Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
BIOSSINALIZAÇÃO NO SISTEMA NEUROENDÓCRINO Universidade Federal da Bahia-UFBa Instituto de Ciências da Saúde-ICS UFBA Processos Interativos de Órgãos e Sistemas Profa. Maria de Fátima Dias Costa Organização Constituintes e Sinalização O SISTEMA NEUROENDÓCRINO O Sistema Neuroendócrino Origens Neuroendócrinas de Sinais Hormonais ORGANIZAÇÃO HIERARQUICA REGULAÇÃO O Sistema Neuroendócrino Principal e Tecidos Alvo Sinalização pelo Sistema Neuroendócrino SINAIS de RESPOSTA CELULAR MENSAGEIROS/ AGENTES /EFETORES... • Nutrientes • Neuromediadores • Fatores de crescimento • Luz / Odores • Hormônios • Antígenos • Fármacos • Eicosanóides Hormônios 1. Peptídeos e Proteínas 2. Derivados de Aminoácidos: Adrenérgicos e Tireoidianos 3. Esteróides CARACTERÍSTICAS • Solubilidade: HIDROSSOLÚVEIS LIPOSSOLÚVEIS • Mecanismos de Transporte: livre ou acoplados a proteínas plasmáticas • Vida Média • Mecanismos de Recepção na célula alvo Peptídeos e Proteínas (hidrossolúveis) Esteróides (lipossolúveis) Derivados de aminoácidos: catecolaminas (hidrossolúveis) e tireoidianos (lipossolúveis) CLASSIFICAÇÃO QUÍMICA HORMÔNIOS ESTERÓIDES GLÂNDULAS NOMENCLATURA BIOSSÍNTESE / REGULAÇÃO REAÇÕES DO TRONCO COMUM BIOSSÍNTESE DE ANDRÓGENOS • Gênesis • Eva, a mulher: Gênesis 2.18-25 Tradução de Ludovico Garmus* • E o Senhor Deus disse: "Não é bom que o homem esteja só. Vou-lhe fazer uma auxiliar que lhe corresponda". • Então o Senhor Deus formou da terra todos os animais selvagens e todas as aves do céu, e os trouxe ao homem para ver como os chamaria; cada ser vivo teria o nome que o homem lhe desse. E o homem deu nome a todos os animais domésticos, às aves do céu e a todos os animais selvagens. • Mas entre todos eles não havia para o homem uma auxiliar que lhe correspondesse. Então o Senhor Deus fez cair um sono profundo sobre o homem e ele adormeceu. • Tirou-lhe uma das costelas e fechou o lugar com carne. Depois, da costela tirada do homem, o Senhor Deus formou a mulher e apresentou ao homem. • E o homem exclamou: "Desta vez sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne! Chamar-se-á mulher porque foi tirada do homem". Por isso deixará o homem o pai e a mãe e se unirá à sua mulher e se tornarão uma só carne. • Ambos estavam nus, o homem e a mulher, mas não se envergonhavam. BIOSSÍNTESE DE ESTRÓGENOS Tipos de ação hormonal: Endócrina: o hormônio é distribuído no sangue e se liga a células alvo distantes. Parácrina : o hormônio age localmente através de difusão da célula produtora para células alvo na vizinhança. Autócrina: o hormônio age na mesma célula que o produziu. Hormônios em Ação Transducção de sinal A ligação do Hormônios com o receptor inicia uma série de eventos que levam a geração de um segundo mensageiro, que por sua vez desencadeia uma serie de interações moleculares que alteram o estado fisiológico da célula. Mecanismo de ação: Hormônios com Receptores de Superfície (membranas plasmáticas de células alvo) Proteínas e hormônios peptideos, catecolaminas e eicosanoides Hormônios em Ação Mecanismo Geral da Ação Hormonal Sinalização no sistema nervoso central ASPECTOS MORFO- FUNCIONAIS DO SNC • Tipos celulares •Metabolismo •Diálogo intercelular ASPECTOS MORFO-FUNCIONAIS ASPECTOS MORFO-FUNCIONAIS ASPECTOS MORFO-FUNCIONAIS MACROGLIA: Astrócitos e Oligodendrócitos ASPECTOS MORFO-FUNCIONAIS MICROGLIA ASPECTOS MORFO-FUNCIONAIS HISTÓRICO PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO ACERCA DA GLIA HISTÓRICO PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO ACERCA DA GLIA In Verkhratsky & Butt: Glial Neurobiology, 2007 ASPECTOS MORFO-FUNCIONAIS ASPECTOS FILOGENÉTICOS PROGENITOR NEURAL (CÉLULAS NEUROEPITELIAIS) PROGENITOR CÉLULAS GLIAIS PROGENITOR CÉLULAS NEURONAIS ASTRÓCITOS TEORIA CLÁSSICA NEURÔNIOS OLIGODENDRÓCITOS NEURÔNIOS ASTRÓCITOS GLIA RADIAL PROGENITOR NEURAL (CÉLULAS NEUROEPITELIAIS) PROGENITOR CÉLULAS NEURONAIS PROGENITOR CÉLULAS NEURONAIS PROGENITOR DE OLIGODENDRÓCITO PROGENITOR DE OLIGODENDRÓCITO NEURÔNIOS NOVA TEORIA OLIGODENDRÓCITOS OLIGODENDRÓCITOS ASPECTOS MORFO-FUNCIONAIS EMBRIOGÊNESE Adulto Período Pré-natal GFAP, Stat 3, Kir 4.1 GLAST Rc2 Vimentina Nestina, Blbp, Sox2, Lex GS, AQ Características fenotípicas de células astrogliais em diferentes estágios do desenvolvimento. GS: glutamina sintetase; AQ: aquaporina; Ox-42; GLAST: transportador astrocitário específico de glia; GFAP: Proteína fibrilar glial; proteína de ligação de lipídio cerebral .(Fonte: VACARRINO et al., 2007 Adaptado por SOUZA 2007). MARCADORES FENOTÍPICOS DA GLIA ASPECTOS MORFO-FUNCIONAIS www.encorbio.com/.../Chkvim-RGFAP-hoe-40X-3.htm ASPECTOS MORFO-FUNCIONAIS ASTROCITOS SÃO AS CÉLULAS TRONCO DO CÉREBRO ! ASPECTOS MORFO-FUNCIONAIS ASPECTOS MORFO-FUNCIONAIS GLIA RADIAL PRODUZ QUE NEURONIOS ? PIRAMIDAIS (neocorticais) GLUTAMATO INTERNEURONIOS (zona sub-ventricular) GABA EVIDENCIAS EXPERIMENTAIS in vitro : Malatesta et al, (2000) in vivo Noctor et al, (2001) Migração de neurônios da zona pre-ventricular para o cortex, guiada pela GLIA GLIA RADIAL: PRODUZ E GUIA NEURÔNIOS ASPECTOS MORFO-FUNCIONAIS ASPECTOS MORFO-FUNCIONAIS Rutin 50µM DMSO 0.1% GFAP+ Vimentin+ DMSO 0.1% Rutin 50µM RUTINA X GLIOBLASTOMA (GL-15) Silva et al, 2008 COMO AS CÉLULAS INTERAGEM ? Sistemas de reconhecimento e transporte GLIOTRANSMISSORES NEUROTRANSMISSORES ASPECTOS MORFO-FUNCIONAIS In Verkhratsky & Butt, Glial Neurobiology – Wiley , 2007 ASPECTOS MORFO-FUNCIONAIS Transmissão Sináptica dos Neurotransmissores Classificação de Neuromediadores Clássicos Aminas biogênicas Ach, GABA, Glu Não Clássicos ON, neuropeptídeos, GFs e DFs Excitatórios Glu Inibitórios GABA, Dopamina, Metabotrópicos Dopamina, serotonina, Noradrenalina Ionotrópicos Ach, GABA, Dopamina, serotonina... Neurotransmissor Tipo de Receptor Mecanismo de Ação Acetilcolina Muscarinico M1 Excitatório, Transporte de K + Muscarinico M2 Inibitório, Transporte de K + Nicotinico Excitatório, transporte de cationtes Classificação e Atividade dos Neurotransmissores Dopamina D1 Inibitório, AMPc D2 Inibitório, Transporte de K + g-Amino butírico GABAA Inibitório, Transporte de Cloretos GABAB Inibitório Pré-sináptico, Transporte de Ca ++ Inibitório Pós-sináptico, Transporte de K+ Glutamato-Aspartato Glu Excitatório, Transporte de Ca++ Asp Excitatório, Transporte de K + Serotonina 5-HT1A Inibitório, Transporte de K + 5-HT2A Excitatório, Transporte de K + 5-HT3 Excitatório , Transporte de cationtes 5-HT4 Excitatório, mediado pelo AMPc Noradrenalina a-1 Excitatório, Transporte de K + a-2 Inibitório, Transportede K + b-1 Excitatório , mediado pelo AMPc b-2 Inibittório, Transporte de Na + (ASTRO)GLIOTRANSMISSORES MEDIADOR MECANISMO LIBERAÇÃO FUNÇÃO Glutamato Canais aniônicos (HOR) Hemicanais Receptores P2X Vesicular Ativação dos receptores neuronais p/ Glu Aspartato Hemicanais Ativação dos receptores neuronais p/ Glu ATP Vesicular/Hemicanais Ativa purinoreceptores em Neurônios e Glia Inicia propagação das ondas de Ca++ Volterra et al., 2002; Ranson et al., 2002 Terminal sináptico Neurônio pós-sináptico SINAPSE TRIPARTITE ASPECTOS MORFO-FUNCIONAIS FOTOMICROGRAFIA DE UMA SINAPSE ASPECTOS MORFO-FUNCIONAIS In Paisajes neuronales - CSIC, Madrid, 2006 Transmissão Sináptica Estrutura de uma Sinápse 1. Sitio de terminação Pre-sináptica site - contém membrana pré-sináptica 2. Sítio Intersináptico 3. Sítio Pos-sináptico - contém membrana pós-sináptica - pode ser dendritica, somatica, axonica, etc www.sciencemag.org/ Glu (Mensageiro) Cornell-Bell, 1990; Cotrina et al., 1998 ASPECTOS MORFO-FUNCIONAIS ONDAS DE CÁLCIO ASPECTOS MORFO-FUNCIONAIS PROPAGAÇÃO DE ONDAS DE CALCIO ATRAVÉS DE FATIAS DE CÉREBRO Nedergaard & Hansen, 1993 1. HISTÓRICO 2. ASPECTOS MORFO-FUNCIONAIS 3. INTEGRAÇÃO METABÓLICA Astrócitos x Neurônios i. Nutrição ii. Detoxicação INTEGRAÇÃO METABÓLICA Adaptado de Hertz & Zielke, 2004 ASTROGLIOSE Danos químicos, infecciosos ou traumáticos Antioxidante Apolipoproteína D Detoxificação Glutamina sintetase Moléculas de transporte Proteínas e inibidores Transferrina Nexina 1 Catepsina G Fatores mitogênicos CSF, GM-CSF, IL-3 Apresentação de antígenos MHC II, Citocínas, IL-1, NO Fatores de crescimento NGF, GMF, bFGF TNF-a TGFb Citoesqueleto GFAP/Vimentina Matriz extracelular Laminina Tenascina Fatores de aderência ICAM, LFA-3 VCAM, VLA Adaptado de Tardy et al, 2001 NEURÔNIO EM DEGENERAÇÃO NEURÔNIO SAUDÁVEL MICRÓGLIA EM REPOUSO OU ALERTA MICRÓGLIA REATIVA ASTRÓCITO REATIVO FRACTALCINA, ATP QUIMIOCINAS IL-1, IL-6, TNF-a, NO, ROI LEUCOCITOS FATORES NEUROTRÓFICOS NEURÔNIO DEGENERADO FRACTALCINA ALTERADA, ATP AGRESSÃO CICATRIZ Adaptado de Hanisch, Glia, 40:140, 2002 ZZ Z X Transportador Vesicular Transportador membranar Receptor pós- sináptico Enzima metabolizadora Neurônio pós- sináptico Neurônio pré- sináptico Auto-receptor modulador de liberação Auto-receptor modulador de síntese Células Gliais X 1 2 2 3 9 6 4 5 8 7 Acumulação de aminoácido precursor 1 Difusão para meio extracelular 7 2 Metabolismo a neurotransmissor maturo 3 Acumulação em vesículas por transportador 4 Interação com receptores pós-sinápticos 5 Interação com auto-receptores 6 Interação com transportadores de alta-afinidade 8 Aculução na glia através de transportadores 9 Após captação: inativação metabolica ou acumulação Metabolismo de Neurotransmissores EICOSANÓIDES • São mensageiros químicos que modulam vários processos metabólicos intra e extra-celulares • Derivados de ÁCIDOS GRAXOS insaturados e com 20 carbonos, encontrados nas membranas celulares ... A ESTRUTURA DE GLICOFOSFOLIPÍDIOS e MECANISMOS DE TRANSDUCÇÃO... A “ÁRVORE GENEALÓGICA” DOS EICOSANÓIDES CLASSES • De acordo com grau de insaturação da cadeia lateral • Depende dos precussores CLASSE I Ácido Homo γ linolênico (8, 11, 14 cis / ω 6 ) CLASSE II Ácido Araquidônico (Eicosatetraenoico: 5, 8, 11, 14 cis / ω 6 ) CLASSE III (Acido Eicosapentenóico: δ 5, 8, 11, 14, 17 / ω 3) BIOSSÍNTESES CLASSE II ENDOPERÓXIDO PROSTAGLANDINA SINTETASE CICLOXIGENASE + PEROXIDASE • MW 70 Kd com núcleo hematínico de Fe não heme • Inibida por ASPIRINA MECANISMOS DE INIBIÇÃO VIA ÁCIDO EICOSAPENTENOICO (EPA) FISIOPATOLOGIA DA ATEROSCLEROSE Transporte de Neurotransmissores Ativação da Glicogênio Sintase pela Insulina SEGUNDOS MENSAGEIROS • AMPc • Diacil Glicerol (DAG) • IP3 • Calcio • SEGUNDOS MENSAGEIROS Quando ligantes HIDROSSOLÚVEIS se ligam a seus receptores, a resposta intra-celular é mediada por : AMPc, GMP, DAG, IP3, Ca++ SEGUNDOS MENSAGEIROS INTRA CELULARES Interação de Ga/b com a Adenil Ciclase e Produção de AMPc Ativação de Proteína Cinase A (PKA) Dependente de AMPc A Cascata da Epinefrina Algumas Enzimas Reguladas por Fosforilação Dependente de AMPc (por PKA) Sinais que Usam o AMPc como 2º Mensageiros Dessensibilização do Receptor b-adrenérgico na Presença Contínua da Epinefrina Segundos Mensageiros Derivados do Fosfatidilinositol (IP) Decomposição do AMPc por Fosfodiesterases e Inibidores Enzimas Receptoras: Guanilil ciclases e o GMPc Ação da Fosfolipase C Cálcio: Segundo Mensageiro de Vários Processos de Transdução de Sinal Cálcio e Calmodulina Ca2+ PK II Oscilações nos Níveis de Cálcio Intracelular Induzidas por Sinais Extracelulares Timócitos estimulados com ATP Análise de um único hepatócito Norepinefrina Regulação da Transcrição por Hormônios Esteróides e Tireoidianos Quimioterápicos para Câncer de Mama Metabolismo e Mecanismo de Ação de Retinóides Journal of Neuroscience Research 2002 Mar 1;67(5):670-9. Retinoic acid increases proliferation rate of GL-15 glioma cells, involving activation of STAT-3 transcription factor. E. Paillaud 1 2, S. Costa 1, C. Fages 1, J.L. Plassat 3, C. Rochette-Egly 3, C. Monville 1, M. Tardy 1 4 INSERM U-421, Medical Faculty, 8 rue General Sarrail, Creteil, France. The molecular mechanisms underlying the heterogeneous effects of retinoic acid (RA) treatment on malignant glioma cells remain poorly understood. In this study, we present the first evidence of a functional role of the signal transduction factors (STATs) in RA-induced proliferation, in a human glioblastoma GL-15 cell line. We first observed that STAT-3 was constitutively activated and present in the GL-15 cell nuclei. We then showed that at low doses (0.01-1 microM) RA increased both the proliferation rate of GL-15 cells and the phosphotyrosine (PY) activation of STAT-3. This RA effect involved transcriptional processes and the transactivation of RA target genes, including RA receptors isoforms RARalpha2, -beta2, and -gamma2. At higher concentrations, however, RA (5-10 microM) inhibits GL-15 proliferation, induces apoptosis, and fails to activate STAT-3. An inhibitory effect on GL-15 proliferation was also observed with the synthetic retinoids CD-437 and CD-2325, two structurally related RARgamma agonists, which also fail to activate STAT-3. In addition, the phorbol ester PMA, an inducer of GL-15 differentiation, and staurosporine, a broad inhibitor of protein kinases, abrogate the stimulatory effects of RA at low concentrations. Together these observations suggest that, in GL-15 cells, activation of STAT-3 and cell proliferation share common mechanisms and that STAT transcription factors may be involved in a switch between proliferation, differentiation,and apoptosis. The proliferating effect observed at low doses of RA may be related to the failures in RA efficiency observed in clinical assays in relapsing malignant gliomas. Combining specific inhibitors of tyrosine kinases with RA might optimize the clinical outcome. O Hipotálamo na Regulação da Ingestão de Alimentos e Gasto de Energia A Cascata da Leptina e Mecanismo de Sinalização O Sistema JAK-STAT Eventos Iniciais da Apoptose
Compartilhar