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[Célia Gomes de Siqueira microbiologia e imunologia]�2017 2�� SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE – UFS CAMPUS UNIVERSITÁRIO PROF. ALBERTO Carvalho RELATÓRIO DE ATIVIDADES PRÁTICAS DADOS GERAIS Nome(s) do(s) aluno(s): Daianne Maria de Oliveira Flávia Maria Oliveira Barreto Nº de Matrícula(s): 201420001705 201420012478 Relatório nº: 4 Turma: T01 Data do experimento: 13/12/2017 Data de entrega do relatório: 12/02/2018 Prof.ª: Célia Gomes de Siqueira Disciplina: Microbiologia e Imunologia 2. TÍTULO Teste de Motilidade e de Catalase 3. INTRODUÇÃO São realizados diversos testes bacteriológicos clássicos para que as bactérias sejam caracterizadas e identificadas a nível de família ou gênero, como o teste de motilidade e catalase (PEREIRA et al., 2003). Pesquisas sobre a motilidade bacteriana estabeleceram os princípios do movimento celular eucariótico com pormenor extraordinário (MIGNOT, 2007). Tal movimento celular fornece uma vantagem de sobrevivência sob uma grande variedade de ambientes, uma vez que permite as bactérias responderem à condições favoráveis ou desfavoráveis, obtendo sucesso na competição com outros microrganismos (SANTOS e MESQUITA, 2011). Os flagelos são estruturas bacterianas responsáveis pela motilidade, que é observada através do aspecto do meio o, isso decorre pelo do fato de o meio ser semissólido o que permite o crescimento bacteriano no interior do meio, por todo o tubo (NOGUEIRA e MIGUEL, 2009). Se a motilidade é positiva, o aspecto do meio será turvo enquanto que motilidade negativa o crescimento só será observado na zona da picada. O outro teste realizado, a catalase, é com o auxílio da alça bacteriológica, onde é feita a coleta no centro de uma colônia suspeita e esfrega-se em uma lamina de vidro e, em seguida, se coloca sobre este esfregaço uma gota de água oxigenada a 3% e observa a formação ou não de bolhas, daí é possível caracterizar como positiva ou negativa, respectivamente (ANVISA, S/A). A catalase é uma enzima necessária à decomposição do peróxido de hidrogênio, decorrente do metabolismo celular, em organismos expostos ao oxigênio atmosférico. A presença dessa, atribui um elevado percentual de bactérias do gênero Bacillus, por exemplo, isolados com teste positivo para esta enzima (CORREIA et al., 2014). 4. Objetivos da Atividade Esta atividade teve por objetivo identificar características das células, como motilidade e catalase. 5. Materiais e Métodos Teste de Motilidade A motilidade é observada através do aspecto do meio. Onde é utilizado um meio semi-sólido que permite o crescimento bacteriano no interior do meio, por todo tubo. Se a bactéria for móvel o aspecto do meio será turvo, se a bactéria for imóvel o crescimento só será observado no local de inoculação. Materiais: Cabo Kolle com alça tipo agulha; Tubos de ensaio contendo meio de cultivo semissólido; Ágar motilidade. Métodos: Foi inserida nos tubos, já contendo o meio semissólido, o Cabo Kolle com alça tipo agulha contendo células das bactérias. Estes incubaram por 24 horas em temperatura ambiente. Posteriormente foi feita uma observação onde o material foi fotografado (Figura 1). Figura 1. Tubos contendo as colônias de bactérias que foram utilizadas no teste de motilidade. Teste de Catalase Algumas bactérias são capazes de produzir a enzima catalase. Está decompõe o hidrogênio liberando água e oxigênio molecular. Este teste permite a distinção entre estafilococos e estreptococos. Durante o teste uma gota de peróxido de hidrogênio é depositada numa lamina e em seguida uma amostra de uma colônia é esfregada nesta gota. Se aparecer bolhas, o organismo é catalase-positivo, se não é catalase-negativo (Figura 2). Materiais: Peróxido de hidrogênio; Cabo Kolle com alça; Lâmina biológica; Culturas de bactérias a serem testadas. Figura 2. Procedimento realizado para teste de catalase. 7. RESULTADOS E DISCUSSÃO Teste de Motilidade O teste de motilidade indica de forma indireta a produção de flagelo pelas células. Não sendo, portanto, uma prova bioquímica e sim fisiológica, ajudando assim na identificação das bactérias. Após inoculadas em linha reta no meio semissólido, passaram-se 24 horas e as culturas foram analisadas quanto a sua motilidade. Os microrganismos que cresceram deslocando-se da linha de inoculação, turvando o meio indica motilidade. Já quando ficam restritos ao local de inoculação sem turvar o meio é indicio de motilidade negativa (Figura 3). Teste de Catalase A catalase é uma enzima que decompõe o peróxido de hidrogênio com formação de água e oxigênio molecular. A verificação da produção dessa enzima por determinada bactéria pode ser feito adicionando-se peróxido de hidrogênio (H2O2) a cultura em meio sólido ou líquido, e verificando-se desprendimento de bolhas gasosas (O2). Na ausência de Catalase, não há decomposição do peróxido (Figura 4). Figura 3. Teste de motilidade: 3.1 motilidade negativa; 3.2 motilidade positiva; 3.3 motilidade positiva; 3.4 motilidade positiva; 3.5 motilidade positiva. Figura 4. Teste de catalase: 4.1 catalase-negativa; 4.2 catalase-positiva; 4.3 catalase-positiva; 4.4 catalase-positiva; 4.5 catalase-positiva. 6. CONCLUSÕES FINAIS Com base nos resultados obtidos ao decorrer desta atividade, foi possível verificar que as colônias de microrganismos diferem entre si, apresentando características que as separam em gêneros diferentes. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANVISA. Detecção e Identificação de Bactérias de Importância Médica. Módulo V. MIGNOT, T. The elusive engine in Myxococcus Xanthus gliding motility. Cellular and Molecular Life Science. Marsellie, v.64, n.21 p. 2733–2745, nov. 2007. NOGUEIRA, J. M. R.; MIGUEL, L. F. S. Bacteriologia. Fundação Oswaldo Cruz/EPSJV, cap.3, p.221-397, 2009. PEREIRA, J. E. S.; MATTOS, M. L. T.; FORTES, G. R. L. Identificação e controle com antibióticos de bactérias endofíticas contaminantes em explantes de batata micropropagados. Pesquisa agropecuária brasileira, v. 38, n. 7, p. 827-834, 2003. SANTOS, G. L. P.; MESQUITA, A. J. Mecanismos de Motilidade Bacteriana. Seminário apresentado para disciplina do mestrado. Universidade Federal de Goiás: Goiânia, 2011.
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