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METABOLSIMO DO COLESTEROL

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METABOLSIMO DO COLESTEROL 
A síntese endógena do colesterol ocorre no citosol e no retículo endoplasmático. Os C são 
provenientes do Acetil-COA. 
1- Duas moléculas de acetil-COA se condensam formando acetoacetil-COA, que reage 
com outra molécula de acetil-COA, produzindo HMG-COA. 
2- A HMG-COA é reduizda por 2NADPH originando mevalonado (6C). É catalisada por 
HMG-COA redutase, localizada no RE, é a reação limitante do colesterol. 
3- O mevalonato sofre duas fosforilações, a custa de 3ATP, e uma descaboxilação, 
originando isopentenil-pirofosfato (5C). 
4- 6 moléculas de isopentenil-pirofosfato sofrem realções de transferência e redução por 
NADPH, liberando PPi e um composto de 30C; esqualeno 
5- O esqualeno sofre oxidação e ciclização, gerando 4 anéis do núcleo esteróide. O 
lanosterol é convertido em colesterol. (27C); 
 
TRANPORTE DE COLESTEROL 
Através de lipoproteínas transportadoras de lipídios. Existem 5 tipos básicos de lipoproteínas 
no sangue. LDL, VLDL, IDL, LDL, LDL, HDL E Quílomícros. 
Quilomícros < VLDL < IDL < LDL < HDL 
Os lipídeos ingeridos na dieta vão se associar aos quilomícrons. Agora, enriquecidos de lipídios, 
vão entrar na corrente sanguínea e terão contato com o tecido extra-hepático, o qual hidroslia 
seus triglicerídeos pela lipase proteíca. Com essa hidrólise, os tecidos extra-hepáticos 
adquirem ácidos graxos e glicerol. Permanecem nos quilomícrons as moléculas de colesterol. 
Os quilomícrons entrarão no fígado, onde se associam ao colesterol e triglicerídeos produzidos 
no mesmo (SÍNTESE ENDÓGENA). Essa associalção dá origem ao VLDL. A VLDL entra na 
circulação sanguíena e tem seus triglicerídeos hidrolisados novamente pelos tecidos extra-
hepáticos. Desta maneira, os ácidos graxos e glicerol ficam novamente nos tecidos e o 
colesterol permanece na lipoproteína, que a partir de agora chama-se IDL. Uma fração de IDL é 
captada pelo fígado e o restante origina as LDL. 
Essas lipoproteínas são o principal meio de transporte de colesterol pelo organismo. 
Fazendo o mecanismo de tranposrte de colesterol reverso (retirar o excesso de colesterol e 
levando-o ao fígado) vem as HDL. São produzidas no fígado e possuem alta concentração de 
proteínas e baixa concentração de colesterol. São chamadas então HDL nascentes. Quando 
essas lipoproteínas ligam-se aos tecidos extra-hepáticos, adquirem o colesterol excedente, 
sendo assim chamads de HDL maduras. 
HDL madura possui duas opções: 
1- Ir para o fígado e lá deixar o colesterol coletado para serem excretados em forma de 
sais biliares; 
2- Transferir o colesterol para outras lipoproteínas (VLDL e LDL); 
OBS: A HDL fornece as porteínas ApoCII e ApoE para o quilomícron nascente, 
transformando-o em maduro. (Pode então passear pelo organismo); Quando o 
quílomicron receber as duas proteínas do HDL (apoCII e apoE) passa a ser Quilomícron 
remanescente. 
A passagem das apoproteínas CII e E do HDL para o VLDL nascente, o transforma em 
VLDL maduro, o qual poderá entregar para o tecido TG’S e colesterol. Após isso, é 
transferido a apoCII ao VLDL para o HDL, transformando-o em IDL. Este IDL tem 
concentração de TG’S e colesterol inferior ao VLDL que originou. 
 
Ou seja, para que ocorra todas as reações de transporte de colesterol, Quilomícrons, 
VLDL, IDL, LDL E HDL necessitam estar ligados a apoproteínas para fazer suas 
passagens pelo sangue.

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