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6.1 Universidade anhanguera uniderp educação a distância,
Curso tecnologia de gestão em Recursos Humanos, Direito empresarial, tecnologias de gestão e responsabilidade social e meio ambiente
 6.2 Reijane Campos dos Santos RA 5512313646
 6.3 Desafio profissional 
 6.4 Tutor Rosane Ballé 
 6.5 Lauro de Freitas,06 novembro de 2017
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO 
1. OBJETIVO DO DESAFIO PROFISSIONAL. 
2. DESENVOLVIMENTO.
2.1 PASSO 1 Viabilidade da troca de lâmpadas. 
2.2 PASSO 2 Código de Devesa do Consumidor 
2.3 PASSO 3 Sistema de Gestão 
2.4 PASSO 4 Implementação de Práticas Sustentáveis 
4. CONCIDERAÇOS FINAIS 
REFERÊNCIAS 
 
INTRODUÇÃO 
O presente desafio foi elaborado a fim de explanar os conhecimentos 
adquiridos nas matérias norteadoras de Processos Gerenciais; Direito 
Empresarial; Tecnologias de Gestão e Responsabilidade Social e Meio Ambiente e 
Educação a Distância. 
O objetivo do desafio profissional é desenvolver as competências e 
Habilidades que constam nas Diretrizes Curriculares Nacionais. 
Analisar adequadamente as variadas situações que ocorrem em uma 
empresa e a necessidade do conhecimento conectado entre as diversas teorias necessárias para o gerenciamento e decisões empresariais; 
Identificar e analisar adequadamente as terminologias e teorias apresentadas 
no presente trabalho, visando relacionar os conhecimentos relativos à área de atuação com as demais áreas do conhecimento. 
Realizar pesquisas que proporcionem conhecimentos, entre outros: sobre 
Seus alunos, a realidade sociocultural em que estes desenvolvem suas experiências não escolares; sobre processos para ensinar e para aprender, em diferentes meios ambiental ecológicos; sobre propostas curriculares; e sobre a organização do trabalho educativo e práticas pedagógicas. 
Utilizar com propriedade instrumentos próprios para construção de conhecimentos pedagógicos e científicos.
 
1. OBJETIVO DO DESAFIO PROFISSIONAL 
 
À aprendiz é uma escola de ensino fundamental localizada na cidade de 
Curitiba, capital do estado do Paraná. A escola foi funda em 1993 e é renomada na cidade onde atua. Aprendiz tem em torno de 1000 alunos , que cursam do primeiro ao último ano do ensino fundamental, e 60 funcionários, entre eles: 
Professores, pedagogos, auxiliares, técnicos, cozinheiras e jardineiros . 
Esse ano Ana assumiu a diretoria da escola e convocou duas reuniões, uma com a equipe da Aprendiz e outra com os alunos e pais. O objetivo dessas reuniões é construir uma gestão colaborativa, com a participação de todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem dos alunos. Ana deseja verificar quais são as sugestões dos colaboradores, alunos e pais para que a escola melhore principalmente de forma sustentável. 
Na reunião com os colaboradores, a principal reclamação foi em relação aos procedimentos da escola que ainda eram manuais. A escola não tem uma ferramenta para gestão e organização da instituição .Tudo é feito em planilhas e documentos que são impressos e arquivados , gerando uma quantidade desnecessária de papéis e retrabalho . Outro problema é que não existe uma gestão do conhecimento e muitas vezes quando um professor sai da escola toda a sua metodologia se perde.
 Assessorar o processo de implementação de práticas sustentáveis em uma escola de ensino fundamental.
 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
2.1 PASSO 1
 A viabilidade da troca de lâmpadas neste passo vamos ajudar a Ana a verificar se a troca das lâmpadas fluorescentes por lâmpadas de LED vai gerar e economia na conta de energia elétrica da escola. Sabe-se que atualmente com as lâmpadas fluorescentes a escola consome 1 .620 Quilowatts por mês. Segundo dados do fornecedor com a troca das 200 lâmpadas que a escola possui, o consumo mensal será de 900 kWh. 
