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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNISEP RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA – COLETA DE SANGUE E COAGULAÇÃO SANGUÍNEA EDUARDO DA FONSECA HRENECZEN BIOQUÍMICA VETERINÁRIA DOIS VIZINHOS, 24/09/2021 INTRODUÇÃO A colheita de sague é um procedimento rotineiro dos médicos veterinários, com destaque na área de pequenos animais para realização de exames como hemograma e leucograma para ter-se um diagnóstico mais conclusivo, auxiliando no prognóstico, e também, no tratamento de doenças (SILVA, 2015) O sangue coletado esta composto por duas parte, a parte líquida compreendida pelo plasma, que na presença da anticoagulantes possui fibrinogênio, e na ausência de anticoagulantes, temos o soro. E, a parte celular, onde estará presente plaquetas, leucócitos e eritrócitos (GONZÁLEZ; SILVA, 2008). Na colheita sanguínea é necessário compreender alguns fatores relacionados ao objeto de análise, como a cascata da coagulação sanguínea, onde observamos interações bioquímicas que influenciam na forma física e química do sangue, quando objetivamos estudar tanto o sangue, como o soro ou plasma e seus mecanismos de funcionamento no organismo (FERREIRA, et al. 2010). METODOLOGIA No dia 13 de setembro de 2021, a turma do 2º período do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Unisep, nas dependência da propriedade ‘Favin’, realizou aula prática de colheita sanguínea para estudo da cascata da coagulação na matéria de bioquímica veterinária ministrado pela professora Maria Ângela. Os alunos deslocaram-se até a propriedade onde dividiram-se em duplas para fazer a colheita de sangue de caprinos e/ou ovinos presentes na propriedade. Foi realizada 1 colheita de sangue por aluno na veia jugular dos animais para observar o tempo de coagulação ou a ausência da coagulação, primeiramente em um tubo com anticoagulante do tipo EDTA, onde foi coletado 2mL. Posteriormente, cada dupla recebeu outros 2 frascos, um com ativador de coagulo e outro, um tubo de ensaio, para comparar o tempo de coagulação e as modificações físicas no sangue, com os demais tubos. Durante todas as coletas, foi cronometrado o tempo de coagulação e observado as modificações que o sangue apresentava com o passar do tempo em seus respectivos tubos, como a separação de fluídos em plasma, soro e sangue. Adiante, os alunos dirigiram-se ao laboratório da universidade e realizaram a técnica de esfregaço sanguíneo e uma centrifugação para observar os componentes do sangue. RESULTADOS E DISCUSSÃO Inicialmente no primeiro tudo com anticoagulante do tipo EDTA o sangue coletado não coagulou devido a presença de ácidos na composição do anticoagulante, assim, interrompendo o processo de coagulação. Já no tubo de ensaio o sangue coagulou aproximadamente 3 minutos e 10 segundos, onde o sangue apresentou uma característica densa e imóvel, comprimindo-se. No tubo amarelo o qual possuía o fator de coagulação, o sangue coagulou de forma mais rápida, aproximadamente 2 minutos e 28 segundos, separando- se em sangue coagulado e soro na parte mais superficial. Sendo assim, é importante saber qual tubo utilizar de acordo com o liquido desejado e a finalidade (como hemograma, análise sorológica...). Também, entender como funciona o processo de coagulação sanguínea e saber identificar todos os elementos presente no sangue. REFERÊNCIAS SILVA, Malena Noro. Livro de Hematologia Veterinária. 1° edição. Pará: Editaedi, 2015. Disponível em: http://rosepepe.com.br/acquerello/wp- content/uploads/2017/12/Livro_Hematologia_Veterinaria.pdf. Acesso em: 23 de setembro de 2021. http://rosepepe.com.br/acquerello/wp-content/uploads/2017/12/Livro_Hematologia_Veterinaria.pdf http://rosepepe.com.br/acquerello/wp-content/uploads/2017/12/Livro_Hematologia_Veterinaria.pdf GONZÁLEZ, F. H. D.; SILVA, S. C.; Patologia Clínica Veterinária: texto introdutório. 1° edição. Porto Alegre – RS: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2008. p.1. Disponível em: https://www.ufrgs.br/lacvet/livros/Analises_Clinicas_Vet.pdf. Acesso em: 24 de setembro de 2021. FERREIRA, et al. O novo modelo da cascata de coagulação baseado nas superfícies celulares e suas implicações. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, Belo Horizonte – MG, p. 417, 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbhh/a/rDLP3JcrWkbWpQWrCLBpyNL/?lang=pt&format= pdf. Acesso em: 24 de setembro de 2021. https://www.ufrgs.br/lacvet/livros/Analises_Clinicas_Vet.pdf https://www.scielo.br/j/rbhh/a/rDLP3JcrWkbWpQWrCLBpyNL/?lang=pt&format=pdf https://www.scielo.br/j/rbhh/a/rDLP3JcrWkbWpQWrCLBpyNL/?lang=pt&format=pdf
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