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Expansão Comercial Europeia e Colonização da América

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A EXPANSÃO COMERCIAL EUROPÉIA, A OCUPAÇÃO DA AMÉRICA E OS MODELOS DE COLONIZAÇÃO
FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL
MENDONÇA & PIRES
CAP. 2
PROFa. LODONHA
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Objetivos 
O Processo de ocupação da América não pode ser desvinculado da evolução política, econômica e social da Europa.
Período: feudalismo, Cruzadas e a fase dos descobrimentos.
Passa-se a identificar:
Os principais elementos da crise do sistema feudal;
A formação dos Estados Absolutistas;
Do pioneirismo das nações ibéricas no processo de expansão marítima;
Ocupação do continente americano;
Diferentes modelos de colonização;
Formas de atender às necessidades e aos interesses dos europeus.
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AS CRUZADAS, A CRISE DO FEUDALISMO E O RENASCIMENTO DO COMÉRCIO EUROPEU
Sociedade Medieval é composta de três classes:
CLERO
NOBREZA
SERVOS
A medida de riqueza era determinada pela posse e pela propriedade da terra, que estava divida em feudos (unidade econômica, política e jurídica, dentro da qual o senhor exercia o poder).
A igreja era a maior proprietária de terras – instituição mais poderosa.
O poder, durante a Idade Média, estava pulverizado.
O feudalismo é um tipo de sociedade onde prevalece os laços de dependência (suserania e vassalagem).
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As diferenças entre escravo e servo:
Servo: forma absoluta de exploração do trabalho e de extração do excedente.
Escravo: brutalmente explorado, possuía algumas ferramentas e técnica, mas não era livre
Característica da economia feudal:
Fechada
Auto-suficiente
Inexistia o comércio
Poucas mercadorias eram trocadas
Baixa produtividade
Não havia excedentes a serem comercializados
As estradas eram “resquícios do Império Romano”
Miséria e fome generalizada
Inexistência de um único meio de pagamento (moeda).
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“A sociedade feudal caracterizava-se pela rigidez e pela imobilidade.”
Atividade econômica era produção para subsistência.
PRIMEIRAS MUDANÇAS NA SOCIEDADE FEUDAL:
Séc. X quando cessam as invasões bárbaras no Ocidente.
Resultando em aumento populacional nos feudos, gerando necessidades de aumentar a produção e, portanto, a procura por terras cultiváveis e novos produtos.
ESSE FOI O OBJETIVO DAS CRUZADAS INICIADAS NO SÉCULO XI (reativação do comércio). Através das cruzadas a economia européia passa:
Incursões (ataques, invasões)
Pilhagens (roubo)
Melhorias e segurança das rotas comerciais
Recomeço do comércio.
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“Com a queda da mortalidade, melhoradas as condições de alimentação, ocorre um surto demográfico – que fornece consumidores, produtores, MDO à cristandade.”
Assim, a pretexto de reconquistar a Terra Santa, então controlada pelos árabes, a nobreza feudal organizou exércitos e se dirigiu para o Oriente à procura de terra e novos produtos para serem comercializados na Europa.
Assim, a cada expedição novos produtos eram comercializados na Europa
OS INTERESSES POR TRÁS DAS CRUZADAS:
Igreja católica queria aumentar o domínio;
Nobreza endividada 
Cidades italianas, que detinham o monopólio do comércio com o Oriente
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RESULTADOS DAS CRUZADAS:
Garantiram a liberação do Mediterrâneo para o transporte de mercadorias (abastecimento)
Incrementaram as trocas – estabelecendo uma rota de comércio entre o sul e o norte do continente, desenvolvimento das cidades (Itália e Países Baixos)
Feiras
Geraram necessidade de polícia e segurança, assim de como de tribunais
Surgimento de banqueiros.
A partir dessas bases criou-se condições para o comércio (burguesia) se desenvolver e assim começa a desagregação do feudalismo.
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O crescimento das cidades trouxe como conseqüência:
As terras das cidades pertenciam aos feudos, dando início aos primeiros conflitos entre comerciantes e Senhores. 
Cobrança de impostos (pedágio)
Justiça única
Adequação da legislação às práticas comerciais
Possibilidade de libertação para os servos – surgimento de um mercado de trabalho
Ampliação do mercado consumidor.
Em síntese, a estrutura política-econômica-jurídica da sociedade feudal era incompatível com a expansão comercial, isto é, entrava em choque com a burguesia (nova camada social que ia adquirindo poder político (devido suas alianças com os soberanos) e econômico.
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A FORMAÇÃO DO ESTADO NACIONAL E O PIONEIRISMO IBÉRICO NAS GRANDES NAVEGAÇÕES
A aliança da burguesia com o rei resultou no absolutismo (centralização do poder real, por meio militar).
Os monarcas passaram a garantir os meios para a expansão do comércio (grandes navegações), permitindo dessa forma o acesso a novos mercados, novos produtos e fontes de metais preciosos. Os monarcas eram financiados pelos burgueses.
Portugal foi pioneiro em todo esse processo (Grandes Navegações):
O comércio era desenvolvido na região desde (séc. XII), formando uma camada social ligada às atividades mercantis.
Pretendia recuperar o território tomados pelos árabes;
Privilegiada posição geográfica (península). 
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A partir de 1383, Portugal passou à busca de novos territórios, iniciando, no séc. XV, o chamado périplo africano, pelo qual iria percorrer toda a costa da África, estabelecendo feitorias e comercializando produtos com os europeus.
Organização de grande empresas comerciais em Açores, Madeira e Cabo Verde, onde os portugueses passaram a produzir açúcar. Dessa forma, passou a dominar a técnica de cultivo e refino e organizou a produção em escala comercial.
Utilizavam MDO escrava obtida na costa África, por meio de escambo.
A BUSCA DO CAMINHO PARA ÍNDIAS
A partir de 1453 os turcos tomam Constantinopla, deixando a principal rota comercial para o Oriente sob o monopólio veneziano.
A Europa tinha que encontrar um caminho alternativo.
É nesse contexto que se insere as grandes navegações e a descoberta da América.
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O pioneirismo português foi acompanhado pela Espanha.
A ESPANHA E O MAIOR TESOURO DA HISTÓRIA:
A viagem de Colombo à América garantiria à monarquia espanhola a supremacia sobre um território muito mais vasto do que Portugal.
Em 1519 os espanhóis encontram ouro no México; em 1532 no Peru; em 1545 na Bolívia. Assim no séc. XVI a Espanha é a principal potência européia.
Os metais extraídos da América, e utilizados sobretudo como moedas, não permaneceriam na Espanha. Haveria uma grande transferência dessa riqueza para outras nações, especialmente Países Baixos, em função da necessidade de pagamentos de importações.
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OS MODELOS DE COLONIZAÇÃO
POVOAMENTO 
EXPLORAÇÃO
Os povos que colonizaram o continente não tinham, a intenção de desenvolver o Novo Mundo. Não existia a idéia de povoar.
É o comércio que os interessa. 
A idéia de povoar só surgiu com necessidade imposta por invasores.
A grande quantidade de ouro e prata geraria o interesse de uma colonização eminentemente de exploração.
A região dominada pela Espanha não tinha problema de MDO. Os povos nativos eram de cultura relativamente evoluída. 
Já a colônia portuguesa não dispunha dessa vantagem. COMO FOI RESOLVIDO ESTE PROBLEMA?

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