Considerando que a escola já paga R$ 1000,00 fixos por mês pela energia consumida por equipamentos, que o custo por kW h é de R$ 0,36 e que x é a quantidade de kW h consumidos por mês pelas lâmpadas da escola, temos o valor da conta de energia expressado pela seguinte função. f( x)= 0 ,36x + 1000 
Apresentaremos o calculo do valor das contas de energia elétrica da escola antes e depois da troca das lâmpadas e verificar qual será o valor economizado por mês. 
Não sei ao certo como surgiu o conceito de função, contudo a credito que tal conceito apareceu de forma intuitiva da necessidade de resolver problemas práticos onde havia interdependência entre duas grandezas distintas. 
Não parece existir consenso entre os autores , a respeito da origem do conceito de função [ talvez pelo seu próprio aspecto intuitivo] . Alguns deles consideram que os Babilônios (2000a.C.) já possuíam um instinto de funcionalidade [ grifos do autor] (.. . ) em seus cálculos com tabelas 
sexagesimais de quadrados e de raízes quadradas (. .. ) que eram 
destinadas a um fim prático. As tabelas, entre os gregos , que faziam a conexão entre a Matemática e a Astronomia, mostravam evidência de que estes percebiam a ideia de dependência funcional, pelo emprego de interpolação linear. 
Chaves e Carvalho (2004) nos aponta acreditarem que esta noção surgiu em tempos mais longevos remotos , conforme segue , Nós , porém, reportamo-nos a tempos mais remotos , pois entendem os que todas as relações criadas pelas civilizações antigas para a invenção do número, necessidade primeira da matematização, já constituía o “instinto de funcionalidade” citado anteriormente. Quando associaram os dados às quantidades, e quando viram que estes já não eram mais suficientes e buscaram outros elementos para contar/ enumerar estavam vivenciando a interdependência de variáveis que fluíam para a formação de sistemas de numeração cada vez mais adequados/ práticos. 
A definição geral de função proposta por Dirichlet foi bem aceita até boa parte do século XX, sendo generalizada , cem anos mais tarde por Bourbaki (1935 -? ) e utilizada atualmente. A axiomatização mais radical, abrangendo todas as matemáticas, é, sem dúvida, a de Bourbaki . Bourbaki é a penas um a personagem criada por um grupo de matemáticos franceses, cuja ocupação era estudar e desenvolver teorias matemáticas. O nome dos criadores de Bourbaki são Henri Cartan, Elie Cartan, Claude Chevalley, Jean Delsart, Jean Dieu. O grupo foi crescendo e existe até os dias de hoje ; a principal característica dos componentes 
do grupo , é a crítica ,impiedosa de cada uma das ideias novas que surgem. O que há de concreto a respeito dos Bourbaki é a obra, já são trinta e cinco volumes admirados no mundo inteiro, fonte de pesquisa completa de álgebra , análise, geometria e topologia, segundo métodos altamente axiomáticos. Dando maior ênfase à área da álgebra abstrata a definição proposta em 1939 por Bourbaki utiliza a teoria dos conjuntos, abrangendo as relações entre dois conjuntos de elementos, não só de números, mas também de qualquer objeto e é expressa por : 
Uma função é uma ordenada ( X, Y, f), sejam X e Y conjuntos, um a relação entre uma variável x ∈ X e um a variável y ∈ Y é dita relação funcional se qualquer que seja x ∈ X existe um único elemento y ∈ Y, que esteja na relação considerada.Com esta definição o conceito de função pode ser definido de uma maneira simbólica e formal. Sua importância não está mais em uma regra de correspondência, mas em uma série de correspondências entre os elementos de dois conjuntos (Pelho , 2003). 
