno da personagem tem a intenção de dar visibilidade às ações (embora falsas) com o objetivo de promover a futura candidatura do ex-escravista ao cargo de deputado: “O meu plano está feito; quero ser deputado, e, na circular que mandarei aos meus eleitores, direi que, antes, muito antes de abolição legal, já eu em casa, na modéstia da família, libertava um escravo, ato que comoveu a toda a gente que dele teve notícia”.
QUESTÃO 2: (2,5)
Texto 2: Memórias de um sargento de milícias – Manuel Antonio de Almeida – Cap. XXXIII. 
Passaram-se assim algumas semanas: Leonardo, depois de acabadas todas as cerimônias, foi declarado agregado à casa de Tomás da Sé, e aí continuou convenientemente arranjado. Ninguém se admire da facilidade com que se faziam semelhantes coisas; no tempo em que se passavam os fatos que vamos narrando nada havia mais comum do que ter cada casa um, dois e às vezes mais agregados.
Em certas casas os agregados eram muito úteis, porque a família tirava grande proveito de seus serviços, e já tivemos ocasião de dar exemplo disso quando contamos a história do finado padrinho de Leonardo; outras vezes porém, e estas eram em maior número, o agregado, refinado vadio, era uma verdadeira parasita que se prendia à árvore familiar, que lhe participava da seiva sem ajudá-la a dar os frutos, e o que é mais ainda, chegava mesmo a dar cabo dela. E o caso é que, apesar de tudo, se na primeira hipótese o esmagavam com o peso de mil exigências, se lhe batiam a cada passo com os favores na cara, se o filho mais velho da casa, por exemplo, o tomava por seu divertimento, e à menor e mais justa queixa saltavam-lheos pais em cima tomando o partido de seu filho, no segundo aturavam quanto desconcerto havia com paciência de mártir, o agregado tornava-se quase rei em casa, punha, dispunha, castigava os escravos, ralhava com os filhos, intervinha enfim nos mais particulares negócios.
Em qual dos dois casos estava ou viria estar em breve o nosso amigo Leonardo? O leitor que o decida pelo que se vai passar.
(Fonte: http://pt.wikisource.org/wiki/Mem%C3%B3rias_de_um_Sargento_de_Mil%C3%AD
cias/XXXIII)
2- Manuel Antonio de Almeida, ao abordar em seu romance as classes desfavorecidas, destaca uma figura muito comum naquele tempo: o agregado. De que modo a sociedade brasileira do século XIX favorecia a existência dessas “estruturas de favor” e como essas estruturas são representadas no romance Memórias de um sargento de milícias?
O romance urbano de Manuel Antonio de Almeida retrata a vida das pessoas simples na cidade do Rio de Janeiro. Para que essas pessoas pudessem sobreviver no sistema hierárquico da sociedade brasileira, elas necessitavam do favorecimento das pessoas mais abastadas, é o que vai acontecer com a figura do agregado. No romance, Leonardinho se beneficia da “proteção” da família mais rica, se tornando um agregado. Segundo o texto, o papel do agregado era controverso, podendo ser um simples serviçal ou o “rei” da casa, a dar ordem aos demais empregados e escravos, nem sempre correspondendo às exigências dos donos da casa, até mesmo se tornando um parasita. É muito relevante destacar como o romance “Memórias de um sargento de milícias” vai dar destaque as variadas formas da “estrutura de favor” que vigora na sociedade brasileira, uma vez que a falta da mão de obra assalariada criava uma rede de favorecimentos entre padrinhos e afilhados, de modo a permitir que os indivíduos mais pobres, que viviam à margem da sociedade, pudessem conseguir algum tipo de benefício. 
 
