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Desenvolvimento humano terceira semana

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Terceira semana Terceira semana 
do do 
desenvolvimentodesenvolvimento
NeurulaçãoNeurulação
notocorda
O Sistema O Sistema 
NervosoNervoso
NEURULAÇÃONEURULAÇÃO
 Formação do tubo neuralFormação do tubo neural : :
 A A placa neuralplaca neural aparece como um aparece como um 
espessamento na linha média do espessamento na linha média do 
ectoderma embrionário, em posição ectoderma embrionário, em posição 
cefálica ao nó primitivo. A cefálica ao nó primitivo. A placa placa 
neuralneural é induzida a formar-se pelo é induzida a formar-se pelo 
desenvolvimento da notocordadesenvolvimento da notocorda e do e do 
mesênquima que lhe é adjacentemesênquima que lhe é adjacente
 . Um sulco neural, longitudinal, forma-. Um sulco neural, longitudinal, forma-
se na placa neural .se na placa neural .
NEURULAÇÃONEURULAÇÃO
 O O sulco neuralsulco neural é flanqueado pelas é flanqueado pelas 
pregas neuraispregas neurais, que se juntam e se , que se juntam e se 
fundem para originarem o fundem para originarem o tubo tubo 
neuralneural. O desenvolvimento da placa . O desenvolvimento da placa 
neural e o seu dobramento para neural e o seu dobramento para 
formar o tubo neural é chamado formar o tubo neural é chamado 
neurulaçãoneurulação..
 O O tubo neuraltubo neural é o primórdio do é o primórdio do 
sistema nervoso central. sistema nervoso central. 
FORMAÇÃO DA CRISTA FORMAÇÃO DA CRISTA 
NEURALNEURAL
 Com a fusão das Com a fusão das pregas neuraispregas neurais 
para formar o para formar o tubo neuraltubo neural, células , células 
neuroectodérmicas migram neuroectodérmicas migram 
dorsolateralmente para constituírem dorsolateralmente para constituírem 
a a crista neural,crista neural, entre o ectoderma entre o ectoderma 
superficial e o tubo neural .superficial e o tubo neural .
 A A crista neuralcrista neural logo se divide em logo se divide em 
duas massas que dão origem ao duas massas que dão origem ao 
sistema nervoso periféricosistema nervoso periférico. . 
FORMAÇÃO DA CRISTA FORMAÇÃO DA CRISTA 
NEURALNEURAL
 As células da As células da 
crista neural crista neural 
dão origem a dão origem a 
várias outras várias outras 
estruturas, estruturas, 
como por como por 
exemplo, a exemplo, a 
retina.retina. 
O Sistema O Sistema 
NervosoNervoso
NEURULAÇÃONEURULAÇÃO
NEURULAÇÃO NEURULAÇÃO 
ANORMALANORMAL
 Os distúrbios da neurulação podem Os distúrbios da neurulação podem 
resultar em graves anormalidades resultar em graves anormalidades 
do encéfalo e da medula espinhal. Os do encéfalo e da medula espinhal. Os 
defeitos do tubo neuraldefeitos do tubo neural 
estão entre as anomalias congênitas estão entre as anomalias congênitas 
mais comuns.mais comuns.
NEURULAÇÃO NEURULAÇÃO 
ANORMALANORMAL
 A ausência parcial do A ausência parcial do encéfalo-encéfalo-
meroanencefaliameroanencefalia ou ou 
anencefaliaanencefalia-- representa o defeito mais representa o defeito mais 
grave. As evidências disponíveis sugerem grave. As evidências disponíveis sugerem 
que o distúrbio primário(ex: uma droga que o distúrbio primário(ex: uma droga 
teratogênica) afeta o neuroectoderma, teratogênica) afeta o neuroectoderma, 
resultando na ausência de fusão das resultando na ausência de fusão das 
pregas neurais e da formação do tubo pregas neurais e da formação do tubo 
neural, na região do encéfalo .neural, na região do encéfalo .
TERATÓGENOSTERATÓGENOS
 Agentes infecciosos: Agentes infecciosos: 
 RubéolaRubéola- microcefalia, cardiopatia, surdez, - microcefalia, cardiopatia, surdez, 
catarata. catarata. Toxoplasma(Protozoário)-Toxoplasma(Protozoário)- 
microcefalia, microftalmia, calcificações microcefalia, microftalmia, calcificações 
cerebrais, hidrocefalia.cerebrais, hidrocefalia.