Vamos apresentar descritos abaixo cálculos para verificar a viabilidade da 
troca das lâmpadas: 
Calculo da conta antes da troca das lâmpadas: 
 
f( x) = 0,36 x + 1000 
f( x) = 0,36 * 1620 + 1000 
f( x) = 583,20 + 1000 
f( x) = 1.583,20 
 
Custo mensal da conta sem a troca das lâmpadas é de R$ 1.583,20 (hum mil quinhentos e oitenta e três reais e vinte centavos) . 
Como podemos ver a troca das lâmpadas de fluorescentes para led é viável gerando uma redução inicial de 720kWh mês, que resultara numa economia de R$ 259,20 (duzentos e cinquenta e nove reais e vinte centavos ) mês , trazendo uma economia nos custo operacional de R$ 3.110 ,40 (três mil cento e dez reais e quarenta centavos), no acumulado do ano.
2.2 PASSO 2 Código de Defesa do Consumidor 
 Neste passo vamos assessorar a Ana na situação referente à troca das lâmpadas. Após a compra e entrega das lâmpadas de LED , Ana percebeu que algumas estavam quebradas e outras trincadas. Ela imediatamente ligou para o fornecedor e explicou o ocorrido, mas o fornecedor se recusou a trocar as lâmpadas com defeitos. Diante desse fato, Ana não sabe como agir. Vamos ajuda-la nesse momento: verificado se a mesma está correta na sua exigência (troca das lâmpadas com defeitos)? Quais são os direitos segundo o código de defesa do consumidor? 
Caso o fornecedor se recuse a trocar o produto, quais ações deveram ser tomadas pela Ana como diretora da escola? 
Na atualidade, observasse uma estabilidade em torno do conceito de Direito Empresarial, estritamente vinculada na concepção de comércio, suas práticas e seus atores , o Direito Comercial, hoje Empresarial , foi criado e desenvolvido para fomentar , tornar estável e regulamentar as práticas a estes inerentes e, em razão disso existe. Por Direito, dentre tantas definições possíveis, variáveis ao sabor das diversas escolas jurídicas, temos: 
Direito é o conjunto das regras sociais que disciplinam as obrigações e 
poderes referentes à questão do meu e do seu, sancionadas pela força do estado e dos grupos intermediários. (FRANÇA ,1994,p.07). 
E no mais, “Direito é a ordenação bilateral atributiva das relações sociais, na medida do bem comum ” (REALE,2004 ,p .59) ; e por fim, seria o Direito um complexo conjunto de normas jurídicas que regem as relações sociais, num determinado tempo e lugar , em busca do bem comum e que tem como ao seu servir o poder do Estado para fazer cumprir tais regras. Não diferente dos conceitos supracitados, a definição de Direito Empresarial, preservando os preceitos inerentes à noção básica de Direito e acrescentando outros próprios e peculiares à atividade comercial, empresarial o um mercantil, consiste segundo Diniz (200 5,p.274) : 
No conjunto de normas que regem a atividade empresarial; porém, não é propriamente um direito dos empresários, mas sim um direito pra a disciplina da atividade econômica organizada para a produção e circulação de bens ou de serviços ; Então, para o ato ser regulado pelo direito comercial, não é preciso que seja praticado apenas por empresários , basta que se enquadre na configuração de atividade empresarial. O direito comercial, empresarial ou mercantil disciplina não somente a atividade do comerciante, mas também indústrias, bancos , transportes e seguros . 
Neste seguimento do sentindo , segundo Ramos (2008, p.5 0), o Direito 
Empresarial consiste no: 
Regime jurídico especial destinado à regulação das atividades econômicas e dos seus agentes produtivos . Na qualidade de regime jurídico especial ,completa todo um conjunto de normas específicas que se aplicam aos agentes econômicos , hoje chamados de empresários . 
O que corrobora muito bem com as definições anteriormente descritas. Sendo assim, Ana está correta em solicitar a troca das lâmpadas. O Código de Defesa do Consumidor estabelece em seu artigo 18 que os fornecedores são responsáveis solidariamente pelos vícios, porém , o comerciante deve ser responsabilizado conforme dispõe o artigo 13, inciso III do Código de Defesa do Consumidor, por não ter conservado o produto de forma adequada para solução do conflito far-se-á uma ação de restituição do valor pago ou substituição do produto.
