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COMENTÁRIO SOBRE A LEITURA DO LIVRO WOLKMER: UMA ABORDAGEM CONTEXTUALIZADA DA TEORIA POLÍTICA DE THOMAS HOBBES Thomas Hobbes nasceu em 1588 no contexto da batalha naval entre Inglaterra e Espanha. Este importante filósofo estudou na faculdade de Oxford, trabalhou para família Cavendish como mentor de um dos filhos, o qual acompanhou em viagens pela França e Itália. Em 1628 mudou-se para França para ser tutor do filho de Gervasse Clifton. Além do estudo político, este pensador adquire domínio em física e geometria. Entre idas e vindas acaba por ficar na Inglaterra, lugar em que falece aos 91 anos. Após a publicação de seus estudos, Hobbes vive sob a proteção dos nobres e realiza o mesmo que fazia no começo de sua carreira, além de continuar escrevendo e traduzindo novos livros. Em suas excursões conheceu importantes personalidades, dentre estes vale citar Galileu Galilei, Francis Bacon, Paolo Sarpi, líder dos venezianos. Esses contatos foram de fundamental importância para a formação do pensamento hobbesiano. Suas obras de mais destaque foram O Leviatã (1651), De Cive (1647), De Corpore (1665), entre outras. Hobbes foi um autor polêmico, pois seus livros exploram o método geométrico de aprendizagem e desenvolvem uma nova filosofia, um novo modo de pensar e analisar a realidade em que não deve-se envolver a paixão e os interesses de quem escreve. Além da construção de argumentos a partir da dedução dos princípios fundamentais estabelecidos. A teoria de Hobbes é baseada no movimento, no estudo dos seres animados (seres humanos) e inanimados (Estado). O texto aborda também as ideias de Descartes e Grócio frente Hobbes. O primeiro acredita que a realidade só pode ser descrita a partir da percepção interior. Para explicar o exterior cria uma relação com Deus. O segundo aborda a questão do relativismo moral. Jean Bodin e Hobbes assemelham-se na definição de soberania, a qual diz que é o poder perpétuo de uma república.
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