A Política Nacional da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva

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A Política Nacional 
de Educação Especial 
na Perspectiva da 
Educação Inclusiva
APRESENTAÇÃO
Olá!
Você sabia que o movimento mundial pela educação inclusiva é uma ação polí�ca, cultural,
social e pedagógica?
Foi desencadeado em defesa do direito de todos os alunos par�ciparem e aprenderem juntos
sem nenhum �po de discriminação.
A educação inclusiva cons�tui um paradigma educacional fundamentado na concepção de
direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis e que
avança em relação à ideia de equidade formal ao contextualizar as circunstâncias históricas da
produção da exclusão dentro e fora da escola.
Nesta Unidade de Aprendizagem você vai conhecer a Polí�ca Nacional de Educação Especial
na Perspec�va da Educação Inclusiva, documento apresentado pelo MEC em parceria com a
SEESP com o obje�vo de acompanhar os avanços do conhecimento e das lutas sociais,
visando cons�tuir polí�cas públicas promotoras de uma educação de qualidade para todos os
alunos.
Bons estudos!
Ao �nal desta unidade, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
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 Listar os principais marcos históricos e norma�vos do processo de educação inclusiva no
Brasil.
 Iden�ficar os obje�vos da Polí�ca Nacional de Educação Especial na Perspec�va da
Educação Inclusiva.
 Analisar as diretrizes da Polí�ca Nacional de Educação Especial na Perspec�va da Educação
Inclusiva.
DESAFIO
Marina é mãe de Leonardo, de seis anos, que tem nanismo e acabou de completar o ciclo de
educação infan�l, estando apto a ingressar no 1º ano do ensino fundamental. Ele é bastante
introver�do e não se sente à vontade em grupos grandes, tendo dificuldades em interagir
com os colegas.
 
No entanto, sua vizinha comentou ter feito a matrícula do filho (que não possuía nenhum �po
de deficiência) na escola onde Marina havia tentado matricular Leonardo.
Marina desconfiou que fosse um caso de discriminação por causa da deficiência e resolveu
fazer um teste: telefonou para o estabelecimento e perguntou se ainda havia vagas,
recebendo uma resposta posi�va e sendo convidada a conhecer a escola.
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De posse da gravação da ligação telefônica, Marina foi em busca do direito de matricular o seu
�lho na referida escola e precisava de respaldo em documentos o�ciais. Diante disso, em quais
documentos Marina poderá basear a sua reclamação?
INFOGRÁFICO
O infográfico apresenta os obje�vos da Polí�ca Nacional de Educação Especial na
Perspec�va da Educação Inclusiva.
 
CONTEÚDO DO LIVRO
A Polí�ca Nacional de Educação Especial na Perspec�va da Educação Inclusiva tem como um
de seus obje�vos assegurar a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, orientando os sistemas de
ensino para garan�r acesso ao ensino regular com par�cipação, aprendizagem e con�nuidade
nos níveis mais elevados do ensino.
Para aprofundar os seus conhecimentos sobre o assunto, faça a leitura do capítulo in�tulado
A Polí�ca Nacional de Educação Especial na Perspec�va da Educação Inclusiva do livro
"Educação Inclusiva: Teoria e Prá�ca".
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DICA DO PROFESSOR
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O vídeo apresenta uma reflexão sobre a formação dos professores para o desenvolvimento
da educação inclusiva.
Conteúdo disponível na plataforma virtual de ensino. Con�ra!
EXERCÍCIOS
 
1) Os obje�vos principais da Polí�ca Nacional de Educação Especial na Perspec�va da
Educação Inclusiva garantem:
a) Transversalidade da educação especial desde a educação infan�l até a educação superior.
b) Atendimento educacional em escolas especiais.
c) Formação de professores para o atendimento educacional especializado nas escolas
especiais.
d) Con�nuidade da escolarização nos níveis mais elevados do ensino de acordo com a oferta
dos estabelecimentos escolares.
e) A par�cipação da família e da comunidade ficará em segundo plano, pois o papel da
escola é suficiente para suprir as necessidades da criança.
 
2) Considerando os marcos históricos e norma�vos da educação especial inclusiva no
Brasil, assinale a alterna�va correta:
a) O Ins�tuto Pestalozzi, fundado em 1926, foi a primeira ins�tuição especializada no
atendimento às pessoas com deficiência.
b) No Brasil, o atendimento às pessoas com deficiência teve início na época do Império, com
a criação do Imperial Ins�tuto dos Meninos Cegos, em 1854, atual Ins�tuto Benjamin
Constant e o Ins�tuto dos Surdos Mudos, em 1857, hoje denominado Ins�tuto Nacional da
Educação dos Surdos, ambos no Rio de Janeiro.
c) A LDBEN, Lei nº 4.024/61 estabelece o atendimento aos "excepcionais" nas escolas
especiais.
d) A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96, no ar�go 59,
preconiza que os sistemas de ensino devem assegurar aos alunos com deficiência currículo,
métodos, recursos e organização diferenciados para atender às suas necessidades.
e) Em 1994, é publicada a Polí�ca Nacional de Educação Especial, orientando o processo de
inclusão escolar.
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3) De acordo com as diretrizes da Polí�ca Nacional de Educação Especial na Perspec�va da
Educação Inclusiva sobre o atendimento educacional especializado:
a) As a�vidades propostas durante o atendimento educacional especializado funcionam da
mesma forma que as realizadas na sala de aula, podendo subs�tuí-las.
b) O acesso à educação para as pessoas com deficiência inicia-se no ensino fundamental,
não sendo obrigatória a sua frequência na educação infan�l.
c) O atendimento educacional especializado tem como função iden�ficar, elaborar e
organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena
par�cipação dos alunos considerando suas necessidades específicas.
d) Os programas de enriquecimento curricular, ensino de linguagens e códigos específicos de
comunicação e sinalização e tecnologia assis�va devemser oferecidos somente nas escolas
regulares.
e) O atendimento educacional especializado não é oferecido na educação indígena, campo e
quilombola.
 