 
2.3 PASSO 3 
Sistema de Gestão 
Neste passo, vamos auxiliar a diretora da escola , na implementação de 
ferramentas que vise melhorar a gestão na organização , reduzir os custos com impressões e papéis e elevar a eficiência e a eficácia da organização. Vamos sugerir um sistema/software para a organização , definir em quais setores a tecnologia deverá ser aplicado (qualidade, projetos , sistemas de informação , comunicação, gestão, etc...) e quais são os a tributos que o sistema/software deve ter. Lembrando que a ferramenta também ajudara na gestão do conhecimento da organização. 
Assim, nenhum conhecimento será perdido com a saída de colaboradores e até as práticas que a Ana está implementando serão preservadas . 
Bordignon e Gracindo (2000, p.159 ) indicam que : 
A gestão do sistema municipal de educação requer um enfoque que 
implique trabalhar decisões a respeito do rumo futuro e se fundamenta na finalidade da escola e nos limites e possibilidades da situação presente. 
Para isso, trabalha visualizando o presente e o futuro, identificando as 
forças, valores , surpresas e incertezas e a ação dos atores sociais e suas relações com o ambiente, como sujeitos da construção da história humana, gerando participação, corresponsabilidade e compromisso. 
Existe então uma exigência ao gestor educacional , localizado nos sistemas educacionais de que ele compreenda a dimensão política de sua ação administrativa, respaldada na ação participativa, rompendo com a rotina alienada domando impessoal e racionalizada da burocracia que permeia a dominação das organizações modernas. Quando, no sistema educacional, são assumidas práticas orientadas pela participação, a gestão da escola passa a ser o resultado do exercício de todos os componentes da comunidade escolar, sempre na busca do alcance das metas estabelecidas pelo projeto político -pedagógico construído coletiva mente. 
No Brasil, temos a tendência de adotar os pressupostos da administração de empresas para a educação , fica bem claro quando José Quirino Ribeiro (1978), um dos primeiros teóricos da administração escolar brasileira, a firma que: 
A complexidade alcançada pela escola, exigindo -lhe cada vez mais unidade de objetivos e racionalização do seu funcionamento, levou-a a que ela se inspirasse nos estudos de Administração em que o Estado e as empresas privadas encontraram elementos para renovar suas dificuldades decorrentes do progresso social. Sendo evidente a semelhança de fatores que criam a necessidade de estudos de administração pública ou privada, a escola teve apenas de adapta-las à sua realidade. Assim , aAdministração Escolar encontra seu último fundamento nos estudos gerais de Administração (RIBEIRO, 1978, p. 59). 
Percebem-se, aqui , dois aspectos concomitantes no processo administrativo : 
de um lado os teóricos da administração de empresas esforçando -se em construir uma teoria que , generalizada, seja aplicável na administração de quaisquer organizações e, por outro lado, os teóricos da administração escolar tentando validar suas pro posições teóricas em bases científicas, a partir das teorias da administração de empresas e assim assegurar os mesmos padrões de eficiência e racionalização alcançados pelas empresas (RIBEIRO, 1978; ALONSO ,1978). Os pressupostos básicos que vinham apoiando as posições assumidas pelos teóricos da administração de empresas e escolar são dois: 
1. As organizações , mesmo com objetivos diferentes , são semelhantes e, portanto, suas estruturas são similares e, com tais, os princípios 
administrativos podem ser os mesmos, desde que sejam feitas as de vidas adaptações para o alcance de suas metas – ‘generalidade’. 
 2. A organização escolar e o sistema de ensino como um todo precisam adotar métodos e técnicas de administração que garantam a sua eficiência e atendam aos objetivos estabelecidos pela sociedade – ‘ racionalidade’ (HORA, 2007,p.43 ). 