 CitomegalovírusCitomegalovírus- microcefalia, microftalmia, - microcefalia, microftalmia, 
calcificações cerebrais, hidrocefalia. calcificações cerebrais, hidrocefalia. 
 Herpes simplesHerpes simples- microcefalia, catarata. - microcefalia, catarata. 
 VaricelaVaricela- hidrocefalia, catarata, lesões cutâneas. - hidrocefalia, catarata, lesões cutâneas. 
 HIVHIV- microcefalia, hipertelorismo( aumento da - microcefalia, hipertelorismo( aumento da 
distância entre os olhos) distância entre os olhos) 
TERATÓGENOSTERATÓGENOS
 Agentes químicosAgentes químicos: : Ácido ValpróicoÁcido Valpróico - Defeitos de tubo - Defeitos de tubo 
neural. neural. Álcool Álcool - retardo mental, microcefalia, hipoplasia - retardo mental, microcefalia, hipoplasia 
maxilar, fissuras palpebrais pequenas, anomalias cardíacas. maxilar, fissuras palpebrais pequenas, anomalias cardíacas. 
AnticoagulantesAnticoagulantes -(warfarin, dicumarínicos)- Hipoplasia -(warfarin, dicumarínicos)- Hipoplasia 
nasal, malformações do sistema nervoso central, nasal, malformações do sistema nervoso central, 
anormalidades esqueléticas, alterações oculares. anormalidades esqueléticas, alterações oculares. 
AntineoplásicosAntineoplásicos -Malformações múltiplas -Malformações múltiplas 
..AntitireoidianosAntitireoidianos - Bócio fetal, hipotireoidismo. - Bócio fetal, hipotireoidismo. FenitoínaFenitoína - - 
Retardo mental, microcefalia, face dismórfica, hipoplasia da Retardo mental, microcefalia, face dismórfica, hipoplasia da 
falanges distais, incluindo unhas. falanges distais, incluindo unhas. Hormônios Androgênios-Hormônios Androgênios- 
Masculinização de fetos femininos. Masculinização de fetos femininos. 
Dietilbestrol- Dietilbestrol- mortes fetais, anormalidades uterinas e mortes fetais, anormalidades uterinas e 
cervicais (tumores). cervicais (tumores). LítioLítio- Anomalia cardíaca valvar . - Anomalia cardíaca valvar . 
TalidomidaTalidomida -Defeitos nos membros (focomelia), anomalias -Defeitos nos membros (focomelia), anomalias 
cardíacas e nas orelhas. cardíacas e nas orelhas. TetraciclinaTetraciclina- Hipoplasia e - Hipoplasia e 
escurecimento do esmalte dentário. escurecimento do esmalte dentário. Vitamina A (ácido Vitamina A (ácido 
retinóicoretinóico) -Anomalias de sistema nervoso central, coração e ) -Anomalias de sistema nervoso central, coração e 
orelhas .orelhas .
FORMAÇÃO DOS FORMAÇÃO DOS 
SOMITOSSOMITOS
 O O mesodermamesoderma de cada lado da notocorda de cada lado da notocorda 
se espessa para formar as colunas se espessa para formar as colunas 
longitudinais do longitudinais do mesoderma paraxial.mesoderma paraxial. A A 
divisão dessas colunas mesodérmicas divisão dessas colunas mesodérmicas 
paraxiais em pares de somitos começa paraxiais em pares de somitos começa 
cefalicamente, no final da terceira cefalicamente, no final da terceira 
semana. Os semana. Os somitossomitos são agregados são agregados 
compactos de células mesenquimais, de compactos de células mesenquimais, de 
onde migram células que darão origem às onde migram células que darão origem às 
vértebras, costelas e musculatura vértebras, costelas e musculatura 
axial.axial.
FORMAÇÃO DO CELOMA FORMAÇÃO DO CELOMA 
INTRA EMBRIONÁRIOINTRA EMBRIONÁRIO
 O celoma intra-embrionário surge O celoma intra-embrionário surge 
como espaços isolados no como espaços isolados no 
mesoderma lateral e no mesoderma mesoderma lateral e no mesoderma 
cardiogênico.Estes espaços cardiogênico.Estes espaços 
celômicos coalescem em seguida celômicos coalescem em seguida 
para formarem uma cavidade única para formarem uma cavidade única 
em forma de ferradura, que, no final, em forma de ferradura, que, no final, 
dará origem às cavidades corporais dará origem às cavidades corporais 
(ex: a (ex: a cavidade peritoneal).cavidade peritoneal).
