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Hamill, Joseph, 1946- - Bases biomecânicas do movimento humano. São Paulo: Editora Manole, 1999. Capítulo 1, p. 2-35. Notas prévias: Produzido pelos Serviços de Biblioteca, Informação Documental e Museologia da Universidade de Aveiro. Organização da paginação: topo da página, entre parêntesis retos. [2] Capítulo 1 Terminologia Básica dos Movimentos I. Introdução II. Áreas Centrais de Estudo A. Biomecânica versus Cinesiologia B. Anatomia versus Anatomia Funcional C. Movimento Linear versus Angular D. Cinemática versus Cinética E. Estática versus Dinâmica III. Termos Anatómicos que Descrevem os Movimentos A. Nomes dos Segmentos 1. cabeça, pescoço, tronco 2. braço, antebraço, mão 3. coxa, perna, pé B. Termos Anatómicos 1. posição inicial fundamental versus anatómica 2. medial versus lateral 3. proximal versus distal 4. superior versus inferior 5. anterior versus posterior 6. ventral versus dorsal 7. ipsolateral versus contralateral C. Descrição dos Movimentos 1. movimentos básicos a) flexão, extensão b) abdução, adução c) rotação medial, lateral 2. termos especializados para descrever movimentos a) flexão lateral direita/esquerda b) abdução, adução horizontal c) supinação, pronação d) flexão radial, ulnar e) flexão plantar, dorsiflexão f) inversão, eversão g) circundução IV. Sistemas de Referência A. Relativo versus Absoluto B. Planos/Eixos 1. grau de liberdade V. Exemplos de Características do Movimento Articular A. Exemplos de Movimentos Articulares Simples 1. movimento passivo versus ativo 2. posição versus movimento articular 3. exemplo do movimento do antebraço 4. exemplo do movimento do braço B. Exemplos de Movimentos Articulares Múltiplos 1. levantamento de peso - exemplo do agachamento 2. exemplo de propulsão na cadeira de rodas 3. exemplo de salto carpado 4. exemplo de lançamento no beisebol VI. Resumo do Capítulo [3] Objetivos do Estudante 1. Definir mecânica, biomecânica e cinesiologia e diferenciar seus usos na análise do movimento humano. 2. Definir e dar exemplos de movimento linear e angular. 3. Definir cinemática e cinética. 4. Explicar a diferença entre um sistema de referência relativo e absoluto. 5. Definir plano sagital, frontal e transverso e sua correspondência com os eixos frontal, sagital e longitudinal. Dar exemplos de movimentos humanos que ocorrem em cada plano. 6. Explicar "grau de liberdade" e dar exemplos de graus de liberdade associados com várias articulações do corpo. 7. Descrever a localização de segmentos ou pontos de referência usando termos anatómicos corretos como medial, lateral, proximal e distal. 8. Identificar segmentos por seu nome correto, definir todos os termos que descrevem o movimento dos segmentos e dar exemplos específicos no corpo. 9. Descrever os movimentos segmentares que ocorrem em uma atividade multiarticular ou prática esportiva. Introdução Para iniciar ou rever o estudo de cinesiologia e biomecânica usando este livro-texto é necessário ter mente aberta. Lembre-se que o movimento humano é o tema e o enfoque do estudo tanto da biomecânica como da cinesiologia. Uma compreensão minuciosa dos vários aspectos do movimento humano facilitará o ensino, trará êxito ao técnico esportivo, propiciará uma terapia mais bem observada, uma prescrição de exercícios mais consciente e, talvez, novas idéias para pesquisar. O movimento é usado para interagir com o ambiente, seja simplesmente para dar uma volta no parque, fortalecer os músculos em uma mesa de musculação, competir em salto em altura nos jogos estudantis ou para alongar ou reabilitar uma articulação que foi lesada. O movimento, ou mobilidade, envolve uma mudança de local, posição ou postura com relação a algum ponto do ambiente. Este livro-texto enfoca o desenvolvimento de conhecimento na área de movimento humano para sentir-se confortável na observação do movimento humano e solucionar problemas relacionados a ele. Existem muitas abordagens diferentes para estudar o movimento, como observar o movimento usando somente o olho humano, ou colhendo dados sobre parâmetros de movimento usando equipamento de laboratório. Observadores diferentes de certas atividades têm também questões diferentes: um técnico pode estar interessado no resultado final de um saque no jogo de ténis, enquanto um terapeuta pode estar interessado em identificar onde, durante o saque, o atleta está sobrecarregando o cotovelo medialmente e provocando aquela tendinite. Algumas aplicações de biomecânica e cinesiologia somente exigirão uma visão superficial do movimento, como na inspeção visual da posição do antebraço numa tacada de bilhar. Outras aplicações, como ao avaliar as forças aplicadas pela mão no basquete durante o arremesso, irão requerer algum conhecimento avançado e uso de equipamentos e técnicas sofisticados. Um equipamento elaborado não é necessário para aplicar a matéria deste livro, mas será necessário para compreender e interpretar exemplos numéricos coletados usando esses instrumentos sofisticados. Haverá exemplos qualitativos neste texto em que as características do movimento serão descritas. Uma análise qualitativa é uma avaliação não numérica do movimento baseada na observação direta. Esses exemplos podem ser aplicados diretamente em uma situação particular de movimento usando observação visual ou vídeo. Neste livro apresentaremos também informações quantitativas. Uma análise quantitativa é uma avaliação numérica do movimento baseada em dados coletados durante o desempenho. [4] Por exemplo, podem ser apresentadas características do movimento para descrever as forças, ou os componentes temporais e espaciais da atividade. A aplicação desse material na prática diária, como no ensino de uma habilidade esportiva, é mais difícil, já que é mais abstrato e geralmente não pode ser observado visualmente. Contudo, a informação quantitativa é muito importante porque dá embasamento ao que é observado visualmente em uma análise qualitativa. Serve também para direcionar a técnica de instrução já que uma análise quantitativa identifica a fonte de um movimento. Por exemplo, um mortal com apoio para frente pode ser avaliado qualitativamente pela observação visual enfocando aspectos do tipo se as pernas estão unidas e retas, se a coluna está arqueada, se a aterrissagem é sólida e se o movimento é rápido ou lento. Mas é por meio da análise quantitativa que a fonte de movimento, a magnitude do torque gerado sobre o solo e o centro de gravidade podem ser identificados. O torque não pode ser observado qualitativamente, mas saber que ele é a fonte de movimento ajudará a analisar qualitativamente os efeitos do torque, o sucesso do mortal com apoio para frente. Este capítulo irá introduzir a terminologia que será usada numerosas vezes ao longo do livro. O capítulo começará definindo e introduzindo as várias áreas de estudo para análise do movimento. Essa será a exposição inicial das áreas que serão apresentadas com muito maior profundidade mais à frente. Em seguida, este capítulo estabelecerá um vocabulário de trabalho para descrição dos movimentos apresentando sistemas de referência, termos descritivos anatómicos, nomes dos segmentos e nomes para todos os movimentos importantes do corpo. No final do capítulo, você será capaz de descrever um movimento ou habilidade usando terminologia e referências anatómicas corretas. Serão apresentados numerosos exemplos para ajudá-lo. Por exemplo, uma atividade locomotora comum como o andar pode ser estudada usando diferentes abordagens. Na prescrição de exercícios pode ser importante saber quando e quais músculos são usados ao andar. Pode também ser importante compreender as mudanças no uso dos músculos que ocorrem quando um indivíduo caminha subindo ou descendo uma rampa