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DNA da cebola

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
DEPERTAMENTO DE QUÍMICA
ÁCIDOS NUCLÉICOS
 DNA da cebola
Química de Biomoléculas- parte experimental
Professor: Pericles Barreto Alves  
Grupo: Jose Carlos Dos Santos Junior
 Julio Manoel Andrade Oliveira
 Lanna Sandrina Boto Correa
 Marcos Vinicius Dos Santos
 Rute Katiane Guimaraes Da Silva
São Cristóvão
20 de fevereiro de 2018
	INTRODUÇÃO
	O DNA, o ácido desoxirribonucleico é um dos ácidos nucleicos que constituem o material genético da maioria dos seres vivos. O DNA é formado por nucleotídeos, e cada nucleotídeo é formado por uma molécula de desoxirribose, uma molécula de fosfato e uma base nitrogenada que pode ser púrica ou pirimídica. As bases púricas encontradas no DNA são adenina e guanina; e as bases pirimídicas são citosina e timina, sendo que a adenina liga-se à timina e a guanina liga-se à citosina através de pontes de hidrogênio. 
	A molécula de DNA consiste em duas cadeias de nucleotídeos dispostas em hélice em torno de um eixo. As bases púricas e pirimídicas de cada cadeia polinucleotídica situam-se dentro da hélice dupla, em planos paralelos entre si e perpendiculares ao eixo da hélice (JUNQUEIRA & CARNEIRO, 2005). 
	As substâncias químicas presentes no interior das células interferem em toda a organização e funcionamento do organismo dos seres vivos. A substância central nesse processo é o ácido desoxirribonucleico, ou simplesmente DNA. 
	A hidrólise ácida branda dos ácidos nucléicos remove as bases púricas (adenina e guanina), sem afetar as ligações fosfodiéster no esqueleto nucleotídico. As desoxirriboses livres das bases purínicas ficam com seus grupos aldeídos livres, que sofrem desidratação e originam o aldeído δ-hidroxi-levulínico. Esse aldeído reage com a difenilamina gerando um produto de coloração azul, caracterizando assim a presença de DNA (Reagente de Dische).
	OBJETIVOS 
Demostrar experimentalmente a extração de ácidos nucléicos. 
	
	PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
	Descasque uma cebola média e rale num ralador comum, sem deixar pedaços grandes. Pese 50,0g de cebola ralada e adicione 100 mL da solução de lise. Misture bem e deixe em repouso por 20 min à temperatura ambiente. Filtre a suspensão em um funil com algodão, recolhendo o filtrado em uma proveta. Anote o volume recuperado. Transfira 4,0 mL do filtrado para um tubo de ensaio e adicione 8,0 mL de etanol 95% gelado, sem misturar as soluções. Observe a formação de um precipitado branco entre as fases, este é o DNA. Com a ajuda de um bastão de vidro ou uma alça enrolar o DNA e transferir para outro tubo de ensaio. Adicionar 0,5 mL de água destilada para dissolver o DNA e 1,5 mL do Reagente de Dische. Em outro tubo colocar apenas 0,5 mL de água e 1,5 mL do reativo de difenilamina (branco). Aquecer os dois tubos em banho-maria fervente por 10 min. Comparar os resultados. Solução de lise: 0,1% de detergente do decilsulfato de sódio (SDS) em solução 25 mmol/L de EDTA pH 8,0. Reagente de Dische: dissolver 1,0g de difenilamina em 100 mL de ácido acético glacial e adicionar 2,75 mL de ácido sulfúrico concentrado.
	Transfira o restante do filtrado para um béquer e adicione o dobro de etanol gelado em volume sem misturar as soluções. Com um bastão de vidro ou alça retirar todo o DNA e transferir para um béquer de 100 mL. Adicionar 10 mL de água destilada para dissolver e dividir a solução em dois tubos de ensaio. Pipetar com uma pipeta graduada de 1,0 mL e medir o tempo de escoamento de 1,0 mL. Aquecer o tubo por 10 min em banho-maria fervente, pipetar novamente 1,0 mL e medir o tempo de escoamento. Resfriar o tubo em gêlo por 15 min e medir novamente o tempo de escoamento.
	RESULTADOS E DISCURSSÃO 
	
	O uso da cebola para a prática se justifica devido a grandeza de suas células, que quando picadas, rompem-se facilmente. 
	As moléculas do detergente são capazes de desestruturar a organização das moléculas de lipídios presentes nas membranas celulares promovendo o rompimento celular (lise). A solução de lise é assim denominada devido a sua função de rompimento da membrana plasmática e outras membranas. 
	O aquecimento em banho-maria favorece a desnaturação das moléculas de DNA (abertura das fitas duplas), devido a desintegração pelo detergente dos núcleos e cromossomos da célula, e promove agitação das moléculas, facilitando a ação do detergente em desestabilizar as membranas lipídicas. A alta temperatura também ajuda a inativar enzimas que podem degradar o DNA. O processo de desnaturação se dá devido à presença de um componente do detergente. 
	O resfriamento do filtrado no gelo permitirá a precipitação do DNA, o álcool gelado diminui sua solubilidade e adicionado em velocidade lenta auxilia na eficiência de precipitação. 
	O álcool etílico permite uma maior desidratação das moléculas. É possível a observação do DNA (emaranhado), que se apresenta por filamentos esbranquiçados; porém a observação das hélices só é possível com outros equipamentos. 
 
	Tempo de escoamento
	1
	Temperatura ambiente
	4,77 s
	2
	Banho-maria fervente
	5,16 s
	3
	Resfriado em gelo
	2,91 s
Como pode ser observado na tabela acima, o tempo de escoamento diminui diretamente proporcional a queda de temperatura, em banho-maria fervente possui o maior tempo de escoamento, em seguida em temperatura ambiente e por último com menor tempo o tudo resfriado com gelo, com menor temperatura.
	
	CONCLUSÃO 
	O experimento foi realizado com sucesso, e obtido o esperado.
	REFERÊNCIAS 
[1] JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO J. Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: 8ª ed. Guanabara. 2005.
[2] MENCK, Carlos Frederico Martins. Estudo de reparo de DNA e suas consequências biológicas. Projetos de pesquisa temáticos. Disponível em:<http://www.bv.fapesp.br/projetos-tematicos/1865/estudos-reparo-dna-consequencias-biologicas/ > Acesso em 17 de fevereiro de 2018. 
[3] BARREIROS.L.B.S, André. Roteiro de aulas práticas. Pdf

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