O pressuposto da generalidade, adotado pelos teóricos da administração 
geral, é corroborado na afirmação , por exemplo , Ribeiro: 
Estamos de acordo com Prihoda e Doltrens no que concerne à conveniência do aproveitamento do taylor-fyolorism o para a formulação de problemas escolares ; com Sears, quanto à necessidade de se construir uma teoria da Administração Escolar; com Moheman quanto à condição meramente instrumental da Administração Escolar no sentido de que sua função principal é a de ajustamento das atividades de escolarização à filosofia e à política de educação (RIBEIRO, 1978,p.95). 
Entre tanto, é necessário esclarecer que a similaridade das organizações é resultado da relação que há entre a estrutura da sociedade capitalista ; e sua superestrutura jurídico-político -cultural a gene realidade das teorias da administração de empresas, resultado do desenvolvimento dos seus estudos, não é capaz de determinar a elaboração de uma teoria que englobe toda a realidade prática administrativa da organização, qualquer que seja a sua natureza . 
É a elaboração das teorias da Administração no bojo do capitalismo que determina a sua aplicação generalizada na maior parte das organizações , cujos padrões de eficiência, racionalização, produtividade são determinados, também, pelo próprio modo de produção capitalista. Nesse sentido o que se generaliza é o modo de organização na sociedade capitalista que é legitimado pelas teorias de administração que buscam comprovar ‘cientificamente’, que este é o modo mais correto e adequado de organizar e administrar (FÉLIX,1986, p.76). 
Para ajudar à Ana na gestão concluímos que o ciclo PDCA irá melhor atender na redução dos custos com as impressões e maior controle e organização . 
“O Ciclo PDCA é um método gerencial de tomada de decisões para garantir o alcance das metas necessárias à sobrevivência de uma organização (WERKEMA ,1995)”. Foi elaborado na década de 30 pelo americano Shewhart, o seu maior divulgador foi Deming.
Também denominado método de solução de problemas , pois cada meta de melhoria origina um problema que empresa se propõe a solucionar . 
As etapas que compõe este ciclo são: Planejamento (P- Plan) , Execução (D - D o), Verificação (C - Check) e Atuação Corretiva (A - Action). 
Na etapa de planejamento serão estabelecidas as metas e as formas para alcançá-las, contudo anterior a isto, se faz necessário observar o problema a ser resolvido, analisar o fenômeno e desvendar as causas e origem do problema . 
Esta etapa é caracteriza da como a de maior complexidade , e torna -se a mais importante, porque erros cometidos na identificação do problema e no delineamento de ações impedirão o alcance dos resultados. 
Já a etapa de execução , as tarefas planejadas no passo anterior são 
colocadas em prática e dados são coletados para as análises do passo seguinte, a etapa ( verificação). Nesta etapa é necessário iniciativa, educação e treinamento . 
A etapa de verificação, os dados coletados da etapa de execução são 
utilizados na comparação entre o resultado conquistado e a meta delineada. No caso a meta não tenha sido atingida deve -se retornar a fase de observação da etapa de planejamento , analisar novamente o problema e elaborar um novo plano de ação. 
Na etapa de atuação corretiva acontecem as ações de acordo com o 
resultado obtido. Se a meta foi conquistada , a atuação será de manutenção (adotar como padrão o plano proposto) . 
Se a meta não foi conquistada, a atuação será de agir sobre as causas que impediram o sucesso do plano. A fim de facilitar o emprego do método de gestão Ciclo PDCA é necessário à utilização de ferramentas da qualidade, já que estas propiciam a coleta, o processamento , a análise e a receptáculo de resíduos com capacidade inesgotável . De rani (2008 :87) corrobora afirmando : 
No momento em que se procura normatizar a utilização do meio ambiente, trabalha -se com dois aspectos de sua realidade. O primeiro considera o meio ambiente enquanto elemento do sistema econômico, e o segundo considera o meio ambiente como sítio, um local a ser apropria do para o lazer ou para as externalidades da produção, tornando -se depósito dos subprodutos indesejáveis desta produção. 
