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Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico

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Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico 
 
As contribuições interventivas são instrumentos destinados a propiciar ou facilitar a intervenção, por parte da União, 
no domínio econômico. Como as demais contribuições especiais, são tributos teleológicos, vocacionados à promo-
ção de fins determinados. 
 
 Previsão: Art. 149 da CF 
 Competência Privativa da União 
 Pode ser criada por meio lei ordinária 
 Imunidade específica: art. 149, § 2º, I da CF – Não incide sobre receitas de exportação 
 Art. 149, § 2º, II da CF - Incide as CIDES sobre as receitas de importação 
 Podem ter alíquotas Ad valorem e específicas. 
 
Contribuição de interesse de categoria profissional ou econômica 
 
 Previsão: Art. 149 da CF 
 Competência Privativa da União 
 Pode ser criada por meio lei ordinária 
 
As contribuições de interesse de categoria profissional ou econômica são tributos que decorrem mediatamente do 
desempenho da atividade profissional e imediatamente da consequente filiação compulsória à entidade corporativa. 
Importante ressaltar que o universo dos sujeitos passivos não é restrito àqueles que, por vontade própria, filiaram-
se ao sindicato. 
 
Ressalta-se que a partir da reforma trabalhista, a contribuição sindical tornou-se facultativa, nos termos do art. 579 
da CLT, sendo descontada dos funcionários mediante autorização prévia e por escrito dos mesmos. 
 
COSIP 
 
Contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública 
 Previsão: Art. 149-A da CF 
 Competência Privativa dos Municípios e Distrito Federal 
 
Princípio da Legalidade 
 
A Constituição Federal, em seu artigo 153, § 1º prevê alguns impostos que podem ter as alíquotas alteradas, desde 
que observados os limites e condições estabelecidos em lei, por meio de ato do Poder Executivo, o que se dá 
comumente por decreto presidencial ou por portaria do Ministro da Fazenda. São eles: 
 
Imposto sobre a Importação (II) 
Imposto sobre a Exportação (IE) 
Imposto sobre produtos Industrializados (IPI) 
Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros (IOF) 
 
O art. 177, § 4º, I, “b” da CF também possibilita ao Poder Executivo reduzir e restabelecer as alíquotas da 
Contribuição de intervenção no domínio econômico Combustível – CIDE COMBUSTÍVEL, por meio de ato próprio, 
no caso, o decreto presidencial. 
 
O art. 155, § 4º, IV, “c” da CF possibilita ao Poder Executivo reduzir e restabelecer as alíquotas do ICMS inci-
dência monofásica, nas operações com combustíveis e lubrificantes previstos em lei complementar federal. 
Para visualizar: 
 
 
 
 
 
 
 
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Princípio da Isonomia 
 
É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir tratamento desigual entre contribuintes 
que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou fun-
ção por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos (art. 150, II 
da CF). 
 
Princípio da Irretroatividade 
 
É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios cobrar tributos em relação a fatos geradores 
ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado. (art. 150, III, “a” da CF). 
 
A lei tributária NÃO pode retroagir, salvo em três situações: 
 
 
1) Em se tratando de lei expressamente interpretativa, desde que não comine penalidade (art. 106, I do 
CTN) 
2) Em se tratando de ato NÃO definitivamente julgado, vier uma lei que excluir infrações ou reduzir penali-
dades (art. 106, II do CTN) (Lembrar que em direito tributário penalidade é multa!) 
3) Em se tratando de lançamento, vier uma lei que crie novos critérios de fiscalização ou apuração (art. 
144, § 1º do CTN). 
 
Princípio da Anterioridade 
 
O tributo que for instituído ou majorado nesse exercício financeiro, (coincide com o ano civil, inicia no dia 1º de 
janeiro e se encerra no dia 31 de dezembro), somente poderá ser exigido no próximo exercício e desde que tenham 
transcorridos 90 dias da data da publicação da lei que houver instituído ou majorado o tributo. (art. 150, III, “b” e 
“c” da CF). 
 
Nem todos os tributos precisam respeitar o princípio da anterioridade, temos várias exceções a esse princípio. As 
exceções encontram-se nos arts. 150, § 1º, 155, § 4º, IV, “c” e 177, § 4º, I, “b” e 195,§ 6º da CF. 
 
a) Temos tributos que não precisam aguardar o próximo exercício e nem 90 dias, ou seja, o tributo pode ser cobrado: 
IMEDIATAMENTE!!!! São eles: 
 
- Imposto extraordinário guerra (IEG) 
 
- empréstimo Compulsório Guerra ou Calamidade Pública, 
 
- Imposto sobre importação (II), 
 
- Imposto sobre exportação (IE) 
 
- Imposto sobre operações financeiras (IOF) 
b) Existem tributos que não precisam aguardar o próximo exercício MAS precisam aguardar 90 dias, para poder ser 
exigido, são: 
 
- IPI 
- casos de redução e restabelecimento das Alíquotas da CIDE Combustível e do ICMS Combustível (155, § 4º, 
IV, “c” e 177, § 4º, I, “b” da CF. 
 