QUESTÃO 3: (2,5)
Texto 3: Uma noite do século: Noite na taverna – Álvares de Azevedo
— Silêncio, moços! acabai com essas cantilenas horríveis! Não vedes que as mulheres dormem ébrias, macilentas como defuntos? Não sentis que o sono da embriaguez pesa negro naquelas pálpebras onde a beleza sigilou os olhares da volúpia?
— Cala-te, Johann! enquanto as mulheres dormem e Arnold — o louro, cambaleia e adormece murmurando as canções de orgia de Tieck¹, que música mais bela que o alarido da saturnal? Quando as nuvens correm negras no céu como um bando de corvos errantes, e a lua desmaia como a luz de uma lâmpada sobre a alvura de uma beleza que dorme, que melhor noite que a passada ao reflexo das taças?
— És um louco, Bertram! não é a lua que lá vai macilenta: e o relâmpago que passa e ri de escárnio as agonias do povo que morre... aos soluços que seguem as mortalhas do cólera!
— O cólera! e que importa? Não há por ora vida bastante nas veias do homem? não borbulha a febre ainda as ondas do vinho? não reluz em todo o seu fogo a lâmpada da vida na lanterna do crânio?
— Vinho! vinho! Não vês que as taças estão vazias bebemos o vácuo, como um sonâmbulo?
— É o Fichtismo na embriaguez! Espiritualista, bebe a imaterialidade da embriaguez!
— Oh! vazio! meu copo esta vazio! Olá taverneira, não vês que as garrafas estão esgotadas? Não sabes, desgraçada, que os lábios da garrafa são como os da mulher: só valem beijos enquanto o fogo do vinho ou o fogo do amor os borrifa de lava?
— O vinho acabou-se nos copos, Bertram, mas o fumo ondula ainda nos cachimbos! Após os vapores do vinho os vapores da fumaça! Senhores, em nome de todas as nossas reminiscências, de todos os nossos sonhos que mentiram, de todas as nossas esperanças que desbotaram, uma última saúde! A taverneira aí nos trouxe mais vinho: uma saúde! O fumo e a imagem do idealismo, e o transunto² de tudo quanto há de mais vaporoso naquele espiritualismo que nos fala da imortalidade da alma! e pois, ao fumo das Antilhas, a imortalidade da alma!
(Fonte: http://objdigital.bn.br/Acervo_Digital/Livros_eletronicos/noitenataverna.pdf)
¹ Johann Ludwig Tieck, escritor alemão falecido em 1853. Foi um dos primeiros a criar histórias sobre vampirismo;
² reflexo, exemplo.
3- Mostre de que maneira, no texto de Noite na taverna, o escritor Álvares de Azevedo estabelece o diálogo com as fontes da literatura europeia, no lugar de destacar os elementos locais e nacionais tão valorizados por uma determinada vertente romântica. Conclua sua resposta explicando como o Romantismo alvaresiano se difere dos autores românticos de seu tempo. 
O Ultrarromantismo se manifesta no Brasil a partir das influências recebidas da literatura europeia, em especial de autores como Byron (Inglaterra), Musset e Lamartine (França) e Tieck (Alemanha). Os poetas brasileiros da segunda geração romântica, como Álvares de Azevedo, vão deixar para trás as tendências nacionalistas e adotar um perfil mais cosmopolita. Na prosa, Álvares adere à prosa gótica, de forte influência inglesa, e ao chamado Romantismo negro, cujas principais carasterísticas podem ser encontradas no texto de “Noite da caverna”: a exaltação da noite, da morte e de elementos relacionados ao ambiente gótico (embriaguez, tédio, melancolia e apego a temas sombrios). Os elementos estrangeiros aparecem nas referências a autores europeus como Tieck, e nos nomes estrangeiros dos personagens: Bertram, Johann e Arnold. Álvares se difere dos autores românticos do seu tempo, pois desenvolve uma face dupla em sua obra, tanto o idealismo dos ultrarromânticos, quanto o sarcasmo e a ironia do Romantismo negro (ou gótico). 
QUESTÃO 4: (2,5)
Texto 4: A moreninha – Cap. 2 – Joaquim Manuel de Macedo
Para compreenderes bem o quanto sofro, aqui te escrevo alguma das principais exigências da minha amada romântica. (...)
Finalmente, ela quer governar os meus cabelos, as minhas barbas, e cor dos meus lenços, a minha casaca, a minha bengala, os botins que calço, e, por último, ordenou-me que não fumasse charutos de Havana nem de Manilha, porque era isto falta de patriotismo. Para bem rematar o quadro das desgraças que me sobrevieram com a tal paixão romântica que me aconselhaste, D. Joana, dir-te-ei, mostra amar-me com extremo, e no meio de seus caprichos de menina dá-me provas do mais constante e desvelado amor; mas que importa isso, se eu não posso pagar-lhe com gratidão?... Vocês, com seu romantismo a que me não posso acomodar, a chamariam “pálida”. Eu, que sou clássico em corpo e alma e que, portanto, dou às coisas o seu verdadeiro nome, a chamarei sempre “amarela”.
Malditos românticos, que têm crismado tudo e trocado em seu crismar os nomes que melhor exprimem as ideias!... O que outrora se chamava em bom português, moça feia, os reformadores dizem: menina simpática!... O que numa moça era, antigamente, desenxabimento, hoje é ao contrário: sublime languidez!... Já não há mais meninas importunas e vaidosas... As que o foram chamam-se agora espirituosas!... A escola dos românticos reformou tudo isso, em consideração ao belo sexo.
 
(Fonte: http://objdigital.bn.br/Acervo_Digital/Livros_eletronicos/a_moreninha.pdf)
4- O trecho acima é uma carta da personagem Fabrício, de A moreninha. De que maneira Joaquim Manuel de Macedo, a partir do discurso da sua personagem, revela as idealizações românticas que passaram a vigorar na sociedade brasileira da época? Qual importância do romance de Macedo para o contexto de seu tempo?
O idealismo amoroso do Romantismo sustentava a ideia da vassalagem amorosa, de modo que o cavalheiro apaixonado ficava à mercê dos caprichos da amada e devia satisfazer-lhe todas as vontades. Na carta, verificamos esse excesso romântico: “ela quer governar os meus cabelos, as minhas barbas, e cor dos meus lenços, a minha casaca, a minha bengala, os botins que calço”, assim como há a ênfase nacionalista, de valorização dos elementos do seu próprio país, como vemos no trecho: “ordenou-me que não fumasse charutos de Havana nem de Manilha, porque era isto falta de patriotismo”, e ainda traços do idealismo amoroso: “O que outrora se chamava em bomportuguês, moça feia, os reformadores dizem: menina simpática!... O que numa moça era, antigamente, desenxabimento, hoje é ao contrário: sublime languidez”.
Joaquim Manuel de Macedo foi um escritor de grande importância na Literatura Brasileira do século XIX, pois trouxe elementos nacionais para a prosa urbana, sendo um dos primeiros escritores a publicar uma obra ambientada no Rio de Janeiro (Paquetá), com uma heroína aos moldes brasileiros: morena e travessa, como é a personagem Carolina de “A moreninha”. Além disso, foi o principal divulgador da literatura brasileira de folhetim, permitindo um alcance maior do público, uma vez que suas obras eram publicadas em capítulos nas páginas dos jornais. 
Boa Prova!

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