Segundo De rani (2008), o conceito de meio ambiente deriva do movimento da natureza dentro da sociedade moderna, como recurso elemento e como recurso local, e tem sua base na contemporânea relação social com a natureza . 
Alier (1998) menciona que cabe também ao capital natural prover “serviços” indispensáveis para a manutenção da vida na terra, que vão desde o desfrute de uma bela paisagem até a proteção da vida por intermédio da camada de ozônio. 
Em relação ao que tange ao objeto de estudo da economia ecológica , Aliere Jusmet (2000) menciona que uma das principais preocupações da escola é a “(in) sustentabilidade ecológica da economia”. Tal preocupação aparece também em Hauwermeiren (1998) , o qual menciona que a economia ecológica é a ciência da gestão da sustentabilidade. 
Os autores abordam e evidenciam o tema sustentabilidade deve ser feita sem se restringir somente a um tipo de valor , expresso em unidades monetárias, como fazem os neoclássicos. 
Aliere Schlülpmann(1991) mencionam que a economia ecológica questiona 
o imperialismo presente na economia neoclássica em dois pontos particulares, porém muito significativos: 
O primeiro refere-se à formação dos preços dos recursos naturais renováveis e exauríveis . 
O segundo consiste nas inserções humanas sobre o meio ambiente . 
Os autores questionam , se o preço de um recurso é bem valora do pelo mercado. Se o preço do recurso está subestimado, seu consumo será elevado repercutindo em menores quantidades para as geraçõesfuturas. Além disso, indagam também se o preço pago pelas indústrias por despejarem dejetos no meio ambiente es tá cor reto e quais seriamos preços adequados. 
Segundo Leff (2006) o princípio da sustentabilidade emerge no discurso 
teórico e político da globalização econômico -ecológica como a expressão de uma lei -limite da natureza diante da autonomização da lei estrutural do valor . Ela surge, portanto, como uma espécie de critério normativo para a reconstrução da ordem econômica e consequentemente como condição para a sobrevivência humana. 
A ideia de sustentabilidade foi pela primeira vez introduzida na discussão ambiental em 1987, no documento “ Nosso Futuro Comum” ou relatório Brundtland . Neste documento, a sustentabilidade é considerada a chave para a resolução de problemas ambientais, na medida em que fomenta estratégias qualitativas e quantitativas para modificar o processo de destruição em que a natureza se encontra . 
A Comissão Brundtland (1991) definiu o desenvolvimento sustentável como um novo caminho de progresso social e econômico que : “procura atender as aspirações do presente sem comprometer a possibilidade de atendê-las no futuro ”. 
Com esse consenso global, devemos formular e implantar alternativas de gestão para superar os obstáculos a sustentabilidade do meio ambiente , superando a lógica tradicional de subjugar a natureza ao nosso bel-prazer e a reduzida à situação de mera mercadoria para especulação a curto prazo , pois, na verdade, como sabemos, ela é uma condição indispensável e indissociável da existência e da sobre vivência humana e , os recursos são finitos . 
Diante dos conceitos apresentados podemos sintetizar que o desenvolvimento sustentável é formado pelo tripé econômico/social/ambiental, sendo que todos esses fatores se equivalem. Busca o crescimento econômico, o desenvolvimento social e paralelamente, a defesa proteção do meio ambiente ecologicamente equilibrado. Esses três fatores genéricos são especificamente formados pela dignidade da pessoa humana . Desta forma , Fiorillo (2009:141) afirma : 
O princípio do desenvolvimento sustentável tem por conteúdo a manutenção das bases vitais da produção e reprodução do homem e de suas atividades , garantindo igualmente um a relação satisfatória entre os homens e destes com o seu ambiente, para que as futuras gerações também tenham oportunidade de desfrutar os mesmos recursos que temos hoje a nossa disposição. 