4) De acordo com o documento Orientações para Implementação da Polí�ca de Educação
Especial na Perspec�va da Educação Inclusiva, assinale a alterna�va correta:
a) A Polí�ca Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro
Au�sta é criada pela Lei nº 12.764/2012. Além de consolidar um conjunto de direitos, essa
lei veda a matrícula de pessoas com TEA na rede regular de ensino.
b) A Língua Brasileira de Sinais não é reconhecida pela lei como meio legal de comunicação,
pois é u�lizada somente pelas pessoas com deficiência audi�va, não sendo uma forma de
comunicação universal.
c) O sistema Braille não é reconhecido como meio legal de comunicação, pois não possui
projeto de grafia para a Língua Portuguesa.
d) O caráter não subs�tu�vo e transversal da educação especial é ra�ficado pela Resolução
CNE/CEB n° 04/2010, que ins�tui Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica e
preconiza que os sistemas de ensino devem matricular os estudantes com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas classes
comuns do ensino regular e no Atendimento Educacional Especializado - AEE, complementar
ou suplementar à escolarização, ofertado em salas de recursos mul�funcionais ou em
centros de AEE da rede pública ou de ins�tuições comunitárias, confessionais ou
filantrópicas sem fins lucra�vos.
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e) Os eixos principais do Plano de Desenvolvimento da Educação em conjunto com a Agenda
Social de Inclusão de Pessoas com Deficiência são os inves�mentos em tecnologias
assis�vas para o atendimento educacional especializado.
 
5) Sobre os estudantes atendidos pela educação especial, assinale a alterna�va que
corresponde ao disposto no documento Orientações para Implementação da Polí�ca de
Educação Especial na Perspec�va da Educação Inclusiva:
a) A modalidade de educação de jovens e adultos e educação profissional não tem o obje�vo
de formação das pessoas com deficiência para ingresso no mercado de trabalho.
b) O atendimento educacional especializado tem como obje�vo funcionar como um reforço
pedagógico aos alunos com necessidades educacionais especiais.
c) As definições e o uso de classificações, especificações ou categorizações atribuídas aos
quadros de deficiência, transtornos, distúrbios, síndromes ou ap�dões são relevantes para o
planejamento das estratégias pedagógicas.
d) Ainda nos dias de hoje perdura o entendimento de que a educação em escola especial é a
mais adequada ao atendimento de estudantes que apresentam deficiência ou que não se
adequam à estrutura rígida dos sistemas de ensino.
e) Ainda hoje, mesmo com uma perspec�va conceitual que aponte para a organização de
sistemas educacionais inclusivos que garanta o acesso de todos os estudantes e os apoios
necessários para sua par�cipação e aprendizagem, as polí�cas implementadas pelos
sistemas de ensino não alcançaram esse obje�vo.
NA PRÁTICA
A participação e a conscientização da sociedade quanto à importância de uma educação
inclusiva e que seja de qualidade para todos é uma das metas mais importantes da Política
Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.
É de responsabilidade dos governos criar inicia�vas para a divulgação de ações, bem como
promover discussões sobre os direitos das pessoas com deficiência, promovendo um diálogo
entre poder público, escola e comunidade.
Além disso, a par�cipação das famílias, da comunidade, de ONGs e de ins�tutos nas decisões
e na elaboração de leis e documentos que visem a inclusão das pessoas com deficiência é
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essencial para que estas a�njam o maior número de pessoas, oferecendo maior qualidade de
vida, educação de qualidade e garan�a dos seus direitos.
Como ocorreu em agosto de 2013, em que as APAES de todo o Brasil se manifestaram contra
um parecer do Conselho Nacional de Educação que pretendia o seu fechamento.
 
A manifestação contra o fechamento pretendia que as APAES con�nuassem o atendimento a
esses alunos em turno inverso, em caráter de atendimento educacional especializado ao invés
de subs�tu�vo à escola regular.
SAIBA +
Para ampliar seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo a(s) sugestão(ões) do
professor:
Entrevista Maria Teresa Mantoan | Revista Educação
Conteúdo disponível na plataforma virtual de ensino. Con�ra!
A Polí�ca Nacional de Educação Especial e a Perspec�va Inclusiva: Novos Referenciais
Cogni�vos e Norma�vos
Conteúdo disponível na plataforma virtual de ensino. Con�ra!
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Diferenciar para incluir: a educação especial na perspec�va da educação inclusiva
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Carta aberta pela MANUTENÇÃO do Decreto 6571/08 e da Polí�ca Nacional de Educação
Inclusiva
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