FORMAÇÃO DO SANGUE E FORMAÇÃO DO SANGUE E 
VASOS SANGUÍNEOSVASOS SANGUÍNEOS
 Os Os vasos sanguíneosvasos sanguíneos aparecem aparecem 
primeiro no saco vitelino em torno da primeirono saco vitelino em torno da 
alantóide e no cório. Desenvolvem-se no alantóide e no cório. Desenvolvem-se no 
embrião pouco depois. Aparecem espaços embrião pouco depois. Aparecem espaços 
no interior de agregados do mesênquima no interior de agregados do mesênquima 
(ilhotas sanguíneas), que logo ficam (ilhotas sanguíneas), que logo ficam 
forradas por endotélio derivado das forradas por endotélio derivado das 
células mesenquimais. Estes vasos células mesenquimais. Estes vasos 
primitivos unem-se a outros para primitivos unem-se a outros para 
constituírem um sistema cardiovascular constituírem um sistema cardiovascular 
primitivo.primitivo.
DESENVOLVIMENTO DO DESENVOLVIMENTO DO 
SISTEMA SISTEMA 
CARDIOVASCULARCARDIOVASCULAR
 Ao final da Ao final da terceira semanaterceira semana, o coração está , o coração está 
representado por um par de tubos representado por um par de tubos 
endocárdicos ligados aos vasos sanguíneos do endocárdicos ligados aos vasos sanguíneos do 
embrião e das membranas extra-embrionárias embrião e das membranas extra-embrionárias 
(saco vitelino, cordão umbilical e saco (saco vitelino, cordão umbilical e saco 
coriônico), formando o coriônico), formando o sistema sistema 
cardiovascular primitivo.cardiovascular primitivo.
 Neste período, o sangue circula e o Neste período, o sangue circula e o coração coração 
começa a bater no 21º ou 22° dia começa a bater no 21º ou 22° dia ( cinco ( cinco 
semanas após o UPMN). semanas após o UPMN). O sistema O sistema 
cardiovascular é o primeiro sistema de cardiovascular é o primeiro sistema de 
órgãos a alcançar um estado funcional.órgãos a alcançar um estado funcional.
AUSCULTA DOS AUSCULTA DOS 
BATIMENTOS FETAISBATIMENTOS FETAIS
 Os batimentos cardíacos Os batimentos cardíacos 
embrionários podem ser detectados embrionários podem ser detectados 
por ultra-sonografia, usando a por ultra-sonografia, usando a 
tecnologia Doppler, durante a quinta tecnologia Doppler, durante a quinta 
semana, cerca de sete semanas após semana, cerca de sete semanas após 
o UPMN.o UPMN.
Fim da 3ª semana sangue começa a circular
Coração começa a bater = no 21º ou 22º dia 5ª semana (UPMN)
Batimentos cardíacos podem ser detectados por ultrassom a partir da 5ª 
semana
28 dias
NEURULAÇÃO
TÉRMINO DA FORMAÇÃO TÉRMINO DA FORMAÇÃO 
DAS VILOSIDADES DAS VILOSIDADES 
CORIÔNICASCORIÔNICAS
 As vilosidades coriônicas primárias As vilosidades coriônicas primárias 
tornam-se vilosidades coriônicas tornam-se vilosidades coriônicas 
secundárias, ao adquirirem um eixo secundárias, ao adquirirem um eixo 
central do mesênquima. Antes do fim central do mesênquima. Antes do fim 
da terceira semana, ocorre a da terceira semana, ocorre a 
formação de capilares nas formação de capilares nas 
vilosidades, transformando-as em vilosidades, transformando-as em 
vilosidades coriônicas terciárias vilosidades coriônicas terciárias 
TÉRMINO DA FORMAÇÃO TÉRMINO DA FORMAÇÃO 
DAS VILOSIDADES DAS VILOSIDADES 
CORIÔNICASCORIÔNICAS
 O rápido desenvolvimento das O rápido desenvolvimento das 
vilosidades coriônicas durante a vilosidades coriônicas durante a 
terceira semana aumenta muito a terceira semana aumenta muito a 
área da superfície do cório área da superfície do cório 
disponível para a troca de nutrientes disponível para a troca de nutrientes 
e outras substâncias entre as e outras substâncias entre as 
circulações materna e embrionária. circulações materna e embrionária. 
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