Sachs (2007) usa a expressão eco desenvolvimento em lugar de desenvolvimento sustentável e identifica no modelo cinco dimensões de sustentabilidade de que, segundo ele, todo planejamento de desenvolvimento precisa levar em conta: 
1) A sustentabilidade social , que se entende como criação de um processo de desenvolvimento que seja sustenta do por um outro crescimento e subsidiado por uma outra visão do que seja uma sociedade boa. A meta é construir uma civilização com maior equidade na distribuição de renda e de bens, de modo a reduzir o abismo entre os padrões de vida dos ricos e dos pobres; 
2) A sustentabilidade econômica , que deve ser tornada possível a través da alocação e do gerenciamento mais eficiente dos recursos e de um fluxo constante de investimentos públicos e privados. Nessa dimensão, a eficiência econômica deve ser avaliada em termos macrossociais, sistêmicos na relação com as partes, e não apenas através do critério da rentabilidade empresa rial de caráter microeconômico; 
3) A sustentabilidade ecológica, que pode ser melhora da se seguidos os seguintes princípios: ampliar a capacidade de renovação dos ciclos ecológicos da Terra , intensificando o uso do potencial de recursos dos diversos ecossistemas, com um mínimo de danos aos sistemas de sustentação da vida; limitar o consumo desordena do dos recursos naturais e respeito à biodiversidade ecológica; intensificar a pesquisa para a obtenção de tecnologias de baixo teor de resíduos e eficientes no uso de recursos para o desenvolvimento urbano , rural e industrial; definir formas de uma adequada proteção ambiental ; 
4) A sustentabilidade espacial, que deve ser dirigida para a obtenção de uma configuração rural-urbana mais equilibrada e uma melhor distribuição territorial dos assentamentos humanos e das atividades econômicas; 
5) A sustentabilidade cultural, incluindo a procura de raízes endógenas de processos de modernização e de sistemas agrícolas integrados , processos que busquem mudanças dentro da continuidade cultural e que , traduzam o conceito normativo de eco desenvolvimento como conjunto de soluções específicas para o ecossistema, a cultura e o espaço de vida local, respeitando a diversidade biológica e cultural. 
O Desenvolvimento Sustentável está embasado no tripé (sociedade -economia - ambiente) , que precisam estar em um constante equilíbrio de forma dinâmica.
O Desenvolvimento Sustentável está embasado no tripé (sociedade -economia - ambiente) , que precisam estar em um constante equilíbrio de forma dinâmica. 
 Segundo Narcizo (2009) a escola é o espaço social e o local onde o aluno dará sequência ao seu processo de socialização inicia do em casa com seus familiares. Considerada toda a importância da temática ambiental se sobressaem às escolas como espaços privilegia dos no desenvolvimento socioambiental dos alunos . 
Projeto eco desenvolvimento: 
Objetivos : 
 Geral: 
Implantar práticas sustentáveis na escola. 
 Para a direção , a coordenação pedagógica, os professores e os funcionários: Identificar e promover atitudes sustentáveis no coletivo e, individualmente, agir coerentemente com elas. 
 Para os alunos: Desenvolver atitudes diárias de respeito ao ambiente e à sustentabilidade, apoiadas nos conteúdos trabalhados em sala de aula . 
 Para a comunidade do entorno: Ampliar o interesse por projetos ambientais e se integrar em sua organização e implantação. 
Conteúdos de Gestão Escolar.
 Administrativo: Levantamento da demanda dos recursos naturais que entram na escola (água, energia, materiais e alimentos) , dos resíduos e da situação estrutural do edifício (instalações elétricas e hidráulicas). 
 Comunidade: Envolvimento na questão ambiental , com construção de novas práticas e valores e a realização de interferências na paisagem. 
 Aprendizagem: Desenvolvimento de habilidades que contemplem a preocupação ambiental nos âmbitos de energia, água, resíduos e biodiversidade. 
Tempo estimado : O ano todo. 
Material necessário : Contas de luz e água, plantas do projeto da escola, planilhas para a anotação de dados sobre o consumo de recursos naturais, cartazes de papel reciclado para a confecção de avisos sobre desperdício, papeis para mapas e croquis e material escolar em geral.
Desenvolvimento 
1ª etapa - Planejamento 
Reúna os funcionários e inicie uma conversa sobre a importância de criar um ambiente voltado à sustentabilidade ambiental. Proponha a formação de grupos que avaliarão como a escola lida com os recursos naturais, o descarte de resíduos e a manutenção de áreas verdes ou livres de construção . É importante que a composição das equipes esteja acordada por todos, assim haverá motivaçãoe interesse. Você , gestor , pode organizar a formação dos grupos, estimar os tempos e objetivos das tarefas e sugerir parcerias. Por exemplo , funcionários da secretaria que cuidam da compra de alimentos podem atuar com a equipe da cozinha. 
2ª etapa - Diagnóstico inicial 
Oriente cada grupo a fazer uma avaliação a tenta do assunto escolhido. Por exemplo, a equipe que analisará o uso da energia deve levantar informações sobre a distribuição de luz natural, os períodos e locais em que a energia artificial fica ligada , as luminárias usadas e a sobrecarga de tomadas. Já o grupo que cuidará da água levantará o consumo médio na escola e verificará as condições de caixas –de água, canos e mangueiras. No fim, os resultados devem ser compartilhados com a comunidade escolar . 
3ª etapa – Implantação 
Com base no diagnóstico inicial, monte com os grupos um projeto que os contemple principais pontos a serem trabalhados. Algumas soluções são: 
 Energia 
Incentivar a todos, com conversas e avisos perto de interruptores, a de ligara energia quando houver luz natural ou o ambiente estiver vazio; efetuar a troca de lâmpadas incandescentes por fluorescentes , mais econômicas e eficientes, e fazer a manutenção periódica de equipamentos como geladeiras e freezers . 
 Água 
Providenciar o conserto de vazamentos e disseminar, com lembretes nas paredes, a prática de fechar torneiras durante a lavagem da louça , a escovação dos dentes e a limpeza do edifício. Se houver espaço e recursos, construir cisternas é uma boa opção para coletar a água da chuva, que pode servir para lavar o chão e regar áreas verdes. 
 Resíduos 
Caso não haja coleta seletiva pelo serviço público, devem -se buscar parcerias com cooperativas de catadores. Além disso , é possível substituir, sempre que possível, sulfite, cartolina, isopor e EVA por papel craftreciclado e trocar o cimento pela terra prensada na construção de alguns equipamentos , como bancos no jardim . Outras iniciativas: manter compoteiras para a destinação do lixo orgânico e a produção de adubo, implantar programas contra o desperdício de comida e promove r o uso e o descarte corretos dos produtos de limpeza. 
 Biodiversidade 
Investir no aumento da superfície permeável e de áreas verdes cria espaços para o desenvolvimento de espécies animais e vegetais, além de refrescar o ambiente, diminuir a poeira e aumentar a absorção de água da chuva. 
4ª etapa - Definição de conteúdos disciplinares. 
Em reuniões com coordenadores e professores
Referencias 
FRANÇA , Rubens Limongi. Instituições de direito civil. 3 . ed . São Paulo: Saraiva, 1994. 
 HAUWERMEIREN , S . V. Manual de economia ecológica. Santiago : Rosa Moreno , 1998. 
 HORA , Dinair. L . Gestão democrática na escola : artes e ofícios da gestão colegiada. 
14. ed. Campi nas: Papirus, 200 7. 
 
NARCIZO, Kalia ne Roberta dos Santos. Uma Análise Sobre a Importância de Trabalhar Educação Ambiental nas Escolas. Revista Eletrônica de Mestrado em Educação Ambiental. Revista : PPGEA /FURG- RS, Jan/Jul 2009. 
 
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