Contribuição Social (195,§ 6º da CF) 
Existem tributos que devem respeitar o Princípio da Anterioridade (do Exercício), mas não precisam respeitar 90 
dias, são: 
 
-IR 
 
 
 
 
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- alteração de Base de cálculo do IPTU e do IPVA 
 
Princípio do não-confisco 
 
O tributo não pode inviabilizar o direito de propriedade. 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito 
Federal e aos Municípios: 
(...) 
IV - utilizar tributo com efeito de confisco; 
 
O STF tem frequentemente demonstrado avesso às multas com caráter confiscatório. 
 
Princípio da Capacidade Contributiva 
 
O princípio da capacidade contributiva é princípio basilar do Direito Tributário e está preceituado no art. 145, §1º da 
Constituição Federal: 
 
Art. 145 - (...) 
 
§ 1º - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica 
do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, iden-
tificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econô-
micas do contribuinte 
 
Princípio da uniformidade Geográfica 
 
O princípio da uniformidade geográfica veda a União “instituir tributo que não seja uniforme em todo o território 
nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em 
detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvol-
vimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País”. (art. 151, I da CF). 
 
Exercícios para fixação 
 
5) Por meio da Lei Ordinária nº 123, a União instituiu contribuição não cumulativa destinada a garantir a 
expansão da seguridade social, utilizando, para tanto, fato gerador e base de cálculo distintos dos discrimi-
nados na Constituição da República. A referida lei foi publicada em 1º de setembro de 2015, com entrada 
em vigor em 2 de janeiro de 2016, determinando o dia 1º de fevereiro do mesmo ano como data de paga-
mento. 
 
Por considerar indevida a contribuição criada pela União, a pessoa jurídica A, atuante no ramo de super-
mercados, não realizou o seu pagamento, razão pela qual, em 5 de julho de 2016, foi lavrado auto de infração 
para a sua cobrança. 
 
Considerando a situação em comento, assinale a opção que indica o argumento que poderá ser alegado 
pela contribuinte para impugnar a referida cobrança. 
 
A) A nova contribuição viola o princípio da anterioridade nonagesimal. 
B) A nova contribuição viola o princípio da anterioridade anual. 
C) A nova contribuição somente poderia ser instituída por meio de lei complementar. 
D)A Constituição da República veda a instituição de contribuições não cumulativas. 
 
6) Determinado Estado da Federação publicou, em julho de 2015, a Lei n° 123/2015, que majorou o valor das 
multas e das alíquotas de ICMS. Em fevereiro de 2016, em procedimento de fiscalização, aquele Estado 
constatou que determinado contribuinte, em operações realizadas em outubro de 2014, não recolheu o ICMS 
devido. Por conta disso, foi efetuado o lançamento tributário contra o contribuinte, exigindo-lhe o ICMS não 
pago e a multa decorrente do inadimplemento. 
 
 
 
 
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O lançamento em questão só estará correto se 
 
A) as multas e alíquotas forem as previstas na Lei n° 123/2015. 
B) as alíquotas forem as previstas na Lei n° 123/2015 e as multas forem aquelas previstas na lei vigente ao tempo 
do fato gerador. 
C) as multas e as alíquotas forem as previstas na lei vigente ao tempo do fato gerador. 
D) as multas forem as previstas na Lei n° 123/2015 e as alíquotas forem aquelas previstas na lei vigente ao tempo 
do fato gerador. 
 
7) Determinado ente da Federação instituiu um tributo incidente sobre a folha de salários e demais rendi-
mentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que preste serviço a empregador 
privado, ainda que sem vínculo empregatício, com o objetivo de financiar a seguridade social. Em sintonia 
com a CRFB/88, assinale a opção que indica o ente da federação competente para a instituição do tributo 
descrito e o nome do tributo em questão. 
 
A) Estados-membros e o Distrito Federal. Contribuição previdenciária. 
B) União. Contribuição social. 
C) União. Imposto sobre a renda. 
D) Todos os entes da Federação. Contribuições sociais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Gabarito 
 
5 – C 
6 - C 
